Prólogo - Loucos



Uma pergunta. Foi assim que comecou.


Bem... não exatamente na pergunta, começar, começou bem antes, a pergunta foi o ápice de toda a loucura, sabe quando a gente começa uma coisa que já sabe como vai terminar? Acho que a pergunta não foi o começo, foi o fim; mas meu fim foi mais pra frente, então a pergunta foi o meio, ou o começo do fim.


Eu sei, parece confuso e até é, um pouco; eu também não entendo muita coisa do que aconteceu, ou está acontecendo levando em consideração o meu estado agora. Sem enrolação, tudo começou naquele trem. Eu estava no lugar errado na hora errada. Porém pára um minuto aí e pensa comigo. O errado só é errado porque muitas pessoas juntas antigamente o fizeram errado e passaram para seus filhos que era errado. Se essas pessoas tivessem achado que era certo do nada, eles teriam passado isso para seus filhos e hoje o errado seria certo.


Mas aquilo foi errado e eu tenho noção disso. Nossa história não começa com um beijo inexplicado, uma noite perfeita na beira do lago, nem mesmo da primeira vez que eu a vi de verdade. A nossa história começa com um corno que pega a namorada comigo. O corno não era o Potter. A namorada não era... ela. A garota era uma morena Corvinal de tirar o fôlego. Ela beijava desesperadamente e tinha um fogo que me deixava quente só de toca-la. Peguei a morena e a levei para o último vagão do trem. Lá era frio e vazio. Era perfeito para o que eu queria fazer.


Ela já tinha arrancado todas as minhas roupas e as dela também, estavamos apenas de roupas íntimas e nos beijando fervorosamente quando o Lufa-lufa tonto apareceu. Peguei minhas roupas e sai da cabine entrando na cabine da frente. Foi ai que eu a vi. Merlim, como numas férias uma pessoa pode crescer tanto. Ela estava se vestino na cabine, terminando de colocar a saia quando eu entrei. Nós nos encaramos, eu a analisei de cima a baixo e me dei conta de quem era.


Sumi dali.



***



Uma pergunta. Foi assim que comecou.


Quer dizer não na pergunta, a pergunta foi mais a parte louca da coisa, se nós não considerarmos o resto da loucura, loucura. Na realidade tudo era loucura, daquele minuto no trem até o final, se é que já chegamos ao final. Eu acho que a nossa história poderia ser comparada a um pulo de penhasco. Aquele momento no trem seria a desisão de pular, todas as insinuacões até a pergunta seria o trajeto até o penhasco, a pergunta seria pular, o jogo seria a queda e bater no chão seriam as consequencias.


Naquele dia eu não havia dormido direito e quem não dorme direito faz besteira. A minha foi inventar de dormir um pouco numa cabine escura no ultimo vagão do trem, lá é meio escuro e vazio, só quem vai lá são uns casais de namorados e umas criancinhas as vezes pra mostrar que não teem medo. Merlim, que erro!


Eu acordei horas depois para colocar o uniforme, porque a gente já estava chegando e de repente ele estava entrando na cabine. Eu estava meio sem roupa na hora, ia procurar qualquer coisa pra me cobrir, mas olhei pra cima e o vi daquele jeito sem roupa, meio com cara de culpado. Olhei de baixo pra cima toda aquela escultura, esqueci de tudo ao meu redor, vi quem era, um frio me tomou, ele saiu batido, gelei.


Sumi dali.



***



Tenho que falar agora porque é importante, eu nunca fui de muitas palavras, nunca fui de muito carinho de muita coisa, por isso as pessoas para ficar comigo tinham que ser práticas, não sou uma pessoa com paciência pra frescura de mulher, não sou uma pessoa muito paciênte pra nada na verdade, me acostumei a ter tudo na hora que pedi do jeito que eu pedi, então não sou muito dado as frescuras de ninguém, pode-se pensar "E isso, não é frescura?", não. Também não sou muito de ter frescuras, sou de resolver coisas simples de modo simples.


Não tenho, não tive e espero nunca ter uma namorada, porque homem com namorada não tem vida. A unica coisa que me deixa mais nervoso que frescura de mulher é choramingo de namorada e essa é a unica coisa que um homem consegue depois de se arriscar num namoro.Então digamos que eu não sou muito apegado ao amor, nunca chegou a dar muito certo comigo, então eu meio que desisti de amar, me limitei a ter, e tive todas as garotas que conheci, posso dizer isso hoje com toda certeza e com um rastro de tristeza também, pudera eu não te-las tido. O que eu tô tentando explicar é que eu tinha muitas mulheres sem amar nehuma delas, minha vida tava boa desse jeito, eu não tinha do que reclamar.


Hoje eu tenho.



***



O que eu vou explicar é a parte complicada da coisa, ou talvez a parte mais fácil, porque é o antes, e tudo que por ventura tenha acontecido antes daquilo, foi a parte que eu vivi da vida, ou talvez nem tenha vivido, se eu considerar que aqueles dias eram tão lindos quanto eram terríveis, tão coloridos quanto negros, tão alegres quanto sufocantes. No antes eu estava namorando Harry Potter, realizando meu sonho, o mais belo deles. O Harry era amável, adorável, o Harry era um amor e por um acaso era perfeito, tudo que eu queria, mas não tudo que eu precisava. Eu descobri isso de um modo bem brusco.


Eu sinto muito por isso, foi errado com ele e foi errado comigo, porque eu não soube desfrutar de tudo que a vida já havia me dado, eu tinha um ótimo irmao, ótimos amigos,um ótimo namorado, mas isso não me fazia feliz e eu sei que é egoísmo meu dizer isso mas é o que eu sinto, eu me sinto egoísta por ter querido mais do que a maioria das pessoas pode pedir, um amor pra minha vida, uma familia feliz, amigos maravilhosos e eu queria mais e eu busquei mais e eu tive mais e por tudo, eu perdi o que tinha, perdi o que havia alcançado e perdi a vontade de ter novamente qualquer outra coisa que já não me pertencesse, você não pode pedir mais do que pode levar.


Esse foi meu erro.



***



Naquele dia, eu não fiquei pensando em quão linda ela era ou em como eu era mau e em como eu estava confuso em relação aos meus sentimentos nem nada parecido, eu tava morto e eu só conseguia pensar em dormir. Outro erro. Mas a maioria das coisas depois daquela idéia maluca de ir pro último vagão com uma mulher comprometida foi erro, portanto eu não tenho o que falar desse. Cai no sono assim que consegui alcansar minha cama. Sonhei com ela. Hoje eu diria pesadelo, ou nem sei o que, sei que sonho não foi, pelo menos não depois que eu acordei, suado, agitado, gritando por uma ruiva que não devia estar na minha cabeca.


Nem preciso dizer que foi um erro, dá pra perceber. Levantei, nem que eu quizesse eu dormiria mais, tomei um banho, bem frio e desci para a sala comunal, fiquei lá olhando o fogo na lareira até que deu a hora de descer para o café. Desci as escadas com a lentidão de quem vai para a forca. Cheguei a mesa e olhei direto pra o outro lado do salão, meus olhos bateram com os dela, eu não entedi porque fiz isso e no momento nem me inportou, eu não queria saber o porque daquele olhar. E três dias seguidos era a mesma rotina, o mesmo sonho, a mesma hora, o mesmo olhar, foi aí que eu me toquei que aquilo não era por acaso, definitivamente não, então eu me toquei que eu sabia o que eu queria, eu queria ela.



***



Naquele dia eu não pensei muito nele, eu tinha coisas mais importantes povoando minha cabeça, fiquei até tarde no salão comunal com o Harry, estávamos todos felizes em voltar a Hogwarts, todos adorávamos aquele lugar, quando eu fui dormir já eram quase meia noite e eu cai como uma pedra na cama. Sonhei com ele. Sonhos impróprios, que eu gostaria de nunca ter tido. Acordei e já estava sentada, gritando coisas que não faziam sentido pra mim naquele momento, gritando o nome dele, chamando-o pra mim. Que besteira, Merlim. Levantei fui até o banheiro e tomei um banho, desci, eu estava louca de sono, mas não queria dormir de novo.


Estava sentada apenas pensando, quando o Harry desceu, me assustei quando ele me trouxe de volta pra realidade. Não com o beijo dele ou nada disso, mas em perceber que a minha mente estava nele. Fomos ao salão principal para o café. Como habitualmente, sentei na mesa, no lugar de sempre, e comecei a escolher o que comeria. Foi nessa hora que meus olhos desviaram-se involuntariamente para o outro lado do salão e encontraram aquela imensidão cinza me encarando. Céus, que erro! Mas eu não estou lembrada de nada que eu fiz depois desse dia que não tenha sido errado, então voltei meus olhos para a mesa e percebi que eu não sabia mais o que eu queria pro café. E eu passei 3 dias para saber que eu não queria nada.


Só ele.



***



Então tudo ficou mais complicado do que já era e considerando que antes já era muito complicado, a vida começou a parecer um calculo algébrico com muitos números. Não que tivesse difícil não olhar pra ela, a dificuldade estava em disfarçar o olhar, porque não olhar era quase desumano. E ela era linda! Como era! Olhos de chocolate, doces e felizes, curvas nos lugares mais certos, cabelos longos e uma boca que parecia me implorar para ser beijada. Merlim, ela era loucura pura e eu apenas me enrolando na camisa de força.


Eu não durmia mais que poucas horas durante a noite, não prestava atenção nas aulas, não sentia mais fome, eu naum vivia mais em função de olha-la. E ela rindo, o tempo todo, como se debochasse da minha cara, como se dissesse "Eu sou boa demais pra você". E merda!, ela era boa demais para mim, eu devia ter me convencido disso, mas eu fui estúpido, um imbecil e não fiz, simplesmente me acomodei ao prazer de observa-la e comecei a segui-la o tempo todo e em todos os lugares, até o dia em que estávamos sozinhos em um corredor. Quando eu olhei pra ela e disse:



***



E o que ocorreu depois foi assim: o Harry estava apaixonado, a Hermione estava desconfiada, o Ron estava preocupado, o mundo estava desabando e eu estava enlouquecendo. O motivo era bem simples, eu já não fazia mais nada sem ele na minha cabeca, eu vivia apenas em função de olha-lo e quere-lo, sabia de cor todo seu horário, sabia todos os lugares que frequentava e o que fazia, o que costumava comer, espressoes de dor, de dúvida, de alegria, eu já conseguia destinguir todas elas, eu já conseguia quase prever o que ele diria a algumas pessoas quando cruzava com elas, eu estava obcecada por ele.


Minhas mãos chegavam a coçar quando eu via ele passando as mãos nos cabelos, minha boca salivava quando de vez em quando ele passava a lingua pelos lábios para molha-los e quando haviam treinos de quadribol eu ficava atras de arvores para vê-lo voando, Céus, eu cheguei a pedir a uma garotinha para perguntar a ele se tinha namorada, ela ficou escarlate de tão vermelha, coitadinha! Eu estava insana e tinha consciência disso quando, sozinhos em um corredor, ele olhou pra mim e disse:



***


N/A: Desculpa pelos erros, vou tentar continuar com os acertos.
Pessoal, essa é minha primeira fic e eu naum sei nem o q escrevo aqui. Mas bem, dexa eu ver...
-O segundo cap. tah em andamento
-A fic jah tem um final, mas ele eh mutável
-Eu gosto muito de Fernanda Young então eh póssivel que eu use algumas de suas frases na fic, se eu fizer isso aviso na nota da autora
-Eu vo tentar colocar em tds os capítulos os dois pontos d vista, o do Draco e o da Gina, entaum vcs poder ter q ler a msm cena duas vezes
-O Draco naum eh bom
-A Gina eh Vírginia Molly Weasley (detesto Ginevra)
Pra finalizar, eu sei que eh mtu xato, tda autora pede e eu nem comentava mtu, mas agora q eu naum to lendo e sim escrevendo, to comentando mais nas fics pq eh o unico modo q a autora tem de saber o q vcs estaum axando, entaum reviws pliss
Ahhh, o e-mail eh soh pra fics entaum se quizerem mandar e-mails ou add no msn tah ok
n/a grande neh.... primeiro cap., tah ok.

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