Sem sentido
- O que você quer de mim?
- Você.
Nem tiveram tempo de pensar muito e, quando viram, já estavam se beijando no meio do corredor vazio, totalmente sem noção do que faziam. Ele beijava de forma brusca como se precisasse disso para continuar a viver, ela parecia respirar novamente depois de horas embaixo d'água. Não queriam se soltar, não iam se soltar. Ele encostou-a na parede e a levantou um pouco para que ficasse na altura dele, ela passou os braços ao redor do pescoço dele para se asegurar que não ia cair. Ela estava sentindo dor nas costas e na cabeca por estar encostada com tanta forca na parede, mas não se importava. Tudo que importava eram as mãos dele na cintura dela. Ele estava controlado até demais com ela, mas não importava, ele estava com ela, e não importava a dor que viria depois, nem o amor dela pelo Harry, nem a fama de galinha que o precedia, nem família, nem mesmo o amor. Tudo o que importava, naquele momento, eram os dois, as mãos dela no cabelo dele, a boca dele na dela e aquele barulho...
Opa!
Barulho.
Eles se soltaram como se, de repente,tivessem levado um choque. Se olharam. Olhares cúmplices que eles pensavam que nunca lançariam um ao outro.
-Ainda não tá na hora.
-De quê?
-De parar.
Ele abriu uma porta que estava ao lado dela, entrou, trancou e voltou pra boca dela, com tanta ou mais intensidade que antes. Ele precisava daquilo para viver.Não era uma vontade, era uma necessidade, era uma loucura, era um delírio.O que ele estava fazendo?
Parou.
-Isso'tá errado.
-Muito.
Voltou a beija-la. Ela também sabia que tava errado e não estava fazendo nada, só beijando, como uma louca. Deixando-o louco, por que ele teria que parar? Não era justo e, mesmo que fosse, quem está ligando pra justiça? Ele não. Ela não.
-Pera. Eu preciso respirar.
Respiraram e beijaram-se de novo. Não era como se eles não quizessem, na verdade, eles queriam e muito e já não era uma coisa que eles pudessem esconder. Não era uma coisa que eles almeijassem esconder. Eles se queriam e nada podiam fazer quanto a isso, a não ser se entregarem. O relógio na parede avisou sete da noite com fortes badaladas e eles pararam de se beijar.
-Aqui. Meia noite em ponto. Não é uma pergunta.
Ela saiu.
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Na filosofia se aprende que não existe ato impensado, apenas pensamentos errados e que o conhecimento do certo nos leva a fazer o certo, entaum... se pensamos o errado fazemos o errado?
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Ela não sabia onde estava com a cabeca quando o beijou. Ela não sabia o que tinha na cabeça quando entrou com ele na sala, mas ela sabia muito bem o que tinha na cabeça agora: ele. Ela queria beija-lo de novo, abraçá-lo de novo, sentir como se ele fosse dela por direito, como se nada nem ninguém pudesse vencê-los. Queria sentir o calor que ele passava para ela, o cheiro que emanava dele e que a inebriava levando-a a fazer mais e mais loucuras. Ela queria ele com todas as suas forças, ela queria ele de todo jeito e essa vontade tava crescendo. Ela começava a pensar no porquê dele ter marcado tão tarde e ela não sabia se poderia agüentar mais todo o tempo que faltava pra vê-lo de novo. Ela não sabia com que forças caminhava na direção contrária a dele e ela não sabia o que ainda a impedia de estar com ele agora. Ela não sabia por que o corpo dela parecia cansado de tentar ficar longe dele, se eles haviam se separado a apenas 20 minutos.
Chegou ao salao principal só Merlim sabe como, sentou em um lugar qualquer que estava vazio na mesa e olhou pra frente, sabia que tinha que comer, mas sua mente não parecia querer parar de se concentrar nele para elaborar para as mãos uma ordem tão complexa quanto pegar a colher, entaum ela simplesmente não elaborou nada, levantou e virou-se para sair do salão, voltar praquela sala e ver se ele ainda estava lá para poder beija-lo até que ele estivesse tão insano quanto ela, mas ao virar sentiu-se abraçada.
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Ele apenas queria saber o que tinha acontecido com ele para ter mandado ela embora daquele jeito, ele devia ter pirado de vez agora, porqeu aquilo, tinha sido uma atitude digna de doidos. Ela estava lá, totalmente entregue, eles estavam sozinhos, ninguém poderia para-los e então eles estavam beijando-se e ele estava com as mãos ao redor do corpo dela e o corpo dela era totalmente dele, para o que ele quizesse e ele simplesmente deixou para mais tarde, como se mais tarde ele pudesse estar mais controlado, como se mais tarde ele pudesse resistir a ela, como se mais tarde a sensação do mundo ser a boca dela fosse simplesmente, sumir
Mas não ia porque a sensação dela nele ainda estava lá e já faziam 20 minutos que ela tinha saído e pelos sinais que o corpo dele dava, a sensação não ia sumir tão cedo, não importa o que ele fizesse.
Otimo. Ele precisava trazê-la de volta, urgentemente, e precisava beija-la de novo, sofregamente. Saiu da sala, correu varios corredores, esbarrando em um grupo de alunos do 1º ano e gritando com umas garotas do 2º intertidas com seus cabelos no meio do caminho, chegou ao salão principal arfando e avistou-a. Foi até ela.
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-Oi amor!-falou a voz apaixonada, uma voz que ela não queria ouvir.
-Anh?-ela foi puxada pra terra muito bruscamente
-Oi, carinho você 'tá bem?
-Tô... tô... claro que 'tô...anh...é...oi...humm...oi Harry.
-Acho melhor levar você pra enfermaria
-Não, não, não precisa, eu 'tô bem, eu só... me assustei.
-Comigo, coração?
-Anh... é que eu estava distraída.
-Tá bom, vô fingir que acredito, mas você tá muito pálida e parece que acabou de acordar, paixão.
-Eu... pareço?
-Tah toda amassada e sua boca tá vermelha e seu cabelo-ele parou e riu um pouco-tá um pouquinho bagunçado
-Ai, é que nem deu tempo de me arrumar hoje de manhã... tava louca pra ver você, amor -nunca isso soara tâo falso e estranho na sua mente
Suspiro apaixonado
Beijo
Um beijo que não fazia o mínimo sentido pra ela.
-Senta amor, agora, me conta: onde você estava, eu fiquei preocupado, tava te procurando até agora.
-Ahh é que eu tava tããããão distraída que acabei me perdendo por aí, sabe como é né, os corredores de Hogwarts são todos iguais, qaundo eu vi já tava lá na entrada da sala do Dumbledore, ai vim pra cá, coisa louca né, acho que é o sono.
De onde vinha toda essa falsidade ela não sabia, mas ela estava comecando a se achar uma ótima atriz.
-Sei como é, tanta coisa pra fazer.
-É sim, me passa as batatas por favor.
-Claro
-E como foi seu dia hoje amorzinho?
-Normal. Um monte de aulas chatas. Um monte de assuntos complicados e o Rony e a Hermione brigando de novo.
Então Rony que acabara de chegar disse:
-Eu e a Mione! Nós nem brigamos! A Mione é minha amiga oras, por que eu brigaria com ela?
-Ahhhhhh é você nem brigam. Amor, como você pôde dizer uma coisa assim? -ela disse fazendo voz de indignação.
-Ohhh é mesmo, desculpe Rony.
Os dois começaram a rir e Hermione chegou
-De que riem?
-De nada, Mione, de nada.
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E então o Potter chegou e a abraçou.
Virou o rosto e foi pra sua mesa.
-Oi Draquinho!
-Oi Pansy.
-Amoooor. Andam dizendo por aí que tem um lufa-lufa louco pra quebrar sua cara, o que você diz disso?
-Morena. Corvinal. Gostosa. É isso que eu digo.
-Uhhhh, você andou pegando a morena do Sanders?-disse Blaise sentando do seu lado esquerdo.
-É por aí.
-E recomenda?
-Se não tiver medo de um lufa-lufazinho, ela até dá pro gasto.
-Lufa-lufazinho? O cara quer um pedaço teu. Me conta aí, como ele descofiou? porque pow, ele tem o perfil completo de corno, faz bem o tipo "ultimo a saber".
-Alguem deve ter dito pra ele, sei lá. Mas não importa, brabo do jeito que as florzinhas são na lufa lufa, o maior pedaço que ele vai conseguir de mim é um fio de cabelo, isso, se eu arrancar e der pra ele, porque você sabe como eu adoooro uma caridade né?
Riram de novo
Grabbe e Goyle chegaram e sentarm um do lado de Pansy e um do lado de Blaise.
-Já soube do lufa lufa? - perguntou Goyle
-Blaise tava falando.
-Se cuida hein!
-Medo de lufa lufa agora, Grabbe?
-Ele apanhou de um ates de ontem você não soube? - Pansy sorriu maldosa.
-Não.
-Você anda muito desligado, Draquinho - disse Pansy.
-É, eu sei, mas já passa, nem se liguem nisso.
-É bom mesmo.
Blaise deixou cair seu prato em suas vestes.
-O que é isso blaise? Desaprendeu a comer foi?
-Você também não deve ter percebido isso durente sua viagem à lua.
-O que?
-O Grabbe apanhou do lufa lufa namorado daquela corvinal ali que acabou de entrar, porque o Blaise tá louco por ela e mandou ele perguntar se ela tinha namorado.
-Mas, Pansy, aquela corvinal é a Di-lua Loovegood.
-É sim. - e então Goyle, Pansy e Draco começaram a rir.
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Depois do jantar foram todos para o salão comunal da grifinória e lá ficaram tentando fazer as tarefas do dia até tarde. Não fizeram quase nada porque conversavam mais que escreviam. À noite Hermione foi dormir e deixou Rony com Harry, Ginny e Neville.
- Mas o Chudley Cannons é invencivel!
- ÉÉÉÉHHHHH!
- Eu vou dormir-disse Neville depois de muito rir da empolgação de Rony e Harry-já é tarde e eu to morto.
-Eu vou com você, não tenho a menor intenção de ficar segurando vela aqui, boa noite.
-Boa noite-disse Ginny.
-'Noite-disse harry.
Eles subiram e deixaram o casal a sós.
-Agora que eles já subiram...-Harry beijou Gina.
-Anh... Harry eu acho que eu vou subir também sabe... tô morrendo de sono...
-Mas, amor, a gente não ficou um minutinho sequer hoje à sós.
-Ai Harry, eu adoraria ficar, mas se eu ficar aqui mais tempo eu vou acabar dormindo.
Ela levantou e dirigiu-se para a escada.
-E eu não ganho nem um beijinho de boa noite, paixão?-disse ele com cara de cãozinho abandonado.
-Amanhã Harry, amanhã.
Subiu e deixou-se cair na cama.
Amanhã? Como ela iria dar um beijo para boa noite de hoje amanhã? Por que ela não dera o beijo? Por que ela não ficou com ele lá em baixo? Por que essa vontade de ficar longe dele e tão perto de...
Céus, o que ela queria fazer? Trair o namorado mais perfeito do mundo com uma cobra como ele? O que ela tinha na cabeca? E aquele beijo, Merlim, que boca que ele tinha, o que era aquilo? O harry nunca a beijava daquele jeito. Ham? E desde quando se pode comparar o harry àquela coisa asqueirosa...como teve coragem de beija-lo?
Ela deu um suspiro cansado e pensou em chorar, mas não encontrou motivo. O beijo dele não era um motivo pra chorar.
11:30
Foi pro banheiro e tomou um banho.
11:50
Saiu e olhou pro céu. Uma estrela brilhava entre todas, era a mais bonita e a mais brilhante, e era azul.
-Eu não vou, está decidido, eu não vou.
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Ele riu ainda mais alto
-Eu não acredito nisso Zabini, olha o que você tá me dizendo, você ficou todo mexido por causa de uma presilha, cara.
-Não é a presilha, é o jeito dela.
-O jeito de quem tá eternamente viajando a lua.-alfinetou a menina.
-Um jeito meigo Pansy, coisa que você não tem.
-Meiguice... que gracinha. Agora você deu pra gostar de moças meigas.
-Todo homem gosta de moças meigas.
-Eu não gosto de moças meigas.- disse o loiro
-Oras... você é cego Draco.
-Você tá afim da Di-lua.
-Seu caso tá pior Zabine.-decretou Pansy
-Tem muita gente pior nesse colégio
-Claro, o Grabbe, o Goyle, o namorado da Di-lua, o Sanders, mas eu ainda acho que seu caso tá pior, porque além de você estar afim da Di-lua ela tá afim de outro.
Mais risadas
-Pior que eu esté o Corner que já apanhou duas vezes pela mesma mulher, o Flip que nunca beijou uma garota, o Potter que namora a Weasley, o Stun...
-Eu tô indo dormir tá, esse papo do Zabini tá me dando nojo.
Foi para seu quarto e entrou no banheiro, molhou bem o rosto, saiu e deitou na cama, o que a ruiva estava fazendo com ele? Ela não era pra ele, ele merecia mais. Dai ele pensou qual era o sentido de toda essa obsseção e percebeu que não tinha sentido nem razão e que era loucura e que isso não iria valer a pena. Ele então se deu conta de que não deveria tê-la procurado e não devia procura-la mais.
Olhou e relogio
11:50
Olhou para o céu. Uma estrla brilhava bem mais que todas, imponente.
-Eu não vou, não tem motivo, eu não vou.
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N/A: Não ficou do jeito que eu queria, o capitulo original foi apagado e eu tive q reescrever mais da metade da fic, por isso demorou, o original também era um pouco maior, eu não sei se esse tamanho tah bom, entaum, mandem reviews avisando.
É fácil ó, é só escrever o comentario no balaozinho e clicar em enviar. Nem dói. Vale lembrar que eu também aceito criticas, ok?
Beijinhos
Ninny Malfoy
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