Capítulo 22



Cap. 22

N/A: gente eu andei percebendo que não aparece os colchetes ai... bom eu vou tentar outro simbolo... agora todas as vezes que estiverem falando em russo vai estar entre barras beleza/.../ Bom finalmente a fic tá toda arrumada! Mas muito mal betada, pq fui eu quem betou... rsrsrsrsrsrsr

desculpem esta autora desolada...

- /Raposa e Tigre./- e os dois se levantaram.

- /Como de praste somos os primeiros a parar de comer.../- resmungou Jack.

- /Eu ainda nem comecei para falar a verdade./- disse ela conformada, segurando a mão dele e o levando para fora da cozinha, sob os olhares tristes de Harry.

Eles já sabiam onde era o alojamento do chefe, o deles era localizado na torre, o último, para falar a verdade, o de Ivanovitch era no mesmo lugar só que na outra torre, na torre oeste. Eles começaram a subir as escadas, e chegaram até a metade em silêncio, a tenção dominava ambos, eles sabiam que seria uma missão importante, talvez uma das mais importantes, e não haveria espaços para erros.

Então ele disse:

- /Nervosa?/

- /Já era para eu ter me acostumado, não? Mas sim, eu estou um pouco nervosa./- ela foi sincera.

Ele sorriu e os dois continuaram a subir as escadas, subiram, até passar pelo último coredor, e encontrarem a porta entre-aberta, deram duas batidas e entraram.

Ivanovitch estava lá dentro, sentado em sua escrivaninha de madeira escura, parecendo um pouco tenso, mas quase não deixando transparecer.

- /Até que em fim minha dupla de ouro./- ele brincou sorrindo ao vê-los indo até ele e sentando nas duas cadeiras a sua frente.

- /Estamos aqui./- disse a Raposa.

- /É, estamos, e por Merlin seja rápido, meu estômago ainda está roncando de fome./- disse o Tigre apressado.

O homem de cabelos grisalhos a sua frente apenas sorriu.

- /Tudo bem, vou tentar ser rápido. O trabalho de vocês é básicamente entrar na fortaleza deles, que por via das dúvidas já foi localizada, e explodi-la.Vocês faram isto na semana que vem, que é quando o cabeça da história vai estar lá. Eles ochamam de “A cobra”, vocês sabem disto./

- /Como você acha que conseguiremos entrar lá?/- perguntou o Tigre, incrédulo.

- /Outra dupla já cuidou deste trabalho para mim. Vocês vão tomar o lugar de duas Sombras, que foram presas recentemente pelos nossos, se infiltrar lá dentro e na segunda feira, quero tudo naquela fortaleza voando pelos áres./

- /O Senhor tem certeza que isto vai dar certo?/ - perguntou Jack desconfiado, via-se claramente que ele não tinha achado o plano muito confiável.

- /Pode não parecer muito trabalhoso, ou complexo, mas acreditem em mim foi. Vocês iram entrar lá na sexta feira com a aparência de duas Sombras que fora capturadas nos espionando, vocês terão o resto da semana para interroga-las têm permissaão para usar os métodos que preferirem para saber sobre como devem agir, falar, tratar A Cobra, e as outras Sombras. Analizem até o jeito de andar dos prizioneiros, até sexta feira quero vocês duas perfeitas Sombras, vocês teram o sábado e o domingo para conhecer o local, e analizar qual o melhor lugar para instalar as granada mágica, na segunda feira instalem tudo, e saiam do local antes que exploda, alcansem uma distância segura esperem até a explosão acontecer, e depois quero que verifiquem se sobrou algum sobrevivente, em caso afirmativo tragam-nos até o alojamento./

- /Falando assim parece até fácil.../ - resmungou a Raposa.

- /Onde estão as Sombras que vamos interrogar?/- perguntou Jack.

- /No porão./- ele respondeu simplesmente.- /Ah, quanto ao material, as granadas mágicas, e a poção polissuco, creio que as granadas um de vocês possui, caso contrário temos no estoque, a poção polissuco já está pronta, falta apenas adicionarem os fios de cabelo, vocês irão levar frascos escondidos... E o mais importante; lembren-se vocês não podem ser reconhecidos, em hipótese alguma, se forem reconhecidos está tudo acabado, e vocês provavelmente estarão mortos antes que possamos organizar um resgate./

- /Então é isso...?/- perguntou Jack pensativo.

- /Alguma pergunta?/

- /Não no momento./ - disse a Raposa, assumindo a mesma expressão pensativa que estava estampada no rosto do amigo.

- /Qualquer coisa, podem me procurar durante a semana./- disse ele concluíndo.

Os dois saíram em silêncio do quarto e desceram novamente as escadas.

- /Parece um plano simples, mas será dificil de executa-lo./

- /Pode apostar./ - disse o Tigre. - /Depois do café vamos dar uma olhada nos prisioneiros pesquisar tudo que precisamos saber. Começar os preparativos novamente./- disse ele com um suspiro.

- /É Tigre, parece que estamos na ativa de novo./ - disse ela pasando o braço no pelos ombros dele, enquanto ele passava o seu pela cintura dela.

Os dois desceram e encontraram com os outros ainda sentados á mesa, a próxima dupla foi chamada e eles se sentaram para comer também.

- /Então...? Muito trabalho?/ - perguntou Beatrice.

- /Muito./ - disse a Raposa

- /Desta vez eu não vejo a hora de começar./- disse o Tigre.

Eles comeram, o seu café da manhã, e embora a maioria dos aurores fizessem silêncio eles ainda conversavam um pouco, até eles serem chamados e então o Tigre e a Raposa teminam de comer, e saem do refeitório. Seguem para o seu quarto em silencio, concentrados no que deveriam fazer. Interrogar alguém nem sempre era fácil, apesar de parecer muito fácil. Não era simplesmente fazer perguntas e obter respostas, ás vezes as respostas eram obtidas com dificuldade, algumas vezes era necessário até dar um “incentivo” para a pessoa falar. Tinha toda um preparação. Então ele comentou.

- /Faz tempo que não interrogamos ninguém./- disse o Tigre parecendo um tantinho disperso e menos tenso.

- /Graças a Merlin odeio interrogatórios, muito trabalhosos./- ela resmungou pensando no que precisaria levar.

- /Nada contra./

- /Tigre vamos fazer esses caras falarem de forma rápida, temos muita coisa para planejar./

- /Pode deixa Raposa./

Eles entraram no quarto e Ginny se deu conta de que precisava trocar de roupa, ela usava um sueter branco e por baixo duas blusinhas rosa claro. Então olhou para Jack que usava um sueter azul e disse:

- /Vamos precisar trocar essas roupas./

- /Droga! Já tinha esquecido deste detalhe!/- disse Jack com raiva.

- /Meu caro Jack, acho que você está perdendo o jeito da coisa./- ela falou sorrindo provocante para ele, não conseguiu segurar a alfinetada.- /Com você vestindo essas cores tão alegres não duvido nada que as Sombras achem que somos palhaços./

- /Talvez mais tarde eu lhe mostre se eu estou perdendo o jeito da coisa ou não, Raposa./- ele disse lançando-lhe um olhar com segundas intenções.

Ela apenas sorriu e disse.

- /Foco Jack, foco. Se não, não faremos o trabalho direito./- ela disse tirando o sueter e uma das blusas.

- /Mas ai é golpe baixo pedir que eu focalize a mente em alguma coisa com você deste jeito./- ele disse fingindo indignação.

- /Que jeito?/- ela não entendeu.

- /Por Merlin vista logo uma blusa, ou eu tenho até pena daquele prizioneiro./- ele disse olhando-a de esguelha, arrancado dela algumas gargalhadas.

Depois desta não tinha como não relaxar um pouco mais para aliviar a tenção.

- /Ok,. Foi você quem pediu./- ela disse virando-se de costas para ele equanto vestia uma blusa vermelha de couro lustroso, por cima da regata rosa claro, e pegando o seu sobretudo no armário.

- /Vou me arrepender de noite tenho certeza./- ele disse balançando a cabeça em desaprovação ao seu próprio pedido.

- /Devo cofessar, você tem uma imaginação muito fertil e ávida, querido./- ela disse a ele que já estava pronto. Vestia-se também todo de preto, as cores ideais para se fazer um interrogatório eram cores escuras e eventualmente vermelho, eram cores ameaçadoras que já amendrotava a pessoa a ser interrogada, e o vermelho era para lembrar-lhe o que poderia acontecer se ele não colaborasse.

- /Você nem sabe o quanto, querida.../- ele respondeu olhando-a significativamente, para depois perguntar.- /Você não vai leva nada?/

- /Lógico que eu vou levar!/- ela retrucou

- /Eu já estou com as facas, agulhas e alfinetes sem pontas e com pontas./- ele disse.

- /Droga! Eu esqueci o meu jogo de alfinetes e agulhas no apartamento!/- ela reclamou consigo mesma.

- /Acho que você está perdendo o jeito da coisa./- ele provocou de volta a ela.

- /Ok, tá legal eu poderia ter ido dormir sem essa./- ela confessou ainda sorrindo.

- /Quanta irresponsabilidade Raposa, não sabe nem onde esqueceu./- ele disse com um falso ar de reprovação, como se fosse um professor a repreeender uma criança por não fazer o dever de casa.

- /No meu apartamento./- ela disse sem olhar para ele abaixada sobre o seu estojo de venenos escolhendo quais poderia levar, teria que ser um que não fosse de efeito imediato ele tinha que ter tempo para falar, e tempo para dar o antidoto, ele não deveria morrer de verdade, deveria apenas achar que iria morrer. Ainda poderia ser util em todo o caso. Teria que ser um parecido com o que tinha sido envenenada.

- /Não. Você o esqueceu no meu apartamento, antes mesmo de ir para a Inglaterra./- ele disse e ela teve a impressão de ver uma leve sombra passar pelos olhos dele, mas concluiu que havia sido só impressão ao ver o sorriso maroto que ele exibia nos lábios.

- /Deixa eu adivinhar.../- ela começou enquanto prendia os venenos em ligas nas pernas e na bota. - /Como você é um bom amigo você trouxe ele para mim./

- /Exato./- ele falou. - /Depois você pega nas minhas coisas/

- /Certo./

- /Pronta?/- ele perguntou.

- /Você está levando as pinças e os alicates?/

- /Estou, não se preocupe com eles./- ele tranquilizou-a.

- /Então está tudo pronto./- ela afirmou segura de si.

- /Para o porão./

Os dois pegaram uma escada camuflada no piso do sótão e começaram a desçer a sinuosa e escura até o porão do alojamento, os degraus eram, pequenos, mas em compensação pareciam não acabar nunca em um caracol infinito. Poucos sabiam da exitência de um sótão quanto mais um porão, o porão só era usados em casos como aqueles, que precisavam guardar algo ou alguém longe de olhares curioso, em segredo.

Distraida em seus pensamentos, a Raposa derrapou três degraus de uma vez escorregando no chão úmido de pedra lisa e soltou um grito entrecortado que ecoou pelas paredes, e ela sentiu dois braços procurando-a no escuro até agarrarem com força em seu ombro empedindo que ela caísse escada a baixo de uma vez só.

- /Raposa, você está bem?/

- /Estou, só me descuidei com estes malditos degraus./

- /Fique atenta, você está muito distraida./- ele disse sério, demonstrando alguma preocupação na voz. - /Se você caísse dúvido muito que chegasse viva até lá em baixo./- ele disse ainda segurnado ela com força pelo braço como se tivesse medo de solta-la.

- /Você tem razão./- ela concordou ofegante

- /Vou pedir para Ivan colocar algumas luzes aqui da próxima vez que encontra-lo./

- /Seria ótimo./

- /Vamos./- e ele recomeçarm a descida que parecia não chegar nunca perto do fim, até que sentiram em baixo de seus pés o chão liso de pedra.

Ambos não comentaram nada tinham chegado finalmente a ultima camara o porão, e se encontrvam no mesmo recinto mal iluminado que os refens.

Com um aceno das varinhas ascenderam-se algumas velas suspensas no ar, e em fim estabeleceu-se uma fraca iluminação no recinto o suficiente para eles olharem dois homens amarrados a uma cadeira por correntes, ambos apenas com a roupa de baixo e com as cabeças pendendo para o lado sinal evidente que estava desacordados.

- /Eu cuido do da direita você do da esquerda certo?/- disse ela.

- /Certo./- então Ginny encaminhou-se até o homem desacordado sentado na cadeira da direita, e apontou a varinha para ele dizendo: - Enervate!

O mesmo fez Tigre do outro lado, e os homens entreabriram as palpebras lentmente como se estivesse pesando 400 quilos ou tivesse tomado um porre daqueles. Aos poucos sua postura foi melhorando e deixando o ar de inconscientes e sonolencia que lhes dominava.

- /Onde estou...?/- perguntou o da direita, mas então pareceu se dar conta de que fizera uma pergunta idiota. - /Ah, não precisa responder, ainda continuamos presos neste inferno./- ele disse com desdem observando as correntes em seus pulsos.

- /Que bom que acordou./- disse a ruiva lentamente.

- /Desta vez enviaram uma mulher para fazer perguntas?! Vou confessar nunca imaginei que chegariam a este nivel.../- ele disse, mas ela o interrompeu no meio da frase.

- /Vou disconsiderar a frase que o senhor disse Senhor...?Como é o seu nome?/- perguntou ela aparentando uma calma inabalável.

- /Não precisa desconsiderar a frase, e meu nome não é da sua conta./- disse ele já alerta o suficiente para ser grosseiro com ela.

- /Mas eu irei como prova da boa pessoa que eu sou. Quanto ao seu nome, receio relamente que não seja da minha conta, mas eu preciso que me diga./- falou com um leve sorriso no rosto e a voz completamente serena.

- /Para que precisa saber do meu nome?/

- /Como posso sustentar uma conversa com alguém que eu nem ao menos sei o nome?/- ela continuou pólida e com o mesmo tom de voz.

- /Olha aqui, sejá lá quem você for! Você é só mais uma idiota que eles mandam para nos interrogar não é?!/

- /De fato. Mas ainda assim quero saber o seu nome./- ela sorriu.

- /Joseth Ahlim. Se quer saber, mas não vai te adiantar em nada!/- elefalou alto.

- /Por que não?/

- /Porque é só um nome, sua debil mental!/- ele disse com desdem para ela. - /Os aurores de hoje em dia são cada vez piores.../- mas ele parou instantaneamente ao perceber que ela lhe olhava profundamente em seus olhos, de uma forma que fazia os pêlos da sua nuca se arrepiarem. Ela continuou a encara-la, até que não resistiu falou: - /O que está olhando? Está esperando o que?/

- /Pensei que estivesse claro Senhor, estou olhando para o Senhor e esperando que e diga a verdade./

- /Que verdade sua maluca?/

- /Você não se chama Joseth Ahlim./

- /Lógico que me chamo!/

- /Pare de mentir Senhor, assim só dificulta meu trabalho e toma meu tempo./

- /Você queria saber meu nome não queria?! Joseth Alim! Eu estou dizendo!/

- /Você não é Joseth Ahlim./

- /Como assim eu não sou Joseth Ahlim? É algum jogo para me confundir? Eu sei quem eu sou!/

- /Sei perfeitamente que sabe que o senhor sabe quem é, o senhor só precisa me dizer./

- /Você é surda mulher!? Meu nome é Joseth Ahlim!! Ahlim!/- ele disse exaltado.

- /Não, seu nome não é Joseth ahlim, por favor poderia facilitar as cosias e dizer o que eu pergunto? Diga seu verdadeiro nome./- ela falou fria.

- /Se você está tão certa assim prove que eu não sou Ahlim!/- ele disse desafiando-a.

- /Muito bem, se você precisa mesmo.../- ela suspirou cansada. -/ Claramente você é russo, nem um resquício de sangue estrangeiro nas veias, nota-se pela sua aparência. E Joseth Ahlim definitivamente não é um nome russo./- ela falou rodeando-o.

O homem abaixou o rosto e passou a não encara-la mais. Seu nome não era Joseth Ahlim.

- /Agora diga-me seu nome verdadeiro./- ela ordenou.

Silencio. Ele continuou olhando para o chão calado.

- /Você prefere que eu descubra por mim mesma?/

Sinlencio.

- /Certo./- ela disse e se concentrou na mente da pessoa alí a sua frente, seria preciso usar legimencia, encontrou uma pequena resistência que tentou derrubar com exforço.- /Vejo que é um oclumente./

Silencio.

- /Vamos, você sabe que assim só será pior, colabore comigo e tudo isso acabará bem rápido./

- /Por que eu diria qualquer coisa para você, auror?/- ele disse incrédulo ao que ela lhe pedia.

- /Aqui vai uma simples justificativa, eu tenho permissão para usar os meus métodos, e acredite eles não são tão agradáveis assim como esta conversa./

- /Falar com você não é agradavel escória./- ele chiou.

- /Tudo bem se você prefere assim.Você tem três opções: opção A: Você responde as minhas perguntas eu ouço, e você não ofereçe resistência quando eu precisar entrar em sua mente. Sem nenhum dano físico, moral, ou pisicológico. Sem sofriemento. Opção B: Você não fala, não colabora e mente, como está fazendo exatamente agora, arranco as suas unhas com os meus alicates, e você saí com o trabalho de manicure completa. Isso provavelmente machucaria.Opção C: Gosto de dar detalher, mas é básicamente isso se você não fala eu te fasso falar. E isso não é nada legal./

- /Uma mulherzinha que nem você provavelmente teria nauseas antes de fazer qualquer coisa comigo!/- ele disse cuspindo na direção dela.

Ginny desviuo-se e olhou para o chão ao seu lado onde o cuspe do homem caiu.

- /Olha isso não foi nada cortês ou educado de sua parte mas eu estou disposta a relevar. Que opção você escolhe?/- ela disse ainda calmamente.

- /A que você vai se fuder, e eu fico olhando./ - ele disse grosseiramente.

- /Muito obrigada pelo convite, mas eu não estou interessada Senhor. E me parece que você já fez sua escolha, Opção B./

E ela dá as costas para ele e vai até a onde o Tigre colocou o estojo de agulhas e alfinetes. Pegou alguns e voltou até o homem na cadeira.

- /Está vendo isto?/- ela abriu a mão cheia de longos alfinetes prateados com a ponta dourada.

- /Alfinetes, retarda./ - ele dsse rudemente.

- /Exato, parabéns garoto. Você só não sabe de uma coisa, tá vendo essa parte dourada do alfinete? Ela esquenta sabia? E apartir daí esqueta todo o alfinete./

- /Resolveu costurar foi?! O que ele encinam hoje na formação de vocês aurores bordado e costura...?/

- /Não, com certeza não. Mas o ponto é se eu enfiar isto na sua pele e ordenar que esquente não será nada agradável. Acho que pode imaginar./- ela disse séria. Olhando diretamente no rosto dele, ele olhou para a sua blusa e para o seu rosto, e ela pôde ver ele engolir em seco, e estremecer com um calafrio.

- /Você não se atreveria.../- ele disse tentando parecer seguro de si.

- /Tudo bem vamos testar./- ela disse com ar de divertimento, andou até ficar de frente para as costas espostas do homem. Então começou, enfiou o primeiro alfinete.

- /Ahhh!/- ele deixou escapar, e ela o ouvia bufar toda vez que ela enfiava mais um no total foram 25 alfinetes na estenção das costas trêmulas dele.

- /Agora eu suponho que vá arder um pouquinho./- ela falou e fez um aceno com a varinha e a ponta dos alfinete que ficara pra fora começou tomar uma tonalidade diferente pareciam brasa e vermelhas como brasa, e o homem ganiu baixo ao sentia a sua pele ser queimada.

Ginny olhava impaciente o homem de costas para ela conter com exforço os gêmidos de dor, observava um leve fumaçar vindo das costas dele, os furos abertos pelos alfinetes agora começavam a se alargar devido ao calor que queimava a carne.

Ela estava tão fria, tão fria... Nenhum pensamento que não fosse relacionado com a sua missão passava pela sua cabeça... Como havia se tornado aquilo? Ela não sabia, mas estava pior cada vez pior... Até que foi interrompida de seu transe por um leve grito de dor.

- Arrrrfff!- o homem gritou e bufou ao mesmo tempo. Com certeza a mente dele estaria bem amis vulnerável agora. Ela concentrou-se e; pronto, sem impecílios, nenhuma barreira e ela mergulhou imediatamente nas lembranças dele. O nome era Yuri Kamarof, e ele era, como ela havia dito, russo, nascera em Moscou e vivera lá até começar a trabalhar para o ministério, vinha de uma linhagem de bruxos totalmente puro-sangue e se orgulhava disso, tinha total desprezo por mestiços e trouxas, havia estudado em uma escola de magia local, com castigos severos, fora castigado algumas vezes, mas sempre fora um bom aluno, bastante obediente, tinha medo de altura.

“Que idiota!” ela pensou ao receber todas as informações da mente do homem, e continuou a vasculhar.

Ele tinha quarenta e cinco anos, e fora se unir de livre e espontânea vontade as Sombras quando um conhecido lhe fizera perguntas sobre o ministério, um espião tentando extrair informações, ela não suspeitava de nada, e apenas comentou em sigilo que apoiava as ações do grupo. O espião e ele começaram a discutir os pontos em comum, e depois de um mês passando informações do ministério para as Sombras, ele foi finalmente a uma das reuniões, a partir daí passou a idolatrar A Cobra, mesmo não tendo a mínima noção de como eram as feições de quem discursava e armava os planos durante as reuniões, ele nunca tirava a máscara, usada pelas sombras. Yuri confiava plenamente em seu mestre, chegava a ser uma coisa doentia, nutria um sentimento como se fosse um filho, mas filho de alguém a quem nem conhecia, embora este fato parecesse não importar muito. Fora pego exercendo a sua função de espião, e estava ali a mais de um mês, passando por longos interrogatórios infrutíferos até que mandaram uma ruiva interroga-lo e...

Ela cortou o contato mental, já era um começo, ela respirou ofegante, descobrira algumas coisas sobre a vida dele, mas aquilo ainda não era o suficiente, ela precisava saber mais, muito mais precisava se tornar ele por três dias, assim poderia andar segura dentro da fortaleza das Sombras. Precisava saber a localização, precisava saber o que era necessário para convencer os outros de que era ele, precisava saber suas manias, precisava saber, o que mais gostava de comer...

- /Muito bem. Vejo que agora você está bem mais maleável, Sr.Kamarof./- ela comentou, fez um aceno na varinha para que os alfinetes diminuíssem a temperatura até esfriarem.

- Arghhhh...- ele bufou de dor, sentindo a pele queimada nas costas, sentia a cabeça latejar devido as investidas dela em sua mente.

Ela investiu novamente dentro da mente fragilizada de Kamarof, que novamente não apresentou barreiras.

Analisou perfeitamente seu comportamento, e pôde ver pelos flashs de memória que passavam pelos seus olhos, o jeito que ele agia, as frases que ele normalmente dizia, o sotaque, e até que ele caminhava com os pés para fora, de modo a parecer meio bambo, em todas a memórias que ela vasculhava era semelhantes o mesmo andar incerto, parecendo apressado. Seus hábitos a mesa eram extremamente de acordo com a etiqueta que sua mãe lhe ensinara, um perfeito cavalheiro, inseria poucas quantidades de comida na boca de forma a não fazer muito volume, mastigava devagar, e nunca falava de boca cheia, adorava comer Strogonov, embora o comesse raras ocasiões. Ginny pesquisou os seus tipos de comida preferida e o que menos gostava, a data de sue aniversário o jeito rápido de falar, o modo que tratava o mestre com respeito e devoção como se falasse com um Deus, suas especialidades que eram seqüestros e torturas “Que ironia.”ela pensou. Continuou com a sua busca, depois passou para a família, da qual não restavam nenhum membro vivo a não ser uma prima de 4º grau que morava na Espanha e era mestiça, e por este fato ele não a considerava da família.

Pesquisou os hábitos dele, absolutamente tudo que achou necessário, time de quadribol preferido, as vassouras que possuía em casa, nomes de pessoas, mulheres, paixões, amores, adolescência...

Vagou pela mente dele até sentir a sua própria mente cansada. Então quebrou o vinculo com Kamarof, e deu-se por satisfeita por um dia. Com um aceno da varinha, todos os alfinetes desenterraram-se das costas dele esterelizaram-se, e com outro movimento ela os conduziu direto para o pequeno saquinho de couro no qual ficavam. Yuri Kamarof gemeu alto quando todos alfinete foram arrancados rapidamente e ela lhe dirigiu a palavra.

- /Muito bem Sr. Kamarof, nem foi tão ruim assim, se você colaborar das próximas vezes.../ - ela olhou a face cansada expressar surpresa e certo temor e acrescentou - / Pois sim, irão haver próximas vezes, não será mais preciso nenhum sofrimento ou cansaço. E se o Senhor realmente for um bom menino talvez que nem precise lhe envenenar, só depende de você./- falou ela com um sorriso inocente, e reunindo suas coisas. - /Como você foi razoavelmente educado mandarei trazer sua comida./- e estuporou ele .

Virou-se costas para ele, e andou até o Tigre que estava em pé ao lado de um homem que tinha os olhos fechados e uma expressão de desconforto, e disse:

- Já acabei por hoje, estou indo.- ela falou em inglês, para que os homens não entendessem.

- Vai indo eu alcanço você na escada.- foi tudo que ele disse. Ela se virou de costas para fazer o que ele disse e começou a subir a sinuosa escada, desta vez, com uma mão encostando na parede para dar mais estabilidade e para que pudesse evitar um deslize como quando estivera vindo. Foi subindo lentamente e seus pensamentos foram se perdendo em sua cabeça, seu estômago afundou quando ela pensou no que teria que fazer na sexta feira, entraria totalmente desprotegida no covil do inimigo. Ta, não tão desprotegida assim... Mas mesmo assim aquilo ainda fazia ela sentir o costumeiro frio na barriga um misto de excitação, ansiedade e nervosismo. Não tinha idéia de que horas eram, ela supunha que fossem mais ou menos meio dia, ela sabia que tinha demorado um pouco lá embaixo, afinal Yuri não havia colaborado de primeira, e ela não poderia simplesmente tortura-lo com a varinha, pois assim corria o risco dele ter algum distúrbio e enlouquecer, então ela era obrigado a usar outros meios. Esse trabalho exigiria dela muito esforço mental, porque pelo visto ela não poderia confiar apenas no que ele dissera, ele já provara que mentiria quantas vezes fosse preciso, então seria preciso fazer uso de suas habilidades como legimente e isso gastava terrivelmente sua energias. Ela sentia-se meio moída, e sonolenta, sua cabeça latejava levemente, e ela queria se deitar. Quando já estava quase no fim da escada ouviu passos ecoando pelas paredes molhadas de pedras, e constatou de que o Tigre vinha logo atrás. Seu estômago protestou com fome logo que ela chegou ao sótão e ela até cogitou ir até a cozinha e falar com os elfos para saber se sobrara alguma coisa, mas o cansaço falou mais alto e ela rumou para o quarto, e deitou-se dormindo quase imediatamente apenas percebendo que já era bem mais do que meio dia.

O que era aquilo?! O lugar estava desabando?! Por que alguém não parava de bater nas paredes?

Ela se perguntava sonolenta, sem abrir os olhos ela se virou na cama, mas o som continuava a invadir seus ouvidos cansados.

- /Raposa, você está ai?/

“Meu Deus” ela pensou, “Quem, é o inconveniente que me acorda uma hora destas da manhã.” Ralhou inconscientemente com quem estava a bater em sua porta. É; agora, ela já havia percebido que o lugar não estava desabando, e no lugar das paredes, era na porta que estavam batendo.

- /Raposa, eu estou entrando.../- ela ouviu uma voz conhecida falar, mas nem deu importância ou sequer abriu os olhos.

Já estava quase dormindo novamente quando sentiu alguém sentar-se ao seu lado na cama e chama-la novamente.

- /Raposa, acorde.../- falou a pessoa delicadamente passando a mão pelos seus cabelos.

Ela já sabia quem era!

- /Antony, por Merlin, você perdeu o relógio?/

- /Não, querida, quem perdeu o relógio foi você, sabe que horas são?/

- /Sei, uma hora inapropriada para visitas./- ela disse finalmente entreabrindo os olhos e se espreguiçando desistindo de tentar dormir.

- /São seis da tarde./- ele disse depois de uma longa gargalhada.

- /O que?!/- ela falou arregalando os olhos surpresa.

- /Que horas você achava que eram?/- ele perguntou ainda risonho.

- /Achava que era de manhazinha, madrugada, sei lá!/- ela disse sentando-se na cama, e esfregando os olhos.

- /Vocês podem parar de berrar?!/- berrou o Tigre da outra cama.

- /O que aconteceu com vocês dois? Finalmente foram aos “finalmente” e agora estão de ressaca?/- perguntou o outro brincando, estanhando a situação, de ambos dormindo aquele horário.

- /Cala a boca, Pirralho!/-disse ela lhe dando um tapinha no ombro. – /O que você quer?/- ela disse levantando-se, e indo até a cama de Jack.

- /Eu vim pedir algumas de suas facas emprestadas./- ele falou deitando-se folgado na cama e se espreguiçando.

- /Cadê as suas?/- ela perguntou levantando uma sobrancelha. Então inclinou-se sobre Jack e passando a mão delicadamente sobre o seu rosto o chamou. – /Tigre, vamos acorde nós dormimos demais./

- /Por que você não me acorda todo dia assim também?/- perguntou Antony com a cabeça no seu travesseiro, e fazendo cara de cachorro pidão para ela.

- /Vamos Tigre, acorde./- ela insistiu sentando-se de frente para ele na cama, e passando as mãos nos seus cabelos.- /Antony eu sequer te vejo você quando acorda!/- ela disse esboçando um sorriso no rosto. Então ela sentiu as mãos do moreno adormecido envolverem a sua cintura carinhosamente e puxa-la para a cama, fazendo-a se deitar ao seu lado, ignorando uma exclamação de protesto vinda dela.

- /Hey! Você só não me vê acordando por vontade sua, eu não faria nenhuma objeção em acordar ao seu lado para que você pudesse me ver, Raposa./- ele disse atrevido.

Ginny ignorou o amigo, e virou-se para Jack ainda deitado na cama de olhos terminantemente fechados, e decididamente sonolento.

- /Jack... Vamos são seis da tarde, acorde./ - ela tentou falando de frente para ele.

- /Estou acordado./- ele resmungou.

- /Então levante-se./- ela pediu.

- /Não, não, está bem mais legal aqui na cama com nós dois./

- /Tigre, sério, eu estou morrendo de fome, e creio que você também, e o pirralho está aqui.../ - ela insistiu passando a mão no seu rosto novamente.

- /Só levanto se você me der um beijo. Mande o idiota do meu irmão embora./- ele disse cerrando mais ainda os olhos.

- /Oi!/- gritou Antony com um sorriso zombeteiro no rosto. – /Hey casal, desculpe interromper o clima, mas eu ainda estou aqui, comportem-se! E Tigre, dá pra largar a Raposa um pouquinho, agora ta na minha vez!/

Jack sentou se na cama olhando para a direção que vinha a voz do irmão, e logo foi seguido por Ginny que também se sentou.

- /O que ele está fazendo na sua cama?/- perguntou Tigre franzindo a sobrancelha e parecendo irritado.

- /Coisas que você nem imagina./- respondeu Antony com os braços dobrados atrás da cabeça e parecendo bem relaxado.

- /Eu me recuso a responder está pergunta!/- disse Ginny bufando.

- /Cai fora Pirralho!/- disse o Tigre, levantando-se exibindo o tórax nu e uma calça comprida, andando de meias pelo quarto.

- /Eu vou desconsiderar o mau-humor irmãozinho querido, já que o quarto não é só seu./- disse Antony ignorando-o.- /Sim, Raposa você poderia me emprestar algumas das suas facas?/

- /Cadê as suas Antony? Você sabe que eu tenho um ciúme monstro dessas facas./- ela disse levantando-se.

- /Esqueci, e eu vou precisar delas hoje a noite./- ele disse sério.

- /Vocês estão saindo hoje a noite?/ - ela perguntou incrédula.

- /É./- ele respondeu simplesmente.

- /Tudo bem, mas só algumas eu também vou precisar delas./- ela concordou, e finalmente olhou para o Tigre. – /Jack eu não acredito que você está dormindo sem camisa!/

- /O que tem?/- perguntou fazendo cara de inocência.

- /Com essa temperatura?! Você quer pegar uma pneumonia?!/- ela falou irritada.

- /Mas o aquecimento está ligado.../- ele tentou se defender.

- /Não quero saber! Jack Malfoy vista uma camisa agora! Se eu ver você espirrar uma vezinha sequer, você vai ver!/- ela brigou com ele.

- /Tudo bem, assim é mais difícil de você cair em tentação não é?/- ele disse olhando-a como quem sabe das coisas.

- /Só se for na tentação de te bater!/- ela disse com os olhos faiscando, e indo em direção a sua mala onde ela guardava o estojo com as facas que Antony queria emprestado.

- /Antony meu irmão, você ainda não entendeu o que eu disse..? Cai fora, precisamos de privacidade./

- /Se alguém aqui não entende as coisas é você, Jack, o quarto não é só seu, e parece que a Raposa não compartilha a sua vontade para que eu deixe o cômodo./- disse o outro displicente ainda deitado na cama.

- /Aqui está todas as facas que podem se ausentar de perto de mim./- disse Ginny pesarosa olhando para sua coleção tão estimada.

- /Pronto já pode ir embora Pirralho./- disse o Tigre satisfeito vendo o irmão pegar as facas de diversos tipo e esconde-las entre as roupas.

- /Obrigado Raposa./- ele disse levantando-se da cama, e recebendo uma inesperado abraço dela.

- /De nada, e espero que elas venham a ajudar. Boa sorte, cuide do Leo, e volte inteiro, para me dar outro abraço./- ela disse para ele.

- /Tudo bem, eu prometo, quando eu voltar a gente termina aquela nossa conversa.../- ele disse soando ter segundas intenções, olhando para o irmão e piscando um olho insinuante, estreitando a cintura da ruiva em seu braços.

Ela sorriu, e finalmente (como pensou Jack) eles se separaram, e ele foi até o irmão.

- /Não pense que vai se livrar de mim tão fácil, assim.../- ele disse com um sorriso brincalhão no rosto.

Jack abraçou o irmão dando tapas nas suas costas.

- /Droga! Você descobriu os meus planos, destruiu minhas esperanças./- ele disse brincando, mas ambos sabiam que aquilo queria dizer um “Tchau se cuida que eu não vou ta lá pra te proteger, eu vou ficar com saudades.”

Então só dois se separaram, e o loiro foi dirigindo-se à porta até que a Raposa disse:

- /A gente passa lá no quarto de vocês antes da meia noite ok?/- disse ela.

- /No nosso quarto... Bom eu preferia que você fosse sozinha, mas já que você insiste em levar esse feioso do meu irmão, tudo bem, ele pode se entender com o Leo./- ele disse antes de fechar a porta atrás de si, não deixando tempo para ela ou Jack retrucarem.

Ginny soltou uma gostosa gargalhada. E então se encaminhou para o banheiro, pegando a sua toalha no cabide.

- /O que você vai fazer?/- perguntou Jack.

- / Tomar banho!/- ela respondeu incrédula olhando para ele. E logo que viu aquele sorriso conhecido se espalhar pelo rosto charmoso dele, ela leu suas segundas, terceiras, quartas, quintas entre outras más intenções nos olhos azuis gelo, e acrescentou: - /Sozinha!/- ela falou estreitando os olhos, que faiscavam.

- /Tem certeza que não quer de ajuda?/- ele disse insistente.

- /Não preciso. Obrigada./- ela disse se virando.

- /Eu não perguntei se você precisava, eu perguntei se você queria./- ele disse esperto com o seu melhor olhar de desfio.

- /Eu me recuso a responder está pergunta também./- ela falou irônica como que faz pouco da questão. E por fim entrou o banheiro trancando a porta atrás de si, e sentindo o sangue palpitar irresistivelmente em suas fracas veias.

Depois que os dois saíram do banho, se vestiram, e se aprontaram, ambos os estômagos imploraram penosamente por comida, e então eles desceram afim de encontrar algo para comer.

- /Olá Damien./- disse o Jack para o homem parado na sala de jantar.

- /Olá!/- ele respondeu sorrindo.- /Andrei e Bea, conseguiram falar com vocês?/- ele perguntou.

- /Não./- Ginny respondeu.- /Por que?/

- /Eles estavam nos procurando?/- perguntou o Tigre.

- /Sim, hoje a tarde. Ele tentaram falar com vocês, acho que era para se despedirem./

- /O que ? Eles já partiram?/- perguntou a Raposa incrédula.

- /Já, assim como alguns outros./- respondeu Damien. - /Não encontraram vocês em lugar algum./

- /Parece que ficamos por último não é Tigre?/- disse a Raposa.

- /É.../- ele falou pensativo.

- /Desta vez não ouve nenhuma perda de tempo./

- /Pude perceber Damien, nunca vi esse aurores partindo tão rápido!/

- /É verdade./- Damien concordou com a ruiva.

- /Sim, mas voltando ao assunto para o qual viemos aqui, viemos falar com os elfos, Damien, não comemos nada além do café durante o dia todo graças ao nosso amado chefinho./

- /Tenho certeza que eles ficaram muito felizes em ajuda-los./- disse o outro achando graça.

E com isso os dois se dirigiram a cozinha uma portinha quase imperceptível no fundo do aposento. Finalmente lá os elfos como bons e prestativos elfos domésticos os fizeram se empapuçar com todo o tipo de comida que gostavam. Depois de satisfeitos, eles saíram e dirigiram-se até o saguão onde puderam sentar-se nas poltronas confortáveis perto da lareira, e observar a neve cair no vidro já meio embaçado das janelas lá no alto.

- /Então Raposa, você conseguiu alguma coisa, com o interrogatório?/

- /Algumas coisas, eu pensei em usar veritasserum, mas acho que não vai ser suficiente, eu preciso ver como ele é./- ela disse olhando para ele, mas pensando em tudo que ainda tinha que fazer até sexta feira.

- /Concordo com você./

- /Tive que usar legimência, pois ele relutava em responder o que eu perguntava, mas acabou cedendo com algum incentivo. Só ele descrevendo não dá para ter uma idéia exata, é melhor vasculhar as lembranças atrás do que se precisa./

- /Eu também usei legimência para confirmar o que ele me dizia, e também para ter uma idéia melhor, mas o homem, o tal de Sergej Lukyan é o maior covarde que eu já vi na vida, na hora que eu apontei a varinha para ele, ele começou a falar como um rádio./

- /Assim é bem mais fácil, eu tive que usar os alfinetes para fazer o Yuri deixar de tentar oclumência contra mim e assim eu poder entrar na sua mente que ainda relutava um pouco./

- /Esse parece ser difícil.../

- /Ele é.../- ela falou pensativa.

- /Você acha que vai dar tempo até sexta feira?/

- /Se não ficarmos muito exaustos./- ela ponderou. - /Legimência consegue massacrar mentes/

- /Você tem razão./

- /Eu sinceramente gostaria de não ter que machuca-lo, mas o cara, parece ser fanático pela Cobra!Você sabe, eu prefiro tudo mais pacífico, você precisa ver a mancha horrível que ficou na minha roupa por causa dos machucados dele! O pior é que não sai! E eu fiquei totalmente impregnada com cheiro de carne queimada!/

Ele sorriu de leve com os olhos fixos no fogo a sua frente.

- /É mais fácil pacificamente, tenho que concordar, mas algumas vezes é necessário força bruta./

- /Mas eu consegui algumas informações necessárias, não todas, mas algumas./

- /Me parece que iremos ter que praticar um pouco o comportamento deles, de modo que ninguém venha a suspeitar, vamos ficar, naquele maldito lugar por dois dias! É muito tempo./

- /Já deveríamos ter começado, mas as minhas condições físicas não me permitem./- ela disse, estava realmente bastante cansada, mais tarde, ela trabalharia nisso, talvez a noite, quando teriam mais liberdade.

Repentinamente, os dois se calaram, ouviram passos descendo as escadas, e indo em direção a porta. Ginny olhou para a direção de onde vinham os passos, e seu olhar congelou.

Um grupo de aurores estavam saindo estava indo embora, neste grupo estava um homem alto de olhos incrivelmente verdes, e seus olhos estavam fixos nela. Ele estava indo embora, para onde, ela não sabia, talvez eles nunca mais se vissem, ninguém poderia saber se ambos os dois voltariam vivos... Então sua mente sufocou os batimentos do coração que pareciam cada vez mais acelerados a cada passo que o grupo dava em direção as portas imponentes. “Melhor assim.” Ela forçou essa frase.

Mas assim que desviou o rosto do grupo e passou a encarar mecanicamente as chamas flamejantes da lareira, uma voz conhecida lhe chamou.

- Eu poderia falar com você... Ginny?

Ela ainda sem encara-lo cerrou os olhos com força, um dilema estabeleceu-se diante de suas pálpebras cerradas, ela não queria se virar, mas algo...A impeliu a ficar de frente para ele.

Suas pernas como que por vontade própria puseram-na de pé. Seu olhar era triste, como se dissesse...

Lentamente ela caminhou até ele, e se pôs a sua frente, Potter havia se deixado ficar para trás do grupo que estava abrindo as portas e deixando vento cruel e gelado encher o chão de flocos de neve. Ela o encarou e cuspiu uma única palavra:

- Fale.

- Eu estou indo...- ele começou incerto.

- Posso ver muito bem.- ela disse grosseira, mas algo dentro de si parecia quebrar-se lentamente de pesar.

- Você vai ficar por muito tempo?- ele perguntou ainda sem jeito.

- Relativamente.- ela respondeu.

- Bom, eu vim porque eu preciso lhe dizer...

- Pensei que já tinha dito tudo que tinha para dizer...- ela desviou os olhos.

- Se pensasse não teria vindo até aqui falar comigo.- ele disse esperto, mas mantendo a fisionomia séria em seu rosto, e agora um pouco mais seguro.

Ela ficou em silencio, na verdade, não sabia porque realmente havia ido falar com ele... Apenas havia ido, por impulso talvez...

Vendo a expressão insondável no rosto dela ele continuou rapidamente:

- Quero desejar, boa sorte para você na sua missão, no que tiver que fazer, que você volte a salvo, e eu possa te ver novamente.- ele disse olhando para o chão aos seus pés.

Depois de um tempo em silencio, ela respondeu sem emoção.

- É sinceramente uma pena que minha raiva e meu ressentimento, não me deixem dizer o mesmo.- ela disse sincera. E viu ele tentar abrir a boca para pronunciar algo mas nem o deixou começar.- Por favor, não gaste seu tempo tentando mudar o que não pode ser esquecido tão cedo.- ela o impediu de argumentar

- Tudo bem.- ele disse por fim olhando decepcionado para ela e recebendo um olhar triste de volta.

- Diga que eu mandei um abraço para a Tonks.- ela disse olhando para a mulher de cabelos azuis que anda distraidamente para fora, em direção à neve.

Então ambos se silenciaram ele se virou de costas e seguiu seu caminho, sem olhar para trás, mas ela podia sentir alguma coisa furando seu peito lentamente, assim como ele sentia.

N/A: Oie gente desculpem mil vezes a demora ok?! Mas é que eu queria completar tudinho, mas ainda assim não deu tempo!! Agora a net do meu pc quebrou de novo!! Saco...! Talvez eu demore a postar esse capítulo e o próximo, mas não se desesperem ok?!

Era para eu ter terminado o capítulo com o Tigre e a Raposa indo para a fortaleza das sombras, mas eu tive que terminar antes devido a demora...! Vem muita coisa por ai! Muita coisa mesmo, acho que vocês vão se surpreender... E alguns vão querer me matar... rsrsrsrsrs.. Mas relaxem, tem uma continuação podem ficar certos disso, eu já estou super empolgada para começar a escrever a continuação, mas tenho que acabar essa aqui primeiro!

Eu imploro que v6 comentem e me digam como está ficando são vocês que me motivam a escrever mais rápido!!! Sério mesmo sem chantagem... Juro!!! Capítulo passado teve tão poucas reviews... Fiquei triste... Me senti abandonada. Ainda mais agora que minha beta me deixou solitária aqui...

Snif... Snif...


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