A primeira fase da busca
Harry e Rony estavam indo a Floreios e Borrões, apressados para comprar os livros do 7º ano e os de Gina.
Livros do 7º ano:
“Feitiços e Contra-Feitiços poderosos”, de Solias Fertiggan.
“Poções incríveis e Antídotos para a morte”, de Fouch Coolyn.
“A Transfiguração nas suas mãos”, de Aura Hugyen.
“Defesa contra as artes terríveis das Trevas”, de Denan Tufyn.
“Como usar os testes de Magia a seu favor”, de Foolyn Weezy.
“Herbologia Avançada”, de Bool Trent
E os do 6º ano para Gina, que queria ser auror também:
“Preparando poções difíceis”, de Figg Pitch.
“Transfigurando”, de Arthur Caulyn Dronp.
“Defenda-se das trevas com Magias Poderosas”, de Heitor Felyn.
“Enfeitiçando com inteligência”, de Victória Dulony.
“Herbologia e suas plantas”, de Karina Dumbly.
-Meu Deus! Esses livros estão cada vez mais caros! –Disse Moody.
-Pois é, mas deve ser porque esse preço que você está olhando é o meu, o de Harry, o de Mione e o de Gina juntos... –Disse Rony rindo.
-Ah, é mesmo, como eu estou desatento! –Disse Moody.
Ele mal acabara de terminar a frase, um grito ensurdecedor quebro o silêncio do Beco Diagonal quase deserto.
-Potter! Eu vim me vingar por Belatriz! –Era Narcisa, ela vinha com sua varinha em punho e com outros três comensais, certamente, Lucio, Draco e Snape! –Avada Kedavra!
A maldição passou perto de Rony, que agora estava furioso, Harry tirara rápido a varinha das vestes, ele só pensava em uma coisa: Pegar Snape.
-Pegue Snape, ele matou Dumbledore! –Disse Harry baixinho para Rony.
-Certo. –Respondeu Rony.
-Snape! Venha aqui! Agora eu vou te pegar! Eu não vou ter nem um pingo de pena de você! –Harry gritara furioso.
-Ora, Potter, poupe-me de suas gracinhas! Você já trocou as fraldas hoje? –Snape fizera Narcisa e Lucio rirem, mas Harry continuava com o olhar fixado nele, queria pegá-lo a todo custo.
-Estupefaça! Atorduo! Ridikulus! Experliarmus! –Gina acertara todos esses feitiços em Narcisa, que estava muito mal, com bosta nas roupas, que agora pareciam de um mendigo com o rosto amarelado.
-Harry, Gina, Mione! Tapem os olhos! Agora! –Rony dissera tudo muito rápido. –Lumus Solaris! – Draco e Snape estavam cegos, era a chance de Harry com Snape, poderia matá-lo, poderia torturá-lo e até mesmo enfeitiçá-lo até a morte, mas Harry parou, ficou apenas observando seu adversário, até que acordou com um Crucio lançado por Lucio Malfoy, que fora mais rápido em tapar os olhos.
-Ora, você não vai me acertar tão fácil assim! Atorduo! – Disse Harry. Lucio cambaleou, mas logo voltou a si, Draco, havia dito Enervate.
-Estupefaça! Densaugeo! –Tome, Malfoy, isso é bom, não é? –Mione lançara nele o feitiço de crescer os dentes, que ele acertara em Mione, no 4º ano de escola.
-Sua Sangue-Ruim! Furnunculus! –Mione desviara-se do feitiço dos furúnculos.
-Não tente isso, Draco, não vai funcionar! Estupefaça! Atorduo! Durma!
-Mione, pare! Isso não é hora para vinganças! –Gritou Gina. –Saia de perto dela, seu bruxo trapaceiro! Expeliarmus! –Gina acertou em cheio em Lucio Malfoy, que estava agora sem a varinha.
-Crucio! –Narcisa acertara em cheio em Gina, que gemia loucamente, Rony foi ajudá-la.
-Sai de cima dela, sua velhota! Expeliarmus!
-Rony, não! Ela pode matar Gina! –Harry gritou.
-Tarantallegra! –Rony agora não conseguia mexer-se, ele estava sob o feitiço da bruxa.
-Finiti Incantaten! –Mione salvara Rony, Malfoy ainda estava caído com os dentes crescendo, porém dormindo pelo feitiço de atordoar que Mione lançara nele com raiva, Snape, que não fora atingido por feitiço algum, afinal, Harry não teve tempo de lançar-lhe nenhum, estava agora bem e pronto para outra. –Petrificus Totalus! –Mione fizera ela cair
“Levicorpus” –Harry pensara, fizera Snape ficar de ponta cabeça, com seu cabelo seboso e negro todo desarrumado.
-Quer dizer que eu não vou conseguir lançar-lhe nenhum feitiço, Snape, ou melhor, Ranhento! –Harry ria dele mesmo.
-Potter! Eu vou pegá-lo! Eu vou matá-lo, Potter! Avada Ke...
-Estupefaça! –Gritou Mione.
-Atorduo! –Gritou Gina.
-Densaugeo! –Gritou Moody, que parecia mal, não lançara feitiço algum durante a luta.
-Obliviate! –Gritou Rony, por incrível que pareça, todos ao mesmo tempo! Snape agora estava mal, fora apanhado pelos calcanhares, estava atordoado, com os dentes crescendo, duro e não sabia onde estava!
-Potter! Foi você? –E Snape aparatou. Lucio, mesmo sem varinha, aparatou também, junto a Narcisa e Draco, que estavam desacordados.
-Bem, acho que precisamos –Moody deu uma pausa –comprar os livros e os materiais...
Todos riram, mas antes eles precisavam pegar a varinha de Lucio e levá-la ao Ministério, o que fariam depois, porque Voldemort logo iria atacar Hogsmead.
-Vamos logo! –Disse a Sra. Weasley que veio com Gina e Mione, mas estava escondida na loja do Sr. Olivaras, mesmo que ela estivesse vazia. Eles compraram os livros, os materiais e foram para a plataforma, Moody fora autorizado a entrar no trem, para proteger os alunos e para ajudar em Hogsmead.
-Oi, Harry! –Era Neville, que agora estava mais magro e alto que no ano passado. –Tudo bem?
-Oi Neville, tudo e você? Cadê a Luna? –Perguntou Harry.
-Ela está no outro vagão, sozinha, vem com a gente?
-Não posso Neville, sinto muito, tenho que conversar com o Rony e a Mione, eu vou te chamar depois, é importante, avise a Luna. –Disse Harry meio sem jeito por dispensar o amigo.
-Vem, Harry, agora tem bem mais vagões vazios para sentar, –Disse Mione. –os alunos foram embora de Hogwarts! -Eles colocaram as malas no bagageiro e sentaram-se. A moça dos doces passou, eles compraram bastante.
-Eu preciso achar os horcruxes o quanto antes! Os comensais nos atacaram em plena luz do dia! Eles poderiam atacar qualquer um! –Disse Harry, não querendo acreditar que ele tinha sido escolhido para ser atacado.
-Harry, nós precisamos fazer uma lista dos possíveis horcruxes! –Disse Mione.
-OK. O diário de Riddle, o Anel de Marvolo e o Medalhão de Slytherin já foram destruídos, mas o medalhão é só uma hipótese que tenha sido destruído... –Disse Harry, com pesar na voz, pois falar daquilo lembrava Dumbledore.
-E o que mais? Faltam pelo menos três horcruxes, que seriam...? –Perguntou Rony.
-Supostamente Nagini, a Taça de Hufflepluff e algo de Ravenclaw ou de Gryffindor, mas é bem possível que seja de Ravenclaw... –Disse Mione explicando.
-Sobre a taça, eu tenho certeza, e com certeza é algo de Ravenclaw e não de Gryffindor! –Disse Harry sombriamente.
-Por que Ravenclaw? Gryffindor também foi um fundador de Hogwarts! –Questionou Mione, que agora estava confusa.
-Porque “o único bem que sobrou de Gryffindor foi a espada, e a varinha dele, somente o Sr. Olivaras, dono de uma ótima loja de varinhas no Beco Diagonal, sabe”! Meu Deus! Foi por isso que raptaram o Sr. Olivaras! –Harry estava agora lendo a caixa de feijõezinhos mágicos.
-Harry, de onde você tirou isso? Está louco?
-Não, estou atento! Eu li aqui! –E Harry mostrou a caixa a eles.
-Mas, se só o Sr. Olivaras sabe, como Voldemort poderia ter feito um horcrux com a varinha? –Perguntou Rony.
-Rony, não seja tosco! O Sr. Olivaras sabe tudo o que há com as varinhas dele! Ele deve saber que é um horcrux, por isso a escondeu! Pense! –Disse Gina.
-É mesmo, o Sr. Olivaras foi raptado, então Voldemort quer saber onde estão seus horcruxes! Temos que achá-los antes dele! –Harry agora estava desesperado, queria que o trem fosse o mais rápido possível, que voasse!
-Achar o quê? –Era Neville, que estava com Luna, parado em frente à cabine deles.
-Os Ho... –Quis dizer Rony, mas foi imediatamente cortado por Mione.
-NADA! É só uma besteirinha...
-Está certo. Nós vamos voltar pra nossa cabine, OK? –Disse Luna, meio avoada.
-OK.
-Mione! Porque não quis contar? Eles são nossos amigos! Eles precisam saber pra nos ajudar! –Gritou Rony, que estava realmente bravo.
-Eles não poderão nos ajudar nessa busca! Eles vão nos ajudar, mas em Hogsmead! Eles vão querer ir conosco se souberem! Pense, Rony! –Disse Gina, agora em pé, para impor respeito.
-Mas eu só queria que eles fossem conosco! –Rony estava sentado agora, encolhido na cadeira.
-Mas eles não podem, estamos na primeira fase na busca dos horcruxes! –Disse Mione, e então ela percebeu que eles já estavam chegando, e foi tomada por um medo imenso.
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