Descobrindo o que se passa
Ele à envolveu pela cintura e ela relaxou o corpo, fazendo com que o garoto à segurasse em seus braços (que meigo!!!). A ruiva envolveu o pescoço dele com os braços e aprofundou o beijo.
Eles começaram a brincar com as línguas, os olhos de ambos fechados. Somente sentindo o que o corpo deles pediam.
Draco abriu os olhos e começou a encará-la enquanto se beijavam. Começou a analisar as feições da garota.
Depois de analisá-la por um tempo, ele resolveu que ela era extremamente: linda e meiga enquanto se beijavam. Draco sorriu em meio ao beijo e ela lhe devolveu o sorriso sem se afastar. As mãos macias e delicadas dela escorregavam pela nuca dele enquanto ele sentia arrepios leves por todo o corpo, até onde ele não se lembrava onde dava para arrepiar. Ela se soltou dela de repente.
-Malfoy! – ela sorriu.
O tom de voz dela era uma mistura de susto, assombração, alegria, espanto e insanidade.
-Desculpa, eu... Olha, cabecinha, me desculpe por ter feito isso, mas.
-Você me beijou, porquê?
Draco poderia inventar qualquer coisa, poderia até mesmo fingir que ela havia o beijado, como ela havia feito com ele há tempos atrás. Mas ele não queria simplesmente mentir para ela, precisava falar o por que. Mas, na verdade, nem ele mesmo sabia.
-Não faço idéia, cerejinha.
-Cerejinha. É um apelido engraçado, sabe? Cerejinha. É por causa do meu cabelo?
Não, é por que você fica muito vermelha quando está com raiva ou com vergonha... Ou quando perde o ar no meio de um beijo.
Você poderia ser um bom garoto e não me lembrar desse beijo.
-Bom, Cerejinha, me desculpa, mas eu precisava lembrar disso também. Como eu estava falando: as cerejas são frutas bonitinhas, vermelhas e muito gostosas.
-Como é que é? – Ginny estava indignada. – Não sei por que acreditei em você, sabe! Quase caí na sua lábia, Malfoy, mas não foi desta vez.
-Não, ruiva, calma aí!!!
Ela se levantou do banco e foi andando em direção ao castelo, enquanto murmurava coisas impossíveis de se compreender.
-Ginevra! Por favor, volta!
Não adiantava, ela não iria voltar e ele ficaria ali... Sozinho. Ou nem tão sozinho assim.
Lassy Winder, uma sonserina que possuía um humor muito instável, estava vindo de ‘algum lugar’ escondido com um garoto que Draco identificou como um ‘Corvinal idiota.’
-Olá, Lass!
-Fala, Draco! Posso mandar um lero sobre aquele lance contigo? – ela o indagou, se sentando ao lado dele no banco.
Lassy era uma das muitas garotas que estava andando junto com Pansy e seu grupinho, no dia em que fizeram a aposta.
-É claro.
-Por que ‘cê não apaga esse lance de levar a cabeça de fósforo e leva outra mina ao baile, essa Weasley já ‘tá ficando manjada!
-Quer que eu desista?
Draco se espantou com a idéia da garota, no dia ela era a mais interessada na aposta.
Então, ele viu, ao longe, uma imagem ruiva vindo em sua direção. Com os cabelos sacudindo no vento enquanto ela o olhava seriamente, como se o avaliasse.
-Hein, Draco?
-Eu não vou desistir, Lass. Além do mais, ela está vindo para cá! – ele sorriu vitoriosamente.
Lassy olhou na direção da ruiva. Ela queria Draco só para ela! Não era justo que a Weasley se intrometesse na melhor parte do jogo.
-No problem, a gente ‘desenrola’ antes que ela nos ‘esgane’.
Lassy o puxou para mais perto de si e começou a beijar o loiro, que não recusou o beijo da garota de cabelos lisos e dourados. Ambos estavam se beijando. Brincando com as bocas. De repente, Draco abriu os olhos e observou a loira o beijando. Ginny era melhor que ela, ele tinha certeza, se lembrava de como fora beijá-la e não foi nada daquilo que estava sendo.
Ginny deu às costas aos dois e voltou para o castelo batendo pé por ter de presenciar aquela horrível cena entre Draco e Lassy.
-Ginny!
Draco fugiu da boca de Lassy e começou a chamar pelo nome da ruiva para que ela voltasse. Ela não voltou. Draco se levantou do banco e foi andando em direção ao castelo, para onde Ginny havia ido. Precisava desculpar-se;
-Ginny, eu...
Ele começou a falar quando, finalmente, alcançou a ruiva. Ela não deu a mínima para o que ele dizia e continuou andando.
-Eu beijei ela, mas eu amo...
-Me esquece, Malfoy! – ela berrou, os olhos dela estavam cheios de lágrimas.
-Por favor, me ouça.
-Descobri uma coisa, Malfoy! Você é um idiota! E eu tenho ciúmes de você! – a última frase foi somente um murmúrio.
Ela Começou a correr e ele desistiu de segui-lá. Parou no meio do corredor e ficou a observando correr.
Eu também descobri uma coisa!
Ele gritou para que ela ouvisse, mas ela já estava longe de mais para entender o que ele disse após isso.
-Eu nunca senti o que estou sentindo por você! – ele sussurrou.
Deu ás costas para o corredor. O que ele acabara de falar? Será que estava ficando louco? Não, ele falou somente a verdade... e nada além da verdade.
-Ótimo! Estou enlouquecendo! – ele berrou sozinho no meio do corredor.
Um grupo de terceiranistas que passavam pelo corredor sorriram.
-Deu pra perceber! – a menor deles falou sorrindo.
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