Na toca da vampira
Na toca da vampira
Passou-se uma semana desde que Sírius e Dumbledore haviam encontrado Lestrange no corredor do sexto andar. Desde então Sírius não conseguia deixar de pensar no que o Sonserino estaria fazendo lá. Aquela estória de encontro com uma namorada não convenceu Sírius, o menino tinha quase certeza de que Lestrange era um comensal infiltrado na escola, mas não podia falar disso sem comprometer sua família. Por ouro lado Lestrange poderia estar aprontando algo realmente maligno, Sírius se lembrava muito bem do que tinha presenciado, de como Voldemort tratou seu pai e os outros bruxos poderosos. Se entregasse Lestrange para Dumbledore, Sírius jamais seria perdoado pela sua família.
Ele estava distraído pensando nessas questões durante o café da manhã. O dia estava lindo apesar do frio que anunciava a chegada iminente do inverno, e os outros alunos abarrotavam o salão principal com suas vozes felizes, enchendo as barrigas e tendo os corpos aquecidos, protegidos do clima do lado de fora.
Porém, poucos ficariam do lado de dentro por muito tempo, já que naquela manhã começaria o torneio de quadribol da escola, com o jogo Sonserina contra Corvinal.
Por isso o falatório no salão era maior do que o habitual. A mesa da Corvinal era um mar azul, os alunos da casa da águia estavam cheios de confiança, achavam, como todo o resto da escola, que o time do Sonserina estaria bem enfraquecido já que tinha perdido seu antigo capitão, Rodolfo Lestrange.
Parecia que somente Sírius estava indiferente ao jogo, mas como muitos ele vasculhava a mesa da Sonserina atrás de Lestrange, ele o avistou na ponta mais afastada da mesa, com a cara amarrada, sozinho ao lado de uns pirralhos do primeiro ano. Os sonserinos pareciam ter considerado a atitude de deixar o time uma traição. Sírius o ficou observando por um tempo, até que surpreso viu sua prima Belatrix se aproximar de Lestrange.
Ela disse alguma coisa e ele não pareceu mais feliz por tê-la por perto.
“Ei Black! Estamos falando com você!”
Siris foi distraído por Laura Vance que o sacudia pelo ombro.
“Está no mundo da lua?” Perguntou ela.
Ninguém percebeu, mas Remus Lupin estremeceu ao ouvir a palavra lua.
“O que foi?” Perguntou Sírius mal humorado.
“Quem você acha que vai ganhar a partida?”
“Sei lá, como vou saber?”
“Não tem nenhum palpite?” Perguntou Tiago.
“Não... Estou pouco me lixando para quem vai ganhar esse jogo.” Respondeu Sírius, enquanto enfiava um pedaço de bolo na boca.
“Achei que você fosse torcer pela Sonserina” Disse Pedro.
Sírius o encarou com um olhar tão ameaçador e hostil, que Pedro se encolheu na cadeira, desviou o olhar para o prato cheio e encheu a boca de comida.
Black voltou a olhar para a mesa da Sonserina, mas não viu mais Lestrange por lá.
Ele então resolveu participar da conversa de seus amigos.
Remus e Lílian discutiam sobre o assunto da última aula de história da magia, Sírius não achava o assunto nem um pouco interessante e sem escolha se voltou para os que conversavam sobre quadribol.
“Dizem que a Sonserina não vai para frente sem o tal do Lestrange, parece que o cara era o capitão e craque do time nos últimos anos” Dizia Laura.
“Mas o capitão agora é o brutamontes do Goyle e provavelmente ele deve estar bolando uma estratégia para começar ganhando e sair da sombra do Lestrange”. Disse Tiago.
“Então a Sonserina está ferrada, pois com certeza Goyle não nenhum gênio da estratégia” Disse Sírius fazendo os outros rirem.
Lílian Laura e Rosalina se reiraram para os jardins a caminho do estádio, Encontraram Marcos Barlow e Kingsley, vestidos com as cores da Corvinal.
“Ei, meninas... Espero que vocês estejam torcendo pra Corvinal”. Disse Marcos.
“Ainda não decidi pra quem torcer” respondeu Lílian, “pra dizer a verdade ainda nem entendi as regras do jogo direito” continuou ela.
Marcus sorriu e disse: “Nem eu, mas a fidelidade à Corvinal fala mais alto.”
“Bom, eu estou sempre contra a sonserina” Disse Laura.
“E você Rosa?”
Rosa parecia estranhamente ti,ida na presença de Marcus mas conseguiu dizer que torceria pelo Corvinal.
“Aproveitem a oportunidade de torcer pelo melhor time” brincou Kingsley.
“Não se empolga não, cara... Quando chegar a hora a Grifinória vai mostrar a sua força”. Provocou Laura.
Logo Kingsley e Laura entraram numa discussão ferrenha sobre quadribol enquanto caminhavam para o campo. As meninas se despediram deles quando chegaram próximo ao lago e tomaram caminhos diferentes.
Meia hora depois, quase toda a escola estava no estádio de quadribol, as duas equipes entraram em campo sob vaias e aplausos.
O Jogo seguiu equilibrado desde o começo, o time da Corvinal não era grande coisa, mas os sonserinos estavam atrapalhados, Sírius tinha razão não havia estratégia nenhuma. A tática do time de verde era usar a força física e atitudes desleais em quase todos os lances.
Na arquibancada os grifinórios torciam animadamente contra os sonserinos e se indignavam a cada jogada suja praticada por eles.
Tiago quase caiu da arquibancada protestando contra uma cotovelada que o goleiro e capitão do time, Goyle, havia dado num artilheiro da Corvinal.
Perto deles a irmã de Laura, uma moça do quinto, ano comentava com os amigos e dizia que Lestrange nem mesmo tinha ido ao estádio torcer pelo time de sua casa.
Sírius ouviu o comentário e rapidamente percebeu que Lestrange devia estar se aproveitando do castelo vazio, ele ficou ainda mais preocupado quando se deu conta de que até Dumbledore estava no estádio assistindo ao jogo.
“Muito estranho Lestrange não ter vindo” Disse Sírius para Lupin.
Remus respondeu: “Não há nada de estranho, eu mesmo preferiria estar na biblioteca agora”.
“Mas é evidente que Lestrange não está na biblioteca”. Responde Sírius.
“E porque é tão evidente?” Perguntou Lupin.
Sírius hesitou um pouco, olhando um dos gêmeos Flint acertar um balaço numa artilheira da corvinal, e respondeu: “Porque ele não é um rato de biblioteca como você”.
Remus se ofendeu com o comentário e disse seco: “Pois saiba que seu amigo Lestrange passa muito mais horas na biblioteca do que eu. Quase todas as vezes que vou lá encontro com ele. A principio não sabia que ele era esse tal lestrange até a bibliotecária o chamar pelo nome.”
Sírius encarava Remus surpreso. “O que será que Lestrange fazia na biblioteca?” pensava o jovem Black e antes que pudesse evitar, estava fazendo essa mesma pergunta em voz alta à Lupin.
O outro menino o olhou desconfiado e perguntou: “Por que você está tão interessado em Lestrange?”
Sírius ficou desconcertado, mas quando abriu a boca para responder o Estádio inteiro soltou um urro, para alguns de felicidade para outros de frustração, pois Lucius Malfoi havia acabado de pegar o Pomo dando a vitória ao time da Sonserina.
***
Durante o almoço o assunto de todas as mesas era o jogo, na da Sonserina, mais do que nas outras. Dumbledore chegou a pedir educadamente que eles não se excedessem tanto e deixassem para comemorar com mais vigor na sala comunal.
Mais uma vez Lestrange estava sentado afastado dos amigos na ponta da mesa em meio a um grupo de alunos do primeiro ano entre eles Severo Snape.
Severo havia ido até o estádio e assisto ao jogo torcera para Sonserina claro, mas não se sentia muito atraído pelo esporte. Ele comia sossegado quando Belatrix Black chegou empurrando-o para ocupar o seu lugar ao lado de Rofolfo.
“Feliz com a vitória?” Perguntou ela ao rapaz?
“Claro, não é porque não estou no time que vou deixar de torcer pela Sonserina” Respondeu ele.
Bela o olhou fixamente e disse: “Onde você estava durante o jogo?”.
“Porque você não vai comemorar com seus amigos?” Disse ele desconversando.
“Nós dois sabemos que temos assuntos mais importantes e interessantes do que quadribol”. Respondeu a menina.
Lestrange sorriu e disse: “Seu namorado foi o herói do jogo ele vai querer você por perto”.
“Malfoi não é meu namorado, acho que prefiro homens mais velhos”.
Lestrange sorriu novamente e disse: “Você está tentando me seduzir, garota?”
Bela retirou os cabelos negros da frente dos olhos e o encarou dizendo: “Pode ser... A idéia não te agrada?”
Lestrange a encarou por alguns segundos e disse: “Você é muito nova para mim tem apenas treze anos”.
“Faço quatorze daqui a poucos meses”
“E eu já fiz dezessete”. Depois de dizer isso ele se levantou da mesa.
Ela o pegou pelo barco e disse: “O que quer que seja que você estiver fazendo eu quero ajudar, quero servir ao mestre.”
Agora Lestrange não estava mais sorrindo, ele a puxou para perto de si e murmurou em seu ouvido, enquanto sentia o perfume da menina entrar pelas narinas: “Aqui não é o local nem a hora adequada para falarmos sobre isso”.
Lestrange olhou para a mesa dos professores, mas Dumbledore estava conversando animadamente com a professora Minerva.
“Nunca é momento adequado” Resmunfou Belatrix.
Lesrange disse ainda mais contrariado: “Chega dessa conversa! Precisamos de sigilo e muito cuidado... Esse garoto, por exemplo, está sempre por perto.” Ele apontou discretamente para Severo que ouvia tudo e realmente não era a primeira vez que fazia isso.
Belatrix soltou uma gargalhada e disse: “Você está ficando paranóico, ele é apenas um pirralho do primeiro ano”.
Rodolfo ficou vermelho e disse: “Você não tem maturidade suficiente para a missão.” Depois saiu deixando Belatrix plantada. Na outra extremidade da mesa Malfoi comemorava com o resto do time, mas vez ou outra espiava Bela e Lestrange. Ele não queria ficar de fora do quer que seja que os dois estivessem tramando.
Bela ficou aborrecida com a atitude de Rodolfo, cutucou Snape com a varinha, o menino se virou para ela.
“Você estava prestando atenção na minha conversa?” Perguntou ela.
Severo acenou negativamente com a cabeça.
“Se ouviu alguma coisa é melhor esquecer e não comentar por aí” Ameaçou ela e se retirou.
Severo ficou pensando no que já tinha ouvido e observado Lestrange fazer. Com certeza era algo sério, algo que estava tomando muito do tempo do rapaz, algo de que Bela queria participar. Sua imaginação foi longe pensando nessas coisas.
***
A tarde passou lentamente para Laura e Lílian, as duas meninas haviam combinado uma visita á professora Nadia, mas só poderiam ir até a sala dela após o sol se por.
As duas passaram a tarde fria de sábado na sala comunal da Grifinória aquecidas pela lareira. Adiantando algumas tarefas pedidas pelos professores durante a semana anterior, junto com as duas estava Rosalina.
O Salão estava vazio com apenas algumas poças pessoas aproveitando o clima aconchegante, Mesmo apesar do frio a maioria dos estudantes preferiu ficar do lado de fora.
Mas logo começaram a entrar alunos, pois a noite trazia ainda mais frio e todos procuraram os locais aquecidos.
“Vamos Lílian, já está na hora” Disse Laura ansiosa enquanto guardava suas anotações.
“Espere só eu terminar esse parágrafo”. Disse a ruiva.
“Não que ir conosco Rosa?” Perguntou Lílian enquanto escrevia um pouco mais rápido.
“Claro que não, vocês duas são loucas de entrar na toca de um vampiro”.
Laura riu da amiga: “Deixa de ser medrosa, a professora é legal, ela gosta da gente e é a melhor professora da escola. Ela é incrível.”
“Incrível? Aquela mulher dá calafrios, ela nem sorri. Como é que você pode achar ela legal?” Respondeu Rosa.
“Rosa, a professora Nádia realmente não é muito simpática, mas isso eu acho que é da natureza dela. Vampiros devem ser assim mesmo. Mas sempre que a visitamos ela nos conta estórias emocionantes e sempre nos ensina algum feitiço interessante.” Defendeu Lílian.
“Mesmo assim eu ainda acho perigoso vocês ficarem sozinhas com ela”. Insistiu Rosa.
“Se liga garota, ela é uma professora!” Protestou Laura.
“Laura tem razão, Rosa. O diretor não nos colocaria em perigo.” Disse Lílian Já guardando suas coisas.
“Vamos lá só para você conhece-la melhor, se você não se sentir bem nós voltamos” Disse Lílian.
Rosa ficou em dúvida. Mas Laura disse: “Volta você com ela, eu vou ficar lá o tempo que a professora deixar”.
Rosa se aborreceu e aproveitando que Tiago e Pedro haviam entrado na sala comunal disse: “Podem ir vocês duas eu vou ficar com os garotos”.
As duas atravessaram o buraco do retrato e desceram até o subsolo do castelo perto das masmorras da Sonserina. Lá ficava a sala da professora Nádia.
Elas pararam em frente a uma pesada porta dupla de carvalho antigo com ferragens escuras.
Laura bateu na porta. Esperou alguns segundos e nada. Bateu novamente, mais uma vez sem resposta.
“Vamos Laura, ela não deve estar pronta ou não quer nos receber”.
“Espere, Lílian, nós marcamos com ela, a professora não ia me deixar na mão.”
Laura bateu novamente na porta. Com um rangido rouco e profundo as portas se abriram. A voz etérea e fria da professora disse: “Vocês são bem vindas, entrem por sua conta e risco”. Nas duas outras vezes que elas estiveram naquela sala a professora dissera a mesma coisa, aquilo incomodava um pouco à Lílian. Mas Laura achava muito interessante.
As meninas entraram, o ambiente estava gelado e escuro, apenas uma vela sobe sobre a mesa iluminava a sala. Que era quadrada de paredes de blocos de Pedra bruta o piso também era de lajotas de pedra. E o teto possuía um forro de madeira apodrecida que tinha um odor desagradável.
A professora estava sentando atrás de uma mesa de pés de ferro muito finos com tampo de madeira. Atrás dela havia ma porta semi-aberta que provavelmente era seu aposento íntimo onde ela dormia durante o dia.
A sala era vazia, haviam prateleiras vazias nas paredes, nenhum quadro, candelabros enferrujados e cheios de teias de aranha também estavam presos nas paredes, não havia janelas.
Lílian observou pela porta semi-aberta um monte de terra úmida dentro do quarto. A professora percebeu o olhar da menina e com um aceno da mão direita a porta se fechou.
Ela encarou Lílian e disse: “É um pouco de terra do local de onde vim... Nós vampiros somos ligados fisicamente aos ninhos, Dumbledore trouxe um pouco da terra de lá. Todas as noites antes do amanhecer, tenho que voltar para essa sala para repousar. É uma forma de me prender à escola. Dumbledore é realmente um bruxo muito astuto.
A professora estava com um ar abatido, a pele muito pálida, as olheiras mais escuras que o normal, os lábios muito brancos. As unhas compridas e arroxeadas.
Ela fez um sinal para que Lílian e Laura se sentassem nas cadeiras à sua frente. Ela percebeu que as meninas tremiam de frio. Com um aceno de mão os candelabros nas paredes se acenderam iluminando e aquecendo o ambiente. Mas também criaram uma nuvem de vapor que com o passar do tempo foi deixando a sala muito abafada.
“Hoje não podemos nos demorar muito... Vou sair para caçar, pois já estou fraca, preciso de sangue fresco” Disse a professora.
“Não se preocupem, não é sangue humano... A poção que venho tomando para inibir a sede tem funcionado satisfatoriamente.”
“Você gosta de caçar?” Perguntou Laura?
“Aqui não é bom lugar para caçar. A floresta proibida possui muitos animais, mas os centauros não gostaram muito da minha presença, semana passada eles me cercaram enquanto eu me alimentava de um cervo”.
“Existem centauros na floresta?” Perguntou Lílian.
“A sim, existem muitas criaturas por lá... Os centauros se sentem donos do lugar, eles são criaturas muito orgulhosas”.
“O que posso ensinar à vocês hoje?”
“Você não vai contar nenhuma de suas esórias de vampiros?” Perguntou Laura?
“Hoje não, como já disse não temos muito tempo”.
“Professora, que tal nos ensinar feitiços de proteção... É que existe uma rincha entre os alunos da grifinória e os sonserinos e não queremos ser pegas desprevenidas por uma azaração num corredor”. Disse Lílian.
A professora baixou os olhos por um instante e disse: “A maior proteção mágica que existe é: a Profilaxia de Pale”.
As meninas se olharam confusas.
“Profilaxia, foi um encantamento desenvolvido por um mago do século X chamado Martin Pale. Consiste num ritual muito complexo para proteger uma pessoa ou um objeto, até mesmo toda uma casa contra encantamentos hostis. Esse ritual pode ser muito fortalecido se existir um laço afetivo entre o mago e o alvo a ser protegido, amor verdadeiro de preferência deixaria essa magia muito forte”.
As meninas ainda pareciam aturdidas com a explicação.
“Isso é magia muito antiga e muito complexa, acho que vocês querem algo mais simples... As vezes esqueço que estou falando com meninas de onze anos... Erros de quem tem séculos de existência”
As meninas riram, mas a professora manteve sua expressão fria e disse: “Acho que posso ensina-las o feitiço escudo, ou um feitiço de desarmamento”...
***
Cerca de duas horas depois, estavam Sírius, Pedro, Tiago e Rosalina conversando animadamente no salão comunal.
“Ah... Duvido que vocês conseguiram se livrar do Filch depois de jogar as bombas de bosta no banheiro feminino.” Dizia Rosa.
“Filch nem mesmo nos viu” Disse Tiago.
“Na verdade ele quase te pegou, mas não acreditou que um pirralho como você, foi o responsável por aquela confusão”. Disse Sírius.
“E você Black? Quase teve um troço quando o Filch apareceu no corredor.” Brincou Tiago.
“Vocês são doidos, o dia que Filch pegar vocês ele não vai ter perdão”. Disse Rosa.
“Aquele idiota nunca vai nos pegar, somos bom demais” Disse Pedro.
“Ah... Fala sério Pettigrew, você é maior molenga, fica aí contando vantagens, duvido que saiba alguma azaração que preste” provocou Rosa e se levantou para ir para o dormitório.
Sírius explodiu em gargalhadas o que enfureceu Pedro.
“Ei, Macgrath!” Disse Pedro enquanto Rosa se afastava, a menina se virou e recebeu uma azaração em cheio, ela caiu de cara no chão, era o feitiço das pernas presas, executado com perfeição por Pedro.
“Você ficou louco Pettigrew?” Gritou Sírius.
“Ora, ela não duviou que eu sabia fazer uma azaração?”
“Seu estúpido e covarde” Disse Sírius enquanto empurrava o amigo com brutalidade.
Tiago havia chegado até a menina caída no chão.
“Calma, Rosa eu vou desfazer o feitiço, fique parada”.
O menino sacou sua varinha, mas na hora que ia desfazer o feitiço ouviu um grito.
“EXPELLIARMUS!”
A varinha de Tiago voou para longe.
Foi Lílian, que havia acabado de entrar com Laura, que o desarmou. A ruiva já vinha andando furiosa em direção à amiga caída.
“Potter, fique longe dela suas brincadeiras não tem graça nenhuma!”
“Ei, Evans pega leve... Eu não fiz nada.” Disse Tiago enquanto procurava a varinha.
Rosa chorava de vergonha com a cena em pleno salão comunal cheio de alunos.
Pedro aproveitou a confusão e saiu de fininho para o dormitório.
“Lílian,o Potter ia ajudar a Rosa”. Disse Sírius.
A ruiva não quis saber de nada estava furiosa com todos eles. Ela desfez o feitiço e subiu para o dormitório com as duas amigas.
Tiago conseguiu recuperar sua varinha que havia ido parar debaixo de uma poltrona.
“Estressada essa garota né?”
“Mas o feitiço que ele usou para retirar a varinha de sua mão foi muito bom” respondeu Sírius.
“É mesmo... Nós precisamos aprender esse também”.
“Vou falar com Remus sobre isso amanhã”.
E os dois subiram para o dormitório onde já encontraram Pedro deitado fingindo que dormia, para na receber nenhuma bronca.
Amigos Leitores, desculpem mais uma vez a demora em postar o capitulo. Ta difícil escrever pensei até em parar, mas seria falta de respeito com quem está lendo e acompnahndo a estória... por isso vou terminar a fic, mas uns comentários de incentivo sempre ajudome motivam.
Este foi um capitulo de ligação, não te muita coisa, mas é necessário para reforçar algumas relações importantes e melhorar o perfil dos personagens. O Lupin apareceu pouco, mas no próximo ele aparece mais.
Isabella Scrimgeour Black : Espero que continue lendo a fic, valeu pelo comentário.
Nohara**Tonks: Eu adorei escrever sobre o Dumbledore, e infelizmente não vai ser agora que vamos descobrir o que Lestrange está aprontando, mas falta pouco, tenha um pouquinho de paciência.Você sumiu, abandou sua fic? Te adicionei no MSN.
Lady Black: Fiel leitora já estava sentindo falta do seu comentário. O Sírius vai se abrir com os amigos logo logo, depois das férias de natal... não digo mais nada sobre o futuro da fic.
Sofia Jane Granger: Muito obrigado pelos elogios, é sempre bom ter o trabalho reconhecido. Acho muito legal você ter gostado tanto da fic, pessoalmente eu acho que os ulktimos capítulos foram meio fracos, mas continue lendo vou tentar subir o nível novamente.
Agradeço também a Tamitaro Lupin e quero saber por onde anda a Nandica.
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