Frieza Malfoy
Draco e Blaise se materializaram ao lado do carro de Bernard.
- Nós não pensamos na possibilidade deles não estarem com o carro. – Blaise falou, enquanto olhava para os lados a procura dos adolescentes.
- Blaise você está sentindo? – Draco apalpava o ar.
- Sentindo o que, Draco? – Blaise perguntou confuso.
- É magia Blaise. Tem magia aqui. Esse lugar deve ser enfeitiçado. – Draco ia em direção a bifurcação.
- Agora que você falou.. dá pra sentir mesmo. – Blaise retirou a varinha de dentro do sobretudo.
- Aqui, Blaise!! È magia para ocultar. – Draco tinha a varinha em punho e apontava para o caminho que os adolescentes tinham entrado algumas horas atrás.
- Vamos então. – Blaise passou rápido pela divisa da entrada normal com a estrada secundária. E Draco foi em seguida. Se surpreenderam com quão diferente a paisagem era. – O lugar é bem bonito, e quente também. – dizendo isso o moreno tirou o sobretudo, o encolhendo para guardar no bolso.
- È o seu filho ali não?! – Draco apontou para um garoto moreno, sentado na sombra de uma grande árvore e perto do lago.
- Bernard! – Blaise gritou já correndo pra perto do filho.
- Pai? – Bernard arregalou os olhos assustado.
- Onde está a Daphné? – Draco perguntou com um olhar mortal.
- D-D-raco? – o garoto gaguejou. Eles estavam ferrados.
- Onde está a Daphné? – Draco perguntou bem sério.
- Ela... ela... – ele não sabia o que inventar.
- Draco. – Blaise chamou num fio de voz, puxando a camisa do amigo. – Eu acho que achei a Daphné.
- Sério? Aonde? – Draco virou-se de súbito. E Blaise apontou para a ponte, lá em cima um pontinho loiro platinado se preparava para pular.
E no segundo seguinte o homem loiro já estava em cima da ponte.
- DAPHNÉ ANNE MALFOY NEM PENSE EM FAZER ISSO. – ele gritou.
Emmy virou o rosto e lá estava seu pai completamente furioso, e com os olhos da mesma cor que os dela estavam há alguns instantes atrás. Virou-se para Fou.
- Você sabe o que fazer. – sussurrou e ele sorriu em resposta. Então, ela se jogou.
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Assim que viu seu pai, Daphné se escondeu atrás de James. É eles estavam ferrados.
- Vocês vêm comigo. – Fou os pegou pelo braço e desaparatou para casa dele. – Sintam-se em casa. Vou voltar pra ver o que vai acontecer, daqui a pouco a Alethia e Uyer chegam. Fui. – e aparatou.
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A queda era maravilhosa, uma sensação maravilhosa de liberdade. Aquele deveria ser o melhor esporte trouxa existente. Assim que parou de cair, um feitiço colante a prendia a uma corda invisível. Tirou a varinha do meio das vestes, murmurando um contra feitiço que lhe fez cair nas águas do lago.
Aquilo tudo ia ser perfeito, se quando ela tivesse voltado para a terra, seu pai e Blaise não estivessem lá.
- Olá! – sorriu com falsa inocência.
- DAPHNÉ ANNE MALFOY COMO VOCÊ FOGE DE CASA, ROUBA MEU CARRO E VEM PULAR NESSE NEGÓCIO TROUXA? QUER ME MATAR DO CORAÇÃO? – Blaise gritou histérico, parecia até Gina quando descobriu que ela tinha sido expulsa.
- Fica calmo padrinho. Foi só pra não cair na rotina. – disse sorridente e o abraçou ainda molhada. – Não foi nada de mais, não vê que estou aqui linda e loira como sempre? – o homem não agüentou e sorriu.
- Fácil! Fácil! - Emmy pensou sorridente. Olhou para seu pai, ele estava sentado numa pedra com a cabeça abaixada, as mãos entre os cabelos platinados.
- Pai? – ela tentou uma aproximação relando no ombro do homem e viu que ele tremia. – Tá tudo bem aí?
- Daphné Malfoy você está de castigo até completar 17 anos. – disse seco, tirando a mão dela do ombro.
- Qual vai ser o meu castigo Sr. Malfoy? – disse ofendida. – Vou ter que parar de respirar? Porque eu não posso voar, não posso sair de casa, não posso escolher o que como no almoço, não posso dar minha opinião, não posso escolher o que quero fazer da minha vida, e não posso sair com amigos. Se você não percebeu SR. MALFOY a minha vida é um castigo.
Draco a olhou feio.
- Não grite comigo, eu sou seu pai. – os olhos cinza escuro dele encararam os dela, cinza escuros também.
- Nooossa temos um avanço aqui. Você descobriu isso quando? – disse sarcástica.
- Não seja tão mal educada, garota. – repreendeu e ela fez menção de falar. - Nada do que você diga mudará seu castigo.
- Não me importo. – ela deu de ombros. – Daqui a uma semana eu estarei longe da Prisão Malfoy.
Sem conversas, eles caminharam rumo a saída.
- Ei Daphné! – uma voz gritou e os quatro se viraram. Fou vinha correndo na direção deles. Emmy correu e o abraçou.
- Levei os dois pra minha casa, estão bem. Acho que seu pai não os viu. – sussurrou no ouvido da garota, ignorando os olhares cortantes que os três homens a sua frente lhe direcionavam.
- Você é perfeito Fou. – ela sussurrou em resposta.
- Esqueceu? Nós somos almas gêmeas, e é isso que as almas gêmeas fazem salvam uns aos outros. – ela apertou mais o abraço, pra depois se desvencilhar, com os olhos brilhando de emoção.
- Este é Blaise Zabine meu padrinho. – ele acenou para Blaise. – e esse é o meu carrasco, digo, pai. – Draco fuzilou o garoto com o olhar. – Este aqui é Brendan Shmtson. – apontou Fou. Emmy se virou para o amigo. – Agora eu tenho que ir, não se esqueça daquele assunto. Vou lhe mandar uma coruja tá? – beijou o rosto dele. – Até. – o garoto acenou com a cabeça para os homens e deu as costas para o grupo.
- Gostei do cabelo dele. – Blaise comentou sonhador, Bernard e Draco o encararam perigosamente. – Er.. quero dizer.. realmente feio! Realmente horroroso esse cabelo roxo. – completou.
- Vamos embora padrinho?! Estou realmente sem saco de ficar aqui junto com esses dois postes. – apontou desdenhosa para o pai e Bernard.
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- Meu pai vai estrangular Emmy. Eu sei que vai! Ela está ferrada! Nós estamos ferradas! – Daphné andava de um lado para o outro na sala da casa dos amigos.
- Eu acho que você deveria se preocupar com seu pai, se ele encher muito Emmy é capaz dela o estrangular. – James disse divertido, puxando a namorada pela mão fazendo-a cair sobre ele no sofá.
- Nossa.. eles vão se matar então.. Ahh meu Deus não vão sobrar nem os pedacinhos dos dois. – a garota estava realmente preocupada.
- Não dramatiza Daph. No máximo eles vão discutir como doidos e talvez, se dermos sorte, acaba dobrando até pra Magen. – a garota riu fracamente.
- Ahhhh James.. você não existe. – sorriu, colocando a cabeça no peito dele.
- Existo sim, e sou todo seu, loirinha. – os dois riram.
Um estalo, e Fou de volta a sala. Daphné pulou do sofá e o segurou pelos ombros.
- O que aconteceu? Não aconteceu nada de ruim. Né?! Me diz que não aconteceu. – ela sacudia o garoto.
- Calma Daphné. – James pediu, e a garota soltou o outro. – E aí Fou? Noticias ruins?
- Depende do que vocês chamam de noticia ruim. Se o pai Malfoy ficar calado perigosamente e a Emmy chamá-lo de carrasco, é uma coisa ruim. Então, as noticias são ruins.
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A chave de portal os levou de volta a Mansão Malfoy. Emmy subiu as escadas correndo, só se despedindo do padrinho e esbarrando, propositalmente, em Magen.
Os Zabines foram embora de carro, silenciosos.
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Alheios a situação crítica que ocorria, Uyer e Alethia estavam andando pelos corredores da Biblioteca Pública.
- Muito obrigada, Ernest! Obrigada por me trazer aqui. O lugar é fantástico! – os olhos da ruiva brilhavam.
- È um dos meus lugares preferidos na Paris trouxa. – ele disse com as mãos nos bolsos.
- Achei que os lugares preferidos de vocês eram aqueles locais de jogos eletrônicos. – ela o encarou, desconfiada.
- Eu gosto de lá, mas prefiro aqui. – ele disse parando de andar.
- Vocês são bem diferentes não?! – ela sorriu.
- Por isso que eu sou o chato do grupo. – ele sorriu também, se aproximando perigosamente.
- Eu acho você mais legal que eles. – ela disse ficando um pouco corada.
- Que bom! Que bom! - dizendo isso, ele a enlaçou pela cintura.
Sorriram, e depois se beijaram.
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Draco subiu para seu escritório, ignorando a namorada que insistia em reclamar sobre a falta de modos de sua filha. Afundou-se na sua poltrona de couro de dragão, a mesma que tinha sido de tantos outros Malfoys antes dele. As palavras de Daphné vieram a mente do loiro.
- Qual vai ser o meu castigo Sr. Malfoy? Vou ter que parar de respirar? Porque eu não posso voar, não posso sair de casa, não posso escolher o que como no almoço, não posso dar minha opinião, não posso escolher o que quero fazer da minha vida, e não posso sair com amigos. Se você não percebeu SR. MALFOY a minha vida é um castigo.
A sua filha nunca entenderia.
Como ele poderia deixá-la solta pelo mundo?Se ele já tinha perdido Gina e Emmy?
A simples possibilidade de perdê-la lhe era fatal.
E quando ele a viu pulando daquela ponte hoje? Achou que nunca mais a veria,...
Achou que mais uma vez ele amou tanto alguém, que acabou estragando tudo.
Sorriu lembrando que as orelhas da garota ficaram vermelhas enquanto ela gritava com ele, ela era uma Weasley.
Mas fechou a cara logo em seguida... ela também era uma Malfoy, era capaz de ser sarcástica como ele.
- Nooossa temos um avanço aqui. Você descobriu isso quando?.
Ele não seria um bom pai? Um pai presente? Mas os presentes que ele dava a garota não supriam a falta de um pai?
Ele precisava de Narcisa para ajudá-lo a lidar com essa nova Daphné, essa nova Daphné que era capaz de esconder sentimentos, digna de um Malfoy, que podia ser sarcástica e irônica tanto quanto ele, e todos os outros Malfoys. Mas sua mãe não poderia ajudá-lo, ela estava fazendo um cruzeiro pelo mundo, um cruzeiro digno de rainha. Porque era isso que Narcisa Malfoy merecia.
De repente, uma idéia surgiu na cabeça dele, Daphné precisava de uma mãe, uma mãe para aconselhá-la.
Sorriu vitorioso, ele tinha a candidata perfeita ali mesmo na sua própria casa.( N/a: Ohhhhhhhhhhhhh não!!)
N/a: Pois é.. pois é.. pois é... O Draco surtou de vez...
Não me lancem Avadas por causa disso!! *Se esconde atrás da poltrona*
Eu ameiii os coments!! *sorrissoo*
Não sei se vou poder postar até quarta... mas comentemm viu?!!!!
Estou viajando e tive que roubar o pc do meu primo pra poder postar.. então copensem o meu crime comentando oks?!!
Bjo!!
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