Luz e Trevas
Entrem no Site Oficial da Fan-Fic Harry Potter e o Mistério do Véu Negro - http://www.misteriodoveunegro.cjb.net/
– CAPÍTULO QUARENTA –
Luz e Trevas
Um enorme clarão mais ao fundo da rua foi abatido por uma nuvem negra que estendia– se de uma das casas.
Mantas pretas e pesadas correntes brilhantes estavam sobre o corpo do homem que revelava sua face, deixando muitos aurores intactos. Sem nariz e um rosto não por completo, seguido por uma enorme cobra que chiava aos seus pés, e um velho com mão de metal e aparecia de rato o seguia para fora da aterrorizante e suposta moradia.
Uma varinha cor prata de ondulações nas pontas saiu detrás de um Homem que se escondia embaixo de capuzes negros e capas capazes de cobrir todo o corpo, um homem pronto a batalhar aparecia ao fundo da rua.
Mais uma vez ninguém falava e somente o chiar de Nagini e os passos de Voldemort eram escutados firmemente.
Agora não só as esferas brancas que emitia luz, os postes e lâmpadas acenderam nitidamente, deixando a multidão de Bruxos, Dementadores, Vampiros, gigantes, lobisomem mais expostas a visão.
– AVADA KEDAVRA!!! – Gritou Moody saltando de trás de dois comensais e mirando para Voldemort.
Com um simples gesto com as mãos, o feitiço de Olho–Tonto se evaporou no ar.
– Aprenda a soltar feitiços não– verbais, estúpido! – Voldemort caminhava em direção ao homem que estava de cabeça baixa e de varinha estendida.
Ninguém se mexia, nem mesmo Moody, Snape ou mesmo Harry, que só fazia pensar numa maneira de liquidar Nagini.
– Ora, ora, ora... Temos um mago aqui, querendo nós surpreender, Rabicho! – Exclamou Voldemort sarcástico.
Todos olhavam assustados, e O silencio tornou a ficar o local.
“Vamos, você consegui, vamos, você tem que conseguir” pensava Harry.
– Mione... – Harry acabara de penetra na mente da amiga que ficara desconcertada. – Olhe para me...
Hermione rodou os olhos e deparou com Harry imóvel a um canto do muro.
– Nagini, basta mata– la...
Hermione olhou ainda mais fixa para Harry e indagava algo que Harry não escutava.
– Você consegui!! – Disse Harry movendo– se um pouco do local, para ver melhor Hermione que deixava sua cabeça em cento e oitenta graus para notar Rony plasmo e tremulo ao seu lado.
– Rony... – A garota simplesmente sussurrava o mais baixo possível.
– VAMOS! Se mostre! – Disse Voldemort quase defronte ao rapaz que ainda não se movia, apenas deixara sua varinha hasteada.
Em menção de piscadas, o homem não estava mais ali, e sim a outro canto da rua, perto de Harry.
– Harry Potter!!! – Agora que Voldemort via seu pior inimigo. – Quanto tempo? Como vai seus pais...
Mesmo sem querer, os aurores e comensais não se mexiam, pareciam estar em um traze.
Depois de um “Morsmordre” citado por Voldemort, um crânio verde de fumaça sustentou no ar com uma cobra que saia sobre sua boca.
– Aresto Momentum! – Gritou o Rapaz indo para trás de Voldemort e agora deixando seu rosto exposto.
Uma onda de vento chocou com as paredes e fez a marca negra se expelir do céu escuro.
– Aberforth? Aberforth Dumbledore!? – Exclamou Snape pela primeira vez.
Agora todos já podiam se mexer e voltarem a lançar feitiços o que deixou a feição de Voldemort muito brava.
– Olá, Severo, como tem passado? – Perguntou Aberforth. – Tenho ouvido muito sobre seus últimos feitos...
– O que... Como... Você estava morto! – Disse Snape.
Voldemort andou lentamente em direção à Aberforth, desconfiado.
– Oras, Severo, você é inteligente o bastante para saber que não existem mais mamutes... Eu nunca estive morto.
– Então você veio concretizar a suposição de todos. – Disse Voldemort segurando sua varinha de uma maneira que só ele sabia fazer.
– Ah, não, não... Claro que não. – Disse com um sorriso sereno.
– Claro que não, veio me convidar para tomar um chá, soube que era muito bom com poções, Aberforth. – Desdenhou Voldemort.
– Para quê usar o verbo no passado quando eu estou bem aqui à sua frente, Voldemort?
– Por pouco tempo... Avada Kedavra!
Aberforth lançou um pequeno frasco no raio de luz verde, dispensando– o. Sorriu em seguida.
– Uma de minhas últimas criações. Pegue alguns, Harry, Sirius... – Disse jogando alguns frascos para outros aurores também. – Onde estão seus feitiços Não–Verbais, Voldemort?
Voldemort figurou sua face num furor terrível.
Rufo aparatou trazendo uma centena de aurores, vindos de várias partes o mundo.
– Chegou reforços, garotos.. – Gritou Sirius enquanto duelava com Belatriz. Estava disposto a se vingar, mas pena que não havia um véu ali.
Os aurores logo identificaram seus inimigos: atacariam quem quer que fosse que estivesse encapuzado.
Alguns conseguiram visualizar a rápida aparição da marca negra, e por isso novos comensais chegavam também. A rua, em pouco tempo, ficou apinhada.
Três comensais gritaram em uníssono, apontando para a mesma casa:
– BOMBARDA!
A casa estraçalhou– se em mil pedaços. Em seguida, outros comensais fizeram a mesma coisa com as restantes.
Num certo ponto, a arena de duelo aumentou, estando agora à vista para qualquer um que estivesse de passagem.
Alguns trouxas noturnos estagnaram ao avistar a cena, mesmo que de longe.
Aberforth iniciara um duelo mortal com Voldemort.
Os gigantes enfrentavam os Dementadores corpo a corpo, e os lobisomens pareciam querer acabar com Lupin.
– Este é o preço que você paga pela sua traição. – Disse Greyback sedento por sangue.
– Sem a lua cheia você não é nada, Greyback. – Disse Lupin.
Greyback riu junto com outros bruxos–lobisomens.
– Anabilus! – Gritou hasteando sua varinha para cima.
Um jorro de energia transparente saiu da ponta de sua varinha, perpassando as nuvens, que se dispersaram dando passagem aos raios lunares.
Greyback, assim como Lupin e os outros, iniciaram suas transformações, Gui estava com unhas grandes e pêlos desnecessários, mas não era uma transformação muito nítida.
Lupin e Gui estavam terrivelmente em desvantagem, até que alguns animagos resolveram ajudá–lo, equilibrando a disputa.
Os Dementadores sugavam as energias dos Gigantes enquanto tentavam deliberadamente lançar– lhes um beijo. Grope estava sendo dominado por um, e, quando estava preste a ser beijado, uma flecha acertou no peito do Dementador, rumando– o para longe.
– Firenze!
Os centauros vieram ajudar e, unidos aos Gigantes, lutavam contra os Dementadores.
– Espectro Patronum! – Um cervo apareceu, alto e ameaçador, derrubando todos os Dementadores que via pela frente. Harry sentiu–se útil.
– Acho melhor voltar para a sua tumba, Aberforth, e unir– se ao seu irmão. – Disse Voldemort ameaçadoramente.
– Se quiser encontrá–lo antes, esteja à disposição... – Disse Aberforth, e lançou o Estuperfaça Não–Verbal.
Voldemort foi lançado alguns centímetros para trás, revidando com o Sectusempra Não–Verbal.
Aberforth esquivou–se a tempo, e sentiu todo o seu corpo velho doer com o esforço.
O patrono de Harry desapareceu como um vapor.
– O Lord está muito ocupado, talvez ele não se importe se eu matá–lo. – Disse Snape atrás de Harry. – Avada Kedavra!
Num instinto assustador, Harry virou–se jogando uma das ampolas que Aberforth lhe dera, esvaindo o ataque de Snape.
– Costuma sempre atacar por trás, ou é só quando acha que seu oponente é mais forte? – Zombou Harry.
– Não, apenas quando meu oponente merece uma morte rápida e humilhante.
Havia começado entre Harry e Snape um duelo psicológico.
Minerva havia feito parceria com Fleur, e derrubavam tantos Comensais quanto podiam. Ficaram de costas uma para a outra, lançando todos os feitiços e azarações das quais podiam se lembrar.
Minerva transfigurou um Comensal numa chinchila, fazendo Fleur rir.
A todo o momento chegavam mais bruxos, gigantes... Todo o tipo de aliado e inimigo.
Até que, perto de um muro onde Snape e Harry duelavam, aparataram Draco e Narcisa.
– Meu caro Draco, que bom que veio. – Disse Snape meio alegre. – Eu teria o prazer de deixar Potter para você, mas isto é uma questão de honra para mim.
Narcisa ignorou Snape, e correu para o meio da luta.
– Tome cuidado, filho. – Gritou ela.
– Vá ajudar Belatriz, Draco, deixe isto comigo. – Disse Snape com um protego.
Draco emparelhou com Snape, encarando Harry.
Harry continuou fitando os dois, em posição de ataque.
– Falangus! – Berrou Draco, apontando a varinha pra baixo.
– Maldito! – Disse Snape abaixando–se com a dor terrível que lhe surgiu no tornozelo. – Então foi para isso que fez tanta questão de aprender Oclumência? Para trair seus amigos?
Draco olhou– o com imenso desprezo.
– Você foi capaz de matar Dumbledore, que tanto confiava em você, o que seria capaz de fazer comigo, então?
– Eu fiz aquilo para te proteger, ingrato! – Disse Snape apertando o tornozelo e uivando de dor.
– Eu não precisava de sua ajuda, muito obrigado!
Harry assistia a tudo alarmado.
– O Lord iria te matar, se não acabasse com Dumbledore, seu idiota!
– Você não deveria ter se metido em nada, eu daria um jeito!
– O Dumbledore... O Dumbledore me pediu!
– O que disse? – Perguntou Harry.
– Dumbledore, sempre idiota e pensando no bem dos outros, já sabia que iria morrer depois de ter engolido toda aquela poção! E por isso me pediu que eu aliviasse sua dor, segundos antes de eu matá–lo. Ele falou que assim você estaria livre de ser punido pelo Lord, e ainda, eu ficaria livre do Voto.
– Você não podia... Não podia... – Disse Harry enfurecido. Malfoy estava surpreso. Harry hasteou a varinha: – Cruc...
Snape impediu o ataque.
– Não devo mentir dizendo que não gostei de ter matado Dumbledore. Se estou onde estou hoje, é por que eu o matei. E o mataria novamente!
– Você irá pagar caro por isso, Snape. – Harry estava furioso. A cena de Snape matando Dumbledore reviveu–se em sua mente. – Avad...
– Deixe de ser tolo, Potter. – Disse Snape pondo–se de pé. – E então, Draco, o que me diz?
Draco olhou novamente para Snape com a mesma cara de desprezo.
– Quero ver se consegue duelar com dois grandes bruxos ao mesmo tempo. – Disse Caminhando e emparelhando com Harry.
Harry olhou pra Draco, surpreso.
– Se é assim que você quer... É realmente um desperdício.
– Pronto, Harry? – Perguntou Draco mirando Snape.
– Pronto.
– Hermione, você está vendo a Nagini? – Perguntou Rony.
– Ali, Rony, perto de Você– sabe– quem.
– Como vamos destruí–la? – Perguntou trêmulo.
– Não sei, mas temos de ser rápidos, só assim terão uma chance de derrotar Você– sabe– quem, após ele enfraquecer.
– Lembra daquela vez que o Draco conjurou uma serpente na aula de duelos do segundo ano? Qual foi o feitiço que Snape usou para matá–la?
– Não seja bobo, Rony. Nagini deve ser imune a esses tipos de feitiços. É a alma de Voldemort que está lá dentro!
– Veja o que ela está fazendo! – Apontou Rony. – Hermione, faça alguma coisa!
– Esta foi a sua última poção contra a maldição da morte, Aberforth. – Disse Voldemort tenebroso. – Terá que ser muito bom em Legilimência da próxima vez.
– ABERFORTH! – Gritou Hermione. – Atrás de você!
Nagini dera um solavanco e estava em pleno ar, na direção do pescoço de Aberforth.
Ele virou bem a tempo de lançar uma maldição:
– Avada Kedavra! – Duas vozes em uníssono evocou a maldição.
Os olhos de Nagini ficaram verdes, e todo o seu corpo flamejou. A chama verde queimou– a e fez– la diminuir incrivelmente de tamanho. Com um pouco mais de um metro de cumprimento, o cadáver de Nagini permaneceu imóvel no chão, com os olhos vidrados.
A segunda voz que gritara em uníssono com a de Aberforth fora a de Voldemort.
A maldição acertou em cheio as costas do velho Mago, fazendo– o cair no chão.
– Aberforth! – Gritou Minerva encostada a Fleur.
Harry havia parado de duelar, e estancou seus olhos no corpo caído ao lado de Nagini.
– Ah, não, por favor, você também não! – Disse Harry abandonando o duelo.
– Volte aqui, moleque. – Gritou Snape. – Não pense em fugir! IMPERI...
EXPELLIARMUS! – Berrou Malfoy.
A varinha de Snape voou para longe.
– Como ousa!?
– Petrificus Totalus! – Ordenou Malfoy hasteando sua varinha pela segunda vez. Snape caiu no asfalto.
– Maldito! – Gritou Voldemort quase que num gemido. Uma névoa enegrecida começava a emanar de seu corpo. Ele havia perdido sua última horcrux. E estava pagando por isso.
– Aberforth, por favor, não... Aberforth. – Harry ajoelhou– se ao lado do corpo, virando– o para cima.
– Fique calmo, Harry... Eu esqueci de pedir para que você bebesse a poção que lhe dei. – disse Aberforth fracamente.
Harry abraçou– o.
– C– certo... Agora é tarde.. Eu já a usei...
Aberforth sorriu.
– Que bom, tem um gosto horrível... – Murmurou perdendo a voz.
– Aberforth, fique acordado, por favor.
Minerva veio ao seu encalço.
– Por favor, professora, leve– o à Hogwarts, não o deixe morrer, por favor. – Pediu Harry.
– Certo, Harry, tome cuidado aí, volto num instante. – Disse Minerva segurando o braço do mago.
– É a sua vez agora, Harry, aproveite esta chance. – Disse ele, e em seguida, desaparatou com Minerva.
Enquanto isso Sirius estava duelando com Belatriz mais afastado do corpo morte de Nagini.
– Você vai pagar por tudo que fez a mim e ao Harry, você vai pagar por todo esse tempo que eu estive no véu
– Crucio. – Disse Belatriz, mas Sirius conseguiu repelir o feitiço com um protego e juntando toda a sua raiva revidou:
– Avada Kedavraaaaaaaa!!!!!!!
E o corpo de Belatriz foi lançado para ainda mais longe de Nagini, e ali jazia morto no chão.
Voldemort ainda gemia de dor. Sirius correu para Snape.
– Saia daqui, me deixe em paz! – Berrou Voldemort para Rabicho que escondia– se atrás do Lord.
Draco estava com a varinha apontada para a testa de Snape.
– Filho, não faça isso. Não suje suas mãos. – Gritou Narcisa.
– Largue esta varinha, Malfoy, eu cuido dele.
Malfoy se afastou, e foi ajudar sua mãe no duelo. Ela havia preferido duelar contra os comensais.
– Ora, ora, Severo... A que devo este prazer? – Zombou Sirius.
Snape estava com a face congelada, mas ainda assim, olhando bem fundo nos seus olhos, sua visão demonstrava um ódio indecifrável.
– Não quero ser covarde a ponto de te matar nesse estado, Severo. E não pense que serei tolo o bastante para te libertar. – Sirius hasteou a varinha: – LEVICORPUS.
Snape foi erguido pelos pés, ficando de cabeça para baixo.
– É bom que fique aí, até que tudo isto termine. Vai passar um bom tempo em Azkaban.
Não muito distante do duelo entre Snape e Sirius, Hagrid lutava contra macnair, o carrasco de que iria matar Bicuço...
– Agora você verá o que acontece com quem tenta ferir aqueles que são importantes para mim. – Disse Hagrid enquanto apontava o seu guarda– chuva em direção a macnair e gritava – Estuperfaça!!!–
Macnair desviou com facilidade, e sem ao menos abrir a boca, lançou um expelliarmus em Hagrid. – Agora farei com você o que eu queria ter feito com aquele seu animal. Você irá morrer Hagrid, você morrerá como o animal que você é, Crucio!!!! – Gritou Macnair, e Hagrid que havia perdido o seu guarda-chuva–varinha por causa do feitiço de Macnair, não pode se defender e caiu no chão se contorcendo.
– Sua mãe não pode te ajudar, a pele que ela te deu não o protege de maldiçoes? Então chegou a sua hora, morra seu monstro. – Ao ouvir isso, e não estando mais sobre a maldição, Hagrid olhou para Macnair. Era o fim. – Avada Ked .. – Os olhos de Hagrid foram manchados de sangue, quando conseguiu limpa–los, a primeira imagem que ele via foi de seu salvador, Asafugaz, na sua frente e com seu guarda– chuva– varinha no bico.
Hagrid se levantou com a varinha em mãos e Asafugaz ao seu lado, olhou para Macnair ajoelhado e com um grande corte no olho.
– Se eu fosse um monstro, agora você estaria morto, nunca mais me compare a você. Petrificus Totalus... – Macnair caiu imóvel no chão sobre o efeito do feitiço de Hagrid.
Entrem no Site Oficial da Fan-Fic Harry Potter e o Mistério do Véu Negro - http://www.misteriodoveunegro.cjb.net/
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!