Paris, uma outra face



19º Capitulo. A outra face de Paris.

- Alemanha? – Vail perguntou, depois de o plano ser explicado.
- Isso! Vocês só têm que ir lá e tentar investigar sobre o passado de uma mulher. – Daphné simplificou.
- Que mal lhe pergunte, quem é essa mulher? – Frais perguntou a Daph.
- Namorada do meu pai. Ela se chama Magen Schmerz. – a sala explodiu em risadas dos donos da casa, aparentemente, eles falavam tantas línguas como Emmy.
- Me diz que ela tá brincando... – Doux suplicou para Emmy, secando as lágrimas.
- Não está, a mulher se chama Dor de estomago mesmo! – a loira disse amargamente. – Por isso acho que ela está inventando esse nome. Sei lá, ela viu em algum lugar escrito isso e fingiu que era nome. E o idiota do meu pai, caiu direitinho.
- Pai? Mas seu pai não estava morto? – Vail não tinha nenhum pouco de tato.
- Ele nunca morreu, ele foi pra Londres. E levou a minha irmã junto. – disse apontando para Daphné.
- Bem que eu vi que vocês eram bem parecidas... - Uyer disse analisando as garotas.
- Até poderia confundi-las se não te conhecesse tão bem. – Fou se manifestou com a cabeça apoiada no colo de Emmy.
- Mas então vocês vão investigar isso pra nós? – Daphné deu um de seus sorrisos infalíveis. E James, mesmo estando sentados, a enlaçou pela cintura num gesto bem ciumento.
- Daphné é a mesma coisa que perguntar se bebê quer pirulito. – Frais disse apontando os garotos, que estavam de pé fazendo uma espécie de dança de comemoração.
- Claro que vamos! Aventura! Aventura! – Doux disse sorridente.
- Ares novos! Mulheres novas! – Vail e Fou comemoravam.
- Que bom! Não se preocupem com dinheiro, nós bancamos! – Daphné afirmou.
- Isso mesmo! Eu só quero que vocês encontrem o máximo de coisas possíveis sobre aquela gralha. – Emmy intimou.
- Pode deixar! – bateram continência.
- Vamos procurá-la que nem pelucio atrás de ouro.
- Vamos trabalhar como elfos domésticos obedientes.
- Vamos sugar informações como dementadores sugam felicidade.
Todos riram, aqueles garotos eram bem divertidos.
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- Sinto muito senhor Malfoy. Mas o carro saiu do país. Não podemos revelar a localização. – a atendente do Ministério disse simpática.
- Não tem nada que nós possamos fazer? – Blaise sorriu sedutor para a mulher.
- Não senhor. – ela disse ainda olhando pra Draco.
- Não mesmo? – Draco também sorriu sedutor, a mulher derreteu.
- Er-em... se os senhores conseguirem uma autorização das Chefes do Departamento de Cooperação Internacional. - escreveu em um pergaminho e entregou a Draco.. – aí talvez eu possa rastrear o carro.
- Muito obrigado! Voltaremos em alguns minutos com a autorização. – Blaise disse confiante, dando de costas para a mulher e seguindo até o elevador.
- Se eu fosse você não teria tanta certeza. – Draco disse sombriamente.
- Posso saber por quê? – o loiro mostrou o pergaminho ao amigo, que pôs se a ler. - Chefes do Departamento de Cooperação Internacional: Pansy Potter e.. – engoliu seco.- e Luna Lovegood.
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- Que tal passarmos um dia em Paris? – Frais sugeriu.
- Para mostrarmos a cidade para os visitantes. – Vail acrescentou.
- Nós já conhecemos a cidade... – James disse.
- Vocês têm que conhecer a Paris que nós conhecemos. .. – Doux insistiu.
- Falando assim eu fico até com medo. – Daphné brincou.
- Eu posso te mostrar umas livrarias fantásticas.. – Uyer disse a Alethia.
- Livrarias? – os olhos da garota brilharam.
- È Uyer, acho que você achou sua alma gêmea. – Fou disse dando tapinhas amigáveis nas costas do garoto, que estava da cor dos cabelos de Alethia. Todos riram.
- Mas é sério, vai ser legal eu prometo – Frais pediu.
- Tudo bem. – disseram em coro.
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- Pansy Querida! – Blaise disse sorridente.
- Pansy ! – Draco foi amigável. – Já disse o tanto que você está bonita como Sra. Cicatriz?
- O que vocês dois querem? – ela disse os olhando feio.
- Que isso! Não podemos visitar uma amiga? – Draco fingiu indignação.
- Não podemos vir ver como ela anda sendo casada com o cicatriz feioso? – Blaise também fingiu.
- Eu conheço vocês dois desde que tinha 10 anos, e sei muito bem que vocês não são tão gentis e adoráveis assim se não querem alguma coisa. Agora falem rápido que eu tenho uma consulta no St; Mungus. – disse passando a mão na barriga, já grande por estar no 6º mês de gravidez.
- Vai parir mais um cicatrizinho? - Blaise fez cara de nojo.
- Isso devia ser proibido, o mundo ficar super povoado de cicatrizes de óculos. – Draco também fez.
- Draco Malfoy! Blaise Zabine! Digam o que querem! – gritou brava.
- Calminha Pansy! O Draco quer falar com você. – Blaise empurrou Draco, se escondendo atrás do amigo.
- Nós só precisamos que você assine uma autorização nos permitindo rastrear um carro que foi pra fora do país. – o loiro foi direto ao ponto.
– Aí você pode ir ao St. Mungus cuidar do Cicatriz Filho. – Blaise acrescentou.
- Se eu assinar essa droga de papel vocês calam essas bocas?
- Sim. – responderam em coro. E Pansy escreveu em um pergaminho.
- Tome. – entregou o papel a Draco. – Agora, SUMAM da minha frente. – disse brava e eles correram para a porta. – Er..Blaise pra que vocês querem rastrear o carro?
- O de sempre: meu filho e a filha do Draco roubaram meu carro e saíram sem rumo. – disse já saindo, deixando uma Pansy morrendo de rir para trás.
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- Estou morta de cansaço. – Daphné disse. – Nós fomos a uns 5 casas de jogos trouxas(N/a: sabe aquelas cheia de jogos eletrônicos? Essas mesmas). Visitamos dois parques de diversões um trouxa e um bruxo...
- Pena que não está de noite.. – Vail se lamentou, ignorando a garota que não parava de enumerar os lugares que visitaram.
- Senão seria bem mais divertido. – Fou explicou.
- Está na hora de irmos Doux. – Frais chamou. – O Doux prometeu que vai ensinar meu irmão a jogar uns negócios trouxas. – explicou aos outros.
- Até mais galera! Apareçam lá em casa sempre! – se despediram.
- Vocês nos dão uma carona? – Uyer pediu. – Vou mostrar a Alethia a biblioteca pública.
- Sei essa biblioteca pública, Uyer. – Vail falou malicioso.
- Vamos indo! – Doux chamou e partiram no carro dele.
- E agora em que lugar super divertido os francesinhos pretendem nos levar? – Bernard disse sarcástico.
- Será que os levamos lá? – Vail perguntou a Fou.
- O que você acha Pen? – ele olhou pra Emmy.
- Acho que seria interessante levarmos esses inglesinhos até lá.
- Então vamos! – Vail chamou já pulando dentro do carro de Bernard, sendo seguido pelos ingleses. Emmy e Fou foram na moto do garoto.
- Me siga! – Fou gritou antes de colocar o capacete.
- Me siga.. Me siga.. Quem esse roxinho acha que é para ficar me dando ordens? – Bernard reclamou baixinho.
- Esse roxinho é o melhor amigo da Pen. E eu sei que você não quer brigar sério com ela..– Vail apontou Emmy com a cabeça. -.. então diminui o bico, esquentadinho. – brincou risonho.
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- Thierry eu vou ver o quanto posso pressionar os franceses. - a loira disse no meio do corredor.
- Obrigada Luna. – o moreno disse educadamente e lhe beijando a mão – Você é meu anjo.
– Como que eu resisto a essa cara de cachorro molhado? – brincou com o homem a sua frente.
O Sangue de Blaise ferveu ao ver a cena. Aquela era sua Luna. SUA! Ameaçou chegar mais perto, mas Draco lhe impediu.
- Outro dia você pensa em um jeito de pedir desculpas para a Loony.Agora lembre-se do porque estarmos aqui, precisamos ir atrás do idiota do seu filho e da minha princesa.
- Humpf... – disse desgostoso. – Eu me controlo, mas por Salazar não fale mais princesa. Isso é coisa de velho. – Draco deu de ombros.
Thierry se despediu de Luna e Draco e Blaise se aproximaram.
- Luninh... Arhhh! – Blaise levou um pisão no pé do amigo.
- È melhor EU falar, Blaise.
- O que posso ser fazer pelos senhores? – Luna fez sua melhor cara de formalidade, evitando olhar Blaise.
- Srta. Lovegood, sou Draco Malfoy. – estendeu a mão para cumprimentá-la. – E preciso de sua ajuda.
- Entrem senhores. – disse indicando a porta. Blaise já foi entrando quando foi puxado pra trás.
- Você fica aqui. Quero falar SOZINHO com a Lovegood. – mandou.
- Eu quero entrar! – implorou, mas Draco manteve-se firme e decidido. – Tá bom! Mas se você der em cima da MINHA Luna eu juro que arranco tua língua e mando de presente pra Magen.
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Deixaram a Paris trouxa para trás, agora estavam na auto-estrada.
- Bernard aumenta o aquecedor dessa bosta desse carro que eu estou congelando. – Daphné pediu aconchegando-se no namorado para poder se livrar do frio.
- Vai demorar muito pra chegar? – James perguntou a Vail.
- Acho que não. Quem conhece melhor esse caminho é Pen e o Fou.. eles vinham aqui quase todos os dias das férias...
- Fou e Pen isso, Fou e Pen aquilo. - Bernard bufou baixinho. E murmurou. – Porque sempre os dois?
- Porque como diz o apelido o Fou é louco, e quem melhor pra entender uma serpente do que um louco? – Vail sussurrou em resposta, assustando o outro, não era pra ninguém ter ouvido.
Viraram a esquerda em uma estrada abandonada, andaram mais uns 10 minutos e a moto parou perto de uma bifurcação.
- Dá pra vocês pararem de fazer tanto mistério? – Daphné disse irritada. – Eu estou congelando. Esse lugar que vocês querem nos levar é aonde? Em Londres por acaso?
- Acalme-se Daphné querida. – Vail disse. – Nós já chegamos. – apontou para a bifurcação.
- Vocês estão de brincadeira com a minha cara né?! – James disse descrente.
- Claro que não. Sigam-me senhores. – Fou disse e caminhou em direção a bifurcação com Emmy ao seu lado e os outros atrás.
Assim que colocaram os pés em um dos caminhos da bifurcação, a paisagem ao seu redor mudou. Não existia mais neve acumulada no chão, o sol brilhava mais forte e podia ouvir o barulho de pessoas conversando mais a frente.
Daphné e James sorriram encantados pareciam estar num daqueles parques trouxas, mas esse era mil vezes melhor. Vail parou no meio do caminho pra conversar com uma morena sorridente. Fou e Emmy foram andando em direção ao que parecia ser uma ponte abandonada sobre um lindo lago de águas cristalinas.
Daphné olhou uma pequena aglomeração de pessoas lá em cima, e não pode segurar o grito quando uma garota se jogou lá de cima. Olhou desesperada para o lado, como ninguém podia fazer nada?
- Vocês não vão fazer nada? – gritou desesperada para os amigos.
Eles só riram, ou melhor, gargalharam.
- Qual é a graça? – disse irritada. – Até você James Potter?
- Calma aí meu amor. – disse a abraçando. – Isso é um esporte trouxa, ela pulou com uma corda invisível amarrada no pé.
- Ahh sim! – ela corou um pouco. - Mas nem pra vocês me avisarem nada, né?
- Eu tinha esquecido que você não tem contato com trouxas! – passou a mão nos cabelos, arrepiando-os. – Você me desculpa? – fez cara de cervo abandonado.
- Isso é golpe baixo! – disse dando um selinho nele.
- Eu vou pular. E você vem? – Fou chamou Emmy, apontando a aglomeração sobre a ponte.
- Eu vou, vai preparando tudo lá. – ela respondeu sorridente, e o garoto de cabelos roxos se separou do grupo. –Vocês gostaram daqui?
- Gostamos sim. – os namorados sorriram e Bernard permanecia carrancudo.
- Aí, eu estava morrendo de saudades desse lugar.
- Estava morrendo de saudades de muitas outras coisas..– murmurou venenoso.
- Você vai pular? – James perguntou.
- Vou sim! Eu já pulei muitas vezes. O Fou me ensinou...
- Pelo que vejo o roxinho te ensinou muitas coisas... – Bernard alfinetou mais venenoso ainda.
- O Fou tá me chamando, acho que já é minha vez. – Emmy comunicou.
- O seu dono estralou os dedos, corre atrás então. – Bernard se superou nesse comentário.
- GAROTO, QUAL É O SEU PROBLEMA? – ela gritou ficando vermelha.
- Problema? Eu não tenho nenhum, só fiz um comentário.
- Não se faça de sonso. Você está com essa tromba desde que nós chegamos em Paris, durante a viagem estava tudo bem. Agora você fica aí falando merda. Colocando defeito em tudo que eu falo ou faço. Fica fazendo comentários idiotas e inoportunos. ME DIZ GAROTO, QUAL É O SEU PROBLEMA?- os olhos acinzentados da garota adquiriram um tom cinza escuro quase preto, de raiva.
James e Daphné olhavam Emmy boquiabertos, estavam sem palavras. Bernard sustentava o olhar de Emmy.
- O meu problema é você. – disse pausadamente com um tom carregado de cólera.
- SE O SEU PROBLEMA SOU EU, NÃO PRECISA SE PREOCUPAR. PORQUE MANTEREI O MAXIMO DE DISTANCIA POSSÍVEL DE VOCÊ. – dizendo isso ela se virou e caminhou até Fou na ponte.
- O que vocês estão olhando? – Bernard gritou com Daphné e James.
- Você foi um estúpido Bernard. – foi a única coisa que Daphné disse antes de ir para a ponte, atrás da irmã.
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Meia hora depois, Draco sai do escritório de Luna.
- E aí? Ela autorizou? – Blaise perguntou ansioso.
- Alem de autorizar, ela me deu uma chave de portal encantada para nos levar até onde o carro estiver. – o loiro se gabou. – Não há ninguém melhor que eu na arte de persuasão, meu caro Blaise. Você já deveria ter aprendido isso.
Passaram pelo elevador, Blaise insistia em querer saber o que Draco disse pra convencer Luna, mas o loiro não abria a boca. Entregou à autorização a mulher responsável pelo rastreamento do carro, minutos depois ela voltou.
- Então aonde está o carro? – Draco perguntou ancioso.
- Não muito longe. Ele está na França.. – ela disse sorridente.
- Isso é só uma linda coincidência.. uma linda coincidência...nada mais que uma linda coincidência – Blaise murmurava, com um mantra, antes de se segurar nos óculos quebrados e sentir o conhecido puxão no umbigo.

N/a: Briga! Briga! Pois é a Emmy estressou com o Bernard...*se esconde atrás da cadeira com medo de pedradas e maldições imperdoáveis* não fiquem muito bravas.. sabe como é neah?! Ele mereceu..
- Vou viajar amanhã! *se esconde novamente* Não sei se vou conseguir postar lá da casa da minha prima.. mas farei o possível oks?!
- Vlw pelos coments..*sorriso colgate*
E mantenho a ameaça de Avadas contra essas autoras malvadas que não postam nas fics que leio!! *olhar ameaçador*
Espero que gostem desse cap.! Bjo e comentemm!!

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