Hogwarts e Lembranças
Corine se debatia na cama, a lembrança das palavras da filha agora claras em sua mente, na verdade, sempre que ela olhava para a menina se lembrava daquela noite, sempre.
Havia se passado dois anos, era 1º de setembro, e estavam todos na estação. Corine dava instruções aos dois, Mary e Peter, Diana tinha escapado sem que ninguém percebesse.
-Isso que você tem aí é uma tarântula sul-americana, não é?
A pequena Diana estava parada atrás dos gêmeos Weasley falando com Lino. Os três se viraram para ela com uma das sobrancelhas levantadas.
-Ei, menina, quantos anos você tem?
-Nove. Disse Diana com um sorriso sem um dos dentes da frente.
-Nove?! Que é que cê tá fazendo aqui, hein, pirralha? Perguntou George
-É, Hogwarts é só para “gente grande”, cai fora daqui! Gritou Fred
Diana franziu as sobrancelhas num gesto de raiva e chutou as canelas dos dois Weasley. Depois, num gesto “Sra. Weasley”, com as mãos nas cadeiras e o indicador no nariz deles ralhou:
-Olha aqui, seus malas, só por que eu tenho nove anos não quer dizer que vocês tenham o direito de me perturbar! E eu entro em Hogwarts no ano que vem! Eu faço aniversário em novembro! Tá? E se não quiserem ter algo acima das canelas chutados, é bom me respeitarem, porque eu jogo futebol!
Os gêmeos se entreolharam.
-Futebol? George perguntou.
-Quem ela pensa que é? Fred espumou.
-Pega ela! Gritaram os dois em uníssono.
Lino ficou parado, com a caixa na mão, vendo os três correrem pela plataforma.
BONC!
Diana tinha batido em algo macio, olhou para cima e viu uma mulher ruiva cercada de crianças ruivas. Meio tonta, implorou:
-Eles tão vindo me bater! Me protege, moça!
A Sra. Weasley ergueu os olhos da figurinha loira de olhos castanhos e viu seus dois filhos gêmeos vindo na direção delas, com cara de espanto.
-Não é possível! Gritou Fred freiando a tempo de não bater na mãe.
-É muita sorte! Berrou George caindo por cima de Fred.
A Sra. Weasley, a essa altura, já tinha inflado de ódio.
-O QUE VOCÊS PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO?! ELA É MUITO MENOR QUE VOCÊS!
Diana, que estava com a cara escondida na barriga da Sra. Weasley até então, virou a cara e deu a língua para eles. Fred e George gesticulavam sem parar apontando para ela.
-Ela pode ser menor, mas tem um chute ferrenho!
-Ela chutou as nossas canelas!
-Ela nos ameaçou!
-CHUTOU NOSSAS CANELAS!
-E perturbou!
-E NOS CHUTOU!
-Mãe…
-ELA CHUTOU A GENTE!
-ELA É UM MONSTRINHO! Berraram os dois em uníssono.
-CHEGA! NÃO QUERO MAIS OUVIR AS MALUQUICES DE VOCÊS! OS DOIS, JÁ PARA O TREM!
Quando a Sra. Weasley se virou, para olhar para o trem, deu de cara com uma mulher loura de olhos castanhos, encarando-a.
-Com licença, mas acho que essa pestinha é minha filha...
Diana se encaminhou para a mãe, de cabeça baixa.
-Vo-você é...é...Corine Black! A esposa daquele assassino! Exclamou George, baixinho, encarando-a, mas logo desviou o olhar ao ver duas esferas castanhas de frieza e se encolheu ao ver o olhar de censura da mãe.
-Vamos, Diana. Disse, após lançar um olhar de profundo desprezo para George.
Diana segurou na mão da mãe e foram se encaminhando para a passagem de volta para casa. Molly Weasley não sabia onde esconder a cara de vergonha de seus filhos, saiu atrás da moça, sem jeito, pensando no que ia dizer.
-Eu, eu sinto muito, muito mesmo pelo meu filho. -Disse, quando finalmente a alcançou.- Não sei como ele pode lhe confundir com aquela mulher.
Corine arregalou os olhos e suas sobrancelhas subiram, de puro espanto, primeiro: a mulher as tinha alcançado; segundo: as tinha alcançado por um motivo daqueles.
-Ele não me confundiu com ninguém.
-Você é Corine Black?
Corine fechou os olhos dando a entender que assentia.
-Entenda, o homem que eu me casei, o pai dos meus filhos não era aquele homem que foi para Azkaban. Alguma coisa nele mudou. E eu não mudei. Sou total e completamente fiel à Dumblendore e aos meus ideais. Por favor, não quero mais tocar nesse assunto. Se a senhora acha que já se desculpou o bastante por um erro de um adolescente sem culpas, o que, eu acho, é algo muito bom, eu tenho mesmo de ir. Diana tem de ir ao St. Mungus cuidar do coração. Licença.
Uma menina pálida, de dez anos, com os cabelos louro prateados caindo em cascata até a metade das costas, os olhos azul-esverdeados meio aguados, a pele sardenta de tanto pegar sol, com um vestido velho e surrado, sapatos boneca desgastados e descoloridos pelo tempo e pelas chuvas que tinham apanhado, estava parada no meio do corredor enquanto as pessoas iam e vinham pelo trem. Mary puxou uma mecha insistente de cabelo para trás da orelha, agarrou o malão com força e foi se encaminhando para uma das cabines, o trem começou a andar e Mary tropeçou desabando no meio do corredor. Várias imagens passavam por sua mente, no meio delas havia um garoto de olhos verdes, cabelos negros e óculos, juntamente com um ruivo e uma menina de cabelos castanhos. Primeiro havia um trasgo quebrando pias num banheiro e a menina gritando enquanto os garotos tentavam salvá-la, depois uma cobra enorme atacava o moreno, depois o tio Lu virava lobisomem sob o luar, depois a menina conversava com um rapaz alto e que parecia uma ave de rapina, o ruivo defendia um gol, o moreno beijava uma ruiva...
-SAIAM DA MINHA CABEÇA!
Mary olhou para frente e viu que todos no vagão a olhavam.
=Isso, riam, deve ser muito engraçado me ver tendo essas visões... = Pensou ela com amargura. Agarrou o malão e saiu, irritada, sentindo que o seu dia podia ter ido por água abaixo.
=Tudo por causa dessas malditas visões! Saco!=
Continuou andando entre as cabines até que viu uma cabeça morena que ela já tinha visto em muitas visões suas e em fotos da sua mãe também.
-Harry! Harry James Potter! Eu não acredito! Filho de Lillian e James Potter?
Mary abriu um largo sorriso que só abria quando lhe mostravam uma poção particularmente difícil, que ninguém conseguia fazer direito.
-Minha mãe. Corine Black. Ela era amiga da sua mãe e do seu pai. E minha tia também.
O sorriso alargou. Rony reparou que podia ser um sorriso muito bonito se ela não insistisse em colocar um brilho que lembrava plástico nos olhos. Ela se virou para ele.
-Weasley.
-Q-quê?
-Weasley, você é um Weasley, não é? Parece muito com seu pai. Ele apareceu lá em casa para resolver uma porta que eu enfeiticei. Se fosse um certo trouxa tentando entrar, a porta emperrava e o trouxa ficava ali, tentando, quando ele ia se jogar para abrir a porta, ela abria suavemente.
Rony ficou boquiaberto.
-Quando você fez isso?
-Ah, quando eu tava atrás da cerca do cara.
-Não, você não entendeu. Quantos anos você tinha?
-Oito. Como eu odiava aquele trouxa. Ele matou três gatos meus. Disse que gatos pretos eram monstros e ele estava fazendo um favor limpando “aquela nojeira” do mundo. Aí eu fui à polícia. O cara riu na maior cara de pau na minha cara e disse que “garotinhas bonitinhas como eu” não deveriam ficar indo na polícia por bobagens. Afinal, eram só uns gatos, que tem aos montes por aí. Aí eu me estressei e fiz aquilo com o trouxa. Levei o maior sermão da mamãe e do Tio Lu.
Falou Mary com simplicidade saboreando as duas últimas palavras da história lembrando da ruga que surgia na testa dele quando ficava zangado e do prazer secreto que ela sentiu de vê-lo dar um sermão no vizinho por causa dos gatos, dele brincando com o Bóris, que havia sobrevivido a matança. Sentiu o peito se encher de felicidade só de lembrar dele...Corou ao perceber que Harry olhava para ela, pasmo com a coragem da garota com cara de boneca de porcelana. Riu ao ver a cara de Rony e captou os pensamentos dele, ele imaginava um trouxa todo esquisito caindo de cara no chão, Mary gargalhou com a cena, quebrando toda a magia do momento.
-Mary, Mary, acorde!
Mary abriu os olhos, assustada, estivera sonhando. Não com seu pai, como havia acontecendo frequentemente desde que ele havia fugido, estava se lembrando da sua primeira viagem de trem para Hogwarts.
-P-por que está tudo escuro? Perguntou ela, de voz pastosa.
-Não sei, de repente tudo ficou assim. Os outros vagões também. Falou a voz de Hermione.
Finalmente ela se lembrou. Tinha doze anos, estava indo para o seu terceiro ano em Hogwarts e ela, Rony, Mione e Harry estavam...DIVIDINDO UM VAGÃO COM O TIO LU. Era bom demais para ser verdade, ela ainda inspirava rápido o cheiro dele no ar, quando se tocou da situação: o trem estava empacado, no meio do nada, ninguém ali podia usar magia, estava tudo escuro e AINDA POR CIMA a cabine estava um caos com a súbita chegada de Gina, Neville e Diana.
-Ah não...
E ainda estava enjoada. Ah, qual é? Isso tinha que rolar? Numa viagem que prometia tanto? Por que a vida era sempre tão sacana com ela? Como se dissesse: “ela está muito feliz, vamos complicar as coisas um pouco para ela.”
-Silêncio! Ordenou a voz rouca, protetora, conhecida e amada por Mary e só conhecida por Diana. Todos olhavam meio embasbacados para aquela figura, Mary, quando percebeu, estava sorrindo bobamente, tratou de se dar um tapa.
=Pelo menos o enjôo passou, sua pateta.=
-Fiquem onde estão. Disse Lupin, e começou a se levantar lentamente segurando as chamas à sua frente.
Mas a porta se abriu antes que Lupin pudesse alcançá-la. À porta, havia um dementador, Mary sabia que o era, pois sua descrição se encaixava nos monstros que sua mãe contava que eram. Tendo de vê-los quando ainda ia vê-Lo. Após todos esses anos, Mary relutava em chamá-Lo de pai ou pelo nome, então ele virou Ele. Um herói que virou monstro. O dementador inspirou longa e lentamente. Fazendo Mary lembrar de coisas que nunca tinha vivido. Uma menininha de cabelos brancos, pálida, encolhida num canto de uma cela suja com uma mulher ruiva muito bonita gritando com ela, lhe dando tapas, mudou a cena, uma porta batia atrás de uma garota com cara de quem estava decidida a não chorar mais, Mary reparou melhor e viu uma barriga sobressaltada, logo a porta se abriu atrás da grávida, ela se virou, mas não chegou a tempo, suas coisas tinham sido atiradas aos seus pés e a porta tinha sido batida na sua cara, dessa vez. Mudou a cena, Mary estava sendo currada pequena, por aquele maníaco, via-se nua, via-o nu, tudo ficou confuso, Mary viu as cenas se misturando.
-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mary se debatia nos braços de Lupin.
-NÃO! NÃO! ME DEIXE EM PAZ! NÃO! Não...
Parou de gritar e começou a chorar compulsivamente nos braços dele.
-Ainda sou pura, ainda sou pura...Murmurava se apertando e apertando o próprio corpo contra o dele. Não tinha muita consciência do que fazia, só sabia que queria apaziguar aquele medo horrível que estava sentindo. Mary foi deitada no banco e ali permaneceu. Ao chegar à escola, foi levada nos braços de Lupin, pois não permitia que ninguém mais a tocasse, para a enfermaria, onde deitaram-na num leito.
-Eu...eu estou bem, é sério. Murmurava ela enquanto apertava os pulsos de Lupin com mais e mais força.
-Só, só não vai embora...Tá?
Mary virou a cabeça para o lado, se debruçando para fora da cama e vomitou. Naquele exato momento entravam Madame Pomfrey, profª. McGonagall e prof. Dumblendore. Madame Pomfrey foi se aproximando, limpou o vômito com um aceno de varinha, ia tirar a temperatura dela, mas, ao por a mão em sua testa, a afastou rapidamente.
-Ela está gelada! -Disse, olhando para uma Mary pálida, com os lábios roxos, suando, tremendo, o queixo batendo.-É ISSO o que acontece quando ela fica perto de dementadores? Outra dessas e ela pode morrer!
Dumblendore olhou para a pequena loura que tornava a vomitar, desta vez, numa bacia trazida por Madame Pomfrey.
-Ela vai ter que passar a noite aqui, Papoula?
-A noite? –perguntou Madame Pomfrey com um sorriso sarcástico no rosto- Será muita sorte se ela tiver forças para ACORDAR amanhã. Essa garota foi seriamente abalada. Vou trazer chocolate.
E saiu. Dumblendore se virou para a cama onde estava Mary.
-O que você viu?
Mary falou numa voz rouca.
-Coisas, muitas coisas, coisas horríveis.
Dumblendore a olhou, surpreso.
-Sabe, seria bom para todos nós se você falasse numa língua em que todos fôssemos fluentes. Ele disse, gentil.
Mary levou as mãos à garganta.
-Mas, mas,...Ah não!
Se deu conta de que estava falando em língua de cobra involuntariamente.
-Relaxe Mary, é mais que normal isso acontecer. Você passou por coisas difíceis hoje. A exaustão pode lhe levar a isso. Nada demais. E deu um pequeno sorriso agradável.
Mary murmurou algo que ninguém entendeu de novo. Experimentou:
-Eu vi...
-Sim Mary, o que viu? Perguntou delicadamente o professor Dumblendore.
-Muitas coisas, muitas coisas tristes, muitas coisas horríveis do meu passado que eu tinha conseguido enterrar...Coisas que machucam. Aí, quando eu quis que parasse, ficou pior, misturou tudo. Falou Mary pausadamente, com a voz embargada de quem tinha sido torturada durante um tempo muito longo, de forma cruel e ininterrupta. Madame Pomfrey chegou com o chocolate, que Mary tomou com relutância e cara de enjôo, para se sentir melhor logo depois. Dumblendore já tinha ido, juntamente com McGonagall, Lupin tinha saído para a cerimônia, prometendo que ia passar a noite com ela. Todos haviam saído deixando Mary sozinha com seus fantasmas. Enquanto ninguém vinha, ela sentia medo, angústia e outras emoções opressoras. Quando Lupin entrou, Mary viu uma cena nunca antes vista, num local nunca antes visitado.
Um belo homem de cabelos negros entrava num quarto cheio de cobras, no papel de parede, nos bibelôs, na colcha da cama, nos puxadores do armário,...Mary já havia visto aqueles olhos castanhos em algum lugar...O homem olhava para uma moça, fato que Mary logo reparou, ela podia até ser bonita, se não fosse magra demais, nem parecesse que fugia do sol. Seus cabelos branco-prateados ondulavam suavemente com a brisa que entrava pela janela, junto com um raio de sol de verão.
-Para que me chamou aqui, Ann? Perguntou o homem com um tom ríspido. A moça, com cara de iludida, respondeu toda sorrisos:
-Eu estou grávida, Tom. Não é maravilhoso?
Tom fez cara de que achava aquele fato uma porção de coisas, menos maravilhoso. Mas Ann nem se abalou, continuou a falar.
-Eu senti mexer hoje de manhã. Andava muito enjoada, Mary Jane me disse que eu estava grávida.
=Mary...Jane? Hey, ladie, esse é o meu nome! Qual é? Vai que é uma doida? Eu não quero ter nome de doida!=
Tom deu um sorriso mau.
-Mary Jane disse é? Que bom. Quem é o felizardo que vai ser papai?
Mary quase espumou de raiva. Que homem nojento! Como ele podia dizer aquilo? Era óbvio que ELE era o pai! A não ser que ele já soubesse que só podia ser ele e aí, pobre Ann. Mas parecia que Ann não tinha entendido e tinha achado que Tom estava confuso, pois ela riu em vez de meter a mão na cara dele.
-Você é ótimo, Tom! É lógico que é você! Disse Ann com um largo sorriso. Tom abriu um sorriso maior e mais malévolo ainda.
-Não Ann, você se enganou, esse filho não é nada meu. Que nem você. Eu vim aqui não só para ouvir os seus disparates, mas para dizer que estou por aqui deles.
Seguiu-se um tempo em que Ann ficou pasma, olhando para Tom como se ele fosse gritar, de repente: “Primeiro de Abril!”, mas Tom nada disse, ficou saboreando o efeito de suas palavras para depois dizer:
-Sim, estou por aqui de seus disparates...e de você. Acabou, Ann. Você está livre, pode ir.
Ann deixou o queixo cair de espanto.
-Mas...eu sou sua esposa! Estou grávida de um filho seu! Você jurou que me amava!
Tom gargalhou.
-E você acreditou. Em cada palavra minha. Eu não preciso mais de você.-acrescentou num tom gélido que não combinava com sua bela figura. –Fora.
-Para onde eu vou?! Não tenho nem onde cair morta! Estou foragida! Eu confiei minha vida a você! Eu...eu achei que você me amasse o tanto quanto eu lhe amo!
Nesse momento Tom disse uma frase que permitiu Mary reconhecê-lo.
-Amor é para os fracos, Ann. Estou me lixando em saber para onde você vai. Desde que, se quiser viver, fique longe da minha casa. Preste bem atenção, Ann, em respeito aos “serviços” que você prestou a mim e à criança que você carrega no ventre, vou lhe deixar viver, mas, se tornarmos a nos encontrar, não terei piedade. Para o seu próprio bem, se afaste de mim.
Mary compreendeu que estava presenciando o seu “avô” expulsar sua “avó” de sua casa. Olhou melhor para Ann. Aquelas crianças que ela carregava no ventre...provavelmente eram sua mãe e sua tia. Abandono. Era a imagem do desespero e do abandono, era essa sua avó, tal qual como descrita pela sua mãe, talvez pior. As lágrimas escorriam pelo seu rosto, que estava contorcido de dor, Mary sentia o coração doer, sentiu-se, de repente, incapaz de odiar aquele monstro, sentiu que a culpa era DELA, que ELA estava errada, não podia ser Tom, Tom não era mau, Tom era bom...
-Eu te amo...
Mary abriu os olhos, estava na enfermaria, piscou os olhos, confusa, onde estava o quarto? Deu-se conta de que tinha sido um sonho. Mais uma maldita lembrança de sua avó. Quando olhou melhor para frente viu que Lupin a encarava, com uma certa surpresa no olhar, talvez...seria mágoa?
-Com quem estava sonhando? Perguntou Lupin, ríspido.
-Lembranças... Mary respondeu mais para si mesma do que para ele, que ainda a encarava. Qual era o problema dele? E daí que ela tinha sonhado?
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Gente, tem uma pessoa que gostou da Ann! Eu não acreditei quando li aquele comentário na fic da Lili! Caramba! Será que a criatura vai ler as minhas fics também? Ai, tomara! Nha, nha. Gostaram do 3º capítulo? Eu gostei. Ficou grande para os meus padrões, né? Era pra ficar. Sei lá, bateu momento inspiração(mentir é feio...passei três dias em frente ao computador escrevendo essa coisa). De qualquer forma, leiam, postem coments! Por favoooooor!!!!!!!
Obrigada,
Nia Riddle
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