Hogsmead em pânico
A chegada fora tranqüila, eles não falaram mais sobre Luna e Neville irem com eles, pois estavam preocupados com os poucos estudantes que ficaram na escola, Parvati e Padma haviam saído, Lilá Brown ficara na escola, rindo com alguma amiguinha esquisita, ela saiu do expresso Hogwarts. Mione explicara a Neville e Luna tudo o que estava para acontecer e disse pra eles ficarem atentos a tudo o que acontecesse, pois um pequeno equívoco poderia tornar-se um tremendo sofrimento.
-Precisamos nos preparar, entenderam? –Mione estava realmente preocupada com eles, porque eles poderiam fazer uma besteira e estragar tudo.
-OK. –Disseram os dois.
-Usem feitiços que desarmem ou inutilizem os comensais, eles podem acordar de um feitiço estuporante, podem recuperar a varinha do expelliarmus e podem também se recuperar do atorduo, então, quebrem as varinhas se tiverem chance! –Disse Mione.
-Certo, podemos usar Lumus Solaris? –Perguntou Luna que já sabia do feitiço.
-Não! A não ser que seja realmente preciso, porque ele vai nos cegar também... –Disse Rony intrometendo-se. –Vamos, eles vão atacar em breve!
Eles então saíram do expresso e ficaram em posições estratégicas, separados, mas com meios de comunicar-se, Mione usara alguns botões enfeitiçados para isso.
-Cuidado! –O botão de Harry pulsava vermelho, piscando.
-Expelliarmus! –Harry pegara um deles, ele estava quase chegando a Harry, quando foi surpreendido, Harry pegou sua varinha e quebrou-a, saiu um lampejo verde, e, em seguida, foi ao céu, como um indicador de onde a varinha fora quebrada.
-Vamos! –Uma voz seca e fria estava próxima, Harry se sentiu horrivelmente medroso naquele momento, ele disse “Vamos”, quer dizer que vinha mais de um comensal da morte!
-Impedimenta! Expelliarmus! Estupefaça! –Harry acertou em dois, o expelliarmus ele errara.
-Avada Kedavra! –Comensais encapuzados estavam atacando-no, dois deles.
-Atorduo! –Harry pegou em cheio um deles, ainda de máscara.
-Ajudem-me! –Os botões de todos os outros começaram a brilhar loucamente, com uma indicação de onde fora o chamado, era de Harry.
-Falta só um! Falta só um! –Harry repetia para si mesmo. –Estupefaça!
Errou.
-Avada Kedavra! –O comensal quase acertara em Gina, que estava chegando, mas não foi percebida.
-Expelliarmus! –Gina errara.
-Gina! Vem cá! Eu estou aqui! –Harry chamara Gina para junto dele, para atacarem juntos.
-Ora, ora, encurralado, Potter? –Era Snape, que trazia mais comensais.
Neville, Luna e Rony chegaram.
-Expelliarmus!
-Estupefaça!
Os feitiços de Snape e Harry rebateram e fundiram-se, voltando ainda mais fortes. Harry esquivara-se, mas Snape, deixara o feitiço acertar em um dos colegas.
-Isso não se faz! Harry! Tape os olhos! Lumus Solaris! –Mione aparecera de trás de uma loja e fizera tudo brilhar, Rony e Neville não foram rápidos e foram pegos pelo feitiço.
“Estupefaça! Expelliarmus! Atorduo! Ridikulus! Densaugeo! Impedimenta!”, ouviam-se gritos como esses, de Harry, Gina e Mione, que acertaram o máximo de comensais possíveis.
-Harry! Quebre as varinhas! Reducto! –Mione vinha quebrando as varinhas de quem ela enfeitiçou.
-Reducto! Reducto! Incendio! –Harry chegara a queimas pelo menos quatro varinhas e destruir três, enquanto Gina enfeitiçava mais comensais.
-Potter! Você ainda não destruiu a minha varinha! Idiota! Avada Kedavra! Luna quase fora acertada, graças à cegueira que Mione causara.
-Mas agora vou fazer isso, seu traidor maldito! Crucio! –Harry tinha a fúria nos olhos, estava torturando Snape, com todo o ódio que ele poderia.
-Harry! Não! –Gritou Gina, que parara de enfeitiçar comensais e fora até Harry.
-Sai! Ele causou a morte dos meus pais! Ele é culpado da morte de Dumbledore! Ele introduziu comensais em Hogwarts para ajudar Malfoy! Morra, Snape! –Harry não se controlava.
-Se eu fosse você, não faria isso! Harry, Harry, isso não se faz, que diria Dumbledore –deu uma risadinha –se o visse torturando um “homem de Dumbledore”, hein? –A voz de ofídio, Harry sabia quem era, mas não queria acreditar, Voldemort estava ali, vendo Harry torturar Snape. -Ah! Harry, pare! Senão, serei obrigado a fazer isso com você!
-Fazer o que? Me matar? Tente! –Harry desafiara Voldemort, mas só agora percebera que ele estava com pelo menos uns cem bruxos e lobisomens, sem contar os gigantes.
-Pois então, que assim seja! Avada...
-Esqueceu-se do que houve no meu quarto ano? Expelliarmus!
Voldemort fora lançado com sua varinha para longe, os lobisomens avançaram.
-Harry! Venha! Agora! –Luna gritava para ele, ela estava com Mione, Gina, Neville e Rony.
-Segure o botão, Harry! Agora!
Ele sentiu novamente seu nariz entupir-se, da mesma forma que ele sentiu no dia da Copa Mundial de Quadribol. Eles surgiram dentro de Hogwarts, no salão principal, no meio da ceia de abertura do ano letivo, a Profª McGonagall fora até eles.
-Potter! Vocês estão bem? Estão machucados?
-Não, só cansados! Obrigado. –Harry estava furioso, com Voldemort e com Snape, mas principalmente com Mione.
-Vocês vão para o salão comunal agora mesmo! Descansar! A Srta. Granger me deixou a par de tudo o que estava acontecendo.
-Porque você fez daquele botão uma chave de portal? Eu queria pegar a varinha de Voldemort! –Harry gritava com Mione, agora, no salão comunal da Grifinória.
-Eu não podia deixar, Harry! Havia mais de cem ajudantes de Voldemort lá! Lobisomens, Gigantes, talvez até vampiros, sem contar os bruxos!
-Mas, mas eu queria, eu queria! –Harry ficara sem fala.
-Mas não podia! Eles iam te matar, Harry, a gente não podia deixar isso acontecer! É você quem vai nos salvar! –Disse Gina, que agora estava abraçando-o e olhando-o nos olhos, Harry deu-lhe um longo beijo e eles foram dormir, cada um em seu dormitório desta vez, e pensando no que Voldemort poderia fazer agora que todos os estudantes estavam seguros em Hogwarts, se ele teria matado os comerciantes de Hogsmead, se ele tentaria invadir Hogwarts, e, principalmente, se ele sabia que Harry procurava pelos horcruxes que ele deixou espalhados pelo mundo bruxo. Agora Harry estava, com certeza, mis motivado que nunca a cumprir sua missão: Achar e destruir os pedaços de alma de Voldemort, inclusive o que habitava o corpo do próprio.
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