O Último Segredo
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– CAPÍTULO QUARENTA E QUATRO –
O Último Segredo
Harry, Rony e Hermione não esperaram muito para correr em direção do quarto de Sirius depois do sinal positivo de Ramon.
Sirius estava ali deitado em uma cama com lençóis brancos e manchados de sangue, com um manto que deixava todo seu peito cicatrizado de fora.
Vários vasos de poções estavam espalhadas pela mesa de cabeceira, um liquido verde musgo era o que mais prendeu a atenção de Harry, brilhava muito e o cheiro era muito agradável.
– Cradido... serve para feridas fundas... – Sirius respondera a pergunta que martelava Harry e os colegas que também se prendiam a aquela poção.
– Sirius... você esta bem, quem fez isso com você? – Perguntou Harry aproximando–se mais do padrinho.
– Estou ótimo, Harry, eu estava de costas... não vi quem me lançou...
– O Snape! – Exclamou Harry lembrando do livro do príncipe, onde Snape tinha inventado o feitiço... ninguém mais sabia... pensava ele.
– Não, Harry, o Severo estava de cabeça para baixo e petrificado... não foi ele! Mas também não importa mais... e... meus pêsames Weasley... – Sirius direcionou o olhar para Rony e deixou seus lábios em fio.
Rony balançou a cabeça positivamente e segurou ainda mais forte a mão de Hermione sem dizer uma única palavra.
– Sirius... porque você acha que Fawks veio me ajudar... – Perguntou Harry achando que Sirius era a única pessoa alem de Dumbledore, capaz de responder sua pergunta.
– Porque você esta me fazendo essa pergunta, Harry? – Sirius tinha um riso de felicidade preso em seu lábio.
– Não sei... foi instinto, sentir que você deveria ter algo haver...
– Sim... realmente eu tinha... eu deixei vocês na batalha quando você estava preso naquele casulo... e a primeira coisa que pensei foi em Fawks...
– Como você a achou, Sirius? – Perguntou Hermione admirada com a pergunta que Harry não havia discutido com ela.
– Quando estava no véu eu vi o lamento da fênix e ela vôo ate o tumulo dos pais de Dumbledore, ficou lá por um bom tempo, depois voltou a integrar a floresta negra e os arredores de Hogwarts, ela passava despercebida em meio a tantos animais...
– E você aparatou ate a floresta negra para chama– la...? – Rony se espantara e não segurara sua duvida.
– Não foi realmente eu quem levei a Fawks para ajudar ao Harry... quando cheguei na floresta negra ela não estava mais... já tinha ido salvar o Harry...
Rony arregalou os olhos junto a Hermione.
– É, ela salvou minha vida varias vezes... – Harry pensou no segundo ano em Hogwarts, onde terá que enfrentar uma Horcrux e um Basilisco de Voldemort.
– Quando voltei para a batalha... não vi mais nada, alguém me lançou um feito pro trás...
– Deve ter sido o Snape... – Disse Harry pensativo.
– Não... acho que não, o Snape estava petrificado de cabeça para baixo...
– Mas ele era a única pessoa que sabia... do Sectusempra.
– Draco... Draco também sabia do feitiço. – Questionou Hermione sonolenta.
– Malfoy?! Não descarto essa hipótese... mas...
– Mas Malfoy esta do nosso lado agora... não... não se mexa, pode abrir uma ferida... – Preocupou– se Harry ao ver que o padrinho se esforçara para levantar– se.
– Ah... Harry... não vamos falar mais nisso, não vale a pena... já passou. – Sirius vermelhou– se um pouco e logo voltou ao seu estado pálido de sempre. – Harry, e como estão todos? Lupin? Minerva? Bicuço...?
– Estão bem...
– Não entendo porque o Hagrid insisti em manter a Resfine junto com o Asafugaz, eles não param de brigar...
– Os dois se amam Hermione... não via você e o Rony... – Um riso esplêndido saiu de Harry e Sirius deixando o casal ainda mais envergonhado.
– O Slughorn disse que quem tomou conta dos portões de Hogwarts durante a luta foi a Resfine... Bicuso não ficou nada, nada satisfeito com isso... – Disse Hermione tentando sair da sua coloração de pitanga.
– Meninos já chega... Sirius agora precisa descansar, dormir um pouco... – Ramon entrava quarto adentro com um bule amarronzado com detalhes em chinês em suas alças. – Hora do chá, Sirius...
– Isso de novo... ah... ruh... – Sirius respondeu com um olhar repugnante ao bule.
– Até mais Sirius.
– Até! – Agora ele olhava satisfeito para os garotos que cruzavam o assoalho da porta.
Harry, Hermione e Rony passavam pelas cabeças de elfos penduradas nas paredes.
– Acho que já esta na hora, Rony. – Disse Hermione olhando para Rony e deixando Harry de fora.
– Na hora... de que... – Rony sacou depois das pisadas nos seus pés pro Hermione. – ...ah… sim… acho que esta na hora.
– Esta na hora? Esta na hora de que? – Harry perguntou afoite.
Crack!
– Dobby!
– Meu Senhor, trouxe suas malas, você me pediu para arruma–las e ai estão... – Harry olhou para Dobby e depois para Hermione que levava um olhar de espanto.
– Harry, você não poderia ao menos...
– Mione, eu estava.... estou muito triste pela Gina, não tava com saco de arrumar minha mala... simplesmente pedi pro Dobby... PEDI! – A ultima palavra de Harry saiu bem sublinhada.
Hermione olhou para Dobby feliz pelo favor e calou– se.
– Meu senhor, eu já estou indo para casa... dos seus tios... algum pedido, meu senhor?
– Não, Dobby, só não faça besteira por lá, e obedeça tia Petúnia... é... só em casos sérios pode recusar... – Completou Harry vendo o rosto insano de Rony.
Dobby sumiu no ar deixando os dois malões incluindo a gaiola de Edwiges sobre o carpete musgo do corredor.
– Te ajudo, Harry! – Disse Rony tomando a mala preta da mão do colega e levando para um quarto ao lado de onde Sirius estava gritando de recusa ao chá.
– Sim, o que estava na hora, em? – Harry já dará de cara com o quadro da Sra. Black tentando falar em uma das paredes no térreo.
– É...
– Hermione, vamos deixa o Dumbledore falar a ele pessoalmente... – Rony olhou para o quadro vazio mais a direita.
– Falar o que com Dumbledore... ah... o segredo que vocês tanto escondem!?
– É, mais ou menos isso, Harry!
– Já esta mais do que na hora de me contarem...
– Não! Espere o Dumbledore...
– Mione, o Dumbledore deve estar agora em Hogwarts, não vai aparecer aqui tão sedo...
– Por que não, Harry? – Uma voz suave e fina ecoou por toda a sala fazendo os três garotos virassem para o quadro agora já habitado por Dumbledore.
– Professor! – Exclamou Harry hesitado.
– Oi Harry, Ronald... como esta senhorita Granger...
Hermione abriu um sorriso encantador para Dumbledore, o mesmo fez Rony mais tímido e frágil.
– O senhor estava em Hogwarts, professor?
– Estava sim Harry, estava tendo noticias do Aberforth...
– Professor... ah desculpe... mas o senhor não sabia do seu irmão? – Perguntou Hermione se encolhendo atrás de Harry.
– Sim, sabia sim Hermione...
– Mas, senhor, porque...
– Me perdoe Granger mais agora não acho que seja um bom momento para falarmos da relação de me e meu irmão... – Dumbledore deu um sorrisinho rápido para Hermione que se encolhia ainda mais.
– Ah...
– Dumbledore, você poderia me contar o que você contou de tão importante ao Rony e a Mione, que eu não possa saber?
– Uh... Harry... quem disse que você não pode saber? Você só precisa saber na hora certa...
– E essa hora certa é quando?
– Acho que agora já podemos lhe falar, Harry...
– Sim, por favor... – Harry se corroia de curiosidade em pé á frente do quadro de Dumbledore.
– UH... Harry você é um garoto de coragem e tem muita sorte na sua vida, um garoto que não pensa só em se, pensa também nos outros que lhe rodeiam, isso é um dom raríssimo... – Dumbledore alinhou seus olhar junto ao de Harry. – Harry, há algum tempo atrás, no dia em que falei a sós com o Sr. Weasley e a srta. Granger eu lhes contei que uma morte reiniciaria novamente o fim de Voldemort!
– Reiniciaria... mas se o senhor sabia por que não tentou impedir que acontecesse?
– Mas eu tentei Harry! E novamente cometi um erro!
– Erro... Como assim? – Harry já olhava estranho para Alvo.
– Sim, antes que o Snape... Snape me traísse eu sentia que alguém muito amado morreria em sacrifício pelo amor... e temia que essa pessoa fosse você, Harry!
Harry não estava entendendo muito das palavras do ex– diretor. Se Dumbledore achava que ele iria morrer na batalha por que não contou para ele.
– Harry você deve esta pensando por que não contei diretamente a você... eu achei que se falasse você se isolaria, e como conheço– lhe muito bem sacrificaria sua vida pelos outros!
– Claro... claro que me sacrificaria... claro... ele queria a me...
– Ele queria você primeiro... Harry, quem iria salva os outros se você se sacrificasse?
– Mas... Gina não teria mo... – Falar da morte de Gina ainda lhe apertava o coração. – ...ela não teria morrido!
Lagrimas saiam de Hermione abraçada a Rony mais afastado.
– Foi ai Harry que eu errei! Chamei o Sr. Weasley e a srta.Granger e lhes disse que era pra te acompanhar sempre, pois temia por sua morte...
– MAS NAO FUI EU QUEM MORREU!
A saudade que sentia de Gina se transformava em desconfiança e ódio por Dumbledore.
– Eu sei, Harry, mas entenda que eu Imaginava que fosse uma pessoa amada por todos que morreria! E por isso não pensei em mais ninguém alem de você!
– MAS A GINA ERA AMADA POR TODOS!
– Não, Harry, ela era amada por quem a conhecia, mas você...
– Então quer dizer que Gina não precisava mo...morrer!?
– Sim, creio que sim... Receio que era o destino dela, Harry!
– Porque... destino?
– Harry como eu disse uma morte poria fim ao Lord das Trevas!
– E como a morte de Gi... na pois fim ao Voldemort?
– Pense, Harry!
– Mas eu não entendo professor.
– Harry a maldição da morte não desintegra um corpo e não importa quantas são lançadas não há como isso acontecer!
– Mas porque ele evaporou?
– Harry o que aconteceu quando sua mãe se sacrificou por você?
– Voldemort se enfraqueceu!
– Não, Harry, ele não enfraqueceu. Você que foi protegido...
– Mas antes ele não sumiu como agora!
– Porque ele havia criado Horcruxes, Harry, agora ele não havia mais nenhum fragmento de alma! E quando Gina se sacrificou por você ela demonstrou uma prova de amor muito grande e lhe protegeu, como sua mãe! E com a ajuda de seus amigos, que também gostam muito de você, ele sumiu de nossas vidas... de suas vidas. – Dumbledore dera um pequeno riso sarcástico para se mesmo.
– Mas... não podiam esconder isso de me... não podiam...
– Mais um erro meu, Harry!
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