A segunda perda
– A segunda perda
Para esse simples garoto sua vida era simplesmente normal, excluindo o fato de que ao completar dez anos ficou sabendo a verdade de sua família, que na verdade ele não tinha vínculos familiares com nenhum que ele convivia, mas que na verdade alguém matou sua verdadeira família composta por um pai e mãe e depois o colocou naquela família usando métodos mágicos. Daí por diante ele realmente se identificou com esse método mágico e descobriu um outro mundo por traz do que todos achavam ser o único, o mundo mágico onde se podiam fazer coisas extraordinárias. Então ele achou uma pessoa que era de sua verdadeira família, mais que isso, era seu avô que por sinal também era um mago e o ensinara a fazer mágicas perfeitas e engenhosas em 4 anos, inclusive a controlar, torturar, matar. Esse tal avô se preocupou muito com seu neto, então resolveu implantar um novo membro na família que não desse suspeita nenhuma e que ainda pudesse ajudar o tal garoto a virar o grande bruxo que ele é, o negocio é que ela acabou virando não só sua protetora mas sim sua amiga para todas as horas, sua meiga e carinhosa cachorrinha, Jane.
Um dia normal, eram 5:00 da tarde quando o sol já estava deixando de bater no quarto, quando esse tal garoto e Jane estavam conversando escondido:
-Abre a porta logo! – Seu irmão João bate na porta com força.
-Calma João, já vou – O garoto se levanta, indo em direção a porta, a cachorrinha muda de posição e finge estar cheirando o chão.
-Que demora, você viu o meu jogo – Ele fita a cachorra e para um pouco antes de falar – A mamãe não já disse que não queria ver você prendendo a Jane?
-Desculpe, é que ela estava só cheirando o chão quando eu fechei a porta – O garoto para de falar e olha para a Jane que entende a mensagem e sai correndo pela porta.
-Bem, eu não me importo, por mim essa cachorra nem existia – Fala seu irmão, quando a campainha toca – Sim, você viu o meu jogo?
-Não, não vi – O irmão sai do quarto.
O garoto vai atender a porta e não tem surpresa nenhuma de ver sua mãe entrando cheia de sacolas com marcas de lojas famosas, provavelmente das pequenas compras de 5 horas que ela tem semanalmente, mas mais do que o normal sua mãe entra em casa esbanjando felicidade.
-Ai meu filho que compras maravilhosas eu tive – Ela o da um beijo e se dirige para seu quarto – Meu filho, desça e pegue lá em baixo o correio que eu esqueci de pegar e aproveite e leve a Jane, suba logo que eu tenho uma surpresa.
Ele não precisa nem chamar e logo vem a Jane correndo para ir com ele. Eles entram no elevador e por ser um lugar reservado e anti-som, ela começa a falar em quanto o garoto apertava no ‘P’.
-Veja, você sabia que o lorde das trevas tinha lhe dado à missão para ontem – Jane agora começa a olhar nos olhos do garoto que tenta desviá-los sem sucesso – E você não a completou... É assim que você que ser um grande mago e fazer o que você tem de fazer? Isso pra mim é fraqueza.
-Não me chame de fraco, ta certo? – O garoto falava receoso – Não é tão simples assim, ele me mandou matar a minha família, e isso não é tão fácil quanto matar um Zé ninguém.
-E você que se dizia forte. Fraco!
-Pare de falar isso, eu posso completar a missão sem matá-los – O garoto finalmente ganhou firmeza nas palavras – Eu vou fazer a missão do SEU lorde das...
-Nosso!
-Seu lorde das trevas – O Garoto fazia cara de nojo quando falava em Voldemort – Sem matá-los, é só enfeitiçá-los.
O elevador parou no ‘P’ e eles saíram, foram até a portaria e pegaram a correspondência e voltaram para o elevador e apertaram ‘28’ e o elevador começou a subir.
-Vamos fazer o seguinte – Disse o menino – Você cuida das suas ridículas missões, já eu das minhas.
-Você sabe que as minhas missões são simples e nunca mudaram – Fala a cachorrinha sem expressão na Face – Cuidar de você e garantir que você complete sua missões.
Eles ficaram um tempo calado até o elevador chegar.
-Veja, se Voldemort disse para matá-los é porque ele o queria feito então você sabe que ele vai fazer de tudo para que isso aconteça certo?
-Ai! Não enche... – O menino abriu a porta do elevador e entrou em casa, Jane se deitou em seu caminha na área de serviço e o garoto foi para o quarto de sua mãe entregar a correspondência e saber qual surpresa seria aquela, quando ele abre a porta e ainda na porta:
-O que é isso? – Um raio explode perto de seu rosto quando o menino se joga para traz e começa a correr para o seu quarto para pegar sua varinha.
Depois volta para o quarto em que vira um homem brincando com uma varinha de torturar seus dois irmãos enquanto seus pais amarrados viam a cena, mas a maldita porta agora estava fechada, sem paciência o menino grita um feitiço que faz a porta voar uns três metros quarto adentro, quando ele entra vê que infelizmente o seu pai, mãe e irmão estão mortos no chão, mas seu outro irmão, João, ainda está vivo flutuando no ar inconsciente, quando um lampejo rápido sai da varinha do homem do outro lado do quarto atingindo em cheio seu irmão que cai no chão agora morto.
-Como você ousa Nott – O menino agora estava chorando – É muita coragem fazer isso seu desgraçado, você vai pagar...
-Ah não vou não queridinho – Nott da uma risada assustadora, mas que não da medo nenhum no garoto – O lorde das trevas manda, eu faço!
-Ele lhe avisou do perigo de mexer comigo? – O menino começa a sentir sua mão direita que esta segurando a varinha tremendo – Ele lhe avisou do que eu sou capaz?
-Não precisa... – Nott olha com cara de deboche – Criança é criança, todas iguais...
-Ah não são não, e eu vou lhe mostrar. – Os olhos do garoto agora estavam em vermelho puro – Cruccio, Petrificus totallus, Impactos.
A seqüência dos feitiços saiu muito rápida, mas Nott não teve tempo de prestar atenção, já que seu instinto o fez desviar do Cruccio por ser o primeiro feitiço, mas o que ele não sabia é que não passava de uma estratégia e por conseqüência logo depois dois fortes feitiços o pegaram desprevenido fazendo-o ficar paralisado feito pedra e ainda sentir socos e chutes por todo corpo. O garoto do outro lado do quarto ainda chorava quando deu um pulo para perto de Nott que estava paralisado no chão dando pequenos gemidos de dor pelas dores, enquanto o menino encostava sua varinha no peito de Nott com finalmente uma cara de felicidade.
-Dizem que um Cruccio no coração assim tão perto é fatal... – Os seus olhos agora pareciam mais vermelhos do que antes –...Vamos testar amigo, Cruccio!
O Petrificus tottalus perdeu o efeito pela potencia do Cruccios, fazendo-o tremer feito um louco no chão, parecia estar tendo convulsão e levando choques em quanto gritava de dor, quando o efeito da maldição começa a passar e Nott volta a abrir os olhos, sentindo que não tinha condições de contra-atacar.
-Quem sabe duas, Crucci...
-Expelliarmus – A varinha do garoto voa de sua mão indo parar debaixo da cama de sua falecida falsa mãe – Vamos acabar com essa palhaçada.
Jane aparece correndo por traz dos dois parando a alguns metros de distância com seus olhos apontados para o garoto em forma de ameaça, enquanto o corpo semimorto de Nott estava tendo uma ridícula tentativa de levantar a mão para pegar sua varinha próximo dali.
-Como ousa – Diz o menino tremendo de raiva de Jane – Esse é o assassino da minha família.
-Calado – Diz uma voz saindo próxima a cachorra – Eu lhe avisei que Voldemort os queria mortos e agora ele os tem, então matando Nott não vai ajudar em nada, só vai tirar um ótimo bruxo do nosso lado.
-Não me interessa se ele está comigo ou contra – Diz o menino voltando a chorar – Ele matou minha família...
-Sua família morreu á 14 anos.
-Não, essa era minha família. E todos que se opuserem a mim vão pagar – O menino pega a varinha de Nott próxima dali e aponta para a cachorrinha.
-Scare – Uma nuvem preta foi em cima de Jane com imensa velocidade mas Jane deu pulo por cima da cama desviando do feitiço do garoto.
-Impedimenta! – O menino parou paralisado no chão –Nott você ainda tem forças para aparatar?
Nott fez o sinal de não com seu dedo
-Ta eu lhe levo, você veio sozinho? – Nott fez que não – Ta diga onde eles estão e eu lhe levo.
Nott explicou que em um prédio azul muito antigo no centro e assim, Jane conseguiu aparatar com ele em um grande estampido, em quanto o garoto estava imóvel no chão chorando, quando uns dois minutos depois Jane aparece do seu lado, e é ai que ele começa a sentir os movimentos voltando.
-Concentre seu ódio que você esta sentindo agora no nosso plano – Diz a cachorrinha agora chorando – Eu adorava a sua mãe.
-Não se preocupe, você fez o certo – O menino falava com cara de quem não tinha certeza do que estava falando – É bom pensarem que somos mandados, o que seria de mim sem você.
-Foi tão difícil para mim quanto pra você fazer isso sem chorar – Agora em total voz de choro Jane começava a gaguejar – Eu amava essa família.
-Depois do Impedimenta eu entendi seu plano – O menino chorava desesperadamente – Eu te amo Jane.
Os dois choram juntos sobre os cadáveres de sua família, em quanto isso lá em outro continente quem também ainda chora é Gina que resolve ir ao quarto vê escondida a conversa de Ron com Harry e Hermione.
N/A: gente não custa nada comentar!
aff!
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