Capítulo 8
Cap.8
Harry também não tinha comprado presentes de Natal para ninguém! Ele nem sequer lembrava que o natal seria depois de amanhã, e agora? Tinha que comprar os presentes, quanto antes melhor, pensando nisso aparatou agora para o mesmo lugar de sempre, o Beco Diagonal quando chegou lá pensou, e fez a lista mentalmente:
· Rony
· Fred
· Jorge
· Arthur
· Molly
· Ginny
· Lupin
· Luna
· Mione
· Mark
· Tonks e…
· Satiniee
Obvio que ela não viria passar o natal com ele, ela fora viajar justamente para passar com os pais, em Hogsmead, ela ainda o chamara para ir, mas ele sempre e tradicionalmente passava o natal com os Weasleys e resolveu que continuaria assim. Começou pelo primeiro, o que Rony gostaria de ganhar? Certamente qualquer coisa relacionada com quadribol… Sendo assim ele entrou na loja ao lado e começou a olhar, logo o vendedor chegou.
- O senhor deseja alguma coisa? Presentes de Natal?
- Sim exatamente! O que você tem de melhor?
- Bom nós temos vassouras, os mais novos modelos, com exeção da Firebolt 7 que tem que fazer encomenda.- Harry pensou, será que uma vassoura seria um bom presente? Rony já tinha um bom modelo de vassoura, então anunciou por fim:
- Não vassoura ele já tem.
- Que tal um conjunto de bolas, incluindo os bastões dos batedores?- È… Era uma boa idéia, Rony ainda não tinha um destes.Olhou o conjunto e acabou levando, pronto menos um na lista, qual era o próximo?
- Fred – ele falou para si mesmo. Que tipo de coisa daria a Fred e Jorge? Fred iria ser pai logo logo, então… Entrou em uma loja para presentes de crianças.
- O que você tem aqui para os pais?- Perguntou a vendedora.
- Bom nós temos, uma novidade, é uma fitinha vermelha que você amarra no pulso do neném, ela canta uma musiquinha quando ele está sujo ou com fome e ainda tem localizador em caso de perda do neném.
- Nossa! È essa mesmo, quanto é?
- Doze galeões.-disse a vendedora preguiçosamente.
- Vou levar. –ele pagou e esperou a mulher embalar o presente, a esta altura Harry teve que conjurar um carrinho para puder colocar o baú com os artefatos de quadribol, e o resto dos presentes que ele iria comprar. O Próximo era Jorge. Ele olhou ao redor para ter alguma idéia e viu a loja de doces, entrou. Logo ao entrar foi coberto pela maravilhosa vista de vários bombons e todos os tipos de doces imagináveis, e de todas as cores com sabores infinitos. Viu balas para flutuar, para mudar a cor da pele, ele já provara estas ficara azul por um dia inteiro e os seus amigos de trabalho gozaram dele durante um mês inteiro, Biscoitos Elétricos que a cada mordida davam pequenos choques na língua, pirulitos cantantes, que cantam enquanto estão dentro da boca. Vários outros, de repente olhou de longe alguns pequenos doces de cor azulada, este ele não sabia quais eram. E foi perguntar para a mulher que se encontrava no balcão.
- São os bombons da verdade, eles obrigam as pessoas que estão com eles na boca a falarem somente a verdade, e estes outros verdinhos aqui são para aumentar a criatividade.- ele adorou todos levaria os dois, o da verdade iria para outra pessoa…
- Meu deus o que eu vou dar para o Mark?- se perguntava Ginny, ela mal conhecia o sobrinho.- Bom todos me disseram que ele herdara o talento de Mione.- ela seguiu na direção da Floreios e Borrões quando entrou lá perguntou ao vendedor:
- O que temos para garotos extremamente inteligentes?
- Ah! A Srta. Tem um pequeno gênio em casa?
- Sim, meu sobrinho.- ela disse sorrindo.
- Certo venha comigo. – ele olhou uma variedade de livros imensa inclusive um que dormia quando queria, mas que só poderia ser aberto se estivesse acordado, mas no fim acabou levando O Guia de Feitiços Para iniciantes, e um exemplar de Quadribol Através dos Séculos, que era clássico e se deu por satisfeita. Quando ia saindo da loja encontrou ninguém menos que Luna Lovegood, sua antiga amiga.
- Hei Luna! Luna!- ela gritou para a mulher ouvir, e Luna se virou para ela aparentemente sem reconhece-la, mas logo disse.
- Ginny? Ginny Weasley?
- OI! Bom ver que você ainda se lembra de min! Como andam as coisas?
- Oh! Quanto tempo, eu não via você, soube que agora é auror para o ministério russo! Os scrafuns deles são mesmo inúteis ou eles tem um gosto amargo?- Ginny não fazia a mínima idéia de o que eram scrafuns, isso ninguém precisava dizer.
- Realmente faz muito tempo que não nos vemos. Quanto a eu ter me tornado auror, é verdade, eu fiz o teste e passei, desculpe-me, mas eu não sei o que são scafuns.
- São aquela gosma que a maioria das pessoas acha muito nojenta que fica pendurada no… - Ginny interrompeu ela antes que ela terminasse, pelo visto Luna não tinha perdido a sua essência de sempre, continuava a mesma Luna de antes.
- E você o que faz agora?
- Bom eu agora sou diretora geral do Profeta Diário
- Que bom.
- Mas mesmo assim eu ainda tenho que publicar algumas coisas que o ministério acha necessário.- ela acrescentou.
- É a vida! Você casou?
- Não, nunca encontrei alguém sem titica ministerial o suficiente na cabeça.- disse ela - Eu convivo mais com as pessoas do ministério.
- Você vai encontrar eu tenho certeza, existem tantas pessoas legais aqui, ou até mesmo fora.- disse Ginny em tom de incentivo, que ela não sabia se era apropriado, pois parecia que a amiga não ligava muito para isso.
- Não tenho pressa.- ela confessou - É agora tenho que continuar a procura de presentes.
- Falando em presentes onde você vai passar o natal?- perguntou Ginny na intenção de convida-la para o natal na Toca.
- Não sei ainda.
- Você não quer passar conosco na Toca?
- Serio? Adoraria!- disse Luna muito entusiasmada.
- Serio, então posso te esperar?
- Claro.
- Bom deixe-me ir terminar as compras não é?- disse Ginny olhando o relógio.- Tchau!
- Até.- a outra se despediu. Ginny continuou a suas compras e pensou o que levaria para o Tigre? Um tigre? É! Ela entrou em algumas lojas e perguntou se eles tinham alguma coisa a ver com tigres, mas apenas nas terceira loja ela encontrou o que queria. Foi numa loja de animais de estimação, um tigre com listras pretas e brancas daqueles bem raros, só que este não era selvagem era bem dócil e por incrível que pareça como era fruto de uma experiência mágica mal sucedida ele era mágico encolhia até o tamanho de um filhote e podia falar! Incrível! Ela comprou este sem pensar duas vezes, junto com a comida e a cama. Resolveu chamar ele de Artemis, muito fofo, mas ela não podia ficar babando o tigrezinho que ela teve que convence-lo depois de uma longa conversa que deveria adquirir o tamanho de um filhote para ela poder leva-lo, tinha que comprar os outros presentes. Agora ela iria comprar o de Harry, mas para ele ela queria dar algo especial também… Como o tigre de Jack, e teve uma idéia genial, entrou em uma loja e mandou fazer duas pulseiras cada uma com uma pedra preciosa com um feitiço localizador engastado que quando a pessoa está perto da outra elas começam a piscar cada vez mais rápido.
- Ela escolheu uma pedra azul a qual ela não sabia o nome e para a dele escolheu uma verde vivo (Esmeralda) para combinar com os olhos dele. Ela teve que esperar durante um bom tempo, mas no fim do dia as pulseiras ficaram prontas, e ela mandou embalar. Enquanto a pulseira ficava ponta ela terminou de comprar todos os outros presentes que faltavam. Quando por fim acabaram as compras que tinham que fazer, ambos voltaram para casa, Harry aparatou em seu quarto para ninguém olhar as compras, não estava certo se ele tinha comprado os presentes de acordo com o gosto de qualquer um, mas agora já tinha comprado não tinha mais jeito. O que ele mais tinha gostado tinha sido os docinhos da verdade, poderiam ser úteis algum dia… Sendo assim depois de ter cuidado para que ninguém que entrasse ali descobrisse nada desceu para jantar, estava faminto. Desceu as escadas e sentou-se à mesa que a esta hora tinham apenas Mione e ele.
- Bom, vejo que hoje estavam todos mortos de fome não? – ele falou
- Você nem imagina o quanto.
- Ainda sobrou alguma coisa para um outro morto de fome?
- Aham… Cadê a Ginny ela não vem comer?
- Ela vem sim - respondeu Ginny descendo as escadas.
- Até que em fim!- disse Mione, mas Ginny não respondeu, sentou-se na mesa com os dois e se serviu, começou a comer lentamente mas seus pensamento não estavam na mesa com ela, estavam viajando para a sua decisão, ela achava que já tinha a resposta mas não sabia se deveria, tinha medo de se machucar, e será que ele estava disposto a terminar mesmo sua relação com a outra? Todas estas duvidas atormentavam ela, de repente ela percebeu que tinha parado com o garfo a meio caminho da boca, e começou a comer novamente. Mas não adiantava, ela se perdia em seus pensamentos o tempo todo. “ Será que eu gosto dele o suficiente para isso?” ela se perguntou mas logo se lembrou dos beijos, sentiu um arrepio correr todo o seu corpo pelo menos para essa pergunta ela tinha resposta.
- O que foi Ginny, você está bem teve um calafrio agora a pouco?- perguntou a amiga preocupada e Harry olhou na sua direção junto, mas ela não tinha ouvido nem o começo da pergunta.
- O que Mione?
- Ihhh! Pelo visto essa ai está mal. Isso está parecendo é outra coisa…
- Acabei – Ginny anunciou apressada. A garota não havia comido nem um terço do que havias posto no prato, mas estava louca para sair dali e andar para um lugar calmo. Ela foi direto para a porta.
- Hei! Para onde você vai?
- Dar uma volta.- ela respondeu e desapareceu pela porta antes de mais perguntas. Ela foi direto para a sua Gruta, como ela começou a chamá-la, sentou numa pedra lá dentro e ficou pensando. Ela sentia-se como se devesse alguma coisa para Harry; uma resposta. Mas será que a resposta que ela queria dar era a melhor para ela e para ele? E Quando ela voltasse para a Rússia? Como as coisas ficariam? Ele voltaria para Satiniee?
Ela não queria isso, não de jeito nenhum, mas também ela não poderia exigir nada dele se ela estivesse longe e se ele não mencionasse ainda se eles continuariam juntos, mesmo depois que ela fosse embora. Mas novamente ela foi tirada de seus pensamentos por uma voz.
- Oi.
- Oi.- ela respondeu depois de confirmar o que ela já tinha certeza, era Harry.
- Se isolando?
- Pensando.
- Você gosta deste lugar não é?
- Sim. È meu lugar aqui.
- Eu sei como é, a gente tem sempre um lugarzinho onde nos sentimos melhor que todos os outros.
- È por ai…- admitiu ela.
I walked across an empty land I knew the pathway like the back of my hand I felt the earth beneath my own feet
Sat by the river and it made me complete
- Você parece triste.- ele comentou.
- Confusa.- o silencio se estabeleceu novamente entre eles e depois de algum tempo ele pergunta novamente.
- Eu tenho alguma coisa a ver com esta confusão?
- Tudo, e você sabe disso. Oh simple thing where have you gone I'm getting old and I need something to rely on So tell me when you're gonna let me in I'm getting tired and I need somewhere to begin
- Desculpe.- ele respondeu se sentindo culpado e quando levantou a cabeça novamente ele viu uma única e solitária lagrima escorrendo do rosto do seu anjo.
I came across a fallen tree I felt the branches of it looking at me Is this the place we used to love? Is this the place that I've been dreaming of? Ela não desviou o olhar dele, e deixou a lagrima correr livremente sobre o seu rosto, até ela quebrar o silêncio. - Eu tenho medo. - Medo? - Medo do que pode acontecer se eu responder, dependendo do que eu responder.- e mais uma lagrima veio seguindo o rastro deixado pela outra Oh simple thing where have you gone I'm getting old and I need something to rely on So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin
Ele passou a mão no rosto dela enxugando a lagrima que caia, mas o brilho cristalino nos olhos dela dizia que outra lagrima estava ameaçando cair se ela piscasse.
And if you have a minute why don't we go Talk about it somewhere only we know? This could be the ends of everything So why don't we go Somewhere only we know? Somewhere only we know? Ele a abraçou bem forte e sentiu o calor da pele dela junto ao seu, queria tanto poder conforta-la e aliviar tudo que ela sentia. Mas ele também sentia medo, medo da resposta que ela poderia a dar para ele, porque ele sabia; ele sabia que não conseguiria mais ficar longe dela. Oh simple thing where have you gone I'm getting old and I need something to rely on So tell me when you're gonna let me in I'm getting tired and I need somewhere to begin Quando ela levantou a cabeça, ele não conseguiu resistir, e beijou ela, um beijo carinhoso, como se ele tentasse aplacar todos os sentimentos que faziam ela chorar. Ela continuou em seus braços sem fazer nenhuma objeção. Quando eles se separaram ela finalmente disse. - Eu sinto que eu devo uma resposta ha você, acho que já demorei mais do que precisava, já tive o tempo suficiente para pensar…- mas ele não deixou-a terminar de falar, pôs os dois dedos na boca dela para ela para de falar e disse. - Você me responde na ceia tudo bem? - Sim. – ela concordou. And if you have a minute why don't we go Talk about it somewhere only we know? This could be the ends of everything So why don't we go So why don't we go
Quando ela fez isso, ele se levantou do lugar onde estava sentado junto a ela e foi caminhando em direção a casa novamente retornando e deixando ela com seus pensamentos.
This could be the ends of everything So why don't we go Somewhere only we know? Somewhere only we know?
Somewhere only we know?
“Que se dane tudo isso! Eu não vou conseguir me livrar disto tudo para sempre!”. Ela pensou agora ela sabia exatamente o que queria, o que importa se aconteceu tudo muito rápido? Ela não queria mais duvida, ela só queria ele!
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