A Ira Sufocada
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– CAPÍTULO QUARENTA E UM –
A Ira Sufocada
Vampiros, aurores, comensais, petrificado, mortos ou transfigurados estavam por todo canto, a menção da rua que a luta havia começado havia se esticado muitos e muitos metros em largura, destruindo casas, postes, arvores. O murro que segurava as esferas estava firme, deixando o centro ainda mais iluminado.
– Mi Lorde... Deixe ajuda–lo mestre.. – Dizia Rabicho olhando para Voldemort tentando se levantar.
– Avada Kedavra... – Pelas contas e sem êxito, Harry acabara de deixar Rabicho caído em cima do cadáver de Nagini. – Isso é por Cedrico Diggory...
– Potter... Você não poderá me destruir... Potter... – Dizia Voldemort já de pé, mas ainda cambaleava.
– Medalhão Slytherin, talismã Grinffindor, Diário de Riddle... – Harry encarou a cara pálida de Voldemort e sorriu. – Anel de Servolo, Taça de Rufflepuff, Nagini...
O rosto de Voldemort cada vez ficara mais branco e terrível.
– Você... Você esta sozinho... Sem almas, sem HORCRUXES... – Essas palavras aliviavam a dor do peito de Harry.
– Como?... Você esta louco... Potter. – Harry e Voldemort estava sós no centro, apenas com os cadáveres de Nagini e Rabicho. Todos lutavam desesperados, o bem contra o mal, a luz contra as trevas.
– Nunca pensei que diria isso, mas... Obrigado... Obrigado Voldemort, por ter trocado de varinha... – Harry olhou para a mão tremula do Bruxo, voltou em direção aos olhos vidrados e narrando medo.
– Você não vai fazer isso... Potter! – Disse o Lord elevando seus braços e erguendo um enorme globo transparente em volta de se. – ...seus feitiço não me atingiram, moleque!
– Não morreria tão covardemente.... Vold... VOLDEMORT... – Hermione aproximou– se de Harry, e Rony veio em seu encalço
– Voldemort... Não tem... Você não tem chance... Medo... Medo isso que você contem em seus olhos medíocres...
– Weasley, seus pais não lhe ensinaram que não deveria falar o nome do Lord? – Falou Voldemort Sarcástico.
– Não tenho nada a temer, de um Bruxo mesquinho, muito abaixo das metas de um bom mago! – Exclamou Rony completando o trio de varinha hasteadas em direção a Voldemort.
Pela primeira vez a feição de todo o rosto de Voldemort suava medo e rancor.
Feitiços, socos, magias eram lançadas, mas Harry só prestava atenção para o Voldemort inseguro e indefeso ali a sua frente.
– Harry... Harry... Harry... – Harry olhou para trás e viu Gina vindo correndo e desfiando de comensais junto á Neville e Luna.
– Ora... Ora... Ora... Sua namoradinha imatura, não Potter? – Disse Voldemort caçando com os olhos algum aliado seu livre, mas apenas Snape estava sem duelar, estava Flutuando petrificado.
– Não lhe interessa!
– Muito me interessa! Muito! Wingardium Leviosa!! – A inocente e sorridente Gina, Flutuou penetrando no globo transparente e caindo ao lado de Voldemort.
– NÃO, NÃO.... Não... – Gritava Rony e Harry em coro, o que fazia Hermione chorar.
– Neville... – Neville passara correndo do trio e corria mais um pouco ate se chocar com a parede transparente e ser lançado muitos metros de distancia.
– E agora Potter? E agora? Trocaria sua vida, pela sua... Sua pentelha! – Voldemort envolvia o pescoço da jovem com seu braço tremulo e forte.
– Deixe–a em paz, solte– a!!! – Hermione e Rony seguravam Harry para que ele também não caísse na besteira de Neville.
– O que você pretende com isso, Voldemort? – Perguntou Harry. Ele havia se libertado das mãos dos amigos.
– Eu quero que todos os seus aliados vá embora, ou eu mato esta garota. – Ameaçou Voldemort sufocando ainda mais Gina.
– Este é o ato mais covarde que já vi em minha vida! – Gritou Harry furioso.
– Experimente estar com um sétimo de sua alma, e então me diga o que faria.
– Você não tem mais como se recuperar, independente de matá–la ou não, você irá ser morto, Voldemort! – Disse Hermione em prantos.
– Não diga besteiras, verme de sangue– ruim! Seu Lord nunca será morto! – Serpenteou ele.
– BOMBARDA! – Gritou Harry contra a redoma. Parecia inquebrável.
– Se insistir em me atacar, mato– a!
O duelo na arena cessava aos poucos, todos estavam exaustos. Rufo terminara de acabar com dois Dementadores, quando Minerva aparatou.
– Aberforth vai ficar bem, esta com pomfrey. Santo Deus, o que está acontecendo por aqui... Gina!
– Ele vai matá–la, professora... Vai matá–la! – Disse Harry nervoso, o lugar vazio, apenas com o trio agora se enchia de olhares espantados.
– É só abandonar o duelo... E se renderem.. – Falou Voldemort insano.
– Parem com isso, imediatamente, parem! – Gritou Minerva para os poucos que ainda restavam duelando.
Ninguém parecia ouvi– la. Fred e Jorge estavam se saindo muito bem trabalhando em equipe, e não pensavam em parar. Fleur havia emparelhado ao lado de Sirius, enquanto Lupin e Gui, ajudados pelos animagos, davam uma surra nos lobisomens. Hagrid acompanhava seu meio– irmão em diversas emparedadas.
Voldemort começava a recobrar sua força aos poucos. A destruição da penúltima parte de sua alma parecia ter lhe afetado assustadoramente. Recuperando– se ainda mais da perda, baixou sua redoma, enquanto apontava sua varinha para o pescoço de Gina.
– Crucio!! – Gina retorceu–se terrivelmente, e Voldemort gargalhou, interrompendo a maldição.
– Maldito! – Gritou Harry novamente sendo segurado pelos amigos que tilintavam em lagrimas.
– Minha intenção não é se esconder. – Disse ele cada vez mais posto firme. – Ainda continuo sendo o maior bruxo e com um imenso desejo de liquidar você, Harry Potter.
Gina chorava abruptamente de dor e medo..
– Então deixe– a em paz, se é a mim que você quer, então eu troco de lugar com ela!
– O mesmo altruísta de sempre, que tolice. Mas devo revelar que já contava com isso.
Voldemort empurrou Gina para o chão.
Uma chuva de feitiços e azarações saiu das varinhas de Minerva, Rony, Hermione e Harry.
Voldemort ricocheteou todos.
– Perdi parte de minha existência, e perdi minha imortalidade. Mas meus poderes continuam os mesmo. – Voldemort disse com desdém. Ele hasteou a varinha na direção de Harry. – KOLEÓPTERUS!
Uma poção de besouros escuros foram conjurados da ponta da varinha de Voldemort, em seguida, envolveram todo o corpo de Harry, transformando– se numa dura carapaça, erguendo– o no ar.
Harry tentou lutar, mas não conseguiu evitar o ataque. Seu corpo estava coberto por aqueles insetos, que picavam toda a sua pele.
– Suguem todo o seu sangue, e matem– no. – Voldemort gargalhou, e com a varinha já hasteando e gritando mais uma vez: – KOLEÓPTERUS! – Dessa vez os insetos, envolveu os cadáveres dos comensais mortos e de todos os seus aliados. – Suguem suas matérias e convertam em energia. Não preciso de imortalidade quando posso ser indestrutível.
A mesma névoa enegrecida que fora emanada do corpo de Voldemort agora retornava em forma de energia, vinda dos insetos.
– Isto é magia das trevas, a pior que já vi, em toda a minha vida... – Disse Minerva pondo a mão no peito.
– Temos que ajudar o Harry! – Disse Gina no chão desesperada.
– Eu não conheço nenhum feitiço que possa anular isto... – Disse Rufo se aproximando.
Podiam ouvir os gritos de Harry vindos lá de cima.
– Qualquer ataque que fizermos pode afetar o Harry, temos que pensar em algo rápido... – Disse Minerva literalmente pálida.
– Não há nada que vocês possam fazer... – Disse Voldemort convicto. – A vitória é minha... Destruindo o garoto que sobreviveu, eu recupero a minha honra, sem “o eleito”. Não haverá mais paz neste mundo, e eu iniciarei o meu império... – Elucidou Voldemort com um incrível ar de imponência.
Os centauros atiravam flechas na carapaça, e estas ricocheteavam sem surtir efeito algum.
Todos ao chão notaram agora vários casulos Flutuando ao redor de Voldemort e Gina, ainda caída ao seu lado.
– Gina......... – Gritou Sr. Weasley com algumas feridas sangrentas em seu rosto, sua feição foi de um homem que acabara de ver sua filha padecer em uma cova profunda e escura, seus lábios latejavam numa única vértice, seus olhos arregalaram– se momentaneamente.
Arthur saiu correndo entre comensais e aurores que novamente haviam parado de duelar para ver aquela sena que poderia concretizar Voldemort como o melhor Bruxos das trevas imortal. Fred, Jorge e Gui quem seguraram o pai de cometer loucura...
Snape acabara de sentir seu corpo balançar no alto de cabeça para baixo, não entendia a falta de movimento de ambos os lados, mas foi logo controlado por outro Petrificus vindo de Quim..
Tonks e Fleur abraçavam– se medrosamente ao ver Harry imóvel naquele casulo negro e aterrorizante, sem puder fazer nada.
– Vamos... Vamos Moody, algum feito para isso! – Dizia Sirius desesperado vendo seu afiliado naquela situação.
– Não sei nada... Não tenho a mínima idéia... Acho que nem o Dumbledore saberia...
– Isso... Claro... Dumbledore... – Sem mais nenhuma única palavra Sirius sumira deixando Moody ainda mais perturbado.
– Força vital... Toda a força que supõe a vida desse moleque foi regenerada em me... – As gargalhadas de Voldemort espantavam ate os próprios aliados. – Lilia, coitada morreu sem necessidade...
– Não ouse tocar no nome da mãe do Harry, seu monstro... – Gritou Rony segurando firme a mão de Hermione que chorava...
Hermione penetrara sua mente:
– Finite Incantate! – Gritou a garota com a varinha posta ao casulo, mas só fez a carapaça rodopiar e se manter no lugar, tesa novamente.
– Pensem em alguma coisa, e rápido! – Disse Rony perplexo.
– Vejam só aquilo! – Apontou Jorge espantado.
Um risco dourado cortava o céu.
“Não agüento mais... a Profecia estava certa... não posso suportar... Dumbledore, me perdoe... mãe... pai...”, pensou Harry prestes a desmaiar. Havia perdido muito sangue.
“Esqueça a Profecia, Harry... e não deixe que a morte de seus pais tenha sido em vão.”, Harry percebeu uma voz bastante conhecida em sua mente.
“Dumbledore...”, pensou sem acreditar. Notou que um canto revigorecedor inundava-lhe o corpo. A voz de Dumbledore havia sido despertada em Harry em função do canto da Fênix e das profundas lembranças que guardava do diretor.
Mesmo sem alguém conseguir enxergar através daquela carapaça, havia um sorriso na face de Harry.
“Não posso deixar que Voldemort vença...”.
– É Fawks! Disse Minerva encantada.
O pássaro agora rodeava o casulo em uma única rota, deixando seu canto cair sobre Harry.
– EXPLODIUM! – Ouviram Harry gritar.
A carapaça que envolvia Harry adquiriu uma tonalidade dourada. Após isso raios de ouro foram emanados para fora e, enfim, eclodiu.
O corpo móvel de Harry foi arremessado ao chão, mas as fortes e magníficas pernas da fênix prendeu o garoto com segurança, enchendo seus ombros de esperança e coragem. Fawks desceu ao alcance que os pés dele pudesse tocar no chão e o soltou levantando vôo novamente.
– Maldição! – Serpenteou Voldemort mais pálido que o normal. – Como isso é possível?
– Ele conseguiu, o Harry conseguiu! – Disse Gina deixando escapar alguns soluços ao lado do Lord.
Os duelos paralelos cessaram plenamente. Todos estavam exaustos e repletos de azarações por todo o corpo. O dia já estava prestes a amanhecer e os lobisomens perdiam suas forças.
– Harry, você está bem? – Perguntou Minerva e Hermione quase em uníssono.
Rony correu para o amigo.
– Não precisa, eu estou bem, Rony. Vá ajudar ao meu padrinho, por favor, deixem isto entre mim e Voldemort. – Disse Harry olhando diretamente nos olhos de seu inimigo. Fawks voava no alto, lançando uma bela canção sobre todos.
Minerva olhou– o com um breve sorriso. Estava orgulhosa. Em seguida, correu para acabar com os duelos que ainda insistiam em continuar.
– Por que me olha assim, Harry Potter? Os olhos de sua mãe em nada me amedrontam.
– Não fale de minha mãe com sua maldita boca!
– A sua mãe era uma vadia, que casou– se com seu pai por puro interesse!
– É mentira, cala essa sua boca imunda! – As têmporas de Harry ameaçavam estourar.
– Menininha mimada sua mãe Harry... Não bastava alguém como Lucio um grande sangue puro rico, ela... Queria algo mais, Tiago Potter um homem idiota, herdeiro do Gringotes, para que melhor...
¬– CALA A BOCA!! – Berrava Harry, nem notara ainda a figura paralisada de Gina, mais a frente aos pés de Voldemort.
– Ela sim era muito esperta, teria um filho com ele e seria a eterna mulher do bruxo mais rico de Hogwarts... Você é fruto de interesses financeiros, Potter!
– Abafliatto... – O feitiço de Hermione foi impedido por um contra-feitiço de Aleto que agora aproximava–se do Lord.
– Pena que ela não sabia que o Lord das Trevas escolheria seu filho para... Mata–lo, pobre Lílian, não precisava morrer assim e seu pai Harry, morreu implorando... Implorando pela vida, não por você, como a Lílian fez...
– Cale– se, cale– se!!!!!!!!! – Gritava Harry desaguando lagrimas.
– Não ligue, Harry, é tudo mentira para lhe ofender, não ligue... – Dizia Hermione encarando o amigo de frente. – Seu pai era um homem de honra, já mas faria isso...
O choro de Gina era insignificante pelas vozes de terror de Voldemort.
– Potter... Você ama esse nome, não? Pai forjador de prêmios no quadribol, mãe interesseira...
Harry estava sem ação, agora Hermione estava ao seu lado impedindo que ele corre– se em cima de Voldemort.
– Avada, AVADA KEDAVRA!!!!!!! – Gritou Voldemort vorazmente.
Um pequeno e cintilante jorro de luz fora barrado a caminho do peito de Harry.
– Não!!!!!!! – Gritou centenas de vozes em sinfonia.
Os cabelos leves e ruivos balançavam– se pelo vento, as costas da doce e encantadora Gina era o que Harry e os demais poderiam ver naquele instante.
Ondas chocantes de brisa da manhã, transformou– se em nítidas lagrimas escorrendo em todos os rostos, o primeiro raio de sol do dia, bateu sobre o corpo, que caia vagarosamente ao chão torrente de sangue e pedras.
O sorriso falso e maligno de Voldemort era escutado a quilômetros por qualquer trouxa ou bruxo.
Pessoas ajoelhadas, caídas e sem esperança desmaiavam ou simplesmente aparatavam.
As esferas brancas presas no único muro ainda em pé, soltou– se deixando o sol tomar conta do ambiente.
Rony aproximou– se dos dois melhores amigos e os abraçaram com força e destinação...
– Harry... Não podemos deixar assim... É sua namorada... Mais antes de tudo é minha irmã, não podemos deixar esse retardado matar toda nossa família... – O trio chorava aos prantos.
Em segundos, Harry, Rony e Hermione soltaram os braços sobre os ombros, e em plena semelhança, o trio hasteou a varinha.
Nada, nenhuma palavra foi embutida por quaisquer boca.
O corpo de Gina, morto ao chão, Snape Flutuando petrificado ou os casulos dos já mortos, foi a ultima visão que os olhos negros e assombrosos poderão ver.
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