Voltei pra ficar.
Musiquinha galera, pra dar o clima do capitulo...se nao quiserem deem stop ok?Kissesssss...Naira_Vivih.
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- “Mesmo assim Gininha...volte! Estou louco pra te ver! E, finalmente, descobrir as razões da sua partida!”
- “Então... boa sorte Potter e até a volta”
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Cada hora parecia uma agonia eterna. Como poderia deixar Gina voltar para os braços de Harry? Ele a amava muito e jamais deixaria Harry Potter tomá-la de volta em seus braços.
Matthew estava mais do que desesperado. Estava, simplesmente, enlouquecendo. Não podia deixar Gina voltar daquele jeito. Ainda mais agora que havia se tornado alguém tão perfeita. Estava esbelta, delicada e havia crescido muito no quesito de personalidade.
— Preciso fazer alguma coisa agora, se não vou perdê-la para sempre! – falou sozinho enquanto visualizava a sua bela ruiva dormir tranquilamente em sua cama.
Era o dia de sua partida e Gina estava mais do que ansiosa. Por isso decidiu dormir o máximo possível para chegar mais do que relaxada em Londres.
— Gina... eu te amo tanto! Por que você tem que voltar? – sussurrou Matt, desesperado, em seu ouvido. – Fica aqui comigo, Gina. Fica aqui comigo, pra sempre. Case comigo. – disse colocando uma das mechas do cabelo da garota para trás.
Gina apenas se aconchegara mais ao peitoral de Matt, mas permanecia dopada pelo sono. Sentia uma leve pontada de tristeza por abandonar alguém que lhe tratara tão bem e com tanto carinho quanto Matt a tratara, mas tinha de voltar. Voltar não só para sua família, mas também para os seus problemas. Era hora de encará-los, quer dizer, encará-lo de frente.
As horas se passavam rapidamente no conceito de Matt, já no de Gina, tudo era lento demais. A bela ruiva descera para tomar o seu café ao lado do belo loiro, que permanecia com cara de enterro.
— Matt... sério, faz uma carinha melhor. Você é tão lindo para ficar desse jeito! – disse a ruiva sorrindo para o mesmo, que permanecia brincando com os ovos mexidos no prato.
— Gina, eu não consigo. Não quero que vá! Tenho medo de te perder! Te amo tanto! – disse o mesmo se levantando de seu lugar na mesa e ajoelhando-se na frente da ruiva – Por isso, eu pensei muito sobre tudo o que vivemos até hoje e sei que somos muito novos para isso, mas vamos esperar, e que eu só quero ter certeza que você vai ser minha e de mais ninguém. – Gina ainda não compreendia, mas deixou Matt prosseguir – Gina, eu quero que você se case comigo! – disse o moreno mostrando um anel de noivado para a ruiva, que apenas jogou o queixou no chão, já que por essa ela não esperava.
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— Professor Dumbledore, é possível se comunicar com alguém com quem você não tem muita afinidade, através dos pensamentos?
— Claro que sim! Mas para que isso aconteça, deve haver um elo muito grande entre essas pessoas. – disse colocando um pouco de chá na xícara encima de uma escrivaninha abarrotado de objetos mágicos.
— Mas e se não houver. E se eles apenas, se conhecem?
— Então pode haver um elo desconhecido! Um sentimento mútuo entre esses dois, que apenas não foi descoberto ainda! – disse calmamente dando um sorriso maroto para Harry.
“Que droga!” pensava o moreno. “Só faltava essa! Eu e Gina... um elo desconhecido... isso vai dar merda!”
Enquanto isso, Dumbledore olhava fixamente para o mesmo. Sabia o que estava acontecendo na mente do garoto, mas achou que não era hora pra ele se preocupar com isso.
— É melhor você ir Harry, se não ira perder a aula de História da Magia.
Harry apenas concordou com a cabeça. Abriu a porta, mas antes de sair, falou:
— Obrigado professor.
— Conte comigo Harry.
Harry já havia fechado a porta quando ouviu um sussurro em sua mente: “Sempre”.
E assim deu um leve sorriso e retomou seu caminho para mais uma tediosa aula de História da Magia.
***
— E então Gina? Você aceita se casar comigo? – perguntou Matt mais uma vez vendo a surpresa da garota.
A França inteira já sabia do belo e suave romance de Gina e o jovem jogador da liga profissional francesa de Quadribol, por tanto, medo de perder sua privacidade não era. Era algo mais que a atormentava, além do fato de saber, com toda a certeza, que sua família não gostaria nem um pouco da idéia. Então o que era?
Harry. Com certeza, aquela “conversa” que tiveram via telepatia havia influenciado muito em seus pensamentos com relação a Matthew. Mas por quê? A ruiva jurava de pés juntos que já não sentia mais nada por ele, que estava simplesmente curada. Mas seria isso a verdade? A verdadeira vontade de seu ser era esquecer Harry e ficar de uma vez com Matthew? O que Gina queria?
— Matt, eu nem sei o que dizer...
— Diga que sim! Gina, eu estou te dizendo que não foi nada precipitado, eu juro! Pensei muito sobre isso, sobre os nossos dois anos juntos, e tenho plena certeza de que te amo! E já que você está partindo para longe de mim não queria que nossa relação fosse só um namorico a distancia. Quero algo mais sério! Quero uma noiva! Uma noiva bela, charmosa, delicada e perfeita como você! E quero que todos saibam disso!
— Eu sei! Não duvido nem um pouco de seus sentimentos! Nunca duvidei! O problema sou eu!
— Harry Potter. Pode dizer Gina. Eu sei como é difícil esquecer o primeiro amor, por isso eu me contentei com a idéia de deixar você voltar. Por que eu quero que você descubra se os seus dois anos longe de tudo e de Harry Potter ajudaram. Vá e descubra se você é capaz de amar a outro, mas enquanto isso, por favor, aceite minha proposta. Esperarei o tempo que for preciso para você tomar sua decisão, e espero que ela lhe traga felicidade.
— Obrigada Matt, é mais do que ótimo ouvir isso de você!
— E então o que me diz? – perguntou segurando a mão de Gina e esperando a resposta para, finalmente, depositar o anel em seu dedo.
— Claro! Com certeza. Sim. Yes. Ui ! – disse pulando no pescoço do rapaz e dando-lhe um beijo ardente na boca.
Após o beijo Matt segurou novamente a mão de Ginny e colocou o anel em seu dedo, simbolizando o compromisso de dois jovens apaixonados.
***
Durante a tediante aula de Historia da Magia, Harry sentira uma leve pontada em seu peito.
— “Gina!” - pensou o rapaz olhando para o pergaminho encima da mesa – “O que você andou fazendo agora?”
— Harry, cara acorda! O Beans tá olhando direto para cá! – disse Rony dando uma cotovelada no amigo.
— Ah foi mal. Ahn... é... Rony? Será que eu posso ter uma palavrinha com você, depois daqui?
— Eu também agradeceria se guardasse suas conversinhas para depois da aula Sr. Potter! – disse Beans lançando um olhar reprovador para Harry.
— Ah professor! Não briga com ele não! – disse Matilda Melenbour que estava junto com varias outras garotas que apenas confirmaram o questionamento da amiga.
— É professor, ele não teve a intenção de interromper o senhor! – disse, agora, Alicia McAllen junto com varias outras garotas da Corvinal, que fitavam Harry apaixonadamente.
— Sim, o que é isto? Uma corte de defesa? Por acaso o senhor Potter precisa de tantas defensoras assim? – perguntou o professor indignado, vendo o olhar de diverção estampado na cara de Harry.
— Concordo plenamente! – disse Roxanne que, finalmente, explodira em sua carteira graças aos assédios sofridos por Harry. – Ele não precisa de nenhuma oferecidinha defendendo ele não!
— Hii, cara isso vai dar confusão! – sussurrou Rony para o amigo que apenas se divertia com a situação.
— Deixa Rony. Tá ficando cada vez melhor! – disse o amigo se encostando no apoio da cadeira e cruzando os braços enquanto via a bela cena de discussão entre Roxie, Alicia e Matilda, se desenrolar na sua frente.
De alguma forma Gina não abandonava sua mente. Era como se a mesma houvesse sido pregada ali com Cola Mil. Uma agonia interminável invadia seu peito. E aproveitou que o professor Beans e todo o resto da classe estava entretido com a briga das beldades para se comunicar com Gina.
***
— “Oi Gininha! Andou fazendo alguma besteira ultimamente?” – alfinetou o rapaz, concentrando-se firmemente na figura da ruiva, que por sua vez logo recebera a mensagem.
— “Cai fora da minha mente Potter! Eu tô cansada dessa palhaçada! Eu vou descobrir que raio de feitiço é esse que você jogou em mim e vou anulá-lo de uma vez por todas! Agora sai daqui!” – disse segurando a cabeleira flamejante fortemente.
— “Gininha... pra quê que eu iria jogar um feitiço em você? Por que logo em voce?”
***
Gina se jogara na cama e começara a pensar nas palavras ditas por Harry. “Por que logo em você?”. Sim, por que Harry Potter, sendo ocupado e assediado como ele é, jogaria um feitiço em Genevra Weasley, uma pobre e frágil garotinha que havia fugido para longe de seus problemas. Mas aí estava sua resposta: Fugir.
De fato, Gina fugira de seus problemas. Então seria por isso? Por isso que aquela ligação estava acontecendo? Era aquele o elo do qual Dumbledore mencionara? O elo de ódio de Harry pela fuga da ruiva. E Gina, talvez, preservasse o elo de amor. Seria por causa disso que ambos podiam invadir os pensamentos um dos outros?
***
— “Ainda estou te esperando Gininha!” – pensou Harry transmitindo sua voz em um tom de desdém e sarro.
— “Não perca seu tempo Potter. Nem vai notar o meu retorno, já que nunca notou a minha presença mesmo.”
— “Ora Gininha, ainda triste por mágoas passadas?” – disse ironicamente.
— “Poupe-me Potter! Já sofri muito por você, e tudo por que eu era uma criancinha encantada com o seu herói. Mas isso acabou! Eu cresci Potter. Gininha, nunca mais! Adeus e CAI FORA DA MINHA MENTE!” – dizendo isso se concentrou para desvencilhar seus pensamentos de Harry Potter.
***
— Gina, estava falando com alguém? – perguntou Matt adentrando no quarto da jovem, que já estava quase todo vazio a não ser pelas malas que ainda ocupavam o recinto. – Sabe essa cena... – disse apontando para o quarto inteiro – está igualzinha aos meus pesadelos. Malas prontas, quarto vazio e ruivinha se preparando para voltar para a casa e me deixar sozinho!
— Ai, que meigo e vagamente deprimente. Relaxa Matt, eu sou sua noiva esqueceu? S-u-a! De corpo e alma.
— De corpo pode até ser, mas de alma, acho que ainda não. – disse lembrando-se de seu arquiinimigo amoroso – Mas espero que um dia seja. – disse depositando um beijo na boca da jovem – Vamos então! – disse segurando uma das malas e dando o outro braço para que a ruiva o acompanhasse.
— Vamos meu príncipe do drama! – disse segurando no braço do mesmo e se dirigindo a entrada da mansão.
***
— Daqui a pouco a minha irmãzinha vai estar chegando. – disse Rony saltitando de felicidade, enquanto se encaminhava para a sala de Dumbledore, onde o reencontro entre os Weasley’s e Gina havia sido marcado.
— E eu aposto que você já está com o interrogatório pronto não é Ronald?
— Claro né Mione! Ela passou dois anos na França sozinha, em uma casa com um apenas um elfosinho para tomar conta dela. Já pensou quantos garotos não tentaram fazer uma visitinha “inocente” a ela? – disse o ruivo com uma cara não muito amigável.
— Vê se cresce, Rony! A Gina não é mais uma criança! Com certeza ela está bastante mudada, tanto fisicamente como na sua personalidade. E além do mais, ela não suporta quando você fica mandando na vida dela. Você só vai começar uma discussão daquelas com ela.
— A Gina crescida, rum! – “Será mesmo? Tão crescida assim?” pensou o ruivo um tanto nervoso com a idéia.
Quando notaram, já estavam na frente da gárgula conjurando a senha da semana. Logo em seguida vários Weasleys e uma Granger ocupavam o largo e aconchegante escritório de Dumbledore:
— Boa-noite meus amigos! Como estão? – perguntou Dumbledore com os braços abertos de felicidade.
— Vai demorar muito professor? – disse Molly afobada enquanto era abraçada pelos gêmeos Weasleys.
— Claro que não minha cara. Arthur e Gina já devem estar aparatando da estação.
— Ei Rony, temos umas perguntas para acrescentar na sua lista! – sussurrou Jorge.
— Manda cara! – disse Rony enquanto Mione revirava os olhos.
— Se ela andou usando calças muito colada, mini-saias, calcinhas de fio-dental ou de rena...
— Ai, fala sério! Vocês são nojentos! – disse Mione saindo de perto dos irmãos e ficando ao lado de Molly.
— NEM MORTO VOU POR ISTO! – gritou Rony, fazendo Mione retornar ao local onde os três estavam.
— Aff, que foi dessa vez? – perguntou sem paciência.
— Eles querem que eu pergunte se ela usou camisinha! Ca-mi-si-nha Mione! Ai, o que a minha irmã andou fazendo na França... – disse desesperado se jogando para um abraço em Hermione que apenas arregalara os olhos e sentira o calor fluir pelo seu corpo.
— Seria uma boa! – disse a morena em um tom de brincadeira, fazendo os gêmeos rirem e o ruivo quase desmaiar.
As risadas foram interrompidas por um estalido que vinha bem do meio da sala. Uma pouca fumaça impedia a visão das pessoas que acabaram de aparatar.
***
Harry e Roxie trocavam beijos ardentes e vorazes. Estavam em uma sala toda vermelha, com uma cama redonda no meio com os lençóis em um vermelho sangue muito chamativo.
Roxie, com suas mãos ágeis, já desabotoava a blusa de Harry e começava a arranhá-lo. O moreno também não ficava atrás e já a jogava na cama, voltando a beijá-la ardentemente. Quando notaram, já estavam despidos e Harry já se postava para fazer o seu “trabalho” quando sentiu uma pontada no peito, fazendo-o parar imediatamente.
— “É... é ela!” – pensou sentido que de alguma forma devia parar aquele ato, no mínimo, repugnante.
— O que foi Harry? – perguntou a loira, vendo a cor do rosto de Harry empalidecer.
— Eu preciso ir! – disse saindo de cima da garota e pegando suas vestes foi se vestindo.
— Como assim “preciso ir”? Você está brincado comigo não está?
— Não! Nunca brinquei com você, minha linda loirinha. Eu apenas te usei e você foi a única que não percebeu. Mas como eu posso te conseguir a qualquer hora, vou dar uma saidinha e quem sabe mais tarde. – disse abotoando a camisa e depositando um beijo na testa da garota deixando à mesma com cara de besta, literalmente.
Harry rumou desesperadamente pelos corredores. Parecia nervoso, com a respiração descompassada.
— “Então Gininha, você finalmente resolveu voltar pra mim, não foi?” – pensava fazendo esforço para transmitir sua mensagem para a ruiva.
Nada. Não houvera resposta da parte de Gina. O que fez Harry ficar mais agoniado ainda. Por que Gina não estava respondendo?
— “Muito bem Gininha! Você quer uma conversa cara a cara? Claro que quer não é? Também, dois anos longe de mim, você deve estar realmente morta de saudades.” – disse Harry lembrando-se que Gina aparataria com o pai na sala de Dumbledore e resolveu rumar para a mesma, ainda insistindo em uma resposta de Gina – “Vamos Gininha, responda. Alô... alô Gininha ta na linha?”.
Novamente a ruiva permanecera em silêncio. E era esse silêncio que estava matando Harry por dentro. Como ela se atrevia a fazer aquilo com ele? Justo com ele, Harry Potter. Quem ela pensava que era?
Harry subia desesperadamente as escadas para finalmente chegar em frente ao famoso gárgula e pronunciar a senha semanal. Subiu novamente uma sessão de escadas até finalmente chegar à porta do escritório, onde ouvira um estrondo.
***
— Finalmente! – disseram Fred e Jorge em uníssono.
— GINA minha filhi... – Molly parara no meio do caminho.
Simplesmente não reconhecera sua própria filha. Gina estava alta, esbelta, com um corpo de mulher. O rosto mais afinado, branco e delicado era coberto pela cabeleira flamejante que insistiam em esconder aqueles olhos castanhos claros penetrantes e poderosos.
— Gi...gina? – disseram todos os Weasley juntamente com Hermione que permanecia de queixo caído.
— É, eu também fiquei assim quando a vi. Demorou uma hora pra cair a ficha. – disse Arthur com um sorriso no rosto, enlaçando a filha pelo ombro.
— Sim gente, ninguém vai me dar uma abraço não? – dissera a garota com os braços abertos esperando a reação da família
— Eu faço questão de dar um! – disse uma voz máscula vinda da porta.
Sim, era Harry. Gina não podia acreditar no quão esbelto e belo ele estava. Forte com o rosto belo e macio. Seus olhos estavam mais verdes do que nunca, não era à toa que as meninas caiam aos seus pés.
O moreno estava boquiaberto, mas segurou a cara de surpresa ao ver a ruiva. Sem dúvida seria muito, mais muito difícil mesmo, resistir à tentação que Genevra Weasley se tornara. Onde estava aquela garotinha frágil e amedrontada que ele encontrara há dois quatro anos na câmara secreta. Aquela não podia ser Ginny, estava esbelta demais, era uma beldade nata.
Hermione estava pasma com a mudança de Gina. Ela estava elegante agora, sem contar com a sua bela formação física. Deu uma olhada na ruiva, mas acabou parando em sua mão esquerda, mais exatamente em um diamante bem “grandinho”. Hermione arregalou os olhos, não podia acreditar.
— MEU MERLIM! – exclamara, fazendo todos a fitarem. – Gina, por acaso isso no seu dedo é um anel de noivado? – perguntara Mione assustada ao ver o belo anel no “dedo de compromisso” da jovem.
— ANEL DE NOIVADO? – gritara a família, vendo a ruiva dar apenas um sorriso sem graça e voltar a encarar os olhos verdes e flamejantes de Harry, que agora estavam possessos de ódio.
N/A(s): Finalmente cap 5! Aiiii, Gininha de volta! E agora o que sera que rola com a descoberta do noivado de Gina? Preparem-se cap 6 chegado com tudoooo!!!!
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