O Ritual da Lua
Passaram a manhã seguinte arrumando seus pertences para voltarem à escola. Assim que terminaram foram almoçar para em seguida irem. Não pegariam o expresso Hogwarts dessa vez. Iam via pó-de-Flu. A professora McGonagall os receberia em sua sala. Estavam todos reunidos diante da lareira se despedindo daquela família tão adorável. A Sra Weasley abraçava cada um como se não fosse vê-los nunca mais.
- Bom, hora de irem. Você primeiro Rony. – disse o Sr Weasley, abraçando o filho, seguido da esposa.
- Se cuide e não se meta em confusão!
- Mas eu nunca me meto em confusão! – disse o ruivo sorrindo e entrando na lareira, desaparecendo logo depois de dizer o nome da escola.
Depois dele foi Hermione. A sogra a abraçou forte e pediu para que cuidasse bem de seu filho, deixando uma Hermione extremamente corada entrar na lareira. Gina foi em seguida.
- Fico muito feliz de saber que você e minha filha estão namorando. – disse o Sr Weasley, deixando Harry ao mesmo tempo constrangido e surpreso.
- Como o Sr sabe?
- Vi vocês dois ontem à noite.
- Eu falei com ela para contar tudo a vocês, mas ela não quis. – disse ele tentando se explicar.
- Não tem problema. Realmente eu preferia que vocês tivessem falado do que ter que descobrir com meus próprios olhos, mas não importa. Desejo de verdade que vocês sejam felizes.
- Eu também Sr Weasley.
- Ah, você e minha pequenina! Estou tão feliz! – disse a Sra Weasley abraçando Harry apertado.
- É melhor eu ir agora. Eles já devem estar preocupados com minha demora.
- Certo. Cuide-se, querido! – disse a Sra Weasley, e segundos depois tudo começou a girar rápido, e ele viu lugares estranhos desfocados, até que a velocidade diminuir e ele sair na lareira da prof. McGonagall. Limpou a poeira de sua roupa e ajeitou o óculos que tinha ficado torto. Seus amigos o esperavam na porta da sala. A professora o cumprimentou amavelmente e ele saiu com os outros em direção a torre da grifinória.
- Por que demorou tanto? – perguntou Rony.
- Tinha esquecido um livro lá no seu quarto e fui buscar. – mentiu ele. Gina o olhou descrente do que ele acabara de dizer.
-Dentes de vampiro. – disse Hermione a mulher do retrato, que rolou para o lado dando passagem a eles.
- Guarde suas coisas lá em cima e desça logo, porque temos reunião dos monitores daqui a pouco. – disse ela a Rony, enquanto consultava o relógio.
- Ah, agora? Eu to cansado Mione.
- Cansado de que? Não reclame, Rony!
Sob protestos Rony subiu junto a Harry para o quarto, jogou suas coisas sobre sua cama e desceu para esperar por Hermione. Harry desceu também e se sentou em uma poltrona em frente a lareira, olhando o fogo crepitar. Assim que os amigos saíram Gina se aproximou e sentou no braço da poltrona.
- Por que você demorou? – perguntou ela novamente.
- Estava conversando com seus pais. O Sr Weasley nos viu ontem à noite e descobriu sobre o nosso namoro. Ficou feliz.
- E mamãe?
- Ficou muito feliz também, mas eles preferiam que você tivesse contado antes.
- Melhor assim. Agora temos que falar com Rony.
- Tenho medo da reação dele. Não deve ser agradável ver seu melhor amigo e sua irmã aos beijos.
- É. – disse ela acariciando os cabelos negros do namorado. – vamos contar a eles assim que chegarem.
- Certo. Enquanto isso em não ganho um beijinho não? – disse ele com uma carinha de carente.
- Tem como dizer não a você Sr Potter? – disse ela beijando o namorado carinhosamente. Os outros alunos que estavam no salão comunal olhavam a cena curiosos. Alguns diziam “eu já sabia”, outras se perguntavam “o que a Weasley tem que eu não tenho?”, mas o casal não se importava. Ficaram abraçados conversando felizes.
O retrato da Mulher gorda se moveu e um ruivo e uma morena entraram no salão.
- Rony, Mione precisamos conversar. – disse Gina chamando os dois.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Mione assustada.
- Na verdade sim. – disse Harry.
- Você-sabe-quem atacou de novo? – perguntou Rony preocupado.
- Não! Não é sobre isso. – disse Harry rapidamente.
- Ah! Então é o que?
- Bem, eu e a Gina estamos namorando! – disse ele rápido, antes que perdesse a coragem. Rony tinha um olhar indefinido e Hermione dava gritinhos de alegria.
- Tudo bem Rony? – perguntou Gina, insegura.
- Desde quando? – perguntou o ruivo.
- Desde quando o que? – falou Harry, confuso.
- Vocês estão namorando desde quando? – perguntou ele sério, deixando Harry assustado.
- Desde o Natal.
- Então é por isso que vocês dois sumiam! E o Harry tava tão distraído! – disse Hermione.
- E por que vocês só estão contando isso agora? – disse Rony, ainda sério.
- Fui eu que não quis contar a ninguém Rony. – disse Gina rápido.
- Papai e mamãe já sabem?
- Já.
Silêncio. O ruivo parecia pensar sobre a situação, e ninguém ousou dizer nada. Até que a expressão no rosto dele mudou, dando lugar a um sorriso.
- Vou ter que ficar de olho em vocês dois!
- À vontade! – disse Harry, aliviado.
O assunto seguiu mais leve. Rony chamava Harry de cunhadinho e dizia o que ele teria que fazer para conseguir o apoio dos outros irmãos da garota, que iam desde limpar a bagunça dos gêmeos até dar dinheiro a Percy! E assim os dois casais foram jantar. Por onde passavam várias pessoas olhavam para Harry e Gina, surpresos. As garotas lançavam olhares invejosos.
A noite se seguiu alegre. O casal não precisava mais se esconder então não se separava um minuto sequer. Da mesma forma Rony e Mione aproveitaram a noite. O amor estava no ar. Na manhã seguinte algo fez com que esse clima se dissipasse.
- Harry, leia isso! – disse Hermione entregando o Profeta Diário ao amigo.
“Seqüestrada na noite de ontem, a famosa vidente Thirsa Woodcroft, descendente direta da grande Morgana. A sua casa foi arrombada e seu marido, Celso Woodcroft, morto com um Avada Kedrava. O ministério suspeita que esse seqüestro tenha ligação com o do antigo Ministro, Cornelius Fudge, que foi encontrado morto à cerca de um mês”.
- Isso só pode ser coisa de Voldemort! – disse Harry, irritado. – você encontrou algo sobre os desenhos? – perguntou ele a Hermione.
- Ainda não. Vou dar uma olhada hoje na seção proibida mais uma vez. Acho que estive procurando no lugar errado. – disse ela pensativa. – à noite conversamos. – disse ela se levantando e saindo apressada.
O dia passou lentamente. Harry não prestava atenção à aula direito, pensando no que poderia ser que Voldemort estava arrumando dessa vez.
À noite estavam sentados numa mesa afastada do salão comunal, esperando Hermione. A garota entrou com um grande livro nas mãos, de aparência velha. As páginas pareciam estar se deteriorando.
- E então? – perguntou Harry curioso.
- Acho que descobri. – disse ela abrindo o livro na página marcada. A letra era pequena e estava borrada em alguns lugares. – esse livro é da seção proibida. Eu só pude pegá-lo porque sou monitora-chefe.
- Até que enfim uma vantagem nisso! – exclamou Rony. Ele sempre xingava quando a garota tinha de ir a reuniões e patrulhar os corredores sem ele. Ela lançou um olhar zangado a ele e prosseguiu.
- Este livro conta alguns rituais que aconteciam na idade-média. Mas de forma simplória, já que tais coisas foram banidas do mundo mágico. Ele foi escrito por um discípulo de Merlin, que escrevia aqui coisas que seu mestre o ensinava ou que contava, através de histórias. Um livro fabuloso! – exclamou ela. – aqui – disse ela apontando para uma gravura pequena – está o símbolo que vimos no Fudge. – uma estrela de quatro pontas. No meio dela uma cruz e em cada ponta uma lua diferente, sendo em sentido horário a lua cheia, a minguante, a nova e a crescente.
- No peito do Fudge havia uma cruz semelhante a essa do centro da gravura, e a lua cheia do desenho estava destacada. Aqui fala que este era o ritual da Lua, usado para absorver conhecimentos e poder dos inimigos. A lua cheia estava destacada porque no dia em que ocorreu era lua cheia. Este ritual consiste em quatro etapas, onde quatro inimigos são sacrificados através de magia muito poderosa.
- Mas me explica uma coisa: Fudge não era tão poderoso para que Voldemort quisesse seu poder, então por que matá-lo? – perguntou Gina.
- Fudge devia saber algo que fosse de interesse de Voldemort. Algo que não pudesse ser obtido através de legilimência ou Veritasseum.
- Como assim? – perguntou Rony.
- Existem feitiços que fazem com que a pessoa esqueça certa coisa que presenciou ou descobriu. Essa memória fica guardada profundamente na mente dela, e só pode ser acessada através de um outro feitiço feito pela mesma pessoa que fez o primeiro. Era usado para preservar feitiços poderosos que a pessoa descobriu ou fatos marcantes que não podem cair no conhecimento público.
- Então quer dizer que Voldemort vai matar mais três pessoas dessa forma?
- Exato. Agora precisamos saber o que ele queria de Fudge e o que quer dessa vidente. A última vitima do ritual sempre é um bruxo perigoso demais para quem faz o ritual, de quem ele absorve todas as energias, lembranças e poder.
- Então pode ser que eu seja uma dessas vítimas. Ótimo. Pelo menos vou morrer de forma não-tradicional. – disse Harry sarcástico.
- Não diga uma besteira dessas! – xingou Gina.
- Antes desses rituais acontecerem videntes poderosas o profetizam. Deve ser isso que ele quer com a tal Woodcroft.
- O que acontece ao fim dos quatro rituais? – perguntou Rony.
- A pessoa que os fez recebe, além dos poderes de seus inimigos, um conhecimento infinito e uma força maior do que podemos imaginar. À medida que ele faz esses rituais vai ficando mais forte. Ele precisa ser impedido logo.
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Oi gente!
Eu sei que os capítulos estão ficando curtinhos, me desculpem, eu estou tentado resolver isso.
Elessar- Juntei os dois assim tão cedo pq meus planos são da Fic ter só uns 20 capítulos. Mas, como diria minha vó, mta água vai passar por baixo dessa ponte ainda...
Bjins e até o próximo capítulo
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