Todos Amam Severo Snape
Todos Amam Severo Snape.
Faltavam apenas algumas semanas para o Natal, Dezembro já chegara trazendo ainda mais frio, a neve já caia pelos terrenos da escola.
Severo Snape acordara cedo, ainda estava bem escuro uma penumbra triste enchia as masmorras onde ficava seu dormitório.
O menino resolveu ficar deitado por mais um tempo, os roncos pavorosos de Crabbe enchiam o ambiente e ele se perguntava como seus companheiros de quarto conseguiam dormir com todo aquele barulho desagradável.
Ele ficou observando o tecido de veludo verde musgo que cobria o dossel de sua cama, por alguns minutos, já estava quase dormindo de novo, quando alguma coisa se chocou em algo.
Ele abriu as cortinas e viu um monte de penas se debatendo junto ao pé da cama.
“Ave estúpida!” pensou Snape, achando que a coruja parda e gorda pertencesse a alguns de seus colegas.
A ave logo se recompôs e pulou para a sua cama, empoleirando-se sobre os joelhos do jovem Sonserino.
Severo a encarou por uns instantes, surpreso. Depois recolheu o embrulho bastante amassado e molhado pela neve, que a Coruja trazia preso ao bico.
Junto ao pacote, havia uma carta.
O menino abriu o envelope entediado, sabia quem era a única pessoa que poderia ter escrito para ele.
Abriu o pedaço amarelado de pergaminho, letras gordas e muito bonitas enchiam o papel:
Amado filho,
Como estão as coisas na escola? Espero que esteja gostando e aproveitando bastante cada momento. Estudar em Hogwarts é um privilégio e uma honra para qualquer bruxo...
“Minha mãe, o que ela sabia sobre ser um bruxo honrado? Ela que se sujeita a uma vida banal como trouxa”.
... Seu pai e eu estamos morrendo de saudades, estamos esperando ansiosos pelo Natal, quando poderemos estar juntos de novo.
“O que? Ela está mesmo achando que eu vou voltar para casa, no Natal? Deixar esse castelo cheio de magia e de bruxos interessantes, para me juntar a ela e meu pai naquele pardieiro que eles chamam de casa, nem pensar... Sinto muito mamãe, mas só vou deixar Howarts no verão quando eu não tiver mais escolha”.
Espero que tenha feito muitos amigos novos, e aprendido bastante coisas. Só não deixe de nos escrever, não se preocupe com o dinheiro do correio, se você não sabe a escola tem um corujal, para uso dos estudantes e é de graça.
“Amigos novos? Nunca tive nem amigos antigos... Todos os garotos da Rua da Fiação me consideram uma aberração, só faltavam jogar pedras quando me viam.
Em Hogwarts era diferente, não que eu tenha amigos, longe disso, acho que o mais próximo que eu tenho de um amigo é Narcisa Black... Eu me dou bem com Crabbe e os outros da minha turma, na verdade, acho que eles tem medo de mim, mas eu gosto disso, Impõe respeito. Se eles soubessem de onde venho aí é que minhas chances de amizade seriam reduzidas a zero.
Acho que não preciso de amigos. Quando cheguei a Hogwarts imaginei até me enturmar e ter uma vida diferente, mas acho que sou um solitário mesmo.”
Segue junto à carta um pacote de biscoitos que eu mesma fiz. Seu pai manda abraços e aguardamos sua resposta com ansiedade.
Mil beijos,
De sua queria mãe.
Severo desembrulhou os biscoitos e os olhou com desprezo e pensou:
“Aposto que ela cozinhou esses biscoitos como uma trouxa, eu nunca a vi usando magia para cozinhar. Também se fizesse isso acho que o meu pai a mataria...
Depois que vi os pratos em Hogwarts se encherem sozinhos, não entendo como pode uma bruxa, se acabar de varrer e cozinhar com as próprias mãos, tendo magia a disposição para resolver seus problemas”.
Esse pensamento só lhe deu mais despreso pelos biscoitos. Ele pegou um do pacote e deu à Coruja, que o devorou agradecida e depois voou.
Severo pegou então um pedaço de pergaminho e apesar de tudo que havia pensado enquanto leu a carta da mãe, escreveu apenas:
Mamãe,
Infelizmente terei que passar o natal em Hogwarts, pois preciso de aulas extras em Poções, o professor Slughorn me disse que elas serão muito importantes.
Abraços.
Severo
Ele dobrou o pergaminho e o enfiou no bolso das vestes que acabara de vestir, depois desceu para tomar café da manhã e talvez depois passasse no corujal para enviar a carta.
Ele encontrou um Salão principal ainda vazio. Apenas uns cinco alunos ocupavam a mesa da Somserina, Severo se sentou no seu lugar habitual, e mais uma vez na sua frente alguns lugares a esquerda estava Rodolfo Lestrange.
O rapaz não estava com uma cara boa, parecia abatido como se não tivesse dormido bem, mais uma vez havia vários pergaminhos de aspecto antigo sobre a mesa em sua frente.
Ele então levantou a cabeça e seus olhos se cruzaram com os de Severo. Ele ficou furioso, guardou suas coisas e se levantou. Snape o acompanhava com o olhar, O rapaz se sentou ao seu lado.
“Porque você está sempre onde eu estou? Está me seguindo?”
“Claro que não, é só coincidência” disse Severo ríspido. A carta de sua mãe o tinha aborrecido o suficiente para que ele fosse grosseiro com Lestrange.
“Qual é a sua moleque? Parece que grudou em mim! Quero saber o por que disso agora!”
Severo ficou ainda mais irritado, encarou Lestrange e despejou:
“Você é doido? Eu não tenho culpa de você gostar dos mesmos locais que eu. Vou sempre onde é tranqüilo e onde posso ficar sozinho, e você parece estar sempre nesses lugares também...”
Severo foi bruscamente interrompido sua garganta começou a arder, cada vez que ele respirava era como se fogo estivesse entrando nos seus pulmões a agonia era terrível.
Ele percebeu que havia sido enfeitiçado.
“Preste bem atenção garoto, Olhe nos meus olhos”.
Severo olhou para Lestrange, os olhos vermelhos ele tentava segurar a respiração mas não consegui por muito tempo e logo que inspirava seus pulmões, narinas e garganta ardiam.
Lestrange o encarou por uns segundos e depois acenou a varinha desfazendo o feitiço, Snape se sentiu aliviado respirar não queimava mais.
“Você não vai falar nada disso a ninguém, nem vai falar sobre nada que me tenha visto fazer ou ouvido dizer... Já sei que você não me segue de propósito... E que agora está apenas preocupado com a cartinha que recebeu da mamãe”. Lestrange deu um sorriso de escárnio quando disse a última frase.
Severo ficou o encarando perplexo, como ele poderia saber... A menos que tivesse lido sua mente, Isso preocupou demais o menino, a professora Nádia havia falado sobre o poder de ler mentes que alguns vampiros possuíam... Isso o apavorou na época, mas saber que um colega de escola poderia ler sua mente, o deixou em pânico... Ele precisava se proteger daquilo de alguma maneira... Se soubessem que seu pai era um trouxa ele estaria acabado.
Belatrix, Narcisa e Malfoi se juntaram a eles na mesa. Lestange estava bem mais relaxado, ter torturado Severo melhorou o seu humor.
Lucius se dirigiu a Lestrange e disse:
“Como vai Lestrange? Gostaria de convida-lo para a festa de Natal na minha casa.”
“Infelizmente não vou poder, irei ficar em Hogwarts durante o Natal”.
Bela e Malfoi trocaram olhares desconfiados.
“Sei, que pena...” Respondeu Malfoi e continuou: “Será que devemos ficar também?”
Lestrange olhou de ele para Bela, Narcisa não entendeu a pergunta de Malfoi, mas notou que havia algo entre os três.
“Não é necessário, posso cuidar de tudo sozinho”.
Rodolfo se levantou, e despediu-se dos três depois disse: “Até mais Snape”.
Severo sentiu um calafrio percorrer o corpo e só depois de Rodolfo lhe dirigir a palavra os outros três perceberam a sua presença.
“O que Lestrange queria com você?” perguntou Belatrix arrogante.
Severo não a encarou nos olhos apenas disse: “Estivemos aqui conversando durante o café da manhã”.
Malfoi o olhava desconfiado, mas diferente de Belartix não foi agressivo com Snape, pelo contrario sentou-se ao seu lado e disse: “Talvez você possa ir à festa de Natal na minha casa”.
A ideia pareceu maravilhosa para Snape, entrar numa casa de bruxos totalmente puro sangue e ricos.
Narcisa entedia menos ainda aquela atitude de Malfoi.
Lucius começou a falar sobre os convidados da festa, sobre sua casa, como se Severo fosse um amigo íntimo, Belatrix havia se sentado do outro lado lado de Snape os dois o espremiam. Até que depois de algum tempo Malfoi disse casualmente:
“O que Você e Lesrange conversavam?”
“Nada demais, perguntei a ele como era estar no último ano... Essas coisas.”
“Mentira!” Disse Belatrix, novamente agressiva.
“Se você não quer nos contar tudo bem, mas também não conte com nossa amizade, o convite está desfeito” Disse Malfoi.
Snape deu de ombros, como se não ligasse, mas por dentro estava morrendo de raiva, queria ir na festa, tinha muito a dizer sobre Lestrange para aqueles dois, mas não podia, tinha acabado de receber uma ameaça séria.
Belartix o olhou com raiva, Severo ficou pensando se ela iria tentar tortura-lo também, mas diferente de Rodolfo ela era apenas um ou dois anos mais velha que ele.
Malfoi fez sinal para Bela e os dois se retiraram para o lado mais popular da mesa.
Narcisa permaneceu ali próxima a Severo, tentando entender o que havia se passado.
“Você ficou bastante popular né?”
Severo novamente deu de ombros.
“Por que será que esses dois estavam tão interessados no que Lestrange conversou com você?”
“Sei lá, de qualquer forma eu disse à eles mas eles não quiseram acreditar”.
“Sei...” Disse a menina Black e continuou: “Esses dois, Bela principalmente, vivem atrás de Lestrange... E Rodolfo também anda bem estranho, sempre sozinho pelos cantos, aí tem coisa”.
“Eu não tenho nada com isso” Disse depressa Severo.
“Acredito em você, afinal porque Lestrange iria dizer algo importante à um pirralho como você”.
Severo se aborreceu, Narcisa deu uma risada e disse: “Calma, Meio-Prince. Só estou te provocando.
“Não enche”
“Você bem que gostaria de ir à festa dos Malfoi, né?”
“Seria bom, já que meus pais vão viajar e terei que ficar na escola durante o natal” mentiu Severo.
“Meus pais também vão viajar”. Disse Narcisa. Enquanto passava geléia numa fatia de torrada.
“Você também vai ficar na escola?”
“Claro que não! Vamos para a casa de Minha tia no feriado e passaremos o Natal na festa dos Malfoi, todos os bruxos que realmente importam estarão lá.”
Severo ficou calado, depois de um tempo começou a sentir raiva pensando em Malfoi e nos Black, algum dia ele faria parte dessa elite bruxa, poderia não se tornar rico, mas se tornaria poderoso. Pensou nas famílias tradicionais e ricas. Então se lembrou de Sírius a Tia de Narcisa era a mãe dele. Aquele idiota, provavelmente ira à festa dos Malfoi. Esse pensamento irritou ainda mais Severo.
Sírius nem mesmo sabia sobre a festa dos Malfoi, Ele nem desejava muito ir para casa no feriado, mas sabia que seria obrigado pela mãe.
Ele estava sentando na mesa da Grifinória, Tiago contava uma de suas piadas atraindo toda a atenção. Sírius não estava ouvindo, ele pensava justamente em como seria recebido em casa, ainda não esquecera o berrador que recebera na primeira semana de aula.
A piada de Tiago terminou e todos a sua volta gargalharam, o som das risadas tirou Sírius de seu devaneio.
Indiferente ao que havia feito seus companheiros Grifinórios rirem tanto, o menino se virou para Tiago e disse com um ar sério:
“Acho que deveríamos passar na enfermaria para ver se Remus está bem.”
O sorriso desapareceu da face do jovem Potter, e ele apenas concordou com a cabeça dizendo: “Espere o Pedro terminar de comer, para irmos todos juntos”.
A noite passada foi desagradável para os meninos do primeiro ano, novamente Remus adoecera, ficou pálido e fraco com os olhos desfocados perdidos no infinito. Quando os amigos demonstraram preocupação e curiosidade com a sua doença, Remus mais uma vez se tornou evasivo, mas nessa noite foi diferente, a tristeza de Lupin era evidente a todos, com os olhos cheios de lágrima ele praticamente implorou aos colegas de quarto que não comentassem com ninguém que ele passava as noites em que ficava doente fora do dormitório. Todos comovidos e preocupados concordaram com o menino, mas logo depois que Madame Ponfrey, a enfermeira, o levou. Os meninos começaram a especular sobre a misteriosa doença de seu amigo.
Não chegaram a conclusão alguma e acabaram pegando no sono.
Sírius porém, lembrou-se de onde tinha ouvido o nome Lupin antes de conhecer Remus. Se recordou de um homem que encontrara na loja de varinhas no beco diagonal. Um homem muito preocupado com a saúde do filho, tanto que recusara uma visita de Olivaras a sua casa. Se aquele Lupin fosse o pai de Remus, então sua doença deveria ser muito séria mesmo.
Sírius não falou nada com Pedro e Tiago, esperou para perguntar a Remus antes.
Pettigrew finalmente terminou de comer e os garotos dirigiram-se a enfermaria, faltava pouco para começar a aula de Herbologia, mas havia tempo para uma visita rápida.
Só que no meio do caminho encontraram Remus, caminhando ao Lado do Diretor da escola. O menino parecia exausto e em estado pior do que na noite anterior.
Eles pararam à frente do amigo.
“Como você está?” Perguntou Tiago.
Remus fez um sinal positivo com o polegar, Sua mão estava parcialmente enfaixada e sua expressão era desanimada.
“Talvez você devesse voltar para a enfermaria”. Disse Pedro, analisando o estado do amigo.
Dumbledore afagou os cabelos de Lupin e disse: “Você tem amigos que se preocupam com você, isso é ótimo meu caro... Realmente muito bom.”
Remus deu um sorriso discreto e sem jeito.
Dumbledore continuou a falar agora encarando cada um dos meninos: “Ora, o jovem Potter, Sírius Black e você deve ser Pedro Pettigrew... A Grifinória, ganhou m grupo bastante interessante esse ano”.
Ele novamente afagou os cabelos de Lupin e olhando para ele por sobre os óculos de meia lua disse: “Vou deixa-lo agora com seus amigos, mas tarde nos vemos novamente... Não esqueça de retornar a ala hospitalar após o almoço.”
Dumbeldore se retirou. Sírius e Tiago repararam que quando Dumbledore acariciou os cabelos de Lupin, deixou a mostra um grande arranhão que o menino tinha trás da orelha esquerda.
“Você deve estar faminto, vamos voltar a mesa” Disse Pedro animado.
“Não, quero comer estou um pouco enjoado”.
“Devem ter sido os remédios que te deram”. Disse Tiago.
“Também, não há mais tempo, temos que nos apressar para chegar até as estufas a tempo”. Disse Remus.
“Nem doente essa cara para de pensar nas aulas”. Disse Sírius, todos riram e se dirigiram para a aula.
***
A aula de Herbologia foi extremamente desagradável, eles haviam lidado com uma planta terrível, o odor expelido pela seiva era horroroso. Mesmo com máscaras protetoras, a professora terminou a aula meia hora antes, porque ninguém suportava mais o fedor.
Eles Aproveitaram o tempo livre antes do almoço, e foram para os jardins. A neve acumulada no chão era pouca, mas conseguiram construir um boneco de neve, na tentativa de animar um pouco Remus. Logo Tiago e Sírius transformaram a brincadeira em uma guerra de bolas de neve.
Remus continuava desanimado.
“Ei vamos até o salgueiro lutador!” Sugeriu Tiago.
“Não!” Disse Remus, assustado. “Vocês não deveriam chegar perto daquela árvore, é perigoso demais.”
Seus avisos não adiantram os meninos começaram a ir na direção da árvore.
Vendo que na conseguiria faze-los desistir Remus disse: “Não vou até aquela árvore idiota, prefiro ir à biblioteca”. Deu as costas e começou a andar de volta ao castelo.
Tiago o puxou pelo ombro. “Ora, vamos lá Lupin... ficamos fechados naquela estufa fedida a manhã toda, vamos pegar um pouco de ar livre, não acredito que você prefira os livros empoeirados a passar um tempo com seus colegas”.
Remus hesitou se sentiu culpado, os garotos passaram toda manhã tentando anima-lo, pensou bem e viu que não havia mal nenhum e ir até o salgueiro. Eles nunca conseguiriam descobrir o segredo da árvore.
Caminharam pela orla da floresta. Param no meio do caminho perto de uma trilha que entrava floresta a dentro.
“O que foi?” Perguntou Pedro.
“Tem algo ali, entre as árvores.” Disse Tiago.
Eles se aproximaram e viram um vulto peludo e enorme andando entre as árvores, depois sumiu atrás de um arbusto, procuraram por mais alguns segundos e então levaram um tremendo susto quando Hagrid saiu de uma moita próxima. Era ele o vulto peludo.
“O que fazem aqui seus pestinhas?” perguntou ele com uma voz grave, mas os olhos brilhantes, não demonstravam fúria.
Pedro se afastou escondendo-se atrás dos outros.
“Nada, não... Apenas achamos que tínhamos visto algum animal interessante entre as árvores”. Disse Tiago.
Hagrid se virou para a floresta e depois para os garotos, tinha um sorriso por baixo da barba espessa.
“Vocês são os novatos da Grifinória!” Os meninos concordaram com um aceno.
“Gostam de animais então? Venham, venham, tenho algo de que vão gostar de ver.”
Pedro disse: “Talvez não devêssemos ir atrás desse cara.”
“Deixa de ser cagão, Pettigrew.” Ralhou Sírius.
Chegaram até a cabana de Hagrid, nos fundos havia uma horta, o grandalhão caminhou até lá, Assobiou e um belo unicórnio saiu da mata, muito branco com um enorme chifre no alto da cabeça.
Os garotos ficaram maravilhados coma visão. Permaneceram alguns minutos acariciando o animal, depois Hagrid o mandou de volta à floresta.
Todos entraram na cabana e Hagrid serviu chá em grandes canecos proporcionais ao seu tamanho.
Ao lodo de Sírius havia um balde ele olhou algo se mexendo em seu interior, perguntou: “Que é isso no balde?”
Lesmas gigantes, servem de comida para alguns animais.
Sírius se debruçou sobre o balde e começou a cutucar as lesmas vivas com os dedos.
“Para com isso Black! É nojento.” Disse Tiago. Depois se virou para Hagrid e perguntou:
“Então você cuida dos animais?”
“Sim, é o meu trabalho sou guarda caça da escola. Protejo os alunos dos animais e os animais dos alunos”.
“Maneiro, que bichos tem na floresta”.
“Quase todo tipo de criaturas mágicas”.
“Tem dragões?”
“Ah Merlin... Claro que não!”
“Ouvi dizer que tem até lobisomens por lá” Disse Pedro.
Remus se encolheu na cadeira se sentindo ainda mais enjoado.
“Ah... Não tem lobisomens não... Se bem que a floresta é bem grande vai além dos terrenos da escola sabe, é possível que algum deles entre por lá, mas não é muito provável”. Hagrid tomou um mais um gole de chá e continuou: “Engraçado, semanas atrás , eu pensei ter ouvido o uivo de um lobisomem, cheguei até a perguntar aos centauros se lês haviam visto algo... Ei, você está bem?”
Remus estava com uma cor verde a conversa sobre uivos de lobisomens o tinha deixado apavorado. Será que Hagrid havia ouvido seus uivos?
“Ele está meio doente, mas fale mais sobre essa estória de conversar com centauros”.
Hagrid serviu mais um pouco de chá para Remus, pensando que talvez o fizesse melhorar, depois disse: “Vocês sabem como são os centauros, nem me responderam ficaram só falando sobre marte e plutão sobre uma guerra iminente, essas coisas sem sentido que eles dizem... Só falam diretamente para reclamar da professora Nádia...”
“Professora Nádia?”
“Esqueçam isso, implicâncias tolas de Agouro e sua turma”.
“E esse negócio de Lobisomens na floresta também é bobagem, Dumbledore me explicou que eu devo ter ouvido os sons da casa dos gritos, desde o começo do ano letivo os habitantes de Hogsmeade estão apavorados com aquela casa mal assombrada...”
Remus deixou a enorme caneca cair no chão, o menino estava tremendo.
“Nossa, esquecemos que Dumbledore pediu para você ir na enfermaria”. Disse Tiago.
Os quatro se despediram de Hagrid e seguiram apressados para o castelo.
Chegaram na enfermaria, Madame Ponfrei, atendeu Lupin com um olhar de extrema pena. Tiago percebeu que pelo olhar triste da enfermeira, o que quer que seja que Lupin tivesse, devia ser extremamente ruim.
Ela mandou que eles aguardassem o amigo do lado de fora. E eles foram para o salão principal.
Sírius meteu a mão no bolso e retirou alguma coisa, chamou Pedro e colocou a coisa em suas mãos. Pedro deu um berro e soltou a lesma na chão apavorado e enojado.
“Você roubou uma lesma do Hagrid!” Disse Tiago.
“Uma só não...” Sírius enfiou novamente a mão no bolso e retirou um punhado de lesmas.
“Agora Imagine isso no banheiro feminino”.
“Eu imagino isso em lugar melhor” Tiago apontou um menino magricela de cabelos negros que se aproximava. Severo Snape.
Eles se esconderam atrás de uma porta depois fizeram algumas Lesmas flutuarem utilizando um feitiço recém aprendido na aula de Flitwick.
Quando as Lesmas estavam bem sobre a cabeça de Snape eles a deixaram cair.
O menino da Sonserina sentiu o peso das lesmas gordas, no mesmo momento um grupo de meninas entrava pelo mesmo corredor.
Severo levou as mãos ao cabelo, quando retirou uma das lesmas ele começou a se debater tentando, enojado, se livrar das outras. As meninas o observavam sem entender nada.
Sírius, Tiago e Pedro saíram do esconderijo gargalhando muito alto.
“Não sabia que os sonserinos dançavam tão bem”. Disse Sírius.
“Acho que é um talento exclusivo do seboso”. Completou Tiago.
As meninas agora gargalhavam e soltavam gritinhos quando viam as lesmas, no chão ou no cabelo de Snape.
Severo estava furioso, aquele dia estava sendo horrível, antes que ele pudesse pensar já tinha sacado a varinha e largado os livros que carregava no chão.
Porém, antes do feitiço ser conjurado, Filch havia sido atraído pela confusão e pegou Sanpe em flagrante. Segurou o menino pelo braço dizendo: “Nada de feitiços nos corredores, querendo se mostrar para as meninas não é?”
“Não! Foram eles” protestou Severo apontando na direção dos grifinórios, mas viu apenas a ponta de suas vestes sumindo na curva do corredor.
“Sonserina, não é? Eu estava doido para pegar um de vocês.” E Filch arrastou Severo para a sala do Slughorn.
Novamente agradeço a todos que estão lendo, espero que me perdoem pelo título irônico do capitulo, mas não consegui pensar em nenhum melhor.
Mais uma vez demorei bastante para atualizar prometo não demorar da próxima vez.
Os comentários ajudam bastante pois incentivam...
Grazi, que bom que você voltou, já vi que coloccou capitulo novo assim que terminar de ler eu deixo um comentário.
Lady Black, A minha idéia era realmente fazer uma fic para cada ano dos marotos, mas sei lá é muito trabalho... Vou primeiro terminar essa depois vejo se me empolgo para escrever as outras.
André Pessoa, obrigado por ter comentado, depois deixe o link da sua fic, para eu dar uma olhada.
Sofia Jane Granger: Eu adoro estórias com suspense e mistério é por isso que sempre acabo escrevendo assim, criando segredos e mostrando aos poucos as coisas, pena que nem todo mundo tem paciência para esperar e acabam desistindo da fic. Obrigado pelo comentário.
No Próximo capitulo: A festa de Natal.
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