Boa sorte e até a volta

E, finalmente, os dois anos de “exílio” de Ginny estavam chegando ao fim. Daqui a uma semana a jovem ruivinha estaria de volta à sua casa e ao seu “passado” moreno. Estava finalmente de volta ao casarão de Allan e Morgana, aonde mais tarde Matthew chegaria.

— Olá, senhorita Weasley. Como passa? – perguntara Slim, trazendo pelas escadas as malas pesadas de Ginny.

— Muito bem, e você como tem passado? – disse subindo as escadas vagarosamente enquanto visualizava o resto da casa.

— Que bom senhorita. – disse abrindo a porta do luxuoso e impecavelmente arrumado “quarto da dama ruiva”, como Matthew adorava chamar o recinto. – Oh quase ia me esquecendo, o Sr. Gautier disse que lhe deixou um aviso.

— Pois era exatamente sobre ele que eu queria lhe falar! Cadê aquele traidor? – perguntou, fingindo raiva.

— O mestre pediu para dizer-lhe que chegaria mais tarde. Está resolvendo alguns problemas de última hora em Falconiére.

— Problemas de última hora? Que problemas são esses que são mais importantes que eu? – brincou a ruiva, se sentando na cama e visualizando o elfo se preparando para sair.

— Quadribol, senhorita. – dissera sem emoção – Agora com licença. Vou preparar seu almoço. Quer que eu o traga aqui?

— Não, não. Eu vou comer lá embaixo, pode deixar. Valeu Slim.

Gina estava feliz por retornar à mansão. Feliz também porque passaria todos os dias ao lado de seu maravilhoso namorado, o qual a mimava todos os dias, dando-lhe flores, bombons, etc.

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Estava escuro e aconchegante. A sala de poções agora servia para um casal trocar variados beijos calorosos ignorando o frio daquela noite. Harry e sua nova “ficante” estavam se deliciando com os beijos quente e agressivos que ambos trocavam. Afinal, agressividade havia se tornado a caracterisca mais fluente em Harry, principalmente com mulheres.

Lá estava ele e a belíssima loira de olhos azuis claro, sem muita emoção, beijando-se com todo o fervor. Harry adquirira a incrível fama de galinha no decorrer dos últimos dois anos. Decidira que seu remédio “anti-Gina” seria este: pegar e usar todas as belas garotas que cruzassem seu caminho. E Roxanne não era exceção. Esta beleza viva vivia perseguindo Harry aonde o mesmo fosse. Estava louca de amores por ele e faria de tudo para te-lo sempre em seus braços. Até mesmo difamar várias garotas de Hogwarts para afastá-las dele.

— Harry... – disse a loira ofegante para o mesmo que passara a beijar seu pescoço – por favor, não... não faz. – implorava para que o rapaz não fosse mais além.

— Eu prometo pra você que vou ser bem gentil. – disse agarrando as vestes e removendo-as do corpo da garota.

— Harry não, eu não estou pronta para isso.

— O quê? Pronta? Você afugenta todas as garotas que passam por mim e depois nem me deixa tocar em você! Ah Rox, quer saber, vai procurar outro. Cansei ta! – disse largando a garota e rumando para a porta da sala.

— Não, não, não Harry, por favor! Eu... é... – disse, pensando enquanto o mesmo permanecia de costas para si – eu faço! Eu faço o que você quiser. Apenas fique comigo! – disse segurando nervosamente o braço do rapaz que sorria vitorioso enquanto se virava para a garota.

— Bom, se é assim. – disse, puxando vagarosamente as vestes da garota e puxando-as para baixo, deixando Rox apenas com as roupas de baixo – Farei como quiser. – disse beijando agressivamente o pescoço da garota enquanto descia apressadamente para as partes inferiores do corpo da jovem.

— Harry... – disse ela, interrompendo o moreno.

— Que foi agora? – disse o jovem impacientemente.

— Você vai ter que me prometer que vai ser só meu e de mais ninguém!

— Com certeza loira. – e dizendo isso voltou para o seu “trabalho”.

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— Ai que saco! Essa casa fica um porre sem o Matthew. – disse a ruiva com as mãos no queixo em um sinal de impaciência.

— Ah, agora você sabe como eu me sinto quando você não está por perto. – disse o rapaz encostado na quina da porta com os braços e pernas cruzados.

— Nossa! Como você sofria! – disse a garota andando sedutoramente na direção do rapaz.

E que sedutora. No decorrer dos dois, longos, anos na França, Ginny havia se tornado uma belíssima mulher. Seu corpo havia ganhado belas curvas sedutoras, um corpo de deixar qualquer um lunático. Seus cabelos ruivos caiam por suas costas até chegarem à cintura. Seus olhos estavam mais castanhos e sedutoramente felizes, do que nunca. Ginny não era mais uma garotinha e sim uma mulher de se tirar o chapéu e todo o resto.

— Ai meu Merlim, como foi que eu fui conseguir que uma beldade dessas ficasse comigo? – disse o rapaz enlaçando a garota pela cintura.

— Deixa de coisa que a única que tem sorte de conseguir um garanhão jogador de quadribol aqui sou eu! – disse a mesma enquanto beijava delicadamente seu rosto.

— Ai ruivinha, eu não acredito que você vai me deixar. Por que não fica? – disse o mesmo fazendo uma cara de enterro.

— Matthew, a questão não é essa! – disse se livrando do abraço do rapaz – Eu não posso mais passar tanto tempo longe da minha família e amigos. Foram dois anos, agora é a hora de voltar. – disse sentando-se no belo e macio sofá ao lado da janela.

— Entendo... mas eu... eu não agüento a idéia de ter que deixar você longe de mim e ainda por cima...de volta nos braços do Potter! – disse com rancor na voz.

Gina estremecera. Há quanto tempo será que não ouvia esse nome? As cartas de seus pais, familiares e amigos não o mencionavam mais. E nem ele se dava ao trabalho de escrever. Gina estava completamente distante deste rapaz até aquele momento, em que seu nome fora mencionado.

— Matthew... Matt - sempre que queria acalmar os nervos de seu, ciumento, namorado usava o irresistível apelido – eu não vou mais cair nas garras do Potter – sentiu amargura quando pronunciou seu nome, porém prosseguiu – Sou inteiramente sua, e aquele porco imbecil que se dane. – disse dando um beijo ardente em Matthew

Ambos já sentiam um calor fulminante incendiá-los por dentro de suas vestes, o que lhes tentava a removê-las o mais rápido possível. Gina, que trajava apenas parte de seu uniforme escolar, começara a puxar agressivamente a gola da blusa de Matt. O rapaz estava abismado, mas impossibilitado.

— Gina... não se sinta obrigada... – tentava dizer ele, enquanto respondia aos beijos da ruiva com a mesma intensidade que ela.

— Não me sinto obrigada.... apenas apaixonada. – disse puxando-o pela gravata e levando-o em direção ao seu corpo.

Os dois se fitaram por um longo período, até que Gina o puxou em direção à cama, removendo-lhe as roupas e arranhando-lhe a pele recém-descoberta. Passou a mão por suas costas arranhando-o profundamente, porém não lhe provocando dor e sim prazer puro.

Tudo parecia ir perfeitamente bem até que Gina sentira uma pontada em seu peito, algo a incomodava.

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Harry rolava de um lado para outro em sua cama. Tudo o que visualizava em seus sonhos era a pele bela, branca e macia de Gina sendo acariciada por outros lábios que não eram os seus. Sentia dores em seu peito, raiva e ódio o dominaram como um fogo em uma fogueira.

“Gina pare agora! Pare!” – pensava fortemente até começar a balbuciar seus pensamentos.

— Gina para! Para agora! – repetia desesperadamente enquanto se remexia agoniado na cama.

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— “Gina para! Para agora!” – sussurros incessantes ecoavam em sua mente e atordoavam Gina enquanto Matthew começara beijar-lhe as costas.

— “O que é isso? Harry? Não, ele não! Por quê? Por que agora? VÁ EMBORA!” – pensou desesperada, coçando a cabeça em uma tentativa de liberdade.

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— “VÁ EMBORA! – ouviu o grito de raiva e desespero de Gina ecoar de volta na sua mente, porém continuou a insistir.

— Não faz isso! Para!

— Me deixa em paz! Não quero saber de você!

— Por que Gina? Por quê?

— Porque você é passado!

— Não sou. Você tem que aceitar isso. Eu sou seu passado, presente e futuro. Aceite isso: Você é minha e de mais ninguém!

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— Você é minha e de mais ninguém. – essa voz ecoou novamente pela mente de Gina.

O que fora aquilo? Harry dizendo que ela era “sua”? Nunca. Impossível. Mas, de fato, era sua voz. Então por quê? Por que agora? Ele tivera tanto tempo para se aproximar de si, por que nunca o fizera? Por que logo agora que estava mais feliz do que nunca? Por que logo agora que havia se curado de sua “Doença Potteriana”?

Harry acordara com náuseas e um ódio mortal do “infeliz” que devia estar revirando a sua “propriedade”, como gostava de chamar já que não admitia se apaixonar por ninguém.

— Se aquele sacana passar daqueles beijinhos nojentos dele eu juro que arranco aquela coisinha encardida que ele tem entre as pernas. – disse socando a cabeceira da cama.

Mas haviam duas coisas que o atormentava mais do que o fato de Gina estar se entregando a outro cara. Como ele soube que aquilo estava acontecendo? Gina estava tão distante, tão longe e incomunicável. Como presenciara tudo? E outra, por que se importava tanto com o fato de Gina estar com outro e te-lo chamado de “passado”?

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Matthew começara a puxar as roupas da ruiva que permanecia olhando para chão com a visão de Harry a sua frente.

— “Que merda por que agora! Ele não! Imbecil! Safado, cachorro! Mas eu... eu ainda não... consigo... não consigo...” – pensou desesperada até que – Não consigo! – finalmente pronunciou as palavras que ecoavam em sua mente, fazendo o moreno parar imediatamente.

— Como é? – disse o Matt olhando fixamente para Gina, que o encarou em seguida.

— Desculpa Matt, eu achei que podia, mas... mas não da.

— Eu já sabia. – disse o rapaz dando um sorriso amigável para a ruiva – Gina, você pode tentar esquece-lo, mas ele sempre vai estar ai a não ser que você o encare de uma vez. Frente a frente. Gi você fugiu dele, mas ele ainda esta ai e não vai sair até que você entenda que fugir não vai te levar a lugar nenhum.

— Você está certo. Quando voltar vou dar um fim nisso de uma vez por todas. – disse decidida, não vendo a hora de rever a todos.

Como sua família e amigos reagiriam a sua grande mudança, não só física como mental, também? Gina estava, definitivamente, nervosa com o retorno a sua casa. E Harry, como ele reagiria?

Os dias se passaram calmamente na Mansão. Matthew e Gina passaram o tempo todo com afagos, amassos e beijos para lá e pra cá. Mas de alguma forma, a voz de Harry ainda ecoava na cabeça da bela ruiva. De alguma forma ele a irritava. Era como se ele invadisse seus pensamentos. Mas como isso estava acontecendo? Como ele fazia aquilo, ou melhor, por que fazia aquilo? Ele jamais se importara consigo. Por que agora que a garota encontrou a felicidade longe dele isso tem que acontecer?

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— Então Rony ansioso? – perguntara Mione com um sorriso no rosto.

— Com o que?

— Ué, a Gina ta voltando amanhã! Não é ótimo?

— Ah é isso! Verdade! Agora que você falou, eu tenho que começar a preparar o meu repertório de perguntas para ela, tipo: Andou beijando muitos garotos? Namorou? Alguém passou a mão você? E a principal: Como são as garotas francesas! Já que o Gui conseguiu conquistar a minha Fleur, tem que encontrar outra francesinha para mim. – Mione apenas entortara a boca.

— Hei, olha lá o Harry! – disse a garota apontando para a porta de entrada, para onde todos os alunos do salão olhavam, ao ver Harry entrar, juntamente com Roxanne.

— Será que ele voltou com ela? – perguntou Rony avistando o amigo ao lado da bela loira.

— Deixa de ser besta Ron, eles nunca tiveram nada! O Harry só da uns amassos nela e a coitadinha se iludi achando que ele é propriedade privada dela. Outro dia, você acredita, eu e o Harry estávamos estudando na biblioteca, e essa chata aí achou que nos estávamos de casinho. Fez o maior escândalo!

— Não me admira ne Mione! Você e o Harry, que vai me desculpar, mas é o maior galinha da escola, na biblioteca, sozinhos, você quer que a garota pense o que?

— Ron que isso! Somos amigos! – disse a garota indignada com a indireta do amigo.

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— Você tem mesmo que ficar grudada em mim? – perguntou o garoto tentando soltar seu braço do da garota, que o apertava fortemente.

— Claro que sim! Sabe quantas garotas se matariam para poder encostar em você? Não vou deixar mesmo! – disse a garota apertando ainda mais o braço do rapaz e seguindo para onde estavam Mione e Rony.

— Aff... você que sabe... – disse o garoto sem muita animação. – Oi pessoal.

— Oi Harry. – disseram Rony e Mione em uníssono, até que a morena continuou – E ai, já soube das novas? – disse a garota sem se importar com o olhar psicótico de Roxie.

— Não, que novas? – disse sem muito interesse.

— A Gina está voltando amanhã.

Bomba. A notícia caíra como uma bomba, literalmente. Harry entrara em transe. Gina? De volta? Essa era a última coisa que esperava. Depois daquela noite, na qual implorara para que a garota não “ficasse” com aquele ser desprezível, não sabia como encarar a mesma. Sabia que Gina havia ouvido seus pensamentos, mas como e por quê?

— A...a Gi...na... – gaguejou ainda digerindo a informação.

— É cara. A minha irmãzinha, a Gina! Lembra dela? – disse Ron em um tom de diversão e ironia.

— Quem é essa Gina? – disse Roxie em um tom de desdenho e raiva.

— Acabei de dizer! Será possível que ninguém me ouve? Gina é a minha irmã caçula. Ela foi morar na França há uns dois anos e está, finalmente, voltando, amanhã!

— NÃO! – gritou Harry sem pensar, enquanto dera um forte soco na mesa assustando a todos.

— O que foi cara? Está se sentindo bem? – perguntou Rony pousando sua mão nas costas do rapaz.

— Não! Na verdade, to péssimo. Licença! – disse se levantando e seguindo para fora do salão deixando todos assustados.

Roxie fez menção de levantar, mas foi impedida por Mione.

— Agora não, deixa ele sozinho! – disse calmamente segurando o pulso da garota.

— Pra que? Pra depois você sair de fininho e “cuidar” do Harry?

— Ai garota, senta ai! Ele não está bem! Deixa ele sozinho por um tempo, se você sabe o que é melhor para a sua “relação” com o nosso amiguinho! – disse Rony dando um empurrão em Roxie fazendo a mesma sentar-se de uma vez.

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— “Então você está voltando Gininha? Pois bem! Volte! Volte e você vai ver do que Harry Potter é capaz! Estou esperando você Gininha.. .eu sempre soube que você ia voltar pra mim, por isso, volte! – pensou se concentrando bastante na figura de Gina, com o propósito de mandar sua mensagem para a garota.

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Gina aproveitava seus últimos dias na mansão. Andava calmamente pelos jardins da mesma até parar em frente à estufa de Morgana devido a certas mensagens que chegavam-lhe a mente:

— “Estou esperando você Gininha...eu sempre soube que você ia voltar pra mim, por isso, volte!”

- De novo aqui, Harry? – disse coçando a cabeça enquanto – Pois bem você quer guerra de pensamentos? Vamos lá...

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— “Vou voltar sim! Mas nunca por você, e sim por meus amigos e familiares. E Harry Potter, você não é o único capaz de insanidades!” – pensou a garota, devolvendo a mensagem ao mesmo.

— “Mesmo assim Gininha... volte! Estou louco pra te ver! E, finalmente, descobrir as razões da sua partida!”

— “Então... boa sorte Potter e até a volta!”




N/A Violeta: Esse cap tah D+ neh?
gostei mt dele...
Soh gostaria de avisar que apartir do proximo cap a fic realmente vai começar!!!
suhauhsuahus
Por isso naum percam!!!!
bjus___x*****