Capítulo 7
Cap.7
N/A: essa música ai do capitulo anterior é One last breath do Creed, bom está ai eu espero que gostem, eu acho que esta foi a melhor fanfic que eu já escrevi . Eu estou tão entusiasmada com ela que vocês nem imaginam, o meu problema é que eu não dou tempo para os fatos acontecerem, ai acontece tudo muito rápido. Assim diz a minha beta e eu concordo, estou tentando me corrigir... Qualquer reclamação estou aberta a criticas.Beijões para Mary a minha beta!
Ele estava pensando depois do banho, deitado em sua cama, ela parecia tão leve hoje enquanto corriam, como se não tivesse preocupações, nem parecia a Ginny de sempre como a da festa do ministério, ou do dia da aula de luta.
Ele também se sentiu muito mais leve depois disso, agora ele percebeu o quanto precisava dela, ele precisava dela perto dele, ela era a leveza e felicidade que ele tinha procurado todos estes anos. Com Satiniee ele encontrava amor, mas era aquele amor de sempre que é sempre igual, com Ginny não era totalmente diferente, ele fazia coisas que com Satiniee jamais faria ele sentia aquele sentimento vibrar dentro do coração, era um impulso, ele sentia a emoção de tudo isso. Era bom amar Satiniee, mas aquilo agora era passado, ele também tinha sido muito feliz com ela, mas agora era a vez de ser feliz com Ginny. Não dava para comparar um antigo amor com outro, pois cada um é um jeito diferente de amar, e o melhor é sempre o que se está vivendo aqui e agora. Mas mesmo assim ele ainda sentia medo, e se ela decidisse que não queria ficar com ele? Se ela fosse voltar para a Rússia?
O pior de todos os medos: e se ela descobrisse que não amava ele? Ele estava cheio de duvidas e cada hora que passava sem a resposta dela era uma tortura, mas ele sabia que não deveria pressiona-la, seria pior.
- Controle-se Harry - ele falou para ele mesmo. E de repente apareceu uma dúvida nova e a pior de todas: Se ela tiver outra pessoa lá, na Rússia? O medo e o receio o invadiu, ele se sentiu desolado, era por isso que ela estava resitando? Ela deveria ter contado se tivesse um namorado! Mas ele não estava tão certo disso. Estava imerso em seus pensamentos quando a Sra. Weasley chamou todos para o almoço, ele desceu, o almoço hoje seria curto, pois Rony estava trabalhando, Fred e Jorge estavam na loja, Artur também não estava em casa e Hermione tinha ido ao médico com o filho. Apenas a Sra. Weasley, Ginny e ele iriam almoçar hoje em casa, Harry também estava de licença, queria passara o natal na Toca bem calmo, nada de correr atrás de bruxos suspeitos ou perigosos no natal! Os três sentaram-se à mesa, e puseram-se a conversar, e não demorou muito eles acabaram de comer.
- Ginny querida, você poderia fazer um favorzinho para sua mãe?
- Sim, diga qual é mamãe.- ela respondeu a pergunta da mãe, mas já tinha idéia do que seria o pedido.
- Poderia lavar a louça para mim? È só hoje eu prometo, tem pouca gente e eu estou tão cansada.
- Tudo bem.- depois que ela respondeu isso a mãe se levantou, deixou a mesa e foi para o seu quarto descansar.
- Você quer ajuda?- Harry perguntou.
- Se você não estiver cansado demais.
- É preciso mais do que uma guerra de bolas de neve para me derrubar.- ele respondeu, com um sorriso brincalhão no rosto, ela não respondeu e eles lavaram as louças em silêncio até ela falar:
- Nossa que silêncio. Quase da para sentir o peso do ar.
- É.- ele concordou. E sentiu sua camiseta branca se molhar, sentiu a água gelada no peito e exclamou:
- Ai! Você vai ver!- ele atirou um copo de água no vestido branco que ela estava usando.
- Não! Meu vestido é branco!- ela reclamou.
- E a minha camiseta também!
- Mas... AHH!- jogou mais água ainda encima dele, deixando ele todo molhado como quando ele caíram no riacho! Ele foi jogar uma panela de água nela, mas antes que ele pudesse terminar de se virar na direção dela, Ginny deu uma rasteira nele e Harry caiu no chão molhado com a água da panela que pelo visto estava agora toda em cima dele.
- EI! – ele gritou, mas ela nem ouviu em meio a gargalhadas, ele ficou de joelhos e agarrou o pulço dela puxando-a para baixo ela caiu metade em cima dele outra metade no chão molhado. Ele gemeu e se encolheu para o lado, a cabeça dela tinha batido no seu estomago e ele estava sem ar, ela se preocupou com ele e se ajoelhou ao lado dele.
- Harry, Harry desculpe! Foi sem querem você me puxou... Você está bem?- ele falava enquanto tentava vira-lo de frente para ela – Machucou? Onde foi aqui?- ela disse colocando as mãos no tórax dele, - Na barriga?- quando ela olhou para ele estava escondendo o rosto, quando ela se aproximou para ver o por que, ele a imobilizou e ficou rindo encima das pernas dela.
- Te peguei!- falou rindo
- Ta seu falso, e eu me preocupando aqui! Chega, levanta de cima de mim e me ajuda a limpar as coisas que você sujou.
- Eu? Foi você quem começou!- ele falou de pé puxando ela de encontro a si para ajuda-la.
- È, mas você continuou!- ela disse isso batendo com os punhos de leve nos ombros dele, ela estava tão perto dele, “tão perto” ele pensou. Se conseguisse beija-la... Não, ele não podia... Mas os seus braços não o obedeciam e enlaçaram-na pela cintura, no mesmo instante ela abaixou os olhos para que eles não se encontrassem com o outro par de um verde vivo que soltavam faíscas na sua direção. Então ela encostou a cabeça no ombro dele e ficou lá sentindo o cheiro dele, que mesmo depois de tanta água ainda estava lá. Ele a olhou aproximando a cabeça e descansando ela no seu ombro com a camisa molhada, ele a sentiu quentinha, sentiu as mãos dela encolhidas na frente do corpo, mas ela não dava sinal que era desconfortável e continuou na mesma posição. Se ela pudesse passar a vida toda assim entre os braços dele, protegida, tendo um ombro como apoio sempre que precisasse e ela sentiu o queixo dele encostar na cabeça dela de lado, desejou mais que tudo no mundo ficar congelada naquele instante com ele. Ele sentiu como se tudo que mais queria na vida estivesse lá com ela, naquele instante, naquele abraço muito molhado. Quanto tempo permaneceram assim nem um dos dois sabia, até que ele sussurrou no ouvido dela bem devagar e preguiçosamente:
- Você deve estar com frio.- e intensificou o abraço colando o corpo dela no dele. Então Ginny pareceu cair em si, ela estava no meio da cozinha toda molhada tremendo de frio abraçado com o melhor amigo do seu irmão! Ela não queria desfazer o abraço, mas a razão falou mais alto:
- Meu deus! Temos que arrumar isto logo, se alguém chega e encontra a cozinha assim toda molhada e nós...- não olhou nos olhos dele, não teve coragem para isso. Murmurou um feitiço que enxugou a água no chão e ele disse outro que fez as loucas estarem limpas em menos de dois minutos. Ela subiu a escada apressada e entrou no seu quarto, trocou de roupa e se deitou na cama pensando, “O que foi aquilo Ginny? Será que você está gostando realmente ele? Como pode em tão pouco tempo!” Uma voz disse na sua cabeça “Quando você se apaixonou pelo André na Rússia, demorou muito menos”.Ela se lembrou do loiro com quem terminara pouco tempo antes de chegar em Londres, ele não morava mais na Rússia, esta tinha sido a razão de ter acabado tudo. Ele tinha ido embora, tinha recebido uma proposta de trabalho que iria mudar a sua vida no Egito, e pediu para que ela fosse com ele, implorou, mas de maneira alguma Ginny iria largar sua vida na Rússia conquistada com tanto esforço! Então eles terminaram tudo, mas ele era uma boa pessoa e eles tiveram um amor muito lindo. Ela lembrou-se por alguns minutos de onde estava e voltou para a realidade, e voltou a se perguntar “Será que é a decisão certa ficar com ele?” Mas no momento ela ainda não tinha a resposta para esta pergunta, se virou na direção da escrivaninha e viu a carta que Jack mandará para ela, e ela ainda não responderá! Mas tinha acontecido tanta coisa que ela não se lembrou, sua mente tinha estado tão ocupada com todo o turbilhão de sentimento que tinha vindo em pouco tempo. Sentou-se e começou a escrever uma resposta.
Oi Tigre!
Desculpe a demora, é que aqui aconteceram muitas coisas, não fique preocupado comigo, como você mesmo disse é a Raposa quem fala.
Não esqueci de você viu? Como poderia esquecer de alguém dramático como você? Nem pense que apenas por você ter me derrubado uma vez isso irá se repetir! Está Raposa aqui ninguém pega...Tudo bem talvez o Tigre pegue; mas é apenas um talvez!
Já me matriculei em uma escola de luta, não chega nem aos pés de um treinamento adequado de aurores, mas… Você sabe, eu não consigo viver sem lutar, não é! Como você mesmo diz, eu vivo em uma luta..Onde por incrível que pareça a Raposa sempre vence.
Como vão as coisas ai na Rússia temos novidades no trabalho? Conte-me tudo.
Beijos
Da Raposa com saudades do Tigre.
Ela leu a carta e confirmou se estava boa, sim estava, ela constatou. Estava com saudades do Tigre, como ela o chamava, com saudades do jeito sarcástico dele que sempre fazia ela rir em todos os momentos. Ela se deitou e depois de um leve sono ela acordou sobressaltada com alguém batendo na sua porta, a pessoa cansou entrou no quarto e chamou por ela, ela não queria levantar, o sono estava tão bom! A pessoa então tirou os cabelos com de fogo do rosto dela e a chamou novamente, desta vez Ginny abriu os olhos e viu Harry na sua frente.
- O que aconteceu que desespero.- ela disse.
- Você vai se atrasar para o treino!- ele respondeu.
- Não acredito! Perdi a hora.- ela se levantou de um pulo.
- Eu vou te esperar lá em baixo. Ele falou e ela ouviu os seus passos sumirem. Ginny se arrumou às pressas, e logo estava pronta, desceu e Harry estava sentado no sofá comendo um mousse de limão, ela chegou por trás e pegou a taça da mão dele e comeu uma colher do mousse, estava bom.
- Estou pronta!- falou ela. Ele ficou um tempo encarando ela e ela comendo e olhando para ele, até que ele caiu na risada.
- O que foi?- ela perguntou curiosa.
- Você dorme muito engraçado, e quando acorda fica mais engraçada ainda! Você precisava ver o jeito que você estava babando no travesseiro!- disse ele caindo na gargalhada.
- Eu não babo no travesseiro!
- Baba sim!- disse Harry e o pior de tudo é que ela sabia que era verdade, mas jamais admitiria isso.
- Cala a boca!- falou ela com um sorriso torto
- Tudo bem, já parei.- ele parou e eles foram para a aula de luta, durante o caminho, Harry era tomado de assalto por vários espasmos de risos que duravam até ele encontrar os olhos reprovadores de Ginny. Quando eles chegaram Rony já estava lá, eles entraram e o professor começou a aula. Ensinou alguns golpes, e demonstrou em algumas alunas que de tão fracas (Ginny ficou até assustada) cederam aos golpes do professor e rapidamente estavam imobilizadas, ela não sabia se era por fraqueza, ou devido ao lindo professor que tinham. Logo chegou a hora de treinar os golpes com as duplas.
- Você vai comigo... Não vai?- falou ele todo cheio de confiança, mas com ela fraquejando no fim.
- Parece que você gostou de ser vencido.
- Vou interpretar isto como um sim.
- Como quiser. Vamos começar logo!- e em poucos minutos os dois estavam atracados um ao outro fazendo força. Ginny conseguiu atirar ele no chão e cantou vitória cedo.
- Já? Vamos lá, o que é isso?
- Você só me derrubou porque eu quis!- ele revidou.
- A tá!- ele conseguiu se desvencilhar dos braços da ruiva que não o imobilizaram por tempo suficiente, tentou uma investida na barriga dela, mas esta se es quivou com uma leveza impressionante. Mas na segunda tentativa ela sucumbiu e ele conseguiu levantar ela com as mãos, mas hesitou na hora de atira-la no tatame. Foi o tempo que ela teve para acertar um chute com a perna esquerda bem no rosto dele e o canto da boca dele começou a sangrar.
- Ai!
- O que foi isso? Eu vi você hesitar, por acaso está me subestimando?- ela perguntou com raiva.
- Eu apenas fiquei com medo de machucar você te jogando violentamente no tatame!- ele falou indignado. – Por isso eu hesitei… E você… Você me chutou. – ele disse totalmente descrente do que ela havia feito, nunca imaginara que ela fosse capaz de machucar alguém, o que era uma idiotice, pois ela era uma auror, fora treinada para conter, imobilizar se tudo isso não fosse possível… Matar. Do mesmo jeito que ele fora treinado para isso também!
- Não hesite então!- ela disse. E continuou a luta tentando dois chutes no tórax e logo depois um na cabeça, mas todos foram bloqueados e ele devolveu, com um chute no estomago que tirou o ar dela, mas ela não deu sequer uma demonstração de ter sido atingida. Imagina dar sinais de fraqueza, não, isso não estava no planejamento, por um momento fugaz ele acertou o cotovelo em um lado do rosto dela e ela tentou se esquivar, mas não conseguiu. O cotovelo de Harry acertou bem no canto de sua boca, e no mesmo instante ela sentiu o gosto de sangue escorrendo, pelo canto da boca. Ela sorriu um sorriso sarcástico, para o lado que lembrou a ele o modo como um certo loiro irritante sorria, e disse:
- Estou vendo que aprendeu rápido, não?
- Pois é… Troco na mesma moeda.- tentando devolver com o mesmo sorriso irritante e sarcástico, mas sem obter muito sucesso.
- Continue assim e quem sabe…
- Quem sabe o que?- ele perguntou em tom de desafio para ela.
- Você chegue perto de mim algum dia em matéria de luta.
- Hahahaha… Muito engraçadinha!
- Talvez algum dia você consiga me atingir.- disse investindo nele.
- Por acaso você não viu? Eu atingi você!- disse ele desviando
- Você chama isso de atingir?- disse ela passando uma rasteira nele e derrubando ele no chão, em pouco tempo já estava encima dele contendo suas tentativas inúteis de se livrar dos braços dela.- Eu me refiro a atingir de verdade, querido.- e com isso acabou a luta ela ganhou, ele estava um tanto mal humorado quando ela saiu de cima dele. O professor anunciou o termino da aula e liberou os alunos. No caminho para casa ele continuou calado e ainda parecia um pouco mal humorado, a aula tinha passado muito rápido na opinião dele, mal podia esperar a próxima para tentar uma revanche. Quando eles chegaram em casa, ele viu a Sra. Weasley muito atarefada, saindo e entrando de todos os quartos e tudo o mais.
- Mamãe por que está deste jeito?- Ginny perguntou.
- Deste jeito como?
- Tão atarefada e preocupada?- ela completou
- Pelo visto vocês dois se esqueceram completamente não é mesmo? Onde andam com as cabeças?- perguntou a senhora Weasley indignada. Ginny não respondeu a pergunta; sua mãe nem imaginava onde ela andava com a cabeça…
- È mesmo como eu pude me esquecer disso?- falou Harry estupefato
- De que?- perguntou Ginny já si irritando por ter sido deixada de lado na conversa.
- Amanhã é véspera de Natal sua bobinha!- disse a mãe dela.
- Meu Deus! Eu tinha me esquecido completamente mesmo!
- E agora que você vai passar o natal aqui tudo tem que ser perfeito!- disse a Sra. Weasley toda esperançosa. Mas Ginny já estava subindo as escadas para os eu quarto. “ Os presentes! Eu esqueci todos os presentes! E agora?” Teria que compra-los hoje, pois amanhã não teria tempo com todos os preparativos, então mesmo cansada, ela trocou de roupa e desceu.
- Mamãe eu estou saindo!
- Ei espere ai!- gritou um dos gêmeos por de trás de uma pilha de papel de presentes.
- O que é Jorge?- ela perguntou.
- È Fred; aonde você vai?
- Surpresa!- ela disse piscando um olho.
- Eu vou junto!- anunciou Fred.
- Ah! Não vai mesmo! – e dizendo isso saiu porta a fora sem dar tempo para nem um dos gêmeos alcança-la. Aonde ela iria? Estava completamente desatualizada, em Londres. Mas onde ela poderia encontrar tudo que queria? “Já sei!” Ela pensou, e aparatou direto para o Beco Diagonal.
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