Na calada da noite




Era uma tarde fria de inverno e naquele dia Virígnia Weasley tinha a tarde livre. Ela tinha ido para a beira do lago,local que, ela costumava ir quando precisava ficar a sós, o que na verdade era a última coisa que ela queria naquele momento, mas por algum motivo que ela mesma desconhecia, talvez porque, na opinião de Ginny era melhor sofrer sozinha do que "amolar" seus amigos, que já deveriam estar cansados de suas lamúrias.




Ela estava se sentindo abandonada, sem ninguém a quem pedir socorro, nenhum ombro amigo que ela pudesse recorrer, todos os seus amigos pareciam ausentes, querendo distância dela, em sua mente era isso que estava acontecendo. Ela estava como de costume abraçando as próprias pernas, com a capa a protegendo do vento gélido, normal naquela época do ano, assim ela sempre se sentia reconfortada, como se com esse gesto ela não estivesse mais só. Repentinamente, sem aviso prévio, ou qualquer formalidade rolou uma lágrima de seus olhos, uma única lágrima, uma lágrima de angústia, aquela angústia que faz sentir como se a garganta estivesse se fechado, de dor, de tristeza e principalmente de solidão. Ginny geralmente estaria lá por algum motivo qualquer, uma bronca de Snape, ou qualquer outra razão sem importância. Mas dessa vez era diferente, era realmente algo complicado, era por causa de uma dor insuportável, uma decepção que nem ela mesma pensava que fosse capaz de sentir, solidão, tudo isso por causa de um coração partido, que ela pensara que já tivera várias vezes. Porque então dessa vez era diferente? Doía mais, mas por quê? Será que essa era a primeira vez que ela realmente tinha se apaixonado?Não, ela se recusava a pensar que isso fosse verdade. Porque ele não merecia, simplesmente não merecia. Ela tinha se forçado esquecer, esquecer do que tiveram esquecer da paixão, esquecer do homem que um dia ela amou. Ela se forçou esquecer até seu nome. Pra ela agora era apenas um ‘ele’. A muito que ela estava cabisbaixa, triste, mas ela se forçava a se manter ocupada o suficiente para não pensar. Na verdade ela já tinha o esquecido, de verdade. Agora tudo que ela sentia era nojo por ele. Mas uma coisa ficou uma dor nem ela sabia o porquê, uma solidão e o pior, nenhum de seus amigos parecia perceber, na verdade nenhuma deles tinha percebido. Ta certo que ela estava disfarçando muito bem, mas ela não era a mesma Ginny de sempre, animada, agora ela estava mais, fechada. E nenhum de seus amigos percebera isso, fato que também estava a deixando angustiada.






E nesses devaneios à tarde foi se passando, aos poucos os alunos foram retornando para seus salões comunais para ficarem aquecidos de frente para as lareiras. Sem nem ao menos notar à noite chegando e os alunos partindo, Ginny fez o que ela queria fazer a muito. Largou-se completamente, foi caindo de costas na grama sentindo-se relaxada, ficou por um tempo deitada, olhando pro céu, apreciando as estrelas, com o pensamento longe, sem nem ao menos associar aquilo à chegada da noite. Foi quando dessa vez esperando por isso, várias lágrimas rolaram de seus olhos e ela ficou ali por um bom tempo, chorando, por nada na verdade e por tudo ao mesmo tempo. Mas era um choro sem pensamentos, era quase como um desabafo, como se tudo que ela vinha reprimindo à muito agora viesse à tona, largando um peso enorme, que a tanto à machucava.






Com isso ela nem percebeu, não podia também, com os olhos totalmente mareados, que uma par de olhos cinzentos, que refletiam o brilho do luar, pousavam exatamente na ruiva deitada e chorando. Tão rápido como apareceram se foram por dentro da floresta proibida.






Ela continuou ali, com o rosto inchado, o que sempre acontecia quando ela chorava, e muito vermelho. Porém a sua aparência já não a incomodava mais, tão pouco o vento frio cortante parecia aborrece-la. Ela já estava anestesiada, completamente entorpecida, pela dor que estava sentindo por dentro. Que durante tanto tempo reprimiu, durante tanto tempo fingiu não estar ali, e que agora sua mente gritava com todas as suas forças que era aquilo que ela realmente estava sentindo, aquilo que estava a deixando tão amarga. E por causa dessa dor, ela já não era capaz nem mesmo de sentir frio, ou dor física, ela era demasiado pequena para caber algo mais ali do que aquela dor, não havia espaço para mais nada. Tudo que ela queria era abrir um zíper em suas costas e sair correndo, pra bem longe, para que nada daquilo conseguisse mais alcança-la.







Finalmente ela reparou que já era noite, que todos já deveriam estar em seus dormitórios, ela inclusive, mas nem se importou, nem ligava mais se ia pegar uma detenção por estar fora da cama a uma hora dessas, na verdade ela não tinha nem idéia de que horas eram, mas já deveria ser realmente tarde pra não haver nenhum aluno nos corredores nem mesmo os fantasmas. Ginny nem ao menos se deu ao trabalho de enxugar o rosto, simplesmente se levantou apoiada em uma das mãos e ficou ali sentada, agora ela não chorava mais, não parecia ser capaz, nem ao menos de derramar uma gota, parecia estar toda seca por dentro. Seus lábios estavam secos, o que fez com que tivessem pequenas rachaduras, como se estivessem rasgando, quando se abriram num soluço abafado da garota. Seus olhos estavam fundos, vermelhos e mais claros na sua cor. Seu corpo parecia fraco, ela estava trêmula. Mesmo assim ela se levantou, contudo com um pouco de dificuldade, ela se lembrou que não comia nada desde o almoço, o que provavelmente justificava o motivo dela estar se sentindo tão fraca. Sem nem se lembrar que estava com fome ela começou à vagar pelo jardim. Não sentia vontade nenhuma de ir para seu dormitório, afinal no outro dia seria sábado ela poderia dormir até a hora que desejasse. Seus pés a guiaram até uma arvore grande perto da floresta proibida e uma coisa chamou a sua atenção, uma clareira que ia adentro da floresta com algo realmente brilhante e um ALUNO?!? O que um alu...






Ela ouviu passos pesados e realmente apressados vindo em sua direção, provavelmente eram de Hagrid. Ela estava certa, de relance ela viu Hagrid que por sorte não a viu, já que ela estava atrás do grande carvalho. Sem perder tempo Ginny correu o mais rápido que pode na direção oposta, dessa vez se amaldiçoando por estar ali uma hora dessas. Ela correu, correu, correu até que suas pernas não agüentaram mais, ela vacilou por um momento e logo estava no chão, provavelmente por estar tão fraca por falta de comida, ela olhou à sua volta e logo reconheceu o corredor, era o que dava ao salão comunal da Grifinória. Levantou-se, ponderando se deveria voltar a correr ou andar vagarosamente, optou pela segunda opção e, pé ante pé ela estava defronte ao retrato da mulher gorda. Ela disse a senha:




-Gárgulas explosivas! –/p/ essas senhas estão cada vez mais estúpidas. –




Mais uma vez, vagarosamente ela entrou no salão comunal, tomando o cuidado para não esbarrar em nada, já que estava tudo muito escuro e ela não conseguia ver muita coisa. Subiu as escadas, abriu a porta cuidadosamente adentrando no dormitório. Tomando cuidado ao fechá-la e largou-se em sua cama. Ela estava realmente se sentindo mais leve. Pensou que essa seria outra de muitas das suas noites mal-dormidas pensando sobre tudo. Mas antes que ela percebesse seus olhos estavam fechados e ela num mais profundo sono.






˱˱˱˥˱˱˱˥O feitiço da serpente ˱˱˱˥˱˱˱˥ O feitiço da serpente ˱˱˱˥˱˱˱˥




Ele não sabia dizer como escapou, pura sorte? Nah. Ele escapou porque era Draco Malfoy oras, mas não sabia dizer se tinha concluído a tarefa, achava que na pressa o feitiço saira errado. De qualquer forma no outro dia descobriria, voltaria lá e então concluiria a tarefa conforme ordenada por seu pai. Agora tudo que ele precisava era um bom banho quente, para espantar os calafrios que mesmo bem agasalhado, com suas vestes de inverno, estava sentindo frio. Era incomum, mas como ele era fora de todos os padrões, durante o banho, se lembrava de uma cena curiosa, a Weasley irritadinha estava chorando lá fora, que inveja que ele teve de quem tinha conseguido tal façanha. Afinal em todas as suas provocações o máximo que ele conseguira fora um rosto vermelho da pequena. Bom, de qualquer modo existe sempre o amanhã para implicar com os Weasleys pobretões. Ele saiu do bafo quente do chuveiro, que por sinal estava muito agradável. Tentando escapar do frio colocou o roupão o mais rápido que pôde e fez um feitiço secante para os cabelos louro platinados. Chegando ao dormitório, sem se incomodar em fazer barulho e acordar os seus companheiros, afinal ele mandava ali. Colocou suas roupas de dormir e se enfiou debaixo dos lençóis quentinhos enfeitiçados pelos elfos. E adormeceu.










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taí o primeiro capítulo gente, prometo que não demoro muito pra postar
E atualizo o mais rápio possível, jah tenho a trama toda em mente então axo que vai ser bem rapidinho


Fiz algumas alterações nesse cap
já q nao vo posta otro agra
pelo menos to m elhorando a fic proces ^^
viu tive um tempinhu i fiz isso

Deem a sua opinião por favor
x**



Só uma informaçãozinha eu sei que o nome verdadeiro da Gina não é Virgínia, é Ginevra, mas esse nome é muito feio o/. Então na miha fic vai ser Vírginia mesmo ^^

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