Na casa dos Dursley



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Harry Potter e a Profecia de Sangue
cap 1 - Na casa dos Dursley

Fazia duas semanas que Harry havia retornado a casa dos Dursley, a morte de Sírius ainda doia em seu peito, mas ao invés de o botar para baixo, ela acabou se tornando um insentivo para não permitir que algo assim acontecesse novamente.

A conversa com Luna no fim do ano letivo foi uma das principais responsáveis por essa mudança de comportamento, ele não era o único que tinha perdido alguém, e o fato de, por sua culpa, ter perdido o padrinho e quase ter perdido os amigos, estava estimulando-o a se tornar mais forte, para que ninguém tivesse de morrer por ele novamente.

Esse pensamento fez com que ele se lembrasse de todos que perdeu, seus pais, Cedryco, Sírius, todos mortos por causa do menino-que-sobreviveu, sobreviveu às custas das vidas de outros. Mas ele não permitiria que Voldemort ceifasse mais vidas impunemente.

No primeiro dia na rua dos Alfeneiros ele comprou vários livros(pediu a Dobby que fosse ao Beco Diagonal para ele) de feitiços e defesa contra as artes das trevas, inclusive alguns volumes sobre Legilimência, Oclumência e Animagia. Infelizmente, por ser menor, ele só podia treinar Legilimência e Oclumência, pois por não precisar de varinha, não era detectável pelo ministério. Apesar do pouco tempo a que estava praticando, já havia feito notáveis progressos nessas duas áreas, já conseguia ver pensamentos superficiais dos outros e seus sentimentos, e já era capaz de esvaziar completamente a sua mente, por incrivel que pareça as aulas de Snape foram de um valor inestimável, por mais desagradavel que seja admitir isso, permitindo que ele, ao fim da semana, se livrasse dos malditos sonhos.

Era difícil decidir que tipo de sentimento aqueles “sonhos” lhe despertavam, desde o incidente no ministério que Voldemort não se importava em ser discreto, a cada dia mais pessoas eram mortas, famílias inteiras mortas pelos comensais da morte, quando tinham sorte, pois a alternativa era ser torturado até a insanidade pela maldição cruciatus, tudo isso era noticiado no profeta diário, mas mesmo que não fosse, Harry saberia, pois Voldemort havia feito questão de entrar na mente do garoto noite após noite para brindar-lhe com visões das práticas dele e de seus comensais.

Aquela havia sido a primeira noite de sono sem os “sonhos” desde que retornara de Hogwarts, mesmo assim ainda eram 4 da manhã, havia acordado à essa hora na sua primeira noite, horrorizado com as barbaridades vistas em sua mente, e resolveu sair para correr, pois um bom preparo físico poderia ser convertido numa vantagem contra vários comensais, situação em que qualquer vantagem seria mais que bem vinda, e assim havia sido durante toda a semana, acordando de madrugada para se exercitar e voltando a tempo para fazer o café dos Dursley, que pareciam estar particularmente interessados em esgotar cada gota de energia de Harry, com todo tipo de trabalhos braçais que se podia imaginar, e, por incrível que pareça, o garoto agradecia por isso, pois exercitava seu auto controle e sua concentração ao ignorar as provocações dos tios e ainda havia os treinos de boxe com o primo, que havia iniciado-os com o intuito de transformar Harry num saco de pancadas, embora os resultados estivessem sendo bem diferentes, visto que os bons reflexos do garoto e suas recém adquiridas habilidades em Legilimência tornavam praticamente impossível que Duda acertasse um soco sequer, e acabasse por levar vários, que causavam cada vez mais estragos.

Harry havia acabado de sair do N°4 para mais uma corrida, ele podia sentir os membros da Ordem da Fênix e Aurores do Ministério que estavam à sua volta, não era capaz de distingui-los, mas podia sentir suas intenções e saber que estavam por perto, sabia ser esse um efeito do treino constante de Legilimência, um efeito raro de se desenvolver, que caso não se desenvolvesse naturalmente, seria quase impossível de se aprender, embora, no nível que estava, qualquer um com alguma habilidade em Oclumência podia se ocultar dele.

Duas horas já estava de volta ao N° 4 tomou um banho e desceu para fazer o café dos Dursley, que começavam a acordar.

- Ainda não terminou moleque? Grunhiu um mal humorado Valter Dursley enquanto entrava na cozinha.

- É mesmo um irresponsável, não sabe que a essa hora o café já devia estar pronto? Resmungou Petúnia em concordância com o marido com o qual entrava.

- O café já está pronto. Respondeu Harry sem se alterar com os comentários dos tios enquanto punha a mesa e se sentava para comer também.

- Petúnia querida, é hoje que o Duda volta da casa dos Polkins?

- Não Valter, hoje vai ser aniversário do Pedro, ele vai dormir lá de novo.

- Fico feliz que ele faça amigos descentes, ao contrário de uns e outros,- disse lançando um olhar nada furtivo à um Harry que parecia nem estar presente.

Harry ria internamente e se perguntava quando os Dursley deixariam de ser tão tapados no que dizia respeito ao filho. O que será que eles diriam se soubessem que o filho querido estava na verdade passando as noites invadindo casas, pichando muros, assaltando lojas enquanto se drogava pelas ruas e pelas casas dos amigos quando os pais destes não estavam, pelo que ele percebeu haviam algumas garotas que haviam aderido a turma do Duda, apenas pelo prazer de humilhar as crianças que eles perseguiam e para usufruir o produto dos roubos dos meninos.

Harry se perguntava quando a vizinhança da rua dos Alfeneiros iria notar quem eram os vândalos que afligiam a vizinhança, muitos apontavam para o estranho garoto Potter, que sabia-se ser um delinqüente da pior espécie, sem jamais desconfiar que eram seus próprios filhos os verdadeiros marginais.

- O que esta esperando moleque? Termine logo de comer e vá lavar a louça, faça algo de útil pra variar.

- Sim tio Valter.

- Não estou gostando do seu tom moleque, o que é que você está tramando seu inútil?

- Nada tio Valter, eu apenas não me importo mais com as provocações e insinuações de vocês, mas se o senhor preferir eu posso tentar me irritar de novo.

- ESTÁ ME AMEAÇANDO MOLEQUE ?

- Porque eu perderia o meu tempo com isso? E se o senhor me dá licença, eu tenho que ir responder as cartas que os meus amigos me mandaram ontem, faz um tempo que eu não respondo, e eles podem resolver aparecer pra ver se eu estou bem. Harry disse bem de vagar, como que saboreando as palavras enquanto observava o seu tio, que havia ficado púrpura, ir perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido antes de responder num fio de voz que ele subisse logo pra responder a tal carta, a lembrança do dia em que foram buscar Harry na estação ainda assombrava os Dursley.

Enquanto subia o moreno pensava nas cartas que havia recebido nessas duas semanas, Rony e Hermione haviam escrito algumas vezes perguntando como ele estava e comentando sobre o que estavam fazendo nessas férias, assim como o desejo mútuo que os três tinha de se reencontrar logo, Harry agradecia pelo fato de os amigos tentarem distrair a mente dele para que ele não ficasse pensando nos acontecimentos do ministério e acabasse se martirizando pelo ocorrido. Hermione chegara até mesmo a lhe mandar um livro: “Grande Aurores do Século XX”. Visto que a ambição do garoto era ser um Auror, ele adorou o livro. Ele também recebeu algumas cartas de Lupin, Hagrid, sem contar uma série de cartas de fans que chegavam aos montes desde que Voldemort retornou e a comunidade mágica foi obrigada a reconhecer as injustiças cometidas contra o garoto.

Mas a pessoa que mais o surpreendeu foi Gina, nunca havia recebido uma carta dela, e definitivamente não esperava receber quando a primeira chegou junto com uma carta de Rony, trazida por Pichí. Antes de ler a carta da garota ele se pegou pensando em porque de se surpreender tanto, afinal eles haviam se aproximado bastante nesse último ano, ele se perguntou o porque de nunca ter percebido a garota incrível que ela era, afinal se conheciam fazia quatro anos, mas pensando bem, Gina só começou a falar na frente de Harry depois de superar a paixonite infantil que ela tinha pelo menino-que-sobreviveu, embora não soubesse porque essa conclusão o incomodava tanto não conseguia parar de pensar na ruiva, escrevia pra ela com a mesma freqüência com que escrevia para Rony e Hermione, mesmo que fosse por carta, ele se sentia bem por poder conversar com a garota, embora tivesse se sentido bem incomodado quando ela pediu um conselho dele quanto a um presente para dar ao namorado.

“Ela é irmã do Rony, é por isso que me incomodou, é como se fosse minha irmã também, se bem que eu não estava pensando nela como se pensa em uma irmã, mas ela tem namorado, desencana Potter, ela já te esqueceu, e mesmo que não tivesse esquecido, ela não gostava de você de verdade, ela gostava do menino-que-sobreviveu.”

Mas um pensamento incomodo que vinha atormentando Harry Potter nessas férias, por mais que ele se mantivesse ocupado com o seu treinamento pessoal, ele vez por outra se via pensando na ruiva, nas suas curvas, no seu cheiro, na sua voz, definitivamente coisas que não se repara numa irmã, por mais que quisesse negar, o moreno não conseguia parar de pensar na pequena Weasley, “ imagina o que o Rony faria se soubesse que eu to pensando na Gina desse jeito, pior, se o resto dos irmãos dela soubessem, Voldemort ia ter que pegar senha pra vir atrás dele. Eu preciso dar um jeito nesses hormônios ou eu não vou conseguir me concentrar quando chegar à Toca.”

Quando seu no seu quarto Harry teve uma surpresa, - Fawkes!!!- em cima de sua cama se encontrava Fawkes, a fênix do professor Dumbledore que lhe trazia uma carta. -Obrigado Fawkes. Disse enquanto desamarrava a carta, a ave soltou uma bela nota em resposta e sumiu numa onda de chamas enquanto Harry abria a carta.


Caro Harry,

Hoje as 18:00h estarei me dirigindo a sua casa para escolta-lo à Toca, esteja pronto.
Atenciosamente,
Alvo Dumbledore.

“Finalmente eu vou pra toca, vou ver o Rony, a Hermione, a Gina...”, e o estomago do moreno afundou ao pensar na ruiva, ela já não pensava mais nele, e ele devia seguir o exemplo dela, já tinha coisas demais na cabeça.

Harry pegou o livro sobre animagia começo a ler de onde havia parado, o processo parecia complicado, mas pelo que ele já havia lido, havia um modo que ultilizava técnicas de Oclumência para facilitar bastante o processo, embora ainda faltasse muito pra ele chegar no nível nescessário.

Eram 17:30 e Harry já estava pronto,com suas coisas na sala aguardando a chegada do diretor, estava tão ansioso que mal escutava os resmungos de Tio Valter, ou reparava nos olhares cheios de pânico que tia Petûnia lançava para a porta. Após meia-hora a campanhia soou. Harry se apressou em atender logo a porta.

- Harry, que bom lhe ver, como você está.

- Ótimo diretor, podemos ir?

- Claro, mas é melhor entrarmos para aparatar, assim evitamos olhares indesejados.

- É claro proffessor, entre, mas o senho disse aparatar, mas eu não sei aparatar.

- Eu sei, por isso eu levarei você.

E com um aceno da varinha ele fez com que as malas de Harry fossem enviadas para a Toca.

- Vamos Harry,segure firmemente no meu braço, mas antes de ir para a Toca vamos ter de passar num lugar antes.

- Onde Professor? Disse o garo já segurando no braço de Dumbledore.

-Gringotes. Harry ouviu antes de se sentir como se tivesse sendo passado por um canudinho e tudo ao seu redor desaparecer.





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AÍ PESSOAL, ESSA É A MINHA PRIMEIRA FIC, E EU GOSTARIA DE RECEBER ALGUMAS DICAS E SUJESTÕES DE VCS, ATÉ SABADO EU TO POSTANDO O PRÓXIMO CAP, QUALQUER RECLAMAÇÃO É SÓ COMENTAR.
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