Falha na Tortura



-- CAPÍTULO QUATRO --
Falha na Tortura

Draco parou pensativo na porta de marfim na frente da sua antiga casa, a Mansão Malfoy. Balançou-se para frente e para trás, levantando devagar a mão direita para tocar a maçaneta em forma de cabeça de cobra.

Tocou-a levemente. Queria apenas um sinal que lhe mostrasse que estar ali era algo que deveria realmente fazer.

Rodou a maçaneta devagar enquanto empurrava a porta para frente, ela rangeu baixo se abrindo para dar espaço para Draco entrar na sala de visitas escura e aparentemente vazia.

-Pensei que não viria.-uma voz já conhecida soou do patamar do primeiro andar onde era aberto para sala de visitas diretamente para a porta.

Draco levantou os olhos e viu a silhueta do seu pai encostado ao corre-mão que cercava o patamar. Parecia estar sorrindo. Começou a mover-se em direção a escada em forma de meia lua a um dos cantos da sala. Desceu cada degrau pausadamente enquanto observava o filho paralisado, ainda com a mão na maçaneta olhando para ele.

-Como vai filho?-perguntou Lúcio ao chegar no último degrau.
-Bem.-disse friamente fechando a porta que rangeu novamente.

-Quanta arrogância!

Ele permaneceu parado. Como queria pular no pescoço de Lúcio, mandar ele parar de encher sua vida de dificuldades e deixar sua mão em paz.

-Eu sei o que vc deve estar pensando, mas também sei que vc é muito covarde para fazer isso.-murmurou Lúcio sorrindo ainda mais.

A claridade iluminou repentinamente a sala e o rosto desgastado do pai de Draco se formou. Parecia que havia envelhecido dez anos em vez de apenas dois, havia cabelos brancos ladeando sua cabeça, seus olhos que antes pareciam ter uma crueldade imensa agora expressavam tristeza e cansaço.

-Veja o que vc fez comigo.-disse.

Pareci louco, pensou Draco ao ver o rosto do pai mais claramente e deduzir que parecia perturbado.

-O Lord das Trevas lhe espera na biblioteca.-finalmente ele falou segurando o braço de Draco com firmeza e começando a levá-lo para a biblioteca.

-O que vcs querem de mim?-rosnou Draco tentando se desvencilhar da mão tremula do pai.

-Sua mão. Sabemos que vcs se correspondem, queremos saber onde ela está.-disse Lúcio abrindo as portas da biblioteca.

-Vc está louco! Eu não sei onde ela está, e mesmo que soubesse não contaria!-disse Draco.

Um eminente silêncio pairou no ar. Lúcio se curvou ao lado de Draco e o forçou a curvar-se também.

Uma sombra preta começou a surgir da escuridão, em uma das mãos, com longos e finos dedos que a deixavam perecendo com um grande aranha, Voldemort segurava a sua varinha, seus olhos vermelhos com fendas pousaram-se sobre Draco, logo depois um sorriso frio apareceu na sua boca sem lábios.

-Então, Draco, onde está Narcisa?-perguntou com a voz fria e quase suave.
-Não sei.-Draco respondeu encarando-o.

-Hum...-murmurou enquanto se aproximava devagar de Draco. Parecia flutuar sobre o chão liso e brilhante.-Seu filho está arrogante, Lúcio.
-Mesmo que soubesse não contaria.-resmungou Draco.

-Eu não lhe perguntei, garoto!-berrou Voldemort ainda sorrindo.

Draco ficou observando a sombra de Voldemort se aproximar cada vez mais dele e sentindo a mão tremula do seu pai, ainda segurando seu braço com ainda mais força, talvez tivesse medo que Draco se soltasse e conseguisse fugir sem deixar pistas de onde Narcisa estaria.

-Irá nos contar?-perguntou Voldemort com uma falsa voz doce.

-Eu não sei.-falou Draco pausadamente.

-Traga-o até aqui, Lúcio.-falou parando no meio da biblioteca próximo a escrivaninha.

Novamente, Draco começou a ser arrastado pelo pai e, quando chegou a poucos metros de Voldemort foi arremessado ao chão sentindo fortes dores agudas ao tropeçar nas próprias pernas e cair de joelhos no chão frio.

-Vc é muito insolente, mas como eu sou um Lord piedoso, não irei forçá-lo a nada.-falou tocando o rosto de Draco com as pontas incrivelmente frias dos longos dedos e levantando-o para olhá-lo nos olhos.-Levante-se!

Ele obedeceu, se pôs de pé encarando os olhos de Voldemort sem medo, suas mão soavam ainda mais e suas pernas estavam tremulas, mas mantinha-se firme em frente a ele, queria mostrar que não se intimidava.

-Vc é um tolo.-disse Voldemort sorrindo.-Não via ser assim que irá me vencer.

-Eu não vim aqui por vc!

-Veio por que então?-disse ele, apontando a varinha para o peito de Draco.

-Para mostrar que eu não tenho medo de vc.-disse colocando a mão devagar dentro do blazer.

-Ah garoto, só os tolos não me temem!-gargalhou Voldemort observando os movimentos de Draco.-Nem pense nisso!-berrou.

Já estava tirando a varinha de dentro do blazer quando Voldemort apontou para ela que em seguida voou para longe, indo de encontra a escuridão do local.

-Realmente pensa que irá me vencer?

Draco respirava rápido, toda a adrenalina corria louca pelas veias do garoto.

-Onde está sua mão?-berrou Voldemort perdendo a paciência.

-Não sei!-gritou Draco.

-Pensei que fosse mais inteligente que seu pai, Draco, mas parece que me enganei.

Voldemort levantou a varinha com elegância e a manteve firme apontada para o peito que Draco.

-Não vai conta ao seu Lord?

-Vc não é meu lord!-disse Draco entre os dentes.

Mas antes que pudesse se deliciar com o rosto de cobra de Voldemort contorcido em fúria uma dor inacreditável invadiu seu corpo, parecia que cada molécula se desintegrava, se queimava, parecia que todos os seus ossos haviam sido quebrados de uma vez só, escutou seu próprio clamor cortar o silêncio da biblioteca e ecoar. Seus gritos incomodavam seus próprios ouvidos, sentiu uma dor aguda nos joelhos, suas mãos tocaram o chão frio, e, finalmente a dor cessou, Draco arfava brutalmente enquanto percebia estar de quatro sobre o chão e soando intensamente.
-Vai me contar?-a voz de Voldemort tocou seus ouvidos doloridos.

-Eu...não sei...onde ela...está...-forçou-se a falar Draco, respirando com dificuldade pelos pulmões que doíam.

-Crucio!-berrou Voldemort apertando a ponta da varinha nas costelas de Draco.

Repentinamente a dor insuportável voltou a tona, o rosto do garoto tocou abruptamente o chão frio, ele se contorcia como um inseto prestes a morrer, seus olhos estavam fechados com força enquanto ele girava de um lado para o outro gritando e gemendo de tanta dor que sentia percorrer o corpo. Como antes, a dor parou e deixou Draco respirando com força no chão, olhando todo a sua frente na horizontal, via o pai olhá-lo com o sorriso falso, sentiu uma vontade incrível de chorar junto com o ódio que passou a sentir ainda mais pelo seu pai. Seus olhos ficaram embaçados, mas ele prendeu o choro, não iria dar esse gostinho a Lord Voldemort, nem a Lúcio Malfoy.

Permaneceu deitado sobre o chão durante um bom tempo, até a voz de Lúcio ecoar na escuridão.

-Levante-se.

Draco não obedeceu, mesmo que quisesse não teria como, seu corpo ainda doía muito.

-Levante-se.-ordenou novamente.

Ele permaneceu parado.

Os pés brancos de Voldemort pararam na frente do rosto pálido e suado de Draco, abaixou-se e virou o rosto dele para olhá-lo.

-Não vai contar a seu pai?

Draco tentou falar.

-Já disse...não sei onde...

-Então vamos conversar.

Lúcio se aproximou abrindo um frasquinho de rosca nas mãos. Voldemort virou Draco de modo que ficasse com o rosto olhando para o teto, Lúcio derramou o conteúdo do frasco dentro da boca entre aberta de Draco que se engasgou brutalmente, tendo de ficar sentado.

-Qual o seu nome?-perguntou Lúcio.

-Draco Malfoy.
-Vc se corresponde com Narcisa Malfoy?

-Sim.

-Ela lhe conta tudo?-perguntou Lúcio sorrindo.

-Quase tudo.

-Vc sabe onde ela está?-perguntou Voldemort precipitando-se.

Draco balançou a cabeça.

-Não.

Voldemort e Lúcio trocaram olhares preocupados. Draco não estava mentindo e isso era mal, muito mal. Agora, só por conta dessa pequena falha, todo o plano deveria mudar.

***

Hermione bebia seu habitual suco da noite na sacada da casa, olhava para o céu com algumas estrelas perdidas.

Ainda não havia tirado todas as suas dúvidas, permanecia sabendo o que lhe contaram e ela descobrira até agora: McGonagall é a nova líder da Ordem da Fênix, estão à procura de algo muito importante e, apesar de ajudar na busca desse objeto, Harry também parecia não saber do que se tratava.

-Pensando em quê?-perguntou Harry encostando-se a vidraça que dava para a varanda.

-Vc não sabe o que está acontecendo, não é? Ou sabe?-perguntou Hermione antes de beber mais um gole de suco.

-Não sei, só faço o que me mandam fazer.-ele falou surgindo ao lado de Hermione.

Ela sorriu para ele.

-Quer suco?-perguntou.

-Não.

Ficaram em silêncio por um bom tempo, Harry passou a observar o céu negro de uma fria noite de verão junto com Hermione.

-Então?-disse dando um leve empurrão com o ombro em Hermione.

-O quê?-perguntou Hermione sem entender.
-Esqueci.-Mais uma oportunidade perdida, pensou Harry.

-Aprendeu a falar francês?-perguntou Hermione sorrindo.

-Oui.-disse Harry olhando-a.

-Hum.-fez Hermione também sorrindo enquanto voltava sua atenção para o copo nas suas mãos.

-Sabe, a França é realmente muito bonita. Um dia, nós poderíamos ir juntos pra lá, o que vc acha?

-É...

Do lado de fora do quarto, ouvia-se passos de alguém subindo a escada com rapidez. Logo depois a porta do escritório se abriu.

Hermione olhou por cima do ombro, depois virou com rapidez todo o corpo, não podia acreditar em quem ela estava vendo, seu coração acelerou de tanta felicidade.

-Gina!-exclamou colocando o copo sobre a escrivaninha e correndo para abraçar a amiga.

Gina ganhara um ar de mulher impressionante, seus cabelos ruivos desciam graciosamente pelas suas costas até a cintura. Permanecia com seu sorriso de menina que era sua marca registrada, seu corpo também havia mudado, apesar de não ser muito alta, quem olhasse pensaria que era uma modelo. Ainda vestia um Sobretudo preto e meio sujo, o que dizia que havia acabado de chegar de onde quer que fosse.

-Hermione, quando mamãe me contou nem pude acreditar! Vc está linda!-exclamou apertando ainda mais a amiga em seus braços.

-Vc também Gina!-falou Hermione ao se distanciar da amiga.

-Está sozinha?-sussurrou Gina observando a sacada.

-Não, eu estou aqui.-falou Harry entrando no escritório.

-O que vcs estavam fazendo?-perguntou Gina franzindo a testa.

-Conversando.-disse Harry pegando o copo de cima da escrivaninha.

-É?

-É Gina, por quê?-perguntou Hermione sem entender o que Gina estava insinuando.

-Nada...Então, me acompanha no jantar?

-Acompanho, claro!

***

Draco aparatou na casa escura mais ou menos uma hora depois de ter sido praticamente morto pelo pai e o idolatrado amo dele.

Pansy provavelmente já havia saído.
Ficou pensando nos planos que seu pai planejara para encontrar Narcisa. Eles estavam loucos. Era a única explicação que Draco tinha para justificar essa obsessão deles e de todos os Comensais da Morte em encontrar Narcisa e matá-la devagar e dolorosamente.

O pior era que Draco havia sido obrigado a ajudá-los nessa busca inútil. Havia decidido que morreria, mas não deixaria sua mãe cair nas mãos de Voldemort.

-Ótimo! Mais um probleminha para minha lista!-resmungou enquanto subia as escadas até seu quarto.

Fechou a porta com raiva de si mesmo, tirou o blazer jogando-o dentro do guarda-roupa em seguida, parou no meio do quarto com as mãos nos quadris tentando pensar em um meio de se livrar dessa loucura, caminhou devagar até a cama, desensacou a camisa e deitou-se confortavelmente.

Observava o teto desgastado sobre a cama, como queria que ele desabasse sobre seu corpo nesse exato momento. Do que adianta tantas coisas ruins em uma vida? Ele não iria aprender nada com isso, não iria ganhar nada com isso. Uma simples resposta era o que precisava agora.

Depois de um bom tempo tentando dormir, Draco olhou desolado para o relógio sobre a mesa-de-cabeceira, eram quase dez horas. Pensou se Pansy estava perto de chegar ou se ainda demoraria muito.

***

-Harry disse que vc vai cursar na Houlf Log, é verdade?-perguntou Gina apôs colocar o prato vazio dentro da pia.

-É. -disse Hermione mexendo displicentemente em um talher qualquer sobre a mesa.

-Todo mundo está perguntado isso pra ela, por quê?-disse Harry que acabara de entra na cozinha, sentando-se ao lado de Hermione.

-Porque é uma escola conhecida, só isso.-disse Gina voltando a se sentar em frente a Hermione.

-Ah, se for por isso eu também vou estudar lá.

-Mas não é a mesma coisa, ninguém imaginava que ela fosse ser auror, já vc sim.

Harry sacudindo os ombros.

-Vcs foram pra onde hoje?

-Para o Beco Diagonal...-disse Hermione.
-É, e o Ministério, e por falar nele, onde está o Rony?-perguntou Harry.

-Eu não sei, talvez ainda esteja no Ministério.-resmungou Gina.

-Há essa hora?-espantou-se Hermione.

-Faz algum tempo que ele só chega a essa hora.-disse Gina.

-Por quê?-quis saber Hermione.

-Eu também não sei, ele trabalha no departamento de quadribol, realmente é estranho chegar tão tarde.

-Também acho.-disse Harry.

-Mas ele sempre chaga acompanhado de papai,...talvez seja porque está esperando ele sair...Por isso demora...Não sei.-murmurou Gina.

Ouviram-se passos apressados vindos das escadas e segundos depois a Sra. Weasley apareceu na porta da cozinha com um robe e parecendo sonolenta.

-Vão dormir, já está tarde.-ordenou fazendo sinal para que eles saíssem da cozinha.

Harry segurou o pulso de Hermione que estava com o relógio e leu as horas.

-Mas ainda nem são doze horas.-protestou olhando curioso para o pulso de Hermione.

-Ainda nem são doze, não é? Vão dormir logo!-mandou ela novamente.

-Eu vou.-disse Hermione puxando o pulso da mão de Harry e se levantando.-Quero ir bem sedo a biblioteca amanhã.-murmurou encarando Harry.

-Também vou.-disse Gina levantando-se e juntando-se a Hermione.

-Já que não tem gente para conversar eu também vou.-murmurou Harry.

-Boa noite.-desejaram todos quase ao mesmo tempo.

-Boa noite.-desejou a Sra. Weasley.

Harry subia devagar os degraus, observando Gina e Hermione de braços entrelaçados a sua frente, estava super curioso para saber o que tanto elas falavam, mas apesar de não querer admitir, estava com muito sono.

-Onde fica o quarto de vcs?-perguntou Harry ao chegar no andar onde ficava o seu quarto.

-O meu é no terceiro andar.-disse Gina.

-O meu também.-falou animada Hermione sorrindo para Gina.

-Bom, então, boa noite.-murmurou Harry.

-Até amanhã, Harry.-disse Hermione tocando o ombro do amigo.

-‘Noite Harry.-disse Gina.

Ele apenas sorriu e virou-se para a porta do seu quarto escutando os passos apressados de Gina e Hermione subindo as escadas e dando risinhos estéricos.

Abriu a porta devagar, seu quarto ainda estava como de manhã, quando saíra para buscar Hermione: completamente desarrumado. Juntou todas as roupas espalhadas pelo chão a um canto do quarto perto do malão, tirou a camisa que vestia e os tênis e se jogou na cama.

Virou-se para o lado, agradecendo pela cama está tão fria, olhou o horizonte neblinado da cidade e logo estaria mergulhando em um sono profundo e agradável que lhe conduziria pela noite, pelo menos, era o que pensava que ia acontecer.

***

Gina trocava de roupa enquanto escutava Hermione falar e falar sobre coisas novas de sua vida.

-Ele está lindo, não está?-perguntou Gina apôs terminar de colocar o pijama, virando-se e encostando-se na cômoda para observar Hermione.

-Quem?-perguntou Hermione deitando-se de bruços na cama.

-Harry, é claro!-exclamou Gina cruzando os braços.

-Ah Gina, qual é!-resmungou Hermione apoiando o queixo entre as mãos.

-Eu sei que vc também achou!-insistiu Gina.

-Está bem, achei.-ela parou dando um grande e significativo suspiro.-Ah, como queria pular no pescoço dele e arrastá-lo para uma cama!

-E por que não faz isso?-perguntou Gina deitando-se ao lado de Hermione de modo que desse para olhar para o teto e o rosto dela.

-Porque a única coisa que sinto por ele é desejo, só por isso.-disse Hermione observando o rosto de Gina.

-Não venha com essa Mione! Precisava ver a cara dele pra cima de vc!

-Mas eu não olhei como boba pra ele!-Hermione parou avaliando a sua frase.-ou olhei?

-Olhou.-confirmou Gina junto com a cabeça.

-Mas eu não amo ele, e mesmo que amasse não ficaria com ele.-disse Hermione dando um ponto final na conversa.

-Por quê? O que ele fez pra vc?

-Ele me traiu...-disse Hermione meio sem jeito deixando-se cair sua cabeça sobre a cama.

-Quê?-exclamou Gina sentando-se na cama.

-Faz dez meses.-disse Hermione sentando-se também.

-Ele não é de trair pessoas, Hermione.

-Eu também pensava assim...-murmurou Hermione.

-Mas me conta, vamos falar de coisas boas agora, quando vão começar as aulas?

-Pelo que sei, iram mandar uma carta dizendo quando vai começar e dizendo os materiais.]

-Vc está feliz?-perguntou Gina alisando o rosto de Hermione.

-Muito!

-Que bom. Hum... Vou dormir.

-Boa noite.-desejou Hermione abraçando Gina.

-Amanhã, posso ir com vc até essa tal biblioteca?-disse afastando-se de Hermione e dirigindo-se até a porta.

-Claro, vai ser ótimo!-disse Hermione.

-Então, está bem, até amanhã.-disse Gina passando pela porta.

-Até.

***

-Draco?

Pansy havia acabado de chegar, tinha voltado mais sedo, porque estava preocupada com Draco. Todo o tempo, durante a festa, ela se perguntava se ele estaria bem, em casa e a salvo. Agradeceu quando viu as costas nuas de Draco deitado sobre a cama de costas para ela, caminhou devagar até ele e tocou o seu ombro.

-Draco?-repetiu.

-Pansy, que horas são?-perguntou se sentando.

-Doze e trinta e oito.-murmurou sentando se na beira da cama.

-Vc deveria está com suas amigas.-disse Draco.-O que houve?

-Estava preocupada com vc. Como foi lá?

-Pior impossível...

-O que eles queriam?

-Saber onde Narcisa está.

-E vc contou?

-Eu não sei onde ela está...

-Não tem nas cartas?

-Não.

-Vc está bem?-perguntou Pansy carinhosamente.

-Estou...

-Não parece.

-Deve ter sido a situação, mas logo eu melhoro, só precioso de uma boa noite de sono.-falou sorrindo.

-Então vou lhe deixar em paz. Durma bem.-desejou Pansy enquanto saia do quarto.

-Vou dormir.-disse Draco voltando a se deitar.

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