Mil perdões, chérie!
(faltam 6 dias para o baile)
-Por Deus, Ginevra! Onde você está? – ele murmurou.
Draco estava ficando desesperado. Depois de procurar Ginevra por toda a escola, ele ainda não havia à achado. Talvez ela estivesse em seu dormitório ou na sala comunal! ‘Não. Ginny não é do tipo que gosta de ficar sozinha e trancada...Weasley! O nome dela é Weasley!’
Foi em direção aos jardins, ela deveria estar lá, com certeza estaria lá! Pelo menos era nisso que Draco queria acreditar.
E milagrosamente ele tinha razão.
Ela estava sentada em um banco debaixo de uma árvore, olhando para o nada. Draco imaginou que se fosse até lá e pedisse perdão de mãos vazias ela o socaria, ele não era idiota de tentar.
Uma rosa.
Caminhou decidido até a garota. Era só falar e lhe dar a flor! Tudo estava perfeito! Tudo estava... bem.
-OI.
-O que você quer? Eu pensei que eu te dava repugna. – ela falou magoada e virou o rosto.
-Hm... Eu te trouxe uma flor.
Ele estendeu a mão em direção à ela. Ela observou a rosa por um tempo e à pegou. Logo após a apoiou sobre seu colo.
-Uma rosa.
-Ela me lembra você, cabecinha.
-É lembra.
Ela começou a analisar a flor por um momento. Era uma rosa vermelha, com o caule bem longo e cheio de espinhos.
-Grande demais. Com a parte de cima vermelha demais e com o corpo cheio de imperfeições. Idêntica a mim.
-Nem por isso ela deixa de ser linda. Idêntica a você.
-O que você quer, Malfoy? Rir da minha cara? Me fazer de boba e depois tirar sarro de mim com seus colegas? Eu não vou cair nessa.
-Será que não tem como você acreditar em mim?
-Não, Malfoy. Por que você é um Malfoy. Draco Malfoy.
Um silêncio muito incomodo se instalou no local. Ginny continuava a olhar o nada e Draco observava a grama, que de repente tornou-se muito convidativa.
-Je ne sais aimer, Ni rien sur le coeur. Mais je ne veux pas qui souffre avec cela. Mille pardons, chérie! Mais s'il vous plaît, Il me enseigne à aimer comme toi.
-Pour te toucher dans mes brás, T'avoir dans mon lit, Dise ce que je veux entendre, Parole qui m'aime.
Ela sorriu.
-De onde conhece esse poema?
-Eu fui pegar um livro na biblioteca e achei um papel dentro, era o poema.
-Fui eu que fiz. Para uma pessoa idiota e irritante.
Por um instante Draco imaginou que a pessoa idiota e irritante fosse ele. Mas logo depois ele pensou um pouco. Potter. Ela estava brigada com ele. Por isso o idiota e o irritante. A alegria sumiu.
-É muito bonito.
-Obrigada.
-Eu queria te pedir desculpas por ter falado aquelas coisas sobre você. É sério, você não me dá repugna. Te juro. Até gosto de ficar perto de você e... nossa! O que eu estou falando! O que eu quero dizer é...
‘Eu te amo mais que tudo no mundo e nada vai me fazer esquecer o beijo que você roubou de mim’ ele pensou em dizer, mas só saiu um...
-Pardon, chérie. – ele brincou.
-É claro que sim! – ela riu.
-Me dá um beijo?
-O que?
‘Ela fica tão linda confusa. Ela fica linda de qualquer jeito! O sorriso dela, o rosto dela, o cabelo, o nome, os olhos, as bochechas, o queixo, o pescoço, o colo, o peito, a barriga, o bumbum, as coxas, as pernas, os pés, os dedos dos pés, -subindo- as mãos. Nossa! Ela é perfeita! Ela é perfeita e é dela que eu preciso agora, dela e somente dela.’ Draco pensou e pensou e....
-Eu sabia que tinha algo errado nesse seu jeitinho! Eu não vou te... – ela agora berrava. - ...beijar.
A última palavra foi somente um sussurro antes dele se debruçar sobre ela e beijá-la.
N/A: Desculpem pela demora do capítulo! É que eu estava fazendo outra fic!!! Hehe esquece. Tá curto, mas tudo bem!
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