Eu só quero saber



Draco se levantou da cama, tinha tido uma péssima manhã. Ele percebeu que estava sentindo coisas esquisitas. Talvez fosse errado aquilo tudo, talvez estivesse fazendo mal para ele. Não importava, ele precisava convidá-la para ir ao baile. Mas, a sua cabeça estava à mil. Ele não sabia o que estava acontecendo, tudo corria ao mesmo tempo em direções opostas e de cabeça para baixo, como um furacão.

Entrou no banho, a água fervendo correndo pelo seu corpo. Agora ela não corria mais, apenas o emergia, o acalmava.

Saiu da banheira, saiu do banheiro, vestiu-se e pegou sua mochila. Terça-Feira. Tinha que ir tomar seu café da manhã. Assistir suas aulas. Primeira aula. Poções. Depois, quem sabe cabular todas as aulas para ficar dentro de seu dormitório, fazendo nada.

(Café da manhã – Salão Principal)

Olhou em direção à mesa da Grifinória. Ela não estava lá. Por que não estava lá? Aliás, por que nem ela, nem o Potter, nem o Weasley e nem a sangue-ruim estavam lá? Onde estavam aquele bando de idiotas? E, é claro, a sua pequena ruiva...?

Draco se assustou. Pequena ruiva? E isso era jeito de tratar a Weasley? Aquela idiota, traidora de sangue, com seus odiosos cabelos vermelhos e suas sardas nojentas, seu sobrenome repugnante e aquele jeito que fazia
Draco pirar.

Levantou-se, o café da manhã pareceu perder o interesse para ele, aliás, aquele lugar estava fazendo ele sentir coisas estranhas, como arrepios na espinha e sensações esquisitas no peito.

-Draco, eu estava te procurando como uma maluca! Pensei que ainda estaria no dormitório...

-O que você quer, Pansy?

-Nada, eu só... e aí, já desistiu de convidar a Weasley?

-Ninguém é tão difícil assim! Eu vou conseguir, mas enquanto isso...

A vista de Draco se embaçou um pouco, fazendo ele ver duas garotas em sua frente, ao invés de somente uma Pansy com sua cara de cachorro.

-Draco, você está bem? – ela se preocupou.

-Eu só estou com sono. Não se importe tanto assim comigo, Pansy, incomoda.

-Você deveria ser grato!

-Eu sou grato, por não aturar você o tempo todo, só a metade dele.

Draco se desviou dela e continuou andando. Talvez, se ele fosse para os jardins e esperasse as aulas da manhã começarem, ele poderia encontrar Ginny andando ‘perdida’ por aí.

O que não aconteceu, depois de um tempo sentado no banco o sinal avisando o início das aulas tocou e ele não teve nem sinal dela. Se levantou do banco em que estava sentado e começou a caminhar para o castelo. Lá ele iria para as masmorras, pra a aula de Snape.

(Aula de Snape – Masmorras)

-Draco?

Nada. Draco continuava a cochilar sobre seu livro de poções.

-Draco! – Snape berrou.

-Ãhn?

Draco acordou sobressaltado, Snape o olhava assustado, com cara de quem não estava entendendo nada. Draco correu o olho pela sala. Nem o Potter, nem o Weasley e nem a sangue-ruim. Onde eles estav...

-Desculpe o atraso professor.

Os três patetas parados na porta da sala de poções roubaram a atenção de Snape, que já iria fazer um interrogatório a Draco.

-Senhor Potter, senhor Weasley e senhorita Granger. Por que a demora?

-Nós...

-Menos sessenta pontos para a Grifinória.

Os grifinórias que estavam assistindo a aula de Snape começaram a reclamar baixo do que o professor acabára de fazer.

-Sentem-se! – ele falou para os três. – E vocês, quietos! Ou eu tiro mais vinte!

A sala, inquietou-se. Draco nem ligou. Começou a olhar para o livro de poções em sua frente. As palavras no livro começaram a embolar-se em frente à seus olhos, em alguns momentos Draco já havia pego no sono.

-Draco! – Snape novamente chamara sua atenção.

O loiro levantou a cabeça, que estava afundada no livro, e ficou observando
Snape.

-Vá até madame Pomfrey, peça alguma coisa para dormir. E durma!

Draco se levantou da cadeira e pegou sua mochila. Saiu da sala e começou a caminhar em direção à enfermaria.

(Ala Hospitalar – Enfermaria)

-Mas eu só quero domir!

-Terá que dormir na enfermaria! É uma poção forte demais, vai... desmaiar, literalente.

Draco encarou a velha curandeira por um tempo. Tanto faz! Ele só queria dormir um pouco. E o lugar não fazia diferença.

-Ok.

Ela levou o garoto para dentro da enfermaria e o deitou em um dos leitos. Colocouo em um bem debaixo da janela. Enfiou um remédio azul na boca dele e ele engoliu de mal-agrado. Tinha gosto de fígado com leite azedo.

Draco fez menção de se sentar, mas Madame Pomfrey não deixou e o empurrou de volta para cama.

-Só vai se levantar quando acordar, daqui a cinco minutos, você vai dormir

A mulher se levantou da beirada da cama e caminhou em direção à porta.

-Não se levante! – ela reclamou.

Draco ouviu a porta bater e se cobriu com o pequeño lencol que estava perto de seus pés. Olhou para os outros leitos, somente um, além do dele, estava ocupado. Ficava bem escondido, bem no fundo da enfermaria e não batia Sol algum. Ocupado por uma criatura de cabelos vermelhos. Ginny. É claro! É por isso que ela não estava em lugar nenhum, estava na ala hospitalar.

Ele se levantou da cama, contrariando às ordens de madame Pomfrey e foi até o leito dela. Estava linda, deitada sobre o leito. Pálida, parecendo um anjo. Os cabelos espalhados por sobre o travesseiro. Uma das mãos debaixo do rosto, e da outra mão, ela chupava um dedo. Como uma criança.

Deitada de lado e encolhida, sob o lençol branco de algodão.

Ele levou a mão até o rosto da ruiva, ela estava quente, parecia etar com febre, se fosse mesmo febre, estaria muito alta. Pois ela parecia pelar. De repente ela despertou.

-Desculpa, eu não...

-Não foi nada, Malfoy.

Ele à encarou por um tempo, era loucura demais o que sentia por ela, todo o seu corpo fervia, seu olhos brilhavam e o frio em seu peito se tornava um calor aconchegante.

-Ginny, você me desculpa? Por ter brigado com você? Acho que o que eu sinto é medo, do que estou sentindo por você.

-O que está sentindo por mim, Draco? Eu só quero saber...

-Eu não sei. É uma coisa que dói quando eu não te vejo. Que me faz tremer ao ouvir seu nome. Que me faz sorrir quando estou com você. Que me faz sentir um calor enorme subindo em...

Ele parou de falar, encarou a ruiva, que o olhava atenta e assustada ao mesmo tempo. Sorriu do que ele mesmo estava fazendo.

-Faz eu falar a coisa errada e na hora errada. Mas mesmo assim, é bom. É delicioso sentir isso.

-Eu te amo, Draco.

Ela falou simplesmente, o que assustou o loiro, que ficou imobilizado. Ela aproximou seu rosto do dele e o beijou. Ele à envolveu de todas as formas que se lembrara que poderia fazer aquilo, não queria que ela escapasse ou fugisse.

Ginny afastou-se dele. Ele se deito no leito da ruiva e ela se aconchegou no peito dele. Ele à abraçou pelas costas e sentiu as mãos dela tocarem nas suas. O mundo estava perfeito naquele momento.

-Ginny, por que está aquí?

-Febre emocional. –ela sorriu- Madame Pomfrey disse que: ‘Ou eu estou chateada com algo. Ou briguei com uma pessoa que gosto muito.’ E você?

-Eu tomei uma poção para... –ele bocejou. A poção estava fazendo efeito.

-Bom sono, amor.

Ele à ouviu murmurar antes de dormir também.

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N/A: Nossa!!! Tá muito meloso esse capítulo!!! MAS, tudo bem. Não importa, se não quiser algo muito meloso, leia a outra versão dessa fic (A dama de negro vrs. sex, sex, sex...) e se divirta. Só isso! Beijus, comentem e entrem no meu blog pleasy!
http://theladyriddle.weblogger.com.br

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