Capítulo 9



Cap.9 Anjo negro.

N/A: gente essa música ai é Somewhere only we know do Keane talvez nem tenha muito a ver com o momento, mas eu coloquei só para marcar aquele lugar como o lugar deles tudo bem? Espero que tenham gostado deste capitulo, ficou bem grande porque eu me empolguei. Agora vamos começar o outro capítulo! Oks? bjok

Ela acordou com o brilho fraco do sol tentando sair de trás de uma enorme camada de nuvens, se espreguiçou lentamente, e deu um leve sorriso lembrando do que acontecera ontem, Ginny se sentia mais leve como das vezes que ela beijava ele. Estava simplesmente feliz. Estava amando ele e admitir isso era bom, quanto tempo isso não acontecia com ela? Fazia um bom tempo. Era bom sentir que a cada batida do seu coração era para ele e que ele sabia disso. Enquanto pensava ouviu batidas na sua porta e como a preguiça era muito grande ela apenas gritou:

- Entre!- a pessoa abriu a porta e ela pode ver que era Rony que estava batendo.- O que foi?

- Mamãe está muito ocupada e é para você ter piedade e ir ajuda-la, eu concordo com ela!

- Pelo visto vamos ter uma festa de natal e tanto heim?

- Mamãe quer se superar já que este ano já você veio passar o Natal com a gente.- ele respondeu enquanto travava uma luta com um pedaço de fita colorida que tinha grudado nas costas da sua camisa.

- Diga a ela que eu já estou descendo.- falou Ginny bocejando.

- De qualquer forma, não demore todos estão trabalhando só falta você, folgada.

- Toda irmã mais nova tem que ter seus privilégios.- ela disse rindo, enquanto Rony bufava e virava a costa para sair do quarto. Ela foi até o guarda roupa escolher uma roupa bonita, afinal era véspera de Natal! Ela olhou tudo e escolheu uma “bermuda” que vinha até o joelho preta e colada e uma blusa de malha vermelha colada também. Ficou satisfeita e saiu do quarto, quando chegou na sala viu o estado dela, que ontem totalmente arrumada hoje era o significado da palavra bagunça certamente. O chão estava com uma camada de quinze centímetros de fitas vermelhas, verdes, amarelas, douradas, prateadas, azuis, juntamente com os papeis de presente com enfeites de todos os tipos, vários luzinhas de muitas cores tremeluziam no ar, pois Carlinhos que chegara está manhã estava tentando fazer com que as faíscas que ele havia feito flutuasse pelo ar a cima das cabeças de todos, mas algumas teimavam em descer um pouco e ficavam apenas a meio metro do chão. Do outro lado os Gêmeos tentavam pendurar o azevinho no teto com uma longa escada no teto. Arthur e Molly enfeitavam a grande árvore no centro da sala, Harry estava sentado no chão em meios as fitas e papeis de presentes colocando pingentes de gelo, correntes douradas e prateadas com alguns enfeites vermelhos nas paredes. Quando viu ela se aproximando deu um sorriso muito bonito e disse:

- Bom dia preguiçosa!

- Bom dia! Onde eu posso me encaixar aqui nesta arrumação?

- Você pode me ajudar aqui, eu ainda tenho que enfeitar todo o segundo andar.

- Tudo bem. – ela pegou sua varinha e com um aceno conjurou alguns pingentes de gelo, ela erguia um deles com a varinha e fixava eles no teto e nas paredes as correntes fininhas. Era um trabalho demorado e muitas vezes os pingentes resistiam e não queriam ser fixados e caiam antes da hora certa. Quando eles acabaram a sala estavam exaustos, com os pescoços doídos de tanto olhar para a cima, mas tiveram que continuar, hoje não teria treino de luta então eles ficariam o dia todo arrumando a casa. Recomeçaram tudo de novo no andar de cima, mas antes de terminarem tudo tiveram que fazer uma pausa para lanchar foram até a cozinha e prepararam quatro ovos com salsichas fritas.

- Fizemos um bom trabalho não foi?- ela perguntou.

- Sim, mas ainda está longe de acabarmos.

- O que?- ela se assustou esperava que estivesse no mínimo na metade do trabalho, não agüentava, mas nem ver os pingentes de gelo.

- È, a parte mais difícil vai ser fazer a neve cair do teto.- ele disse achando graça do espanto dela.

- Meu deus! Eu vou morrer e não acabo isto!- ela falou, estava realmente muito cansada e já eram quase meio dia.

- Vai ficar muito bonito depois, vale a pena.- ele disse rindo.

- È bom que valha mesmo.- logo depois do lanche ela se sentia um pouco melhor e eles voltaram ao trabalho passaram-se três horas e meia e eles finalmente acabaram com os pingentes correntes e etc. Mas ainda faltava a neve.

- Bom eu vou ver se conseguimos alguma cadeira. – e dizendo isso Harry desceu as escadas e seus olhos varreram a sala a procura de uma cadeira, Rony estava usando uma para colocar os enfeites do lado de fora da casa, Fred e Jorge, usavam mais duas cadeiras, o Sr. e a Sra.Weasley usavam as outras duas para pregar os enfeites no topo da árvore e olhar onde ele iriam ficar. Tinham uma sem uso no canto da sala, ele pegou aquela e levou para cima.

- Você só trouxe uma.- ela reparou.

- Vou conjurar outra, pois as da mesa de jantar estão todas sendo usadas.- ele se desculpou, e com um aceno da sua varinha conjurou uma cadeira vermelha. Ele subiu na sua, mas mesmo assim não conseguiu tocar o teto com a varinha. Ginny riu com vontade e não resistiu a provoca-lo:

- Baixinho!

- Eu quero ver você tentar, você é menor que eu!- ele disse meio indignado.

- Eu não conto!

- Posso saber por que?

- Porque eu sou mulher. – ela disse rindo - Geralmente temos a estatura menor.

- Não sou baixinho!- Harry tinha plena consciência de aquilo soara como uma criança de cinco anos, o que fez Ginny rir mais ainda.

- É sim!

- Eu não vou discutir isto com você ok? Vamos tentar dar um jeito de tocar no teto caso contrario nada de neve.- eles pararam, mas nenhum dos dois tinha nenhuma idéia de como fazer isso até que ela falou:

- Pelo visto você vai ter que me suspender de cima da cadeira, assim eu posso tocar o teto.

- Por que eu?

- Você queria o que? Que eu te carregasse?- ele ficou calado e subiu na cadeira, estendeu a mão para ela:

- Vem.

- Não me deixe cair!

- Alem de me chamar de baixinho, coisa que eu não sou, ainda insinua que eu sou fraco?- ele perguntou num misto de indignação e de quem acha graça. – Olha que eu te deixo cair de propósito!

- Você não faria isto.- ela disse muito confiante com um sorriso de lado.

- Como você pode ter tanta certeza?- ele perguntou levantando uma sobrancelha.

- Por que se não eu te finalizo nas aulas de lutas de novo.-ela disse com um sorriso maroto e enfatizou a ultima parte.

- Aquilo foi apenas porque eu deixei você ganhar.- ele disse corando levemente.

- Não mesmo, você não me engana.- quando ela terminou de dizer isso ele segurou na cintura dela e levantou-a até ela consegui tocar o teto.

- Conseguiu tocar?

- Sim.- ela respondeu. Murmurou o feitiço e tocou o teto instantaneamente começou a nevar.

- Droga eu tinha me esquecido!- ele xingou a si mesmo mentalmente.

- O que foi?

- Eu tinha que fazer o feitiço por que estes feitiços temporários que vão se desgastando alguns oscilam de acordo com o humor da pessoa que o praticou! Como eu sou o mais calmo eu quem tinha que fazer!

- Calma nem tudo está perdido.- disse ela fazendo pouco caso.- Eu vou ficar calma e não vou deixar ninguém soterrado de neve, eu juro!

- È serio!

- Tudo bem eu vou me controlar.- ela disse. E murmurou novamente o feitiço em outra parte do teto e instantaneamente começou a nevar naquela parte. Harry a segurava com firmeza, ela tinha razão, nunca deixaria ela cair, nunca deixaria o seu anjo negro se machucar. Ele podia sentir a cintura fina dela nas palmas de suas mãos, que um dia ele já abraçara, por alguns instantes. A blusa vermelha de malha que realçava seus seios fartos, tudo ficava perfeito nela. A blusa dela tinha deslizado uns dois dedos quando ela levantou o braço pra tocar o teto, enquanto a sua outra mão estava pousada onde a mão de Harry a segurava para se segurar. Ele sentiu como a pele dela era macia e quente, sentiu vontade de abraça-la e beija-la naquele instante. E aquelas pernas perfeitas bem feitas nem eram grossas demais nem finas demais, na medida certa. Harry sentiu um calafrio percorrer o seu corpo todo e o clima ainda nem tinha esfriado… Depois de algum tempo eles acabaram de enfeitiçar o teto do segundo andar todo e Rony e o Sr. Weasley já tinham enfeitiçado o teto do primeiro. Harry ficou frustrado com a rapidez com que ela lançava os feitiços por ele seguraria ela o dia inteiro apenas para poder ficar perto dela.

- Terminamos! – ela anunciou triunfante.

- Bom a minha parte eu já fiz eu vou me deitar um pouco antes que eu morra aqui mesmo em pé.- Harry disse, e subiu as escadas, ainda tinha que trazer para baixo os seus presentes. Ele etiquetou todos, quando acabou tudo já era tarde, umas oito horas da noite. E depois de um dia tão cansativo como aquele, não que ele se queixasse, ele caiu no sono logo depois de deitar ainda com a roupa do corpo. Dormiu a noite toda profundamente e sonhou com Ginny, ela estava toda vestida de preto e com azas brancas, seus cabelos vermelhos caindo sobres as costas e sobre os ombros. Estava estonteante, um anjo negro, ele a abraçava e beijava intensamente, mas infelizmente ele acordou bem nesta parte.

- Droga! Por que eu sempre acordo nas melhores partes?- se perguntou indignado, olhou para fora e viu o céu coberto de nuvens olhou seu relógio e viu as horas, ele tinha apagado mesmo, tinha dormido muito, já era meio dia! Ele se levantou, vestiu a primeira roupa que viu e desceu para a mesa.

- Nossa, já ia subir para ver se estava tudo bem.- disse Rony

- Estava muito cansado.

- Sente-se e coma Harry. – disse Hermione que estava sentada com o filho comendo ao seu lado. Ele se sentou, se serviu e olhou para todos na mesa, mas não encontrou o par de olhos que procurava. Começou a comer e perguntou:

- Cadê Ginny?

- Ainda não desceu, – respondeu o Sr.Weasley – outra preguiçosa.

Ginny estava conversando com Artemis, que agora já tinha voltado ao tamanho de um tigre adulto.

- Por favor, fique quietinho.

- Mas eu não conheço este lugar!

- È a casa do seu dono.- ela explicou.

- Dono? Nada disso. Companheiro!- Ártemis respondeu indignado.

- Como queira, mas fique quieto.- ela entrou no quarto de Jack e ele estava apenas com a parte de baixo do pijama, ou seja, apenas com a calça, todo enrolado no edredom cinza da cama. Ela sentou-se na cabeceira da cama pegou a cabeça de Jack e colocou no colo e passou a mão pelo cabelo muito louro, na verdade um louro platinado, do amigo, sussurrou na sua orelha:

- Acorde Jack.- ele apenas se mecheu ela tentou novamente.

- Acorde eu tenho uma surpresa para você.- ele não acordou

- Abra os olhos!-ela falou mais alto ao pé da orelha dele, mas desta vez funcionou, ele sussurrou em uma voz arrastada de sono.

- O que eu ganho se eu abrir os olhos?- ela pensou “Interesseiro!”

- Um beijo… - ele abriu instantaneamente os olhos.

- Bom dia Tigre!- ela disse. Ele soltou o sorriso bonito e se sentou na cama.

- Bom dia Raposa já de volta a seu lugar?

- Não, minha licença ainda não terminou por isso eu ainda não voltei para a Rússia.

- Eu não estou falando da Rússia - disse com um sorriso maroto no rosto, e olhou para baixo. Ela seguiu os olhos dele e olhou onde estava sentada.

- Você não muda nunca não é mesmo? – ela perguntou rindo já estava acostumada com este tipo de brincadeira vinda do Tigre.

- Não.

- Eu trouxe alguém. Vocês vão se dar muito bem juntos.

- Raposa não me diga que você trouxe um dos seus parentes, você sabe que eu não… - mas ela não deixou ele terminar a frase.

- Não, é nenhum Weasley pode ficar calmo. É o seu presente de Natal.

- Como você vai me dar alguém?

- Espere aqui eu vou traze-lo para cá, ele esta na sala.

- “Traze-lo” isso quer dizer que é ele?- ele perguntou desapontado, mas ela já tinha indo buscar Artemis, que agora estava em tamanho de um filhote médio, mas mesmo assim ainda dava para ela carrega-lo nos braços, e entrou no quarto.

- Raposa você enlouqueceu? Isso é um tigre!

- Eu sei, um tigre para um Tigre.

- Ele não é selvagem é?

- Não, Não sou!- respondeu Artemis.

- Ele fala!- Jack exclamou impressionado.

- Ele fala e também pode alterar o seu tamanho de um filhote até um adulto de maior porte, mas ele prefere ficar como adulto, o máximo que eu conseguir faze-lo encolher foi este tamanho, para eu poder traze-lo comigo, como ele é fruto de uma experiência mágica ele pôde vir comigo quando eu aparatei. Gostou?

- Você está brincando não é?- ele disse – Eu adorei!- e foi até ela e a abraçou bem apertado ela retribuiu o abraço.

- O nome dele é Artemis, eu quem escolheu.

- Ótimo. Agora eu vou lhe dar o meu presente.- ele abriu uma gaveta em de um criado mudo bem ao lado e sua cama e tirou de lar uma caixinha preta.- tudo feito a ouro lavrado pelos Duendes russos, o pingente feito do melhor cristal também russo engastado, nele tem um feitiço convocatorio que toda vez que você falar Jack ou Tigre, com a intenção de me chamar mesmo, eu vou aparatar bem ao seu lado.- ele descreveu tudo isso enquanto tirava uma correntinha de ouro e o pingente era o nome Tigre de cristal transparente, era visível que fora muito bem feito.

- Jack é lindo eu nem sei como agradecer.

- Que bom que você gostou por que foi muito caro o par.

- Par?

- Sim você acha que só você ia poder me importunar a hora que quer?- ele disse mostrando a correntinha idêntica no pescoço dele que ela não tinha reparado, antes a única diferença era que na dele o pingente era o nome Raposa.

- Eu amei! Só mesmo o Tigre para acertar essa Raposa aqui!- ela disse isso e pulou no pescoço dele em um novo abraço, tinha realmente adorado o presente, assim nunca ficaria só! Abraçou e deu um beijo estalado no rosto dele.- Bom eu vim para te desejar um feliz natal, agora eu tenho que ir, ninguém sabe que eu estou aqui.- e dizendo isso ela deu dois paços para trás pronta para aparatar de volta no seu quarto, mas Jack não deixou, segurou ela pelo braço e a puxou de volta para ele, abraçando-a pela sintura.

- Não vá Raposa!

- Tenho que ir, devem está sentindo falta de mim, eu nem sequer desci para tomar café ou almoçar.

- Você ainda me deve um beijo… - ele sussurrou no pé da orelha dela.

- Esperava que você já estivesse esquecido disso.- mas antes que ela terminasse a frase ele deu um beijo embaixo da orelha dela quase no pescoço.

- Eu nunca esqueço das suas promessas.

- Estou vendo – disse ela, eles ainda estavam abraçados – Tigre agora é serio eu preciso ir embora.

- Você vai voltar antes do que espera.

- Na verdade eu espero voltar no fim de janeiro.- ela respondeu apressada desfazendo o abraço para aparatar. – como você tem tanta certeza que eu voltarei antes? – ele apontou para o peito e ela viu a correntinha, instantaneamente, ela teve um pressentimento de que essas férias ela viria muito mais vezes a Rússia do que realmente precisava.

- Não conte a ninguém sobre o que o presente é capaz de fazer, para os outros ele é apenas uma corrente.

- Tudo bem. Até!- e dizendo isso aparatou novamente no seu quarto. “Bem na hora” ela pensou quando ouviu as batidas na porta. Ginny foi abrir.

- Oi Mione.

- Por que você não desceu nem para o café nem para o almoço? Ficamos preocupados!

- Eu dormi demais estava muito cansada, de todo o trabalho, e quando acordei não estava com fome.

- Você está toda arrumada.- disse Mione.

- Pois é eu já ia descer. Vamos?

- Não, Não eu acabei de subir.

- Vou ajudar na cozinha, mamãe deve estar louca preparando as comidas não é?

- É faça isso, ela está muito atarefada. – e com isso ela foi para o quarto onde Rony estava. Ginny suspirou aliviada, essa fora por pouco, desceu as escadas, a cozinha encontrava-se lotada com os Gêmeos Harry e a Sra. Weasley.

- Tem lugar para mais uma?- ela perguntou em dúvida

- Ginny querida você acordou, já estávamos todos preocupados!- disse a sua mãe. – Não querida pode ir se divertir não tem mais lugar para um gnomo aqui dentro.

- Tudo bem, ah! Mãe eu chamei uma amiga minha Luna Lovegood, para passar o natal aqui tem algum problema?

- Nenhum, querida seus irmãos também chamaram vários amigos do ministério.

- Eu estou lá fora.- ela saiu de casa e foi para o seu lugar, sua gruta, lembrou-se de uma coisa que não fazia a muito tempo desde que tinham quinze anos mais ou menos, ela sentiu uma vontade imensa de escorregar pelo lago congelado de joelhos, e foi o que fez. Ginny se ajoelhou no lago congelado e ficou de joelhos lá e se empurrou ela deslizou pelo lago sentindo o vento gelado cortante bater no seu rosto até chegar do outro lado. Logo ela deu impulso e já estava deslizando novamente pela superfície congelada do lago. Passou horas se divertindo assim, até quando viu Fred e Jorge saindo de casa, e atirou sem pensar uma bola de neve neles, eles olharam e não viram ninguém, na hora que eles deram as costas ela atirou outra bola, mas desta vez eles a viram. Começaram uma luta de bolas de neve como nos tempos de Hogwarts. Fizeram uma trincheira e tudo o mais, Rony logo que saiu de casa veio participar também e ficou do lado de Ginny, ela estava perdendo dois contra uma!

- Vocês vão perder de qualquer jeito!- gritou Jorge empolgado com a guerra.

- Não vão não! – Gritou uma voz vinda da porta da casa, Harry também estava chegando e entrou na guerra do lado de Rony e Ginny, os cinco passaram o resto da tarde na guerra de bolas de neve, até ninguém ter coragem de levantar nem um dedo e todos terminaram deitado na neve do chão. Começou a nevar fraquinho, e Ginny perguntou:

- Que horas são?

- Cinco e vinte.- respondeu Jorge.

- Meu deus! Quase seis horas, Tenho que me arrumar. – mal ela acabou de dizer isto e a Sra. Weasley chamou todos para dentro e deu o aviso:

- Todos vocês prestem atenção, eu quero todos muito bem arrumados hoje, iso significa, trajes a rigor! Não vem apenas a família então eu quero algo muito bem arrumado, não precisa ser a melhor roupa, mas eu também não quero ninguém de jeans estão avisados?

- Sim. – responderam em couro. Ginny subiu as escadas e voltou a pensar, tinha que estar linda para aquela festa que seria especial… Tomou seu banho na banheira toda perfumada, enquanto estava imersa estava pensando como iria dar sua resposta, ela não tinha idéia de como o faria. Quando saiu do banho o céu estava escurecendo já era seis horas, ela penteou os longos cabelos, abriu o guarda roupas e olhou o que tinha de melhor ali dentro, seus olhos pararam sobre um vestido branco que vinha até o meio da perna, experimentou ele, andou de um lado para outro, fez várias poses, mas não gostou do jeito como ele estava. Alguma coisa que ela não sabia o que era fazia ela não gostar do vestido naquele momento. Ela olhou um vestido liso de cetim vermelho sangue que ia até o pé ele tinha o formato de um espartilho na sintura, mas não possuis os fios atrás, apenas definia bastante a cintura fina dela e realçava os seios. As alças não era finas, tinham dois dedos de largura ela deixou os cabelos caírem livremente em ondas perfeitas pelas costas e sobre os ombros. Passou seu melhor perfume, calçou um salto alto agulha preto, fez toda a maquiagem, e por fim deu-se por satisfeita, quando se olhou no espelho. Ela já podia ouvir o barulho da conversas, isto queria dizer que lá em baixo não estavam apenas os Weasleys, Ginny resolveu que era hora de descer, no instante em que abriu a porta do quarto que o barulho se intensificou, ela sentiu um frio na barriga “E se ele desistiu? Se ele não está falando sério? Se ele não estiver realmente disposto a deixar a namorada por mim?” veio um turbilhão de dúvidas em sua mente, mas uma voz bem fraquinha na sua cabeça falou: “ Ele não pode ter desistido de uma dia para o outro, ele disse que estava disposto a deixar-la por você, não disse?” Ela respondeu mentalmente “ Disse, mas e se ele não estivesse falando serio?” “ Ele estava falando sério.” Disse a sua consciência. “Como você pode estar tão certa disto?” “Simples, se ele não estivesse falando sério não seria o Harry!”. Ela espantou todas as vozes na sua cabeça e se concentrou e em aparecer na sala. Ela desceu a escada e varias cabeças se viraram para olha-la, ela estava mesmo linda.

Harry estava tomando suco um copo de cerveja amanteigada, quando olhou o seu anjo negro, descendo as escadas, ela estava linda! Uma beleza delicada e ao mesmo tempo provocante e perigosa, ele tinha vontade de se afogar naqueles olhos castanho e nos seus cabelos cor de fogo. Mas logo percebeu que algumas cabeças se viraram para ela na descida, sentiu seus punhos se fecharem e o sangue latejar nas sus temporas. Ela estava agora conversando com Gui que tinha chegado de viagem enquanto ela se arrumava ela mantinha uma conversa animada com o irmão, fazia tanto tempo que ele não via ela, parecia espantado, de ver que ela se tornara uma mulher tão bonita. Logo veio um homem que trabalhava no ministério falar com ela, eles começaram a conversar também, Harry não conseguia ouvir o que eles falavam estava muito longe. Ele se lembrou daquele cara, era o homem que tinha dançado com ela na festa do ministério! Como aquele idiota tinha coragem de falar com ela? Ele agiu por impulso e foi para o lado dela, ela reagiu instantaneamente.

- Oi Harry!- disse entusiasmada.

- Oi Ginny, você está tão bonita!

- Obrigada.

- Eu estava dizendo justamente isto a ela. – falou o homem do ministério.

- Você não quer beber alguma coisa?- perguntou Harry ignorando o homem.

- Sim, eu ainda não encontrei as cervejas amanteigadas.- ela falou.

- Estão por aqui.- ele disse pegando na sua mão.

- Já volto Simas. – quando ela disse o nome do homem ele se lembrou aquele era Simas, um dos seus amigos de Hogwarts, mas isto não mudava nem um pingo o fato de que ele estava dando em cima do seu Anjo Negro. Ele estava conduzindo Ginny pela mão até o balcão da cozinha onde estava as comidas e as bebidas. Na sala alguns casais dançavam ao som de uma música que ele não sabia qual era, mas estes eram poucos, pois o espaço não era tão grande. Ela já havia pegado um copo de cerveja amanteigada, e estava com ele nas mãos. Harry estava quase chamando Ginny para dançar quando ela disse:

- Harry só um instante, acho que uma amiga minha chegou, vou lá falar com ela.- e dizendo isto o seu Anjo Negro foi andando até a porta, onde encontravasse parada Luna Lovegood. Elas se cumprimentaram e começaram a conversar, Luna provavelmente falava do Jornal do qual ela dirigia atualmente. Elas se sentaram em um sofá e ficaram por lá conversando por um bom tempo, mas Harry foi impedido de continuar a prestar atenção nas duas, porque o chefe de seu departamento veio falar com ele.

- Noite Potter.- “Quem o convidou? Só pode ter sido o Rony!” Harry pensou.

- Noite, como vão as coisas pelo ministério agora que eu estou de licença?

- Não vão muito bem, lembra-se do caso mais recente?

- O do senhor de idade avançada que praticava artes das trevas?- perguntou Harry.

- Sim este mesmo, parece que ele era um caso realmente serio.

- Vocês descobriram alguma coisa?

- Sim várias, parece que este movimento todo tem a ver com o Malfoy.

- Draco Malfoy?

- Este mesmo. Ele está juntando seguidores, mas por enquanto não estamos envolvidos nisso.- disse o chefe meio tenso.

- Como não? – agora Harry não estava entendendo ele mesmo cuidara deste caso.

- O velho fugitivo não está aqui ele está na Rússia, é de lá que vem todos este rumores, por enquanto não responsabilidade nossa, cuidar deste caso.- Harry se engasgou com estas revelações na Rússia? Malfoy? Com certeza isso não era nada de bom, disso ele tinha certeza.

- Vamos mudar de assunto, estou de férias.- falou ele.- vamos deixar o trabalho para quando minha licença acabar.

- Se estes rumores continuarem, eu não creio que você continuará de férias.- o seu chefe disse, o estomago de Harry se embrulhou, nunca pensara que aquilo fosse um problema tão serio assim. Deu uma desculpa esfarrapada dizendo que iria procurar o que comer apenas para poder sair de perto dele. Ele voltou a sua atenção para o Anjo agora ela estava ao lado de Luna conversando com mais dois caras um deles era do ministério do mesmo departamento que o Sr. Weasley e o outro Harry não fazia a mínima de onde era. Um chamou Luna para dançar e ela foi, Ginny e o outro ficaram conversando sentados no sofá, Harry temia que ele toma-se a mesma iniciativa que o outro para dançar, eles estavam sentados muito perto um do outro. De repente os olhos da Ruiva encontraram os seus ela lançou uma olhar muito significante para ele, depois de uns quatro minutos ela se levantou, e olhou novamente para Harry com o mesmo olhar e cruzou a porta de entrada da casa. Harry já sabia aonde ela iria e foi atrás dela. Quando cruzou a porta ela já não estava mais lá, mas ele sabia onde ela estaria, ele foi andando para trás da casa, viu o lago congelado, agora caiam alguns flocos de neve no seu cabelo tanto dentro como fora de casa estava nevando devido ao feitiço lançado por eles na véspera. Não demorou muito e ele achou a gruta, ele entrou e lá estava ela, encostada na parede, com uma expressão seria no rosto, e também estava tremendo um pouco, ele supôs que fosse por causa do frio. Quando ela o viu na entrada da gruta, ela foi andando ao seu encontro ele parou, eles ficaram de frente um para o outro, Harry sentiu novamente aquela vontade de abraça-la e tê-la nos braços, mas ele se controlou, ainda era possível ouvir a música tocando dentro da casa, era fraca mas dava para ouvir bem, ele gostava desta música. Não pensou em mais nada pegou a mão dela e pôs sua mão na cintura dela, começou a guia-la dançando bem devagar, pisando na neve fofa.

In my place, in my place, were lines that I couldn't change, I was lost, oh yeah.

Ela encostou sua cabeça na de Harry e apoiou o queixo dela no seu ombro, ele pode sentir como ela sempre era quente mesmo no frio que estava fazendo. Sim Harry estava perdido, no cheiro dos cabelos cor de fogo dela ali era seu lugar. Ele não queria sair dali nunca mais.

and I was lost, I was lost, Crossed lines I shouldn't have crossed, I was lost, oh yeah.

Ela sussurrou no seu ouvido:

- Eu já tenho a sua resposta.- ele se arrepiou quando sentiu o sopro da voz dela no pé do ouvido. Ele realmente estava perdido, nela e não queria ser encontrado.

Yeah, how long must you wait for it? Yeah, how long must you pay for it? Yeah, how long must you wait for it? Oh for it, yeah

- Você tem todo o tempo do mundo, eu espero.- quanto tempo mais ele teria que esperar, por ela? Ele não sabia, mas esperaria se fosse preciso.

- Mas eu acho que o momento é este.

I was scared, I was scared, tired and under prepared, but I´ll wait for it.

O medo o invadiu ele estava com medo da resposta que ela iria lhe dar, sentiu que talvez não estivesse preparado para um “não”, mas e se não fosse um “não”? Se fosse uma “sim”? De qualquer forma ele iria esperar.

And if you go, if you go, and leave me down here on my own, then I'll wait for you, yeah.

Mesmo se a resposta fosse um “não” ele sabia que continuaria a amar ela, de qualquer forma ela estava dentro dele, e de um jeito que ele não conseguia se livrar. E quem disse que ele queria se livrar?

- Diga.

Yeah, how long must you wait for it? Yeah, how long must you pay for it? Yeah, how long must you wait for it? Oh for it, yeah Quanto tempo ele teria que pagar por ela, ele não sabia, e também não estava interessado, estava disposto a tudo por ela, pelo seu Anjo Negro. Sabia que nada vinha fácil, ainda teria que lutar por ela, mas ele estava disposto a esperar, lutar o quanto fosse preciso. Sing it please, please, please, come back and sing to me, to me, me.

Agora tudo que ele queria era ouvir ela dizer a resposta pela qual ele sonhara.

- Sim.- foi apenas o que ela disse, mas isto descreveu tudo que ele queria saber, seu peito inchou de felicidade. E ele sentiu como se pudesse voar, parou de dançar e desencostou o rosto do dela e disse olhando nos seus olhos:

- Eu não sei quanto tempo, nem quanto eu terei que pagar por você Ginny, nem o que eu terei que abandonar, mas eu estou disposto a tudo isso… - ele não terminou a frase ela pôs o dedo nos lábios dele e ele parou de falar.

Come on and sing it out, now, now. Come on and sing it out, to me, me come back and sing.

Ela foi se aproximando cada vez mais dele os seus corpos estavam juntos colados e ele a abraçava com firmeza pela cintura agora com as duas mãos e ela mantinha as mãos no pescoço dele. Ela se aproximou lentamente até ele poder ver os olhos castanhos dela a menos de cinco centímetros de distância dos dele, os olhos que ele tanto desejara que fossem seus.

In my place, in my place, were lines that I couldn't change, I was lost, oh yeah.

Oh yeah.

Ela o beijou, com cada célula do seu corpo pedindo isso, um beijo suave apenas um contato de leve, ele tinha medo de machucar o seu Anjo, mas aos poucos ele foi aprofundando o beijo, suas línguas se tocavam lentamente, ela sentiu que tudo ao seu redor caia e apenas ela e ele ficavam juntos abraçados. Ele não queria largá-la nunca mais aquele era o seu lugar, isso ele não conseguiria mudar nunca, ele nem sentiu mais o frio que fazia sentia os flocos de neve caindo livremente pelas suas costas, as suas mãos passeavam sobre as costas dela. Ele a puxou mais contra se, e beijou-a mais intensamente e mais rápido cada contato que eles estabeleciam entre si a esquentava e a protegia do frio do ar de inverno, ela se sentiu protegida de tudo nos braços dele. Cada toque das línguas era como fogo que emanava deles, ela sentiu ele se desviar da sua boca e traçar um caminho de fogo até o seu pescoço e demorar com a boca encostada sentindo o cheiro do perfume gostoso dela, e dos cabelos. Até que ela disse a frase que ele tanto esperava ouvir:

- Eu te amo… - e eles ficaram muito tempo abraçados no meio da neve neste momento ela pode ter certeza que se a neve lá dentro de casa dependesse das emoções dela todos os convidados e os Weasley lá presentes estaria em uma grande nevasca, provocada pelos sentimentos dela. Quando eles voltaram para dentro de casa abraçados Todos estavam trocando presentes, ela correu para a árvore e pegou a seu para ele.

- Assim você vai sempre saber onde eu estou, nunca tire a pulseira, quando um de nós estiver em perigo, a minha que é azul brilha verde da cor da sua e vice –versa. Cada vez que você está por perto a minha vai começar a brilhar azul e vai ficando cada vez mais rápido a medida que nos aproximamos, o mesmo acontece com a sua.

- Adorei! Só que agora em diante elas vão brilhar cada vez mais rápido, porque eu não quero ficar longe de você nem mais um segundo.- ele disse já com a sua pulseira no pulço com a pedra esmeralda piscando muito rápido. Ele abraçou ela e a pulseira piscou mais rápido ainda, ele estava tão perto que agora pulseira emitia um brilho esmeralda constante, e a dela uma brilho azul.

- Agora é a minha vez.- ele pegou o seu presente para ela, abriu e pegou uma balinha.- Abra a boca e feche os olhos.

- O que é isso?

- Confie em mim! Vamos feche os olhos.- ele obedeceu, mas não antes de lançar uma olhar desconfiado para a mão dele. Harry colocou a balinha na boca dela e ela abriu os olhos.

- O que é isso é gostoso.

- Eu vou te fazer algumas perguntas, não vale mentir tudo bem?- disse el rindo um riso maroto no rosto.

- Sim, mas o que isto tem a ver com…

- Por que você não desceu para tomar café hoje?

- O que? – ela não iria responder, iria responder que era porque tinha dormido até mais tarde mas não conseguiu, sua boca a obrigou a dizer a verdade.- Eu não vim tomar café porque aparatei na Rússia na casa do Jack para dar o seu presente de natal e conversar um pouco com ele, eu estava com saudades.

- Você mentiu para Mione.- disse Harry constatando.

- Mas o que é esse doce? - Ela tentou cuspir mas não conseguiu.- É Veritasserum?

- Não!- disse Harry rindo com a mão na barriga a cara de espanto dela com o que tinha revelado, era de completa incredulidade.- apenas bombons da verdade, duram menos tempo que Veritasserum. Até ele se dissolver você só pode falar a verdade.

- Muito engraçadinho.- disse ela aliviada.- Você me paga!- disse rindo também.

- Esse Jack ele é só um amigo mesmo?

- Sim.- ela se sentiu forçada a dizer. Deu um tapinha leve no ombro de Harry e disse.- Não me pergunta mais nada enquanto eu estiver com esse bombom na boca!- ela disse rindo.

- Tudo bem, você merece uma rrevanche.- e dizendo isso colocou outro bombom na boca.

- Minha vez!- disse ela com os olhos triunfantes. – È verdade tudo que você me disse ainda a pouco na Gruta?

- Totalmente, eu estou perdido por você. Isso é horrível!- disse rindo.

- Está vendo! Você ainda vai sofrer muito com estes bombons Harry Potter, eu adorei o presente.- ele sentiu uma pouco de receio, sabia que era verdade como poderia ela estar mentindo.

A noite de natal foi maravilhosa para todos, inclusive para Harry e Ginny, ela foi se deitar tarde e dormiu mais tarde ainda, ficou pensando nele durante um bom tempo, ela agora se sentia leve, como uma pano a tremular, no vento. Ela levantou-se cedo, não queria perder nem um segundo daquele que parecia ser, o dia perfeito, logo ela saiu da cama e foi andando para o corredor. Nem se lembrou que ainda estava com a com a camisola de seda coma a qual dormira na noite passada, e justamente no momento que ela estava passando, pela sacada do corredor, a mesma sacada que ela encontrara com ele, uma mão puxou-a de costas. No primeiro momento ela levou um susto, mas logo ela reconheceu aquele toque suave na sua cintura,e quando ele deu um beijinho de leve no pescoço dela ela teve certeza.

- Harry!

- Bom dia!

- Bom mesmo, já comecei o dia bem.- disse rindo, e roubando mais um beijinho dele.

- Eu que o diga!- ele disse retribuindo o riso.- Você fica linda quando acorda.

- Ai, não acredito que eu ainda to assim!- ela disse chorosa, tinha acabado de perceber.- Eu devo estar só olheiras, meu cabelo nem se fala, EU TÔ DE CAMISOLA!- disse pondo a mão nas pernas de fora, tentando cobri-las.

- Que nada seu cabelo está perfeito, você não tem olheira nenhuma, e bem, quanto as pernas… Bom; eu voto que elas continuem assim, eu adorei a camisola.-ele disse com um sorriso safado no rosto que lembrava o Tigre as vezes.

- Harry! Eu não conhecia esse seu lado! Safadinho!- disse ela beijando ele com intensidade.

- Dormiu bem? – ele perguntou.

- Maravilhosamente, bem. Este foi o melhor natal da minha vida.

- Da minha também. Vamos comer?

- Sim eu estou faminta.- os dois desceram, Harry coma mão na cintura de Ginny, eles se sentaram para tomar café, pelo visto eles eram os únicos acordados na casa. Ou todos já haviam saído, mais para onde? Então Harry achou mais provável a primeira opção, depois que eles se alimentaram, e como comeram, eles não tinham nada para fazer e ela sugeriu uma coisa que não fazia a muito tempo.

- Vamos jogar quadribol?- ela disse com um sorriso renovado no rosto.

- Só nós dois?

- È! Nós fazemos o seguinte apenas libertamos o Pomo e vemos que pega primeiro.

- Você vai perder.- disse pretensioso.-Você pode ser muito boa em luta, mas em quadribol, eu te venço.- ele declarou sem um pingo de modéstia, com ela ele não se sentia envergonhado, sentia que poderia falar tudo que quisesse.

- Duvido, você ainda desconhece muitas das minhas qualidades.Eu não sou boa só em luta, sou em quadribol, também, eu jogo como artilheira, no time do ministério russo.

- Estamos falando do Pomo. Não da Goles.- ele disse.

- Não nós estamos ambos de acordo que eu sou mais ágil que você.- ela disse e começou a andar na frente dele.

- Eu nunca disse isso!- ele protestou.

- Vai dizer, vai dizer.- ela disse sorrindo.- Eu vou usar a vassoura do Rony porque a minha, está na Rússia.

- Ok.-eles pegaram o conjunto de bolas que Harry tinha dado de Natal e viram o Pomo de ouro batendo as asinhas, por um instante Harry se lembrou de Hogwarts, o tempo que ainda jogava, para o time da Grinfinória… Aqueles tinham sido os melhores tempos de sua vida, ele passou a mão pelos cabelos bagunçando-os, era mais um gesto involuntário,mas com isso ele se lembrou de um garoto de quinze anos muito parecido com ele, que costumava fazer isso, sentado, em baixo de uma árvore, a beira do lago. Harry soltou um sorriso, nunca fora tão feliz assim com exeção de agora, com Ginny, ela realmente era um Anjo.

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