Desculpas?



21º Desculpas?

Já era dia 31 de dezembro, 5 dias depois da viagem de Emmy e Bernard até Paris.
- Filha? – Gina abriu a porta do quarto da garota.
- Sim mamãe. – Daphné disse sorridente, deitada de cabeça pra baixo na cama.
- O que você está fazendo? – a mãe perguntou entrando no quarto.
- Nada, desde que os garotos foram embora eu não faço nada. – ela parecia um pouco irritada. – E você o que está fazendo?
- Nada também, estive pensando em dar uma corrida pelos jardins e depois malhar na minha academia.
- Posso ir junto? – a garota perguntou sorridente.
- Você quer ir? – a mãe perguntou descrente. – È que você nunca gostou muito de malhar, sempre preferiu voar.
- Mas eu quero correr com você! Posso? – pediu animada.
- Claro que pode! Eu adoraria ter a sua companhia, correr e malhar sozinha é sempre tediante. – Gina disse sorridente.
- Vou me trocar então. – Daphné pulou da cama, já correndo pra dentro do seu closet.
- Te espero lá embaixo. – a mãe gritou já saindo do quarto. –Não importa o bicho que mordeu Emmy, eu estou adorando isso. - pensou animadíssima.
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Ultima moda no mundo bruxo era usar academias parecidas com a de trouxas, cheias de aparelhos mágicos para se malhar e as mais caras tinham até alguns esportes trouxas sendo ensinados. A GroMandZ era dona da melhor, e mais cara, academia da Grã-Betanha.
Sala de Artes Marcias, Draco e Blaise lutavam.
- E aí já conseguiu falar com a Loony? – Draco tentava acertar Blaise com um golpe de mãos.
- Ontem eu consegui chegar perto dela no Beco Diagonal. – o moreno desviava e contra-atacava.
- Um avanço? – Draco desviou facilmente.
- Quem dera, ela disse que se eu continuasse a seguindo ela ia comunicar ao ministério. – Blaise tentava outro ataque, e Draco desvia rindo. – E Magen?
- Ah mesma de sempre. Quer comprar tudo que vê pela frente, para o casamento. – Draco ataca.
- Eu acho essa história de casamento um erro. – Blaise desvia.
- Daphné precisa de uma mãe. – Draco tenta atacar de novo, Blaise desvia.
- Daphné já tem uma mãe. – o moreno consegue derrubar o loiro e sorri vitorioso, mas no instante seguinte Draco o derruba com um golpe só com as pernas.
- O que aconteceu com Bernard que ele desapareceu lá de casa? – Draco perguntou dando a mão pro amigo levantar.
- Sei lá. – aceitou a ajuda. – Desde aquela viagem o Bernard nem toca no nome da Daphné.... – deu de ombros. – E ela como anda?
- Não fala comigo, não sai do quarto e não fala com Magen. Tirando isso, tudo bem. – Draco suspirou cansado.
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Emmy estava estirada na cama, segundos atrás conversava com a irmã, mas a outra teve que desligar. O quarto estava mergulhado em quase completa escuridão, deitada na cama, a cabeça pendia de um lado, os cabelos relavam no chão. Ela rasgava páginas do livro que ganhou de natal, presente de Magen, e tentava acertar num cesto de lixo do outro lado do quarto. Um estalo quebrou o silencio monótono.
- Qual o problema Akim? – perguntou entediada, sem nem olhar para o elfo.
- Menina Malfoy tem visitas. – o elfo respondeu.
- Quem seria a nobre visita? – disse sarcástica, arrancando outra pagina no livro.
- Menino Zabine. Ele quer subir, Akim deixa ele subir até o quarto?
- Não mesmo. Que ele apodreça bem longe desse andar. – disse com certa magoa na voz.
- Akim não deixa menino Zabine subir então. – e com outro estalo o elfo sumiu.
- Menino Zabine.. Menino Zabine... – Emmy imitou a voz do elfo e se levantou da cama. – Eu quero que o menino Zabine se exploda. – dizendo isso ela tacou o livro com força na parede.
- Que bom que você me ama ruivinha. – uma voz irônica ecoou pelo quarto.
- Zabine, dá o fora daqui. – ela disse pausadamente.
- E se eu não quiser? – ela ouviu a voz dele se aproximando.
- Aí eu acho que seu pai não terá a honra de ter netinhos. –ameaçou, se afastando dele.
- Fugindo? – ele brincou.
- Quem? Eu?
- Não. Eu.
- A alguns dias um idiota me disse pra manter distancia.– se sentou no sofá. - Você tem uma péssima memória, Zabine
- Não tenho não! E pra provar isso eu vim aqui cumprir uma promessa. – ele disse solenemente.
- E qual seria essa promessa? – fez pouco caso;
- Eu não disse que ia te ensinar a dirigir um carro trouxa? – ele balançou as chaves do carro.
- Mas você não me prometeu isso.. – disse desconfiada.
- Eu prometi que iria te ensinar se você não me tratasse mal. –lembrou.
- E aqueles meus gritos, não significaram nada? – arqueou uma sobrancelha.
- Mas eu que provoquei, e dei uma de idiota. – ele encarou os próprios pés.
- Senhoras e Senhores, temos um pedido de desculpas aqui? – Emmy disse alto em tom divertido, de pé em cima do sofá.
- Não é bem um pedido de desculpas. – ele concertou meio emburrado. - eu não fiz nada que não faria de novo.
- Tudo bem, eu não esperava um pedido de desculpas seu mesmo. – a garota passou por ele e roubou as chaves do carro. – Vamos logo, estou doida pra aprender a dirigir. – chamou já de fora do quarto.
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Na Mansão Weasley, depois de uma manhã inteira de exercícios físicos Mãe e filha almoçavam e conversavam animadamente, até que um estalo interrompe a paz das duas.
- Bom dia girls!! – Luna extremamente animada cumprimenta já se sentando a mesa. – Cadê o resto do almoço?
- Que resto do almoço? – Gina pergunta sem entender. – Esse é o almoço.
- Não me diga que vocês só vão almoçar isso? – perguntou abismada apontando pra salada no prato das outras. – Nem bufadores chifrantes conseguem comer só isso, e olha que eles são vegetarianos.
Daphné olhou sem entender para a mulher, mas quem além de Luna conhecia os Bufadores chifrantes?
Gina por sua vez não demonstrou surpresa ao ouvi-la citando os bichos estranhos, só pousou seus talheres na borda do prato e virou-se para a amiga:
- Então, o que os bufadores chifrantes comem, além disso? – apontou a comida.
- Eles comem chocolate, muuuuito chocolate. – disse sonhadora
- Só chocolates? Não tem mais nada? – perguntou sorridente, ela já tinha entendido onde a amiga queria chegar.
- Eles comem aqueles sanduíches trouxas, aqueles com 109¢ de gordura. – fechou os olhos imaginando. – E como sou uma boa amiga, recomendo que comamos o mesmo. – sorriu triunfante.
- Sem nada pra acompanhar? – Gina interrogou também sorridente.
- Noossa, como pude me esquecer? – bateu a mão na testa – Eles comem tudo isso assistindo a filmes trouxas.
- Nossa os bufadores sabem mesmo como viver. – a ruiva sorri já pegando a varinha para convocar o celular. – Você nos acompanha Emmy?
- Com certeza, mãe. – Daphné sorri.
- Então vem comigo, vamos arrumar aqueles aparelhos trouxas para assistirmos os filmes. – Luna saí arrastando a adolescente até a sala de vídeos.
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- Ahhhhhhh!!! - Bernard gritava dentro do carro. - Esse não é o... - foi tarde demais, a fonte no meio do jardim já havia sido atingida. -.... freio.
Desceram do carro, o garoto avaliando o estrago e Emmy em um ataque histérico de risos.
- Posso saber o que é tão engraçado? - perguntou mal-humorado se sentando ao lado dela, na borda da fonte.
- Os seus gritos são engraçados! Aprender a dirigir é engraçado! -dizia entre risos.- A sua rabugice é engraçada!
- Ei! Eu não sou rabugento! - protestou divertido.
- Até esse seu bico de falsa indignação é engraçado. - ela riu mais.
- Resumindo, sou um bobo com cara de elfo palhaço? - dramatizou, ficando de pé em frente à garota.
- É, por aí mesmo. - Emmy secou as lágrimas de riso.
- Posso fazer algo mais por vossa majestade? - fez um reverencia exagerada. - Que tal se eu dançasse balé ao som de Trasgos de Pijama (N/a: Uma banda) e em uma perna só. - puxou a garota pela mão, a fazendo ficar de pé. - Ou quem sabe fazê-la dançar valsa comigo ao som de Kelly Veela(N/a: Uma cantora) Ou quem sabe... - sorriu pelo canto dos lábios, maroto.
- Nem pens- - ela não pode terminar, o garoto já tinha capturado os lábios dela com os dele.
O beijo deles não tinha nada de romântico e muito menos de calmo. Era um beijo quente e arrasador. Do tipo que te faz perder o chão, e que toda a vez antes de dormir ele vem a sua cabeça. Mas eles se odiavam, ou pelo menos achavam isso. Bernard era tudo que Emmy sempre desprezou, garotos ricos e que se acham os melhores. Emmy era tudo que Bernard evitou, garotas com opinião própria e com capacidade para se defender sozinha.
Um grito acabou com todo o clima dos dois adolescentes.
- AKIMMMM!!- essa voz de gralha era bem conhecida, Magen.
Eles se separaram do beijo, mas Bernard ainda segurava a cintura da garota e ela ainda tinha os braços enlaçados no pescoço dele.
- Seu elfo imprestável, suba aqui e busque a escova de cabelo do outro lado do quarto.
Um silencio que deduziram ser o tempo do elfo aparatar no quarto e entregar a escova a mulher.
- Busque aquela revista ali no canto do quarto! – mandou novamente. – Busque minha maquiagem dentro da minha bolsa. – nos minutos seguintes Magen gritou diferentes ordens, e parecia que não ia parar.
- Eu acabei de me lembrar de uma coisa. – Emmy se soltou do garoto e caminhou pelo jardim em direção ao alojamento dos elfos.
- Posso saber o que? - Bernard correu pra alcançá-la.
- Faz seis dias que eu não demonstro a minha adorada madrasta o tanto que eu a adoro. – sorriu maquiavélica.
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- Fala sério! Esse hambuger trouxa é muito bom! – Daphné dizia entre uma mordida e outra.
- Eu também acho! – Luna concordava com a boca cheia.
- Concordo plenamente. – Gina dizia comendo educadamente o dela.
Assistiram filmes de comédia-romântica trouxa. E devoraram vários hambuguers, batatas fritas e refrigerantes.
- Quer chocolate Emmy? – Luna ofereceu a caixa de deliciosos chocolates da Dedos De Mel.
Daphné sempre amou chocolates, mas em sua casa nunca pode comer muitos, seu pai era alérgico e odiava chocolates.
- Quero. – a garota pegou um.
- Nem pense nisso. – Gina tomou da mão dela.
- Que foi mãe? Eu amo chocolates. – protestou indignada.
- Você tem alergia a chocolate Emmy. Como você se esqueceu? Aliás, você sempre odiou chocolate. – a mãe olhou desconfiada.
- E-er... eu não te contei? Alethia fez um antídoto pra mim, ela é ótima em poções. Posso ficar um mês comendo chocolate sem me afetar. – mentiu descaradamente.
- Certeza?
- Gina larga de ser chata, se a garota falou que não tem problema. È porque não tem, quem ia querer ficar com a cara toda vermelha por vários dias por causa de uma alergia? - Luna defendeu e Daphné reprimiu um riso.
- Então a Emmy fica um pimentão quando come chocolate? Bernard ia adorar saber disso...
- Tudo bem, mas depois não diga que eu não avisei. – Gina devolveu os chocolates, aquela sim seria uma tarde feliz.
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- Vocês me entenderam? - Emmy perguntou aos elfos. – Ninguém obedece às ordens da Magen certo?!
- Mas menina Malfoy... – Akim tentou argumentar. – Sr. Malfoy vai ficar bravo com menina.
- Que ele fique então. Vocês tem de obedecer a mim e não a ela. Eu sou uma Malfoy legitima, ela não. Entenderam? – Emmy disse séria, recebendo em resposta vários “sim senhorita”.
Na porta do alojamento, Bernard estava escorado observando a loira incentivar a revolta dos elfos. Emmy caminhou até ele.
- Mais alguma malvadeza para hoje, Srta. Grifinória Malvada? – brincou, enquanto passavam pela porta.
- Talvez.. talvez.., Sr. Sonserino Bonzinho.
- Eii eu não sou bonzinho.
- È sim!
- Não sou!
- É sim! Você é a vergonha da sua casa. – ela disse rindo.
- Pelo menos não sou eu que sou grifinório e tenho apelido de serpente. – ele provocou.
- Não fale mal do meu apelido. – ela ameaçou.
- Diga-se de passagem, esse é um apelidinho bem feio... – continuou como se ela não tivesse interrompido.
- Não termine essa frase....
- e sem criatividade nenhuma, poderia ser bem melhor sabe. O que significa serpente? “Antes que você possa chegar perto elas já te atacaram” – imitou a voz de Fou. .- Você não é como uma serpente, você é bem mansinha. – disse rindo já começando a correr.
- Vamos ver quem é mansinha aqui. – ela corre atrás dele.
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- Hahahaha! Eu contei pra vocês da vez que ele foi atrás de mim no Beco Diagonal? – Luna contava todas as vezes que Blaise tentou falar com ela depois do natal. – Gina você precisava ver a cara dele quando eu disse que ia comunicar ao Ministério que ele estava me seguindo, parecia a cara que ele fazia quando você o azarava. – elas riam.
- Você o azarava mãe? – Daphné perguntou surpresa.
- Azarava sim! E azararia de novo. Algumas garotas sonserinas eram até legais, veja o caso da Pansy ela era minha amiga na escola, mas os garotos sonserinos nenhum era digno de atenção todos uns idiotas. – Gina disse num tom carregado de magoa, e cheio de coisas para se entender nas entrelinhas.
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Draco e Blaise aparataram no escritório da Mansão Malfoy, iriam passar o Reveillon juntos, já que esse ano Blaise não queria sair com nenhuma loira com 5 quilos de peito.
- Drakyyyy meu amorrr!! – Magen pulou no pescoço do namorado. – Aquela garota é uma víbora, uma louca, uma sem coração. – chorava com falsas lágrimas.
- Que garota? – Blaise se intrometeu.
- Daphné. – respondeu, mas já se voltou para o loiro ainda chorando. - Ela é uma sem coração.
- Posso saber o que ela fez ? – Draco finalmente falou.
- Ela ordenou que os elfos não me obedecessem, fiquei o dia inteiro sem comer, não penteei meus cabelos as 50 vezes necessárias. – chorava mais ainda. – Foi um horrorr, Draky. – abraçava o namorado soluçando.
- Ela fez isso? – Blaise se controlava pra não rir.
- Onde ela está? – o loiro perguntou olhando para os lados.
Um grito e muitas risadas ecoaram pela casa, os três adultos foram para a sacada.
- Estão correndo e gritando desde cedo Tem sido assim o dia inteiro, devem ter comido na cozinha já que eu não vi rastro de comida nessa casa.. – apontou com desprezo os dois adolescentes, eles corriam e depois se atiravam na neve acumulada em algumas partes da casa.
- Parecem estar se divertindo. – Balise falou só por falar.
- Akim! – Draco chamou e o elfo apareceu. – Chame a senhorita Malfoy. – o elfo desapareceu.
- Você vai castigá-la né Draky? Eu sofri taanto. – fez cara de coitada.
- Magen que tal você passar a noite naquela minha cobertura no Beco Diagonal? – o loiro propôs. – Amanhã você poderá fazer muitas compras, eu pago tudo. – insistiu.
- Tudo bem, Draky! Estou indo, mande um elfo imundo levar minhas coisas. – dizendo isso ela aparatou. (N/a: Eu juro que achava que ela não sabia fazer isso, sei lá aparatar é muito complexo para o cérebro dela.).
- Amanhã o comércio é fechado, Draco. – Blaise contou.
- Eu sei! – Draco sorriu com o canto de lábios. – Mas Magen não sabe.
Um estrondo e a porta do escritório foi aberta, por ela entra uma loira sem nenhuma expressão no rosto, se senta duramente na poltrona sem nem olhar para os adultos.
- Bem vou para a sala de visitas. – Blaise saí do escritório, fechando a porta atrás de si.
Alguns minutos de silêncio, Draco olhava para a filha e ela o encarava como se o desafiasse a falar algo.
- Bom... posso saber porque você proibiu os elfos de servirem a Magen? – Draco começou.
- Simples, eles devem servir os Malfoys e ela não é nossa parente. Se ela vem de uma família tão rica e nobre porque ela não tem os próprios elfos? – Emmy disse pausadamente ainda encarando o pai.
- Ela não trouxe os elfos dela, ela morava na Alemanha seria uma viagem muito longa para trazer elfos. – Draco explicou, mais para si mesmo.
- Acredite no que quiser. – Emmy deu de ombros.
O loiro se levantou da poltrona de couro, foi até a filha e se sentou ao lado dela.
- E o resto, porque fez? – quase sussurrou.
- Que resto? Eu não sabia que não podia mais me divertir, faz parte do meu castigo? – disse sarcástica.
- Eu não estou falando disso, Daph. Quero saber porque fugiu, e porque pulou naquele negócio trouxa. – disse encarando a lareira.
- Sei lá pai. Deu vontade, eu nunca faço nada. Às vezes isso cansa. – disse num suspiro.
Draco tinha o olhar desfocado.
- Achei que fosse te perder. – admitiu.
- Não foi isso que pareceu. – disse fria.
- Puxa Daphné! Dá pra você tirar essa máscara de gelo? – disse meio magoado e meio bravo.
- Tire a sua primeiro. – ela rebateu e ele abaixou a cabeça, as mãos pálidas bagunçando os cabelos.
- Era tudo tão mais fácil quando você se parecia com a sua mãe, você tinha sido educada como uma Malfoy, mas ainda sim se parecia com ela. – suspirou, com a cabeça ainda abaixada.
- Desculpe se te incomodo. – disse fria, tentando esconder que estava chateada com aquilo.
- È disso que estou falando. Você está uma legítima Malfoy isso me deixa desarmado. Narcisa sempre tentou te ensinar a esconder sentimentos e a ser indiferente, você nunca aprendeu de verdade. Você sempre chorou quando sofria e isso era bem mais fácil.
- Desculpe se sou Malfoy demais pra você.
- Pare com isso Daphné Malfoy. – disse a encarando e lhe segurando os ombros. – Eu te amo filha. Você sabe disso, só estou tentando te dizer que me orgulho que você não seja mais aquela garotinha frágil que precisa do Bernard pra te defender. – Emmy sorriu e o pai a abraçou.
- Eu também te amo, pai. – falou sorridente.
- Mas eu lhe digo que aqui em casa não precisa usar essa máscara. Aqui somos só eu e você.
- E a Magen. – disse com desprezo.
- A Magen é um assunto pra outra dia. Mas tenho que lhe dizer que a história dos elfos foi meio pesada, mas ainda sim acho que eu também teria feito isso. – confessou rindo. – Mas agora nós temos outros planos..
- Que outros planos? – perguntou confusa.
- Aquele dia da nossa briga você falou que não podia voar, então eu resolvi que hoje nós vamos jogar quadribol. Você sabe as regras não?! – perguntou animado.
- Sei sim! – Emmy se animou
- Então vamos! Blaise e Bernard devem estar no campo nos esperando.
Meia hora mais tarde, todos estavam no campo de quadribol da Mansão Malfoy.
- Malfoys contra Zabines? – Blaise perguntou.
- Nããão! – Bernard gritou e todos o olharam. – Adolescentes contra adultos. – sorriu triunfante
- Daphné é principiante Bernard, vocês dois nunca vão conseguir algo contra nós. – Draco ponderou.
- Isso é um desafio pai? – Emmy se intrometeu. – Vocês duvidam que nós ganhemos?
- Não é bem isso, é que você não sabe jogar muito bem. – Draco tentou concertar.
- Agora é questão de honra. Novos X velhos. – dizendo isso Emmy pegou impulso e ganhou os céus.

N/a: Helloo!! Já voltei pra minha adorada casa!! =DDDD
Ainda bemm... não consegui ter muitas ideias pra esse cap lá na casa do meu primo.. digamos que eu e o pc dele não somos compativeis (rsrsr!)
espero que gostem do cap.!
Esse draco da minha fic é meio sentimental.. não liguem.. mas é que os pais são sempre sentimentais.. mas nao pensem que ele ficou bonzinho! Em breve encontro dele com Gina!! Não percam! Nos próximos caps!!
Bjoo!!
Vlw pelos coments e comentem mais, now!!1
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