No Caldeirão Furado



Galera, valeu pelos comentários, como eu estava demorando para terminar este capitulo achei melhor dividi-lo em dois, mas logo posto o próximo que vai se chamar “A varinha escolhe o bruxo”
Lady Black: Você está certa sírius tem uma natureza diferente do resto da família mas isso só vai se desenvolver em Hogwarts, Os personagens são crianças então suas personalidades ainda estão em formação, por isso é legal e difícil escrever sobre isso.
Nohara e Aldara: Não acho a Belatriz fria não... Cruel ela é, mas fria nem tanto. É só ver o dialogo dela com o Snape no sexto livro da Rowling... Ela é até meio descontrolada e passional. Mas muito má também o que é uma combinação terrível, já o Snape e o Lucio esses sim são muito frios e calculistas.
Grazy DSM: Realmente foi complicado escrever sobre os Black.
Por favor continuem comentando e votando. Agora chega de papo furado e vamos ao capitulo.



No Caldeirão Furado.

Ainda estava escuro quando o Sr. Evans entrou sorrateiramente no quarto em que suas filhas dormiam, ele pisava devagar com muito cuidado para não acordar Petúnia. Sentou-se da maneira mais sutil possível na ponta da cama de Lílian, debruçou o corpo sobre ela e delicadamente sacudiu seu ombro enquanto sussurrava: “Vamos filinha, está na hora de acordar, temos muito tempo de estrada antes de chegarmos à Londres”.
Lílian abriu seus olhos verdes, com muita má vontade, mas assim que a nevoa de sono deixou seu cérebro e ela se deu conta que iam à Londres para comprar seu material escolar, a menina rapidamente se animou e se ergueu num movimento só. Ficando sentada com a coluna reta e muito atenta ao pai.
“Vamos descer, sua mãe já preparou o café da manhã” dizia o pai ainda sussurrando, mas ao se virar viu que Petúnia estava acordada prestando atenção em tudo e com uma expressão contrariada no rosto. Ele deu um sorriso sem graça para a menina mal humorada e disse: “Quer ir conosco Petúnia?”.
“Deus me livre, quero distancia dessa maluquice”. Respondeu Petúnia escondendo a cabeça sob o cobertor.
Após um rápido café da manhã o Sr. Evans e Lílian estavam a caminho de Londres, o Sr. Evans, conversava o tempo todo sem conter sua excitação e curiosidade sobre o tipo de loja em que se vendiam artigos para bruxaria. Várias vezes, Lílian tinha que chamar a atenção do pai para a estrada à frente, já que nem sempre ele conseguia se concentrar em dirigir o carro. Lílian também estava ansiosa tanto que nem conseguiu dormir durante a viagem, apesar de terem sido poucas as horas de sono na noite anterior.

Duas horas mais tarde e a muitos quilômetros dali, na casa dos Potter. A cena foi muito parecida: A Sra. Potter acordando Tiago carinhosamente, O menino levantando sonolento, enquanto uma escova de dente flutuava na frente de seu rosto, ao abrir a boca para um grande bocejo a escova rapidamente pulou lá dentro e começou a escovar os dentes do garoto em segundos sua boca estava repleta de espuma branca. O menino protestou com a mãe, com grunhidos seguidos de pequenas bolhas que lhe saiam junto com o som. Sua mãe sorria divertida e depois de algum tempo agitou a varinha fazendo a escova e a espuma desaparecerem, deixando apenas um frescor e ótimo gosto na boca de Tiago.
O garoto se sentou ainda de pijamas na frente do pai que lia O Profeta Diário, o jornal dos bruxos. Na folha de trás que estava virada para Tiago, o menino observava uma mulher muito bonita numa foto preto e branco. Ela tinha o cabelo liso e claro e estava com grandes óculos escuros no rosto. A mulher balançava a cabeça sutilmente e de vez em quando ajeitava os óculos.
“Bom dia, Tiago”.
“Bom dia, Pai”. Respondeu o garoto com a boca cheia de torrada e geléia.
“Temos que nos adiantar um pouco, pois Pettigrew me pediu que levássemos Pedro conosco. Já que ele está atarefado demais no ministério. Encontraremos com ele no Caldeirão Furado, Por isso temos que chagar antes, imagine aquele menino sozinho no bar.” Disse o Sr. Potter.
Tiago fez um sinal de positivo com o polegar ainda com a boca entupida de comida.
A Sra. Potter entrou trazendo mais um pouco de torradas e suco de abóbora. O Sr. Potter abaixou o jornal estava com um sorriso grande no rosto como se tivesse ouvido uma piada. “Olhe essa reportagem”, Disse ele estendendo o jornal para a mulher e soltando uma discreta gargalhada.
“Por Merlim!” Exclamou a Sra. Potter, enquanto continuava a ler o jornal.
“Hahahahaha... Dumbledore é mesmo uma figura, não se pode dizer que ele não tenha peito, aquele velho matreiro” Disse o pai de Tiago dando um tapinha de leve na mesa, parecia estar se divertindo muito.
“O que Dumbledore fez pai?”. Perguntou o garoto. O Sr. Potter o olhou e disse: “Para você é Professor Dumbledore, Tiago. Agora vá se arrumar que depois te conto.” Disse o pai.
O menino subiu rapidamente, não queria contrariar o pai, principalmente porque iriam ao Beco Diagonal e ele tinha uma grande lista de coisas que desejava adquirir, além do material escolar.
“Não acha perigoso?” Perguntou a Sra. Potter parecendo preocupada.
“Ah não, Dumbledore nunca colocaria seus alunos em risco, pelo menos não deliberadamente, Eu confio nele, se fez isso é por que sabe o que está fazendo... Quero só ver qual vai ser a reação do ministério”.

Já em Londres, Severo Snape e sua mãe estavam no metrô a caminho do mesmo Beco Diagonal. O menino estava sentado com a cabeça baixa e os cabelos oleosos cobrindo o seu rosto, tinha um livro nas mãos, tinha uma capa de couro grosso e desgastado. O menino o lia com enorme atenção.
Sua mãe ao lodo estava calada com o olhar vago, então sacudiu a cabeça como se acordasse de um sonho, virou-se par o filho e disse: “Gostou do livro?”
“Sim é bem interessante, porque não me mostrou antes”
“Estava escondido um baú, por meio de magia para o seu pai não encontra-lo”. Severo fechou a cara de repente. A mãe percebendo mudou de assunto. “Tenho outros. Alguns que ficaram comigo, mas são todos do quarto ano para cima, esse aí mesmo não é apropriado para você possui magia muito avançada para quem está começando em Hogwarts.
Severo se ajeitou no banco e perguntou: “Não podíamos ter usado magia para ir à esse tal beco diagonal? Agora que vou estudar magia não fica bem utilizarmos esse transporte de trouxa.”
A Sra. Snape bufou impaciente e disse: “Nossa casa não está ligada à rede de Flu e faz muito tempo que eu não pratico aparatação, não podia arriscar, ainda mais levando você comigo.”
Ela olhou para o lado e percebeu que o homem empé diante deles prestava atenção na conversa e parecia muito confuso e curioso.
“Vamos terminar essa conversa por aqui” Disse ela”.
“Trouxas idiotas” Disse Severo baixinho mergulhando a cara, novamente, no livro. E sua mãe suspirou com um olhar triste para o filho.

Lílian e o pai caminhavam apressadamente pelas ruas de londres estvam numa rua movimenta. O Sr, Evans consultava o endereço, que trazia escrito em um pedaço de papel. Parou entre duas lojas coçando a cabeça enquanto dizia: “Devia ser aqui, não entendo será que anotei errado?”. O sr. Evans enrtou numa loja de discos arrastando Lílian pela mão. Perguntou à um dos vendedores, pelo emissário de Hogwarts. O vendedor disse que não conhecia nenhuma escola com esse nome. Na loja do lado também disseram a mesma coisa. Já irritado O sr Evans entrou novamente na loja de discos. Achando que os vendedores estariam obedecendo alei de sigilo da magia o Sr. Evans explicou que sua filha era uma bruxa e que não precisavam fingir para ele.
O gerente da loja depois de muitas gargalhadas dos vendedores, enxotou o Sr. Evans da loja ameaçando chamar a polícia ou o hospício.
O homem estava cansado e confuso, então Lílian disse com seu jeito doce: “Por que na tentamos esse bar?”
O Sr. Evans parece ainda mais confuso porque a filh apontava para a parede vazia entre as duas lojas.
Lílian o arrastou pela mão, ele hesitou quando ela se aproximou demais da parede, a menina continuou puxando o pai e assim que ela colocou o pé na soleira do caldeirão furado ele também passou a enxergar o local, sua primeira impressão foi de surpresa e excitação diante do fantástico aparecimento do bar na sua frente. Depois analisando melhor o local o achou inadequado para um encontro de pais e alunos e não lhe pareceu que aquele estabelecimento venderia material didático mesmo para bruxos.
O Bar era escuro enfumaçado e tinha um aspecto sujo, e parecia muito mal freqüentado, com pessoas estranhas que o encaravam com interesse. Foi um velho com acara enrugada e nariz curvo que disse: “Ei trouxa! Você deve estar procurando o Flitwick, ele está ali” Disse o velho apontando para uma passagem à esquerda.
O Sr. Evans agradeceu com um aceno de cabeça, mantendo Lílian bem perto dele, foi até o balcão. O home no bar era careca e tinha a cabeça enrugada como uma noz. Ele nem deixou O Sr. Evans falar e foi logo dizendo: “O pessoal novo de Hogwarts deve seguir por ali e encontrar com o Sr. Flitwick.” E indicou a mesma passagem que o velho.
Assim que o Sr. Evans se afastou do balcão, Severo e sua mãe se aproximaram. A mulher estava um pouco constrangida e disse baixo: “Boa dia, desculpe incomodar, mas tem muito tempo que não venho aqui. O senhor poderia me informar qual tijolo devemos tocar para passar para o beco diagonal?”
Tom, o balconista a encarou calado e com ar mau humorado, mas de repente seus olhos se arregalaram e sua expressão mudou ele parecia muito surpreso e feliz. “Eileen Price? Você não é Eileen Price?” ele dizia excitado, enquanto Severo encarava surpreso a mãe que ficou ainda mais constrangida, mas confrimou com a cabeça.
“Há! Quem diria que você viria um ao meu bar... É uma honra... A grande campeã de bexigas Eillen Price. Sabia que eu comprei este bar com o dinheiro de uma posta que fiz em você? Meu deus quem diria...” Tom se virou para as pessoas no bar e anunciou em voz alta: “Ei pessoal vejam só! Eileen Price está aqui!”. A Sra. Snape não sabia onde enfiar a cara, as pessoas no caldeirão furado a olharam e depois voltaram a seus afazeres ignorando o entusiasmo de Tom, apenas dois Velhotes bêbados levantaram os seus copos em sinal de brinde.
“Esse deve ser os eu filho?” Disse ele olhando o surpreso Severo. “Então ele é bruxo que bom que não puxou o pai trouxa” Tom falou sem maldade, mas tanto a mãe quanto o filho ficaram furiosos.
“O tijolo, o senhor poderia me informar” Falou de forma fria a mulher.
“Ah sim, claro... três para cima , dois para o lado”.
Eillen saiu andando sem agradecer, Severo a seguiu. Tom ainda disse, enquanto ela saia para o pátio dos fundos:” Depois passe aqui para tomar alguma coisa por conta da casa”.

Numa sala ao lado o Sr. Evans havia se reunido com outros cinco pais trouxas e seus filhos. O professor Flitwick se apresentou, Liliana achou a aparência dele bem engraçada, baixinho com vestes azuis e aquele enorme chapéu pontudo.
Ele explicava que primeiramente os pais deveriam ir até Gringotes trocar o dinheiro trouxa por dinheiro por dinheiro bruxo. O Sr. Evans não se conteve e o interrompeu quando ele citou os duendes, donos do banco. O Professor explicava tudo pacientemente, mas as perguntas do Sr. Evans nunca acabavam, e os outros pais já estavam impacientes. Quando eles estavam prestes a reprimir o Sr. Evans. Uma explosão na lareira, da parede ao fundo, chamou a atenção de todos, para espanto dos trouxas do meio das estranhas labaredas verdes surgiu um garoto de óculos e cabelos negros arrepiados e logo depois um bruxo bem mais velho vestido respeitosamente.
O Sr. Evans não perdeu tempo e inundou o professor com muitas perguntas sobre o estranho fenômeno, e todos perderam mais vinte minutos com as explicações sobre o pó de flu.

No pátio dos fundos em meio a latas de lixo, Severo e sua mãe discutiam oas cochichos:
“Todos sabem que meu pai é um trouxa”
“Ninguém sabe Severo, ninguém vai se lembrar de mim, ou do meu casamento, faz muito tempo. Só aquele homem estúpido do bar mesmo. E Você não pode esconder isso das pessoas elas vão acabar descobrindo”.
“Eu não vou dizer a ninguém, não quero que ninguém saiba dessa vergonha”.
Suspirando aborrecida a mãe do garoto tocou o tijolo indicado pelo dono do bar e entraram no Beco Diagonal.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.