O Enterro Na Toca



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– CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS –
O Enterro Na Toca


Breve tempo depois os alunos e professores avistavam os morros e campos de cima. Dezenas de pessoas socaram o chão de cara, como Harry fizera na chegada da Copa. A atmosfera d’Toca era tensa.
Uma pequena caixa retangular e branca de pouco mais de um metro estava sobre um suporte de mármore ao meio do jardim dos Weasleys.
Pessoas como Skeeter, Dolores, Narcisa e Draco estava sentados na ultima fileira de cadeiras mais distante da caixa retangular.
Cabelos ruivos e olhos chorosos circulavam o pálido rosto de Gina. O corpo da garota fora revestido com rosas e magnólias e seu rosto pálido e sem sangue era a única coisa que Harry vira ao chegar correndo com Hermione ao lado de Rony, que nesse momento acariciava o queixo da irmã.
– Minha culpa... – A pequena bochecha de Gina fora molhada por vários pingos de lagrimas vindo de Harry. – Minha... porque em Gina? Porque... era pra me esta ai... em vez de você... – Harry abrasava desesperado o corpo vestido em flores.
– Harry… por favor… acalme– se! – Disse Molly, Hermione agora que notara a feição dos Weasleys, pareciam não comer a anos, pareciam estar doentes... era nítida a marca de expressam funda e os olhos inchados da família.
Poucas pessoas estavam presentes, nem mesmo Madame Rosmerta que gostava tanto de Gina estava sentada em uma das cadeiras ou dando apoio a família, Lupin achava um absurdo uma jovem menina morrer, e pessoas fazerem festa e algazarras no dia do seu enterro.
Moody, Quim e Tonks acabara de chegar com Rufo e Dawlish. Tonks carregava em sua cabeça um turbante africano com penas de gavião– negro que a deixava mais em destaque que Slughorn, Moody e Quim usavam as mesmas vestis diárias.
– Meus pêsames, Molly... – Falou Scrimgeour abraçando Molly e Arthur que não se desgrudavam. – Potter... claro que não foi sua culpa... – Harry ainda se acusava pelo acontecido. – ... ela preferiu assim, e Gina não gostaria que você ficasse se lamentando, Harry...
– Isso que disse a ele... – Falou Arthur preso a esposa em um abraço firme.
– Arthur, você se importaria se eu dissesse algumas palavras logo mais?
– Fique a vontade Rufo...
– Papai, mamãe... vamos deixar os amigos de Gina se despedir dela... – Disse Gui abraçado com Fleur olhando a fila de alunos de Hogwarts para vê– la.
– É... é!
O Sr. e a Sra. Weasley deram alguns passos para trás junto a Rufo... em uma conversa de consolo. Gui, Fleur e Percy que já havia feito às pazes com toda família entraram dentro de casa. Fred e Jorge sairão de mansinho e sentaram na primeira fileira de cadeira. Rony não parava de chorar ao lado de Hermione e Harry.
Dino, Luna e Neville foram os primeiros alunos a se aproximar, deram um beijou do rosto de Gina e choraram, realmente ninguém poderia se segurar vendo uma linda e doce menina encaixada em um retângulo branco de madeira.
– Gina você foi muito importante para me e para todos e tudo... você sempre vai ser lembrada... – Dino pronunciou seu afeto a garota.
– Amiga... nunca... nunca esquecerei você, lembra como nos nós conhecemos? Foi muito engraçado não foi? – A garota deu um sorriso entre as lagrimas.
– E no baile... amei dançar a noite toda com você... – Neville era o único que não chorava, apenas lacrimejava os olhos...
Uma mulher gorda com os cabelos tensos e olhos esbugalhados com um vestido creme acabara de desaparatar ao lado de Molly, Arthur e Rufo que conversavam Fluentemente.
– Desculpa a demora Molly, oi Arthur quando chegou à carta não acreditei... cadê ela... cadê a menina Gina...
Molly largara Arthur e abraçara a mulher rústica pigarreando.
– Sim Muriel, infelizmente... infelizmente é verdade.
– A Gina não merecia isso... foi por causa daquele moleque... aquele Potter né?
– Não tem nada haver, ela quis salva–lo, foi uma opção dela... e o Harry não é nenhum moleque, pelo contrario, ele já é da família...
– Família? Ele mata sua filha e você diz que ele é da família?!
– Sim, ele é como se fosse da família, amo o Harry como se fosse meu filho... e ele não mat...
– Molly, primeiro você aceita uma francesa como nora, agora um órfão medíocre como filho? A Molly você esta tomando café ou porção da loucura?
– Você não veio aqui pra insultar minha família não é?
– Insultar? Era pra eu seguir o exemplo da Tessie ou da Walkiria que nem pisaram o pé, Molly você não hora seu puro sangue...
Muriel não disse mais nada e aparatou deixando Molly, Arthur e Rufo boquiabertos.
Quase todos os alunos já haviam dado seu ultimo “a deus” para Gina. Slughorn choramingava logo atrás de Hagrid caçando uma brechinha para ver a garota.
Depois de Tonks e Lupin acariciarem o rosto de Gina, ninguém mais faltava se despedir da garota.
Rufo adiantou– se ao lado do caixão, turcio em falso para a atenção voltar para ele e começou tristonho:
– Caros amigos, hoje não é um dia feliz para todos nos... e muito menos feliz para os Weasley que perderam sua única e descendente mulher na família, sua filha encantadora... – Rufo olhava firme para todos. – ...Gina era e será a menina que encantou o desejado coração do jovem Potter, ela deu sua vida pelo seu amor, raros bruxos fazem isso por sua própria mãe, ela merece ser lembrada com dignidade e bravura pelos longos anos que Seguiremos sem o Lord das Trevas, que com a ajuda dela, foi destruído.
Harry chorava ainda debruçado sobre a garota imóvel nas flores.
Aquele momento foi concretizado na mente de varias pessoas que estavam ali, a caneta de Skeeter não parava de escrever palavras por palavras do que Rufo dizia, Narcisa admirava as palavras do Ministro e chorava lagrimas curtas e imaculadas.
– Não.... deixa ela mais um pouco...
– Harry, temos que sepulta– la, você não saiu daí um minuto... acho que já se despediu o bastante. – Disse Minerva querendo ser o mais amigável possível.
Um manto azul claro que Flutuava o corpo de Gina foi cobrindo a sua face, todos, ate mesmo Rufo soltara uma lagrima. No mesmo instante que o manto alcançou e cobriu a caixa retangular branca, tudo que avia debaixo dele foi evaporado em segundos, o corpo de Gina agora reinara em outro mundo.
O clima da Toca não era um dos melhores, as pessoas se despediam e desaparatava em seguida.
– Harry, não quero deixar você preocupado... – Hermione estava sentada ao lado de Harry e Rony isolados no jardins do fundo da Toca.
– O que Hermione? – Harry já havia parado de chorar, havia se conformado um pouco.
– Acho que o Sirius viria...
– O Sirius... o que aconteceu com o Sirius?
– Não sei Harry, acho que nada, mas ele não veio pro... pro... pra despedida da Gina. – Hermione segurou firme na mão de Rony.
– Será que aconteceu algo com o Sirius? – Harry levantara bruscamente da grama hóstia.
– Se tivesse acontecido o profeta ou a Minerva nós contaria... – Rony falava suas primeiras palavras do dia.
– E se eles não soubessem também, não vejo o Sirius desde ontem, na batalha. – Hermione começava a ficar preocupada.
– Preciso procurar o Sirius agora...
– Harry não faça as coisas precipitadamente... é melhor perguntarmos a Minerva se ela sabe de algo!
– Onde esta a Minerva? – Perguntou ele afoito.
– Acho que lá dentro com o papai e a mamãe! – Exclamou Rony.
Harry disparou em direção a casa mal esculpida e com algumas brotoejas penduradas nas paredes. Adentrou a casa assustando metade das pessoas que estavam sentadas na mesa da cozinha.
– O que houve Harry... – Minerva correu para seu alcance.
– Nada de mais Professora, é que... que o Sirius esta desaparecido, não vejo ele desde da batalha de ontem, será que seqüestraram ele?
– Calma Harry... – Tonks acabara de levantar de uma das cadeiras. – ... o Sirius esta na Sede, ele foi atingido por um Sectusempra, ficou mal por algumas horas, mas já esta bem... o Ramon esta lá com ele.
Harry respirou fundo e aliviado.
– Potter, estou indo agora mesmo para sede, se quiser vim comigo...
– Claro Moody, claro...
– Harry querido, você ainda não disse onde ira ficar! Conosco, Com Sirius ou seus tios? – Perguntou Molly presa a uma das cadeiras.
– Senhora eu realmente não sei, mas dos meus tios eu já cuidei...
– Mamãe, papai eu também quero ir com o Harry para a Sede... – Disse Rony entrando na cozinha acompanhado por Hermione. – ...A Mione também vai... e precisamos falar com o Dumbledore...
Harry olhou para o amigo assustado e logo lembrou da conversa secreta de Dumbledore e seus amigos, estava intrigado fazia um bom tempo.
– Sim Rony, pode ir... mas não pense em ficar por lá muito tempo. – A Sra. Weasley não tinha animo algum para dizer um não.
Fred e Jorge a um cato haviam se desanimado, suas alegrias, piadas e brincadeiras haviam acabado. Gui e Fleur não davam sinal de vida presos dentro de seu quarto, Arthur, Carlinhos e Percy conversavam tristonhos mais a ponta da mesa. Tonks, Lupin e Minerva haviam voltado para Hogwarts.
– Acho que o Sirius esta dormindo Potter... – Respondeu Ramon a Harry que chegara na Sede sedento de informações.
– Mais inúteis... minha senhora como posso suportar isso? Monstro não agüenta mais servi esses sangues ruins... – O elfo estava em pé ao lado do quadro da mãe de Sirius que não ainda se livrara do feitiço da boca fechada.
– Ele esta em que quarto?
– ... Potter ele...
– Deixe Ramon, o Potter não se acalmara antes de ver o padrinho. – Disse Moody piscando para o colega.


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