Mal traçado, complicado e sem



A pior parte vinha agora, virar e olhar pra ele, agradecer. Eu não queria dar o braço a torcer, mas se não fosse por ele, eu levaria uma detenção e teria que explicar o que fazia nos corredores à uma hora daquelas depois de ter afirmado que estaria dormindo. Nem o Harry, nem meu irmão iriam achar interessante saber o que exatamente eu estava fazendo lá, porque... Bem...Beijar o inimigo numero um deles não é exatamente o que eles esperavam de mim.

Virei lentamente, quase pronta para encarar seu rosto sorrindo vitorioso, ou ouvir uma frase como “eu te avisei”, mas a frase não veio e o rosto eu não vi. Ele não estava mais lá, olhei pros lados a sua procura e não o vi, me senti atordoada. Por que ele não ficou lá para zombar da minha cara? É o que Malfoy’s fazem não? Olhei para os lados tentando em vão achá-lo. Ele não estava mesmo lá. Resolvi ir para meu quarto, afinal havia escapado de Filch uma vez, mas não deveria contar com a sorte duas vezes.

***

Saí de lá. Quando falei com Filch já sabia o que queria e não era um “obrigado”, se é que numa casa cheia de Weasley’s se ensinavam algumas coisas sobre educação. Eu saberia cobrar o que queria quando a hora fosse conveniente. Entrei no corredor mais próximo e virei a direita, rindo um pouco e imaginando a cara que a ruiva faria quando virasse e não o visse ali.

Cheguei rápido às masmorras, através de algumas passagens que conhecia, fui para o quarto e encontrei todos os outros dormindo, Grabbe e Goyle roncavam como porcos Ewan sorria dormindo e parecia ridículo e Zabini estava embolado com os lençóis e parecia beijar o travesseiro, cogitei a hipótese dele estar sonhando com a Di-lua, mas tentei não imaginar o que poderia estar na cabeça dele nesse momento. Parecia repugnante.

***

Ela estava mais linda que nunca, parecia ter chorado muito, olhos e nariz vermelhos, cabelo bagunçado, definitivamente linda. Eu tive certeza que ela chorava por ele e tive ímpetos de consolá-la. Segurei-me e fiquei apenas observando, até q ela se levantou meio que se segurando na parede e eu vi como estava vestida. Céus! Foi a visão mais encantadora de toda a minha vida. Um vestido azul e longo, estava descalça. Não me controlei mais, era impossível. Corri e abracei-a forte, eu precisava mostrar que eu ia amá-la para sempre e que nunca iria magoá-la. Ela me abraçou também e eu senti o mundo fugir de meus pés. A sensação dê estar apaixonado pela primeira vez pareceu maravilhosa. Mas deve ser assim que se sentem os apaixonados quando são correspondidos.

A olhei. Como se tudo fosse mais fácil do que realmente era eu beijei. Despejei nela todo a carinho que sentia. Senti-me na obrigação de fazer valer a pena, de mostrar a ela que ela era a única, porque ela era. Abracei-a de novo e enrosquei meus dedos em seus cabelos loiros.

Ela era minha. Pela primeira vez e para sempre. Então eu acordei e a minha Loony não estava mais lá.

***

Draco acordou, mas não abriu os olhos, estava exaurido e poderia ficar dormindo por todo o dia, lembrou-se então que tinha aula e abriu os olhos para verificar no relógio que horas seriam. Era tarde. Tarde demais para a primeira aula. Levantou correndo e viu Blaise deitado na cama, não mais beijando o travesseiro. Ele parecia também cansado e meio melancólico, mas o loiro era obrigado a acordá-lo.

- Blaise! Acorda, cara, estamos atrasados.

- Am?

- Atrasados! Perdemos a primeira aula e vamos perder a segunda se não nos apressarmos!

- Eu tive um sonho bonito. – o rosto de Blaise expressava tanta lerdeza quanto era possível. – A minha Loony tava lá.

- Quem?

- A minha Loony.

- Oh! Você ta falando da Lovegood! Desde quando ela é minha Loony pra você Blaise?

- A gente não tava atrasado?

***

O dia de Ginny começou como todos os outros, mas ela previa q ele seria ruim devido aos acontecimentos da noite anterior, porem o dia se mostrou melhor do que ela imaginava. Ao descer ela pensou que ao encontrar Harry ela se sentiria o pior dos seres, mas não foi isso que aconteceu quando ela avistou o namorado, porque Harry sorria, um sorriso feliz que sempre a fazia esquecer das coisas terríveis ao seu redor, das coisas terríveis que tinha feito a noite.

-Bom dia! – Harry falou sem tirar o sorriso do rosto.

-Ótimo dia!

-Ta feliz hoje, posso saber o que te faz tão feliz?

-Claro que pode. É que ontem eu fiquei te devendo um beijo do almoço – ela fez um com os dedos – e hoje tenho que te dar um beijo de bom dia – ela acrescentou outro dedo – então hoje eu vou te dar dois beijos de manhãzinha. – ela mostrou os dois dedos a ela.

-Meu dia ta começando a melhorar...

***

-Porque vocês não nos acordaram seus retardados! – gritei ao me aproximar de Grabbe Goyle e Ewan de manhã num corredor próximo a sala de Flitwick, onde seria minha próxima aula.

-Porque você ia bater em quem quando acordasse?

-Idiotas! – Blaise falou e eu percebi que o humor dele não estava tão melhor que o meu. Pelo visto o sonho dele tinha sido sério mesmo.

-Bem... Vocês não perderam nada mesmo. – disse Ewan – A velha bruaca ensinou mais um feitiço de transfiguração inútil e chato.

-Pra vocês idiotas! Com certeza ele teria alguma utilidade para mim.

Meu humor tava péssimo e aqueles trasgos ficavam me importunando com seus erros absurdos.

-Saiam da minha frente, já perdi aulas demais para um dia!

Eles saíram da frente e antes que eu pudesse entrar na sala vi a ruiva com o Potter, nossos olhos se encontraram e ela abraçou-o pelo pescoço. Tive ímpetos de rir da infantilidade dela. Ela estava claramente tentando me mostrar que eles se amavam. Eu sinceramente não acreditava que isso fosse verdade, ninguém que amasse outra pessoa como ela tentava mostrar, beijaria como ela me beijou. Minha manhã subitamente melhorou.

Entrei na sala e encontrei Pansy, Mandy e Emília sentadas e conversando animadas sobre um assunto qualquer.

- E então sobre o que falam? – perguntei quando sentei atrás delas.

- Eu posso te contar, mas talvez o Blaise não vá gostar de ouvir.

- Por que eu não gostaria de ouvir?

- Porque é sobre a sua Lunática. – disse Mandy feroz.

- O que houve? – Blaise falou alarmado.

- Você não vão querer saber.

- Eu quero.

- Bem... – Emília começou falando com uma cara marota – foi uma cena linda, sabe, o McGuire deu lindas flores vermelhas a Di-lua e uma das flores, a do meio, era uma caixinha e quando ela abriu tinha um anel de compromisso MA-RA-VI-LHO-SO! O garoto é Lufa-Lufa, mas tem um baita bom gosto...

Mandy falou alguma coisa pra ela e elas voltaram à conversa entretidas. Olhei para Blaise e o vi derrotado na cadeira. Não soube exatamente o que dizer para o consolar, essa não é bem minha especialidade, eu só sentei lá e mais tarde comecei uma conversa animada sobre Quadribol com Ewan que só foi interrompida com o início da aula. Limitei-me a não tentar imaginar o que Baise estava pensando.

***

A aula com Snape tinha sido, como sempre, estressante, mas eu não havia perdido nenhum ponto para a Girfinória então pra mim estava ótimo, a poção que nós tínhamos aprendido curava trinta dos cem venenos mais perigosos e, portanto não era nada simples, eu diria que a MINHA poção curaria uns 22 venenos desses. Ao termino da aula, minha culpa me fez procurar Harry, eu queria de alguma forma redimi-lo pelo que eu tinha feito, mesmo sem ele saber, e para isso julguei necessária passar tanto tempo quanto possível perto dele. Encontrei-o indo para a sala de feitiços com Rony e Mione.

-Advinha quem é? – eu disse chegando por trás dele e fechando seus olhos com a palma da minha mão - até onde eu sei minha aula de adivinhação é só depois do almoço, mas pelo cheirinho eu posso ariscar um palpite: é a namorada mais linda do mundo!

-Errado, é só a sua namorada. – eu falei rindo do romantismo dele.

-E não foi isso que eu disse?

Ele me beijou carinhosamente e eu sorri. Depois virei e cumprimentei meu irmão e Mione.

-Olá!

-O que a senhorita faz aqui? Até onde eu sei sua aula é de Trato de Criaturas Mágicas e é mais pra lá. – a monitora falou apontando pra janela e rindo graciosa.

- É sim! Mas eu pensei em passar aqui antes para dar um beijinho no meu namorado!

- O Hagrid andou falando dos novos animais que nós iríamos estudar e eles me parecem grotescos...

Parei de ouvir Hermione nesse momento porque vi o Malfoy entrando na sala, por um momento nossos olhos se cruzaram e eu abracei o Harry, abracei para mostrar pra ele que ele era só diversão e que não importava quantos beijos eu desse nele, o Harry continuava sendo meu príncipe encantado, o homem dos meus sonhos.

Ele entrou na sala e eu soltei Harry, dei-lhe um beijo apaixonado como um pedido silencioso de desculpas. Depois precisei voltar correndo por todo o castelo para minha aula, ainda na cabeça a idéia fixa de recompensar meu namorado.

***

Acordei com alguém me chamando. Depois de acordar do sonho com a minha Loony, fiquei sem conseguir dormir por um bom tempo e quando consegui, mal fechei os olhos, já tinha que acordar de novo.

- Blaise! Acorda, cara, estamos atrasados. – eu ainda estava atordoado pelo sono e pelo sonho com minha Loony.

- Am?

- Atrasados! Perdemos a primeira aula e vamos perder a segunda se não nos apressarmos! – a imagem da minha Loony veio nítida em minha mente ao lembrar do sonho.

- Eu tive um sonho bonito.

- A minha Loony tava lá.

- Quem?

- A minha Loony.

- Oh! Você ta falando da Lovegood! Desde quando ela é minha Loony pra você Blaise? – isso foi como uma facada no meu coração porque, de fato, ela não era Loony para mim, ela Lovegood e não era minha, era do McGuire.

- A gente não tava atrasado? – falei já levantando.

Tomei um banho rápido e me arrumei menos do que deveria, o meu dia não poderia começar pior, dirigimo-nos para a sala de feitiços para a aula do anão e lá nos reunimos aos outros.

-Porque vocês não nos acordaram seus retardados! – Draco já chegou gritando e eu entendia o motivo de sua raiva.

-Porque você ia bater em quem quando acordasse?

-Idiotas! – falei irritado.

-Bem... Vocês não perderam nada mesmo. – disse Ewan – A velha bruaca ensinou mais um feitiço de transfiguração inútil e chato.

-Pra vocês idiotas, com certeza ele teria alguma utilidade para mim.

Draco parecia ter tido uma noite tão ruim quanto a minha e como eu não estava pra conversas.

-Saiam da minha frente, já perdia aulas demais para um dia!

Ele entrou na sala e eu olhei para os rapazes:

-Vocês não perderiam nada nos acordando, apenas uma boa chance de deixar dois caras perigosos muito irritados.

Abri caminho e entrei na sala, sentei-me do lado esquerdo de Draco e ouvi meu nome em uma conversa.

-... Talvez o Blaise não vá gostar de ouvir.

- Por que eu não gostaria de ouvir?

- Porque é sobre a sua Lunática. – nesse momento vi minha Loony chorando indefesa como eu meu sonho e me preocupei.

- O que houve?

- Você não vão querer saber. – eu estava imaginando coisas terríveis acontecendo à minha Loony e aquelas garotas querendo brincar com a minha curiosidade.

- Eu quero.

- Bem... Foi uma cena linda, sabe, o McGuire deu lindas flores vermelhas a Di-lua e uma das flores, a do meio, era uma caixinha e quando ela abriu tinha um anel de compromisso MA-RA-VI-LHO-SO! O garoto é Lufa-Lufa, mas tem um baita bom gosto...

Foi aí que eu parei de ouvir, meu pensamento criou a imagem na minha cabeça e eu não quis acreditar. Um anel de compromisso... Eu nunca tinha dado um desse a nenhuma das garotas com quem tinha ficado. Não que eu não pudesse, porque eu posso, mas porque pra mim era irrelevante. A cena passou novamente pela minha cabeça e eu vi o quão romântica ela era, imaginei o quanto ela devia ter ficado feliz e a vi sorrindo, e quando abri os olhos ela estava entrando na sala sozinha, minha Loony, e no dedo um anel bonito, como uma frase na testa dela dizendo “eu tenho dono e não é você”, mas ela sorria e isso me deixou feliz. Se não era eu com ela, que pelo menos ele a fizesse feliz.

***

Ao término da aula fui para a torre da Sonserina deixar meus materiais por lá antes do almoço. No caminho encontrei a Weasley com três amiguinhos. Parei perto de uma armadura e a observei. Ela era a mais baixa do grupo e parecia bastante animada na conversa. Fiquei olhando por um tempo até que ela percebeu meu olhar e me olhou também, alarmada.

Mandei-lhe um beijo no ar. A vi quase passar mal e ri mais. Mandei mais beijos pelo ar e então um amigo dela virou-se para minha direção. Escondi-me atrás da armadura e ri um pouco mais. Quando sai de trás ela ainda estava lá com os olhos arregalados, olhando pra mim. Sussurrei um “eu te amo” e nessa hora pensei que ela fosse começar a gritar impropérios. Mas ela tinha que se conter por estar na frente dos amigos. Ela não queria que eles soubessem, é claro, não queria transformar o adorado Potter num corno. Mas, bem... Com o decorrer da história isso seria inevitável.

Lancei-lhe mais um beijo e segui dobrando no corredor mais próximo e ainda rindo do desespero dela.

***

Eu estava conversando com Dianna, Colin e Melissa no corredor em frente a uma sala vazia qualquer sobre como faríamos o trabalho pedido por Hagrid, quando ele apareceu.

Estava com uma mochila nas costas, parado e me olhando perto de uma armadura. Merlim, parecia que só porque eu não queria encontrá-lo ele aparecia em todos os lugares, era como um castigo por tê-lo beijado. Um castigo pelo qual eu pagaria para sempre.

De repente, ele mandou um beijo pelo ar. Eu parei o que estava falando e Colin me olhou indagador, Continuei a discutir sobre que feitiço usaríamos para que nossas criações mexessem-se sozinhas.

Então ele mandou outro beijo e outro. Comecei a achar que ele tinha bebido alguma coisa pesada de manhã para estar mandando beijinhos no ar, sendo ele um Malfoy e eu uma Weasley. Certamente ele queria que descobrissem o que tínhamos feito naquela sala, ou estava fazendo aquilo apenas para me desesperar. Se bem que ele estava conseguindo visto que eu não tinha idéia de como explicar à meus três colegas o que o Malfoy fazia me mandando beijinhos assim.

Subitamente, Colin olhou para trás, na direção dele. Meu coração parou e voltou a bater novamente em fração de segundos. Mas ele havia se escondido atrás da armadura e Colin não o viu.

-O que há com você, Ginny?

-Nada.

-Ok.

Nessa hora li claramente nos lábios da doninha as palavras “eu te amo” e senti que tudo estava perdido. Pensei o que uma qualquer pessoa visse isso diria.

Ele mandou-me mais um beijo e começou a andar. Dobrou no corredor mais próximo.

***

Quando a aula terminou sai meio sem rumo para o jardim. Era estranho pensar que a minha Loony tinha algo tão sério com uma pessoa que não era eu. Fazia-me sentir impotente quanto as coisas que aconteciam ao meu redor, me fazia sentir como se eu não pudesse mandar em mim mesmo, me fazia sentir um idiota. Mas eu teria que me acostumar, até porque, aquela pedra no anel dela era enorme e eu a veria todo o tempo. Ao vivo ou no meu pensamento.

Cheguei ao jardim. A gravata mais frouxa e a camisa desensacada. Sentei em baixo de uma arvore qualquer, lagrimas brotavam estranhamente dos meus olhos, me faziam querer desaparecer, fazer pensar no que diriam se vissem um Sonserino se destruindo daquela forma por uma garota qualquer.Passei os dedos entre os cabelos, desesperado, mil maneiras de acabar com o namoro da minha Loony arrastando-se pelos meus pensamentos. Mas ela estava tão feliz. Fechei os olhos tentando imaginá-la só minha. E então a vi. Na minha frente, sorrindo pra mim. Ela mexeu no cabelo graciosamente e depois se distraiu com seu colar esquisito. De vez em quando levantava pra mim a cabeça e sorria, sorria um sorriso meigo e delicado. Voltava então a seu colar. Depois me mandou um beijo e piscou. Abri os olhos. Ela não estava lá. Nunca tinha estado e nunca estaria. Ela viveria sempre onde estava agora. Em sua mente e em seu coração.

Então chorei.

Como um menino sozinho no mundo.

***

Pensei seriamente sobre o assunto antes de tomar essa decisão. Veja bem, uma garota como a Weasley é como um belo troféu. Não se deve ter como uma obrigação, se tem pelo simples fato de ter. Pois não me seria interessante saber que embora eu a queira ela é do Potter. Parece, dessa forma, que eu a quero apenas porque ela o pertence, mas não funciona dessa forma. É um caso mais amplo, é desejo. Uma coisa fora do normal, eu admito, mas já é, de fato, alguma coisa. E já está ficando complicado novamente. Complicado e sem sentido. Mas toda nossa historia não passa disso. Um romance mal traçado, complicado e sem sentido.

Embora meu novo plano tenha um sentido. Um sentido ainda mal traçado e complicado, mas um sentido. Na hora pareceu um plano inteligente e perfeito. Um típico plano meu. Mas agora meus típicos planos parecem tender ao infantil e ao ridículo, e de todos, esse (plano) ocupa a categoria dos piores. Não que eu me incomode em considerar meus próprios planos infantis, eu não tinha idade para criar planos bem elaborados. Mas esse foi uma espécie de fim de poço. Coisas da minha loucura.

Tudo girava em torno de uma idéia simples. Eu precisava terminar o namoro da Weasley.

Urgentemente.

***

O incidente com Malfoy me fez perceber o qual louco ele era. O quão errado tinha sido me envolver com ele. Porque ele não ia me deixar simplesmente esquecer. Porque ele odiava o Harry. Porque se ele quisesse usar isso contra o meu namoro, contra o meu namorado, eu nada poderia fazer. Maldita hora em que eu esqueci o meu amor, se é que se pode fazer isso. Maldita hora em que eu esqueci das pessoas de quem eu gostava por causa de... De... De que mesmo? Oras! Sem motivo. Ainda mais isso. Sem motivo. Era mesmo o que me faltava!

Isso vem do trem. Daquela triste e linda hora em que ele entrou na minha cabine, para que eu apreciasse aquele corpo, aquela escultura, aquele... NADA. Nada em que o Harry não seja melhor. Se bem que eu nunca vi o Harry daquele jeito. DELÍRIOS GINNY! Delírios que não te fazem bem. O Harry é perfeito e adorável.

Ele me ama.

***

No almoço eu a vi com o Potter. Eles estavam abraçados e parecendo adoráveis. Estavam ela e ele e estranhamente o Weasley e a Granger não estavam com eles. Mas foi só eu me dar conta disso que a dentuça apareceu. Falou algo no ouvido do Potter então os dois saíram. Fui atrás deles, meio desconfiado. Foi só quando os vi virar apressadamente num corredor, ele sendo puxado por ela pela mão que me dei conta do que podia fazer.

***

Fui almoçar com Harry, ele estava totalmente fofo na hora da refeição e como sempre preocupado se eu estava me alimentando bem, se eu não queria mais arroz ou algumas batatas. Meu irmão estava no Salão Comunal e Hermione tinha ido à biblioteca. Pelo menos era lá onde ela estava até aparecer no Salão Principal. Ela cochicou algo de aparencia urgente e sigilosa no ouvido do Harry e eles saíram. Ele nem ao menos se despediu, mas eu já estava acostumada. Eu sabia que o Harry gostava de ajudar todos sempre e não me incomodava.

***

Não fui almoçar. Não tinha fome nem vontade de ver minha Loony com aquele anel. Pertencendo tão simplesmente a outra pessoa. Controlei meu choro e comecei a jogar pedrinhas no lago. Vi o rosto da minha Loony na superfície do lago. Parei de lançar as pedrinhas e me aproximei. Fiquei a olhar e num momento de delírio quase me joguei no lago buscando alcançá-la. Desisti. Mesmo que eu um dia a alcançasse ela nunca seria minha. Ela era demais pra mim. Muito mais do que eu mereço. Muito mais do que eu jamais virei a merecer. Ela era muito pra mim.

***

N/A: Olá!

A finalmente vai sair do mais ou menos e entrar na ação, pelo menos pro lado D/G. Para o pessoal B/L eu queria dizer que devia ter bem menos deles aqui, mas eu sou apaixonada pelo casal e to até pensando em fazer um cap. só deles. Por enquanto Blaise e Loony não saem do canto, eu acho que o amor deles tá muito bonito do jeito que tá. Mas eu adoro escrever sobre eles então embora nesses prox. caps. eles sumam um pouco. ELES VOLTARÃO!Maaaaas, voltando ao D/G... Planos mauvadinhos comecarão daqui pra frente e a fic vai comecar a tomar rumo.

Pedido especial: Mandem rewies, e-mails, telefonemas, correio coruja, pombo mensageiro, sinal de fumaça, o que quiserem respondendo "Qual a pior mentira?" assim mesmo. Fale uma mentira imperdoavel. Eu acho que vou precisar de algumas.

Nunca canso de pedir: Rewies pleeeeease

Beijinhos

Ninny Malfoy

ninny(ponto)malfoy(arroba)hotmail(ponto)com

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