O fim
É raro ver virtude num mundo tão desvirtuado como o nosso, um mundo onde o inferno ta mais perto que longe. As pessoas tentem ao lado fácil, ao lado simples da coisa o que nem sempre indica o lado certo. Na maioria das vezes, na realidade, indica o lado errado visto que, atualmente, é mais fácil conseguir o que se deseja de uma forma deturpada.
Outra coisa difícil de se ver é força. Pessoas fortes são uma raridade. Não fortes do tipo que levanta um caminhão, não fortes para carregar uma criança, mas fortes para admitir que não carregam um caminhão ou que não gostam de crianças. Ou, talvez, fortes para se livrar de uma maldição imperdoável como um Imperius.
***
O plano era simples, só envolvia traição e meia dúzia de feitiços. Talvez envolvesse também a pessoa certa, mas depois da cena no café da manhã eu já sabia bem quem era a pessoa certa, mas como eu sabia que seria impossível convencê-la a fazê-lo por bem, pensei em convencê-la a fazer por mal. Com meus conhecimentos sobre magia ilícita não seria exatamente um desafio descobrir um recurso para tanto e esse recurso, esse feitiço, seria meu salto em direção ao chão, muito abaixo dos meus pés.
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Existe a síndrome do herói, já ouviu falar? É quando a pessoa tem a insana mania de prezar pelo bem estar de todos desprezando apenas o seu próprio. É, de fato, uma doença benéfica, até certo ponto e desde ponto pra lá, você perde coisas. Tipo sua namorada. Eu sempre gostei do jeito de herói do Harry, da forma como ele estava sempre lá pra ajudar não importa quem fosse. Mas a vida de herói toma muito tempo, mesmo quando o herói em questão não tem a mínima intenção de ser herói.
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ATENÇÃO
Primeira visita a Hogsmade será neste sábado dia 29 de Setembro.
Os alunos devem apresentar-se na entrada do castelo às oito horas com a devida autorização assinada pelos responsáveis.
Apenas alunos do terceiro ano em diante podem ir à visita.
Agradecido pela compreensão.
Dumbledore
Diretor
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Ás vezes para conseguir alguma coisa você tem que buscar uma oportunidade de alcançá-la. Ás vezes a oportunidade pula nos seus braços gritando “me agarre, me agarre”. Em todo caso quando a oportunidade aparece devemos aproveitá-la, se da primeira forma porque você a buscou e se da segunda porque ela está pedindo, oras! Eu sou um homem que sabe aproveitar oportunidades e essa era perfeita. Pois eu precisava justamente de um lugar para começar a executar meu plano, pois era obvio que em Hogwarts ele seria impossível, graças às medidas de segurança do velho gagá. Não que ele não fosse seguro, meu plano era totalmente seguro, para mim.
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Um passeio a Hogsmade muitas vezes significa liberdade. Liberdade de fazer o que quiser, liberdade de ir e vir, liberdade dos problemas. Eu e o Harry já tínhamos combinado de ir a Hogsmade juntos, porque com tantos compromissos que ambos tínhamos na escola e com as coisas com as quais Harry estava sempre envolvido, quase não nos sobrava tempo para passar juntos. Nosso namoro estava esfriando e nada melhor que um dia animado e romântico no povoado para reverter essa situação. E depois daquele beijo maldito, eu estava desesperada para reverter esse quadro.
***
Blaise sentou numa poltrona por perto e me olhou. Os olhos deles estavam tristes e ele parecia derrotado. Levantou e subiu as escadas para o dormitório. Levantei e acompanhei-o.
-Blaise, o que houve, cara?
-Nada, Draco.
-E você ta ai com essa cara de quem vai chorar porque, hein?
-Porque eu vou chorar. – então Blaise começou a chorar copiosamente.
***
-Você acha que ela vai aceitar?
-Não sei não, acho que ela te ama, mas ela é muito nova e talvez fique com medo, achando que não te ama o suficiente.
-Tem que ser perfeito, um pedido em Hogsmade, um dia romântico, tudo muito bonito para agradar a minha princesa.
-Você é louco, cara.
-Não, eu só acho que quando eu sair daqui quero deixar claro para todos que a Luna é minha entendeu?
***
Sai dali, já tinha ouvido demais. Um plano perfeito, um dia perfeito em Hogsmade e um pedido de casamento para terminar e então minha Loony deixaria de ser minha para sempre. Senti uma tristeza me invadindo, uma vontade desesperada de gritar, mas eu não faria nada ali, eu era um homem e um sonserino e se homens não choram, sonserinos, então, muito menos. Fui para as masmorras, onde todos e todas são sonserinos, não sabia se seria melhor ou pior ficar lá. Era suposto que aquele lugar fosse minha casa, mas lá ninguém gostava de verdade de ninguém, o máximo que se tinha por lá eram uns poucos amigos e você ainda corria o risco de ser apunhalado por um deles quando menos esperasse. Encontrei Draco sentado numa das poltronas e sentei por perto. Ele me encarou, eu não podia chorar. Levantei e fui para meu dormitório. Em poucos minutos Draco estava lá.
-Blaise, o que houve, cara? - ele era um dos poucos naquele lugar a quem eu chamaria de amigo.
-Nada, Draco. – mas ainda existia a possibilidade crescente de ser apunhalado.
-E você ta ai com essa cara de quem vai chorar porque, hein? – Draco era um dos muitos que nunca se apaixonariam naquela torre.
-Porque eu vou chorar. – então eu esqueci todos os meus princípios e chorei, pois não havia nada pior nesse mundo que sentir que está perdendo tudo que mais quer.
***
-Harry? Será que você tem um minuto? – perguntei, ele não estava fazendo nada, mas fazia tanto tempo que ele não tinha tempo para mim.
-Claro amor!
-Então, é que a visita a Hogsmade é nesse sábado e eu pensei se nós não podíamos ir juntos?
-Você pensou se nós não podíamos ir juntos? – ele me olhou desconfiado e eu deduzi a resposta: não.
-É.
Então ele começou a rir.
-Claro que nós vamos juntos! Nós somos namorados. Com quem mais eu iria? – ele parecia achar aquilo muito engraçado, mas eu não estava vendo graça nenhuma.
-Sei lá, agora você só anda de cima para baixo com meu irmão e a Hermione que eu pensei que você pudesse querer ir com eles.
-Eu, o Rony e a Mione estamos resolvendo alguns problemas, mas você é minha prioridade – “não parece” pensei.
***
O dia amanheceu ensolarado e bonito. Perfeito para fazer o mal. Meu plano estava bem passado em minha cabeça. Perfeito para que ela nem soubesse o que a tinha atingido. Levantei bem humorado e exibindo um sorriso no canto dos lábios, um sorriso parecido com o que as crianças exibem quando se preparam para alguma travessura que ela julgam muito interessante. Era assim que eu me sentia, como uma criança pronta para alguma travessura. Mas minha travessura envolvia conseqüências que iam alem das que mereciam apenas uma pequena bronca. Escolhi uma roupa toda preta. Uma camisa de mangas longas e pretas, com uma gola role, uma calça bem marcada e um sapato extremamente caro. Se eu ia começar a destrocar o pequeno coração da Weasley hoje eu tinha que fazê-lo em grande estilo. Zabini levantou enquanto eu penteava os cabelos. Ele estava parecendo meio... Mórbido. Ele foi para o banheiro e nós não trocamos palavras sobre a noite anterior. Na realidade, eu não pretendia falar sobre aquilo com ele, seria desconfortável pra mim e pra ele. Não era comum ver alguém chorando na Sonserina, menos comum ainda um homem. Ainda mais um cara como o Zabini: rico, conquistador e feliz. Sai do quarto repassando o plano, os lugares as pessoas, tudo. Tudo que tinha que ser e seria perfeito.
***
Acordei pensando no que Harry havia me dito. “Você é minha prioridade”. Meu desejo para hoje não se relacionava ao bem estar ou a segurança de ninguém. Mas eu não queria que nada de ruim acontecesse só para o Harry passar todo o dia comigo. Parece que se não fosse por isso eu iria querer que tudo se explodisse, mas não era bem assim. Só que é difícil mostrar que você ama alguém quando esse alguém não tem tempo para ser amado. E eu precisava mostrar ao Harry que o amava. Para parar de me sentir tão baixa, tão má, tão imunda. Precisava dizê-lo que o amava todo o tempo. Precisava abraçá-lo e senti-lo, mas tudo a que eu tinha direito era a uma carta dizendo que ele me encontraria no povoado. Porem, eu ainda estava satisfeita, pois quando ele me encontrasse no povoado nós passaríamos todo o dia juntos, ou pelo menos parte dele porque eu ainda corria o serio risco dos “probleminhas” do Harry demorarem a serem solvidos. Mas eu não me importava, desde que eu ainda tivesse o namorado que eu tanto amava. Vesti um vestido até os joelhos, branco e de mangas longas e justas nos braços. Ele tinha uma fitinha vermelha enrolada bem embaixo do busto e era solto até embaixo. Calcei uma sandália mais baixa e sai do quarto, encontrei Colin que vestia uma calça marrom, uma blusa e sapatos pretos e uma jaqueta num tomais claro que o da calça. Descemos juntos para o café da manhã.
***
Eu descia escadas douradas para um salão todo dourado. Eu estava de terno e sorria como eu nuca tinha sorrido. Nem nos momentos de maior alegria de minha vida eu sorrira tanto. Eu estava mais velho e naturalmente mais bonito.Eu segurava a mão de uma mulher. Ela era loira e me encantava. Ela vestia verde. Ela parecia a mais bela das fadas. Ela parecia a mais delicada das rosas. Ela parecia a mais nobre rainha. Ela parecia minha. Minha Loony. Descemos os degraus juntos. Eu deliciado com sua presença e ela, majestosa, mostrando toda sua elegância. Fazendo com que eu me sentisse pequeno diante dela. Fazendo-me sentir o mais sortido e o mais baixo dos homens. Sortudo por tê-la e baixo por não merecê-la. Então percebi que todos nos olhávamos, tive noção de que éramos um casal. Meu orgulho aumentou e sobrepôs-se a qualquer outro sentimento momentâneo. Ela então abriu um sorriso enorme. Eu parei, ela desceu mais um degrau. Então eu beijei sua mão e a dei para um homem. McGuire. Ele também beijou sua mão. Abraçou-a discretamente pela cintura e a levou. Ela não era mais minha. Nem agora. Nem nunca.
***
Um esbarrão.
- Olha por onde anda, Malfoy – falou o loiro.
- Olha você, pirralho. Eu sou um Malfoy. – ele o olhou de cima para baixo.
- Porque você é um Malfoy não quer dizer que você é o dono do colégio – só quando ouviu sua voz ele se deu conta da presença da ruiva ao lado do garoto.
- Quase isso, Weasley suja. – ele falou com desdém.
- Você não me achou muito suja quando me fez... – ela parou e pos as mãos na boca, quase falara sobre a noite em que ela miseravelmente traíra Harry.
Ele se aproximou e falou em seu ouvido:
- Gemer? Sussurrar loucuras? Querer mais?
Então ele se afastou e falou, desta vez alto:
- Saiam do meu caminho!
Ginny se afastou totalmente sem forças e Colin saiu do caminho sem entender absolutamente nada.
O loiro passou e saiu andando pelo corredor, sorrindo e girando entre os dedos a varinha do garoto que tinha ficado para trás. A primeira parte do plano estava cumprida.
***
Guardei a varinha do Creevey no meu bolso. Era mesmo um idiota ele. E a Weasley ainda tinha me ajudado com o plano. Ele ficou tão abismado com a nossa cena que não vai dar pela falta da varinha tão cedo. Ri. Era inevitável. Ela devia estar lá agora tentando explicar o que quase disse. Tentando inventar uma mentira pra contar. Tentando provar o improvável. Que ela não me queria. Segui meu caminho até as carruagens. Começava a segunda parte do plano. A pior. A parte que justificava o fato dele não poder ser realizado dentro do castelo. Encontrei Pansy e ela disse que Blaise tinha ido ao jardim e disse que era melhor eu ir verificar. Eu não queria ir até lá. Não é muito confortável para um homem falar sobre sentimentos.
Eu e Blaise éramos amigos há um tempo e eu não me lembrava de uma única vez em tenhamos falado de nossos sentimentos. De fato, acho que nós ainda não sabemos sobre isso de sentimento. É um assunto que não me interessa de forma alguma. E pelo qual eu espero nunca me interessar. Ver Blaise daquela forma era uma coisa estranha para mim. Ele havia chorado na noite anterior e eu suspeitava que fosse novamente pela Loony dele. Todo esse sentimento me dava náuseas, mas eu não podia dizer a ele para parar porque se tinha chegado a ponto de um cara como o Zabini chorar era porque a situação era séria.
Blaise então apareceu e entrou na carruagem, virou para Pansy e disse:
- Eu e Draco vamos sozinhos dessa vez Pansy. – Pansy fez menção de dizer algo, mas eu fiz sinal para ela ir. Entrei na carruagem pensando que teria uma longa viagem. Mas Zabini não falou nada. Apenas disse que conversaríamos num lugar afastado do povoado.
***
-O que foi aquilo, Ginny?
-Aquilo o que?
-Primeiro o que foi que o Malfoy te fez fazer e segundo quem deu a ele o direito de ta sussurrando coisinhas no seu ouvido e terceiro o que, diabos, ele sussurrou?
-uhh, hamm... Bem... Colin, eu... É... Oras! Ele tava tentando me irritar! É isso! Eu não entendi o que ele disse no meu ouvido, não tem importância isso. Com certeza foi só algo idiota para me irritar. É isso que ele faz não é?!
-E o que ele te fez fazer?
-am? É... Fazer... Certo... Fazer... Bem... Ele me fez quase azarar ele num outro dia qualquer... Desses que já passou. – Ela estava se enrolando completamente com as próprias palavras.
- Hmmm. Eu acho que você ta mentindo. – Ferrou-se.
Por um momento fiquei sem palavras, mas depois disparei minha melhor cara de indignada e disse:
- Colin, você acha que eu teria qualquer coisa com o Malfoy que não fosse uma vontade mutua de matar um ao outro?
- Não, só que vocês não pareciam o tipo que se matariam a qualquer momento naquele sussurro.
- Oras, Colin, assim você até me ofende!
- Desculpa, não era a intenção. Vamos esquecer isso, ok?
***
Harry, Hermione, Gina e Rony caminhavam por Hogsmade, Hermione queria ir comprar penas, Ginny queria ir a um lugar onde pudesse ficar a sós com Harry, mas Harry e Rony só queriam ir até o Três Vassouras tomar uma cerveja amanteigada.
- Ok, então vocês vão indo ao Três Vassouras enquanto eu vou comprar minhas penas, seus egoístas, vejo vocês lá em uma hora.
- Você vai demorar uma hora comprando penas? – Rony perguntou.
- Não duvide da Hermione e seus estudos Rony. – Harry falou e se despediu da amiga.
***
- Ok, fala Blaise, o que ta acontecendo?
- Ele vai pedir ela em casamento, – ele falou desanimado – hoje.
- Quem vai o que?
- McGuire. Ele vai pedir minha Loony em casamento. Hoje.
- E?
- Eu a perdi Draco! – A única razão dele não estar derramado em lagrimas nesse momento era porque sua lagrimas já haviam secado. O sentimento de derrota tomava todo seu peito e o puxava para um abismo e ele só queria pular.
- Você quer que eu seja sincero, Blaise? – ele fez que sim com a cabeça – Você não pode perder algo que nunca teve.
O moreno sentiu-se no fim do mundo. Ele supunha que seu amigo o ajudaria, mas Draco nunca tinha amado, portanto não poderia ajudá-lo. Porem ele sabia que Draco não mentia. Ele não podia perder algo que nunca teve. E neste ponto concordava com o McGuire, se ele tivesse a Loony ele gostaria de deixá-la com um anel no dedo, uma coleira no pescoço e um letreiro bem grande na cabeça. Pertence a Blaise Zabini.
- Eu não sei se agüento isso. Não poder nem perdê-la. – nesse momento Draco viu a Granger se separando do Potter e do Weasley, era a oportunidade perfeita.
- Eu tenho umas coisas pra resolver, mas me espera no Três Vassouras, quando eu resolver essas coisas eu vou direto pra lá e nós damos um jeito de você esquecer essa Lunática. – ele não queria deixar Blaise só, mas tinha que fazer logo, ou seria muito tarde.
- Eu não quero esquecê-la, Draco, eu só quero estar ciente e conformado quando perdê-la.
- Que seja. Eu passo o dia com você e você vai poder falar disso, só me deixa resolver esse probleminha.
Draco saiu do beco em que estavam e foi em direção ao seu alvo, a Granger.
***
Entrei no Três Vassouras com Harry e meu irmão. Não era isso que eu tinha planejado para o passeio. Eu queria que caminhássemos pelo povoado juntos, almoçássemos no Madame Podyfoot (N/A: É assim que escreve?) e comprássemos doces. Mas tudo que nós tínhamos feito era passear com meu irmão e Hermione, olhar artigos de Quadribol e aparentemente almoçaríamos no Três Vassouras. Não parecia romântico. Não era romântico. Mas o Harry parecia não se incomodar com isso, sua “prioridade” agora estava em segundo plano.
- Três cervejas amanteigadas, por favor – ele pediu a Madame Rosmerta.
Umas hora se passou como um século. Meu irmão e Harry conversavam sobre Quadribol e eu ponderava se Harry não estava com a Weasley errada. Hermione ainda não tinha aparecido e eu começava a me preocupar.
- Harry, a Hermione está demorando, você não acha melhor ir procura-la?
- Não, ela está comprando penas, deixa ela. - e voltou-se novamente para Rony.
- Harry, eu estou preocupada. – ela tentou atrair a atenção dele novamente para ela.
- Ta ok, Ginny, eu vou procura-la. Volto já.
***
- Imperius!
***
Harry viu Hermione e gritou seu nome:
- Hermione, Hermione espere!
Hermione seguiu seu caminho e virou num beco sem saída. Ele estava vazio. Harry seguia atrás dela e ele entrou no beco também. Hermione virou-se para ele e começou a falar com uma voz rouca:
- Sabe, Harry, a Ginny não é pra voce. Voce sabe, ela não compreende todas as grandes coisas que voce faz. As grandes coisas que nós temos que fazer.
- Hermione, do que voce ta falando? Voce sempre disse que eu e Ginny éramos perfeitos um pro outro.
- Eu estava mentindo! – ela alterou o tom de voz, mas depois voltou ao normal – eu acho que voce precisa de alguém que te entenda e que possa te acompanhar em todos os momentos da sua vida. E eu acho que esse alguém sou eu.
- Voce não ta bem, com certeza não ta bem. Voce bebeu alguma coisa Hermione?
- Não. Não bebi. Vamos Harry, eu posso te mostrar o quanto sou melhor que a Gina. É só voce deixar. – Ela estava se aproximando dele lentamente.
- Mione, eu amo a Ginny, voce sabe disso.
- A gente pode mudar isso, Harry.
E o beijou.
***
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – perguntou já insana.
- Não dá pra ver? – um pequeno Corvinal que estava por perto comentou alto demais.
- Voce sente dores de cabeça, Weasley? – perguntou Emilia Bulstrode, da Sonserina – Descobriu o motivo. – Todos riram.
- Harry, eu... – a voz dela não passava de um sussurro.
- Aparentemente isso não tem nada a ver com voce, Weasley. – dessa vez era um Lufalufano do sétimo ano quem falava.
- Ginny, não é nada disso que voce está pensando. – Harry disse com as duas mãos em frente ao corpo como se temesse uma reação exagerada da ruiva.
- Poderia ter inventado algo menos Clichê, Potter. – Draco disse e Ginny saiu correndo.
- Terminou, Harry! – ela gritou de costas já longe
Hermione desmaiou
***
- Rony, é melhor irmos atrás do Harry, faz tempo que ele saiu e ainda não voltou.
- Vamos!
Ganhamos as ruas abarrotadas de alunos, olhamos através da vitrine de algumas lojas e entre algumas ruelas(N/A: É esse o diminutivo de rua?) de Hogsmade. Rony estava tentando ver dentro da Dedosmel quando eu o achei. Num pequeno beco sem saída. Beijando minha melhor amiga.
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – a resposta era meio obvia, mas eu não queria acreditar.
- Não dá pra ver? – ouvi alguém dizer, mas não dei atenção.
- Voce sente dores de cabeça, Weasley? – eu olhei para Harry incrédula, ele tinha mesmo feito isso? – Descobriu o motivo. – Todos riram de mim.
- Harry, eu... – tentei dizer algo, mas não sabia o que dizer. O que se falava numa situação dessas? “ Desculpe interromper, amor, mas voce é meu namorado, não pode ficar beijando outras garotas.”
- Aparentemente isso não tem nada a ver com voce, Weasley. – não parecia mesmo ter nada a ver comigo. Eu era só a namorada dele.
- Ginny, não é nada disso que voce está pensando. – esplicacao era tudo que eu não precisava ouvir naquela hora. Eu não era burra. Já tinha entendido o que estava acontecendo.
- Poderia ter inventado algo menos Clichê, Potter. – virei, não havia mais nada para fazer la. Fui em direção as carruagens. Queria voltar para o castelo e morrer.
- Terminou, Harry! – gritei.
***
Agora só precisava esperar acontecer. Passei por algumas lojas comprando algumas coisas para fazer uma pequena comemoração mais tarde, se tudo saísse como planejado, amanha a Weasley seria solteira e estaria a minha disposição. Na volta vi um aglomerado de pessoas num beco e pensei que talvez a Granger fosse mais rápida do que eu pensei.
- Harry, eu... – ela paecia perdida e triste, mas era necessário.
- Aparentemente isso não tem nada a ver com voce, Weasley. – algo já tinha começado ali e eu percebi que tinha pego a confusão no meio. Uma pena. Eu tinha dado tudo para ver a cara desolada dela ao ver o tão amado namorado a traindo, tal qual ela tinha feito com ele.
- Ginny, não é nada disso que voce está pensando. – quando elaborei isso na minha cabeça pensei em tudo, menos que o Potter pudesse me ajudar desse jeito
- Poderia ter inventado algo menos Clichê, Potter. – falei. Foi o estopin, a gota d’agua. A Weasley virou e saiu correndo.
- Terminou, Harry! – ainda a ouvi gritar.
***
N/A:Boas noticias! Férias! Más noticias! Férias! Deixa eu explicar... Estando de férias eu tenho mais tempo, mas eu tenho bem mais coisas com que gastar esse tempo. Bem... Eu prometo que tentarei ser boazinha e escrever muito. Mas talvez seja impossivel. Pra quem nao viu eu escrevi uma nova fic. E ai voces dizem "Mais uma, Alinny? Voce nem terminou as outras!". É! Mais uma! Desculpa! Eu sei que to me sobrecarregando, mas elas surgem. Ploft! E quando eu vejo já foi! Agora são tres! Atentem tambem para a musica escrita ai embaixo. Eu sempre escrevo ouvindo musica e agora decidi colocar aí embaixo as coisinhas que eu to ouvindo quando escrevo essas maluquices da minha cabeca. Agora tenho uma noticia legal... Tenho o inicio do capitulo um de "Duas maneiras de ser igual". Eu queria postar tudo junto, mas percebi que podia demorar e acho que voces precisam de um presentinho de natal pra ler nessa epoca tao...tao...tao... pow! Tao cheia de primos, tios e aquelas pessoas que voce nem conhece e chegam pra voce gritando "ah quanto tempooooo! Como voce cresceu!" Nessas horas, pra mim, existem duas saidas. 1 - sair com minhas amigas lindas; 2 - ler. Como minhas amigas estao infurnadas em casa com o mesmo tipo de gente que tah na minha casa, tenho que ir na sagunda opcao. Beleza!
PERGUNTA: Qual a pior mentira? Nao vale traicao porque essa já foi. Contem mais. Abram seus coracoes comigo e me digam que mentira voces nunca perdoariam. É pra coleção e pra botar aqui. Acho que já tenho uma pro proximo capitulo, mas ainda teremos muitos capitulos aqui entao precisaremos de mais delas. Ok? Obrigada.
Minhas fics(LEIAM): "´Vitoria" e "Duas maneiras de ser igual"
Musica do capitulo: I write sins not tragedies do Panic at the disco, Sexy Love do Ne-yo(partes Blaise)
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