A Prévia do Fim



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– CAPÍTULO TRINTA E NOVE –
A Prévia do Fim


Harry acordou na manhã seguinte bem cedo e ainda pensava não o que Snape tinha dito na briga com Sirius não o dia anterior "Um dia você pagará por isso e não esse dia você saberá de toda a verdade". Que verdade seria essa? Será que existia algo sobre a morte de Dumbledore que não estaria muito claro? E pensando sobre isso ele não percebeu o tempo passar até que Gina deu um beijo nele e perguntou:
– Que cara é essa Harry? Ta preocupado com o que?
– Nada Gina só algumas lembranças sobre o que aconteceu ontem... – Falou Harry pensativo. – Gina eu vou falar com Sirius depois eu volto e te explico.
Ele deu um beijo não a namorada e saiu correndo pelos corredores atrás do quarto onde Minerva estalara Sirius. Quando o achou ele não hesitou:
– Sirius eu queria falar com você algo sobre o Ranhoso. Pode ser? – Perguntou ele adentrando a porta no terraço.
– Claro Harry. – Disse Sirius rapidamente ao ver a cara de preocupação do afilhado. – Mas admito que o Ranhoso não é um assunto muito agradável.
– Mas é importante. – Respondeu Harry. – Sirius o que você acha que ele quis dizer com "você saberá de toda a verdade"?
– Não sei acho que talvez ele quer lhe atrair até o Voldemort com alguma desculpa. – Falou Sirius sentando– se na cama de casal, onde estava não o centro de um quarto não muito elegante, mas era super moderno para Sirius.
– Não sei porque ano passado eu o ouvi dizendo para o Malfoy que ele tinha feito um voto perpétuo e quem quebra um morre... – Disse Harry pensativo. – Voldemort tinha mandado Malfoy matar Dumbledore, mas Snape fez um voto perpétuo com Narcisa para proteger Draco não isso. Será que isso influencia em algo?
– Não sei Harry, mas realmente Ranhoso poderia está fazendo isso, mas duvido muito eu conheço ele.
– Mas Dumbledore confiava nele plenamente! – Falou Harry. – Você não acha estranho Dumbledore confiar tanto em alguém como o Ranhoso que acabaria o matando?
– Sinceramente, Harry, vamos parar isso por aqui eu não faço a menor idéia do porque que Severo prezava de tanta confiança de Dumbledore. – Falou Sirius em tom de fim de conversa.
– Ok, vou tomar café. – Disse Harry se retirando do quarto e dirigindo– se ao Salão Principal.
Uma coluna de pessoas seguia– se nas mesas, os alunos comiam alegres faltando apenas duas semanas para saída do trem para estação King’s Cross.
Harry aproximou– se da mesa da grifinoria e sentou– se no meio do casal Rony e Hermione que liam ansiosos a carta que acabara de chegar da Sra. Weasley.
– Harry mamãe disse que era pra você voltar e resolver alguns problemas da Ordem, que só você pode aderir. – Disse Rony oferecendo o pergaminho com letras grossas e metálicas.
– Eu estava pensando nisso, não temos mais muita coisa á fazer aqui Harry...
Ruídos breves e grotescos vinham da mesa de professores, todos olhavam para Hagrid derramando vários pingos de águas e fazendo um som parecido de dragões Húngaros em choca.
– O que houve com o Hagrid? – Perguntou Harry preocupado.
– O monstro também esta assim... – Disse Hermione. – Ele não aceita voltar obedecer o Sirius, diz ele que você era melhor...
– Ah é, e o Hagrid ficara sem o Bicu... Asafugaz.
– Mas creio que Sirius deixe o ASAFUGAZ com o Hagrid, os dois se dão tão bem. – Disse Hermione sorrindo.
– O Asafugaz e o Hagrid? – Perguntou Rony espantado.
– Não, a Resfine e o Asafugaz!
Harry, Rony e Hermione deram um belo sorriso. .
– Harry, então você não será mais o dono da casa 12 do Grimmauld né?
– É sim Rony, acho que as coisas voltam toda para o Sirius... – Rony arregalou os olhos. – Não se preocupe, já comentei com o Sirius que dei a herança dele aos seus pais, e ele adorou, não pedira de volta.
Rony novamente voltara a sorrir.
Antes do sinal para entrarem da sala, Harry e Gina fizeram uma triste despedida, fazendo a garota chorar e ficar esperançosa para os términos das aulas.
– Obrigado, obrigado por ter nos deixado aqui e por deixar fazermos os nossos NIEM’s... – Agradecia Harry a Minerva nos portões de saída.
– A Harry, eu que agradeço pela presença de vocês... – Ela olhou para Rony que segurava seu malão e uma minúscula gaiola, Hermione com uma multidão de livros e seu malão na mão, Dobby segurava afoito a bagagem de Harry. – Esteja à vontade a voltar quando quiser ou precisar... E você Sirius não vá maltratar o Monstro...
– Realmente aquele bicho é um monstro, mas a Molly não ficara mais lá nas férias então preciso de quem arrume a casa e faça a comida...
Hermione arregalara o olho para Sirius.
– Tchau Hagrid... – Falou Harry apertando a mão do professor que a vez estralar.
– Agora vamos garotos... – Todos já haviam se despedido quando sumiram da vista de Hagrid, Minerva e de Gina que olhava afoita da janela da sala no alto da torre.
Algumas horas depois Hagrid estava alimentando o Bicuço, quando ouviu fagulhas vermelhas vindo da direção dos portões.
– Mas quem diabos será agora? – Disse, e foi abrir os portões. – Professora McGonagall! Não a vi sair, me perdoe.
– Tive de resolver alguns problemas sérios, Hagrid. – Disse, enquanto o gigante abria os portões, utilizando seu guarda– chuva.
– Mas por que não entrou, professora? Tem passagem livre aqui.
– É, eu sei, seu tolo... – Disse, e no instante seguinte, sacou a varinha: – ESTUPEFAÇA!
Estavam todos na Toca, inclusive o Sirius, mas este estava na cozinha, conversando com Molly.
– Onde você irá ficar, Harry? – Perguntou Hermione. – Na casa que a profª. McGonagall arrumou para seus tios, ou vai pra casa do Sirius?
– Sirius me perguntou a mesma coisa mais cedo. Respondi que iria para a casa dele, mas...
– E não vai? – Perguntou Rony, estranhando.
– Ele disse que seria bom que eu fosse ficar com os meus tios, para o caso deles precisarem de ajuda.
– Ah, Harry, o Ministério deve ter colocado algum auror à disposição deles...
– É, eu sei... Mas eu concordo com o Sirius. – Disse Harry suspirando profundamente. – Talvez seja melhor que eu fique com meus tios, assim facilita a transição deles... Com o mundo mágico... Posso estar orientando– os.
– Você é quem sabe... Mas se por acaso ficar com saudades daqui, Harry, estará convidado a voltar. – Falou Rony.
Tinham ido para a Toca após a insistência de Molly. Agora que estavam bem alimentados, com as roupas Lavadas e com tudo em ordem, Sirius escoltou Harry até a casa onde os tios estavam escondidos.
– É aqui que o deixo, Harry. – Eles estavam numa rua onde havia poucas casas, cujas estas pareciam inabitadas.
– Vou te visitar assim que puder... – Disse ele.
– Petúnia, não estou gostando desta idéia... Deveríamos ter ido para a nossa casa de veraneio!
– Ah, Válter, você tem que começar a se acostumar com tudo isso, é a nossa realidade a partir de agora.
– E você está adorando, não é mesmo? – Perguntou ele apertando seus olhinhos.
– Não seja bobo! Aqui contamos com uma certa proteção, seja lá de quem for, e da onde venha esta proteção.
– Esta rua me dá medo... – Disse Duda.
Um som de manivela foi ouvido no andar de cima, e logo após um forte rangido. Válter e Duda assustaram– se. Agora os três olhavam para a porta no topo da escadaria. No segundo seguinte, a porta abriu– se lentamente.
– Quem está aí? – Perguntou tio Válter trêmulo.
Harry apareceu na soleira.
– Ah, Harry, é você! – Falou Petúnia. – Nos assustou...
– Vou passar uma temporada com vocês, até que tudo se resolva. – Informou.
– Ah, não vai não! Você tem o seu padrinho, agora! Vá morar com ele! – Disse Válter.
– Era o que eu mais desejava agora, tio. Mas, para a sua sorte, ainda me preocupo com vocês, e vou ficar aqui caso aconteça alguma coisa.
Tio Válter bufou:
– Agora você está cheio do ego, só por que tem este pedaço de madeira em suas mãos! Ah, se eu tivesse uma... Eu...
– O senhor seria um bruxo, simplesmente.
Tio Válter arregalou os olhos, Petúnia disfarçou um sorriso.
– Onde fica o meu quart... – Harry foi interrompido pelo mesmo som que dantes assustara os Dursley. – Quem deve ser?
Sirius entrou na casa, arfando.
– Harry, precisamos sair daqui, imediatamente. – Disse Sirius.
– Mas o que está acontecendo? – Perguntou Válter.
Sirius desceu as escadas rapidamente e começou a empurrar os Dursley para cima.
– Há Comensais e Dementadores nessa rua, estão procurando por nós, temos que fugir!
– Impossível, Sirius, a professora McGonagall é a fiel do segredo, eles nunca poderão nos encontrar! – Disse Harry intrigado.
– Então eu sugiro que você me explique o que a Minerva está fazendo com os Comensais!
Harry pareceu não entender:
– Como?
– A Minerva vem vindo aí, Harry. E está trazendo os seguidores de Voldemort, não temos muito tempo. Sem dúvidas ela está dominada pela Maldição Imperius.
Harry ainda não conseguira absorver aquilo. Minerva, dominada pela Imperius? Impossível...
E, pela terceira vez, aquele barulho insuportável rompeu o ar.
– São eles. – Disse Sirius nervoso. – Mas que droga!
McGonagall desceu as escadas.
– Boa noite, senhores. Como estão todos? Eu vim buscar Harry Potter.
Sirius foi ao seu encontro e a pegou pelos ombros:
– Minerva, acorde, eu sei que está dominada, você tem que me ouvir...
– Do que está falando, Sirius? – Perguntou ela.
– Eu vi, tem Comensais e dementadores aí em cima, você os trouxe, só pode estar amaldiçoada!
Minerva mudou sua feição. Tornou– se rígida.
– Como sempre, intrometido, hein, Black? – Disse ela sacando a varinha. – IMOBILUS! – Sirius congelou.
– Sirius! – Gritou Harry.
– Serdasilus. – Gritou Minerva, e Harry viu suas mãos sendo envolvidas por uma corda extremamente apertada. Minerva repetiu o encanto para os abismados Dursleys.
Harry sabia que havia algo errado, era lógico. Ele teria de anular a maldição, ou seja lá o que fosse que estivesse dominando Minerva.
Esperaria pelo momento certo, então iria ao encontro de sua varinha, que estava em seu bolso.
– Vamos, subam! – Disse Minerva, e todos obedeceram, com a exceção de Sirius, que ficou lá embaixo, congelado.
Ao saírem para o ar frio da noite, todos tiveram uma surpresa.
Lá estavam duas figuras amarradas e dominadas pelos Comensais: Gina Weasley e Minerva McGonagall.
– Mas o que... – Disse Harry, olhando para aquela que acabara de lhe prender. – O que está acontecendo?
– Ah, Harry, me perdoe... Eu fui burra. – Disse a Minerva que estava amarrada. – Ela me forçou a trazê–los aqui... Ela..
– Ameaçaram me matar, Harry! – Disse Gina chorando.
– Mas eu não entendo, então quem é...
– Belatriz Lestrange, ao seu inteiro pavor, Harry Potter. – Disse ela, que havia tomado a poção polissuco com alguns materiais genéticos da verdadeira Minerva, colhidos com muito trabalho.
– Agora já temos o que precisamos, Belatriz, vamos eliminar esses patetas e levar o garoto ao Lord das Trevas. – Disse um dos comensais.
– Vocês irão se arrepender, covardes! – Disse Harry, alcançando sua varinha e realizando o mesmo feitiço do dia em que fora resgatar os seus tios, a única diferença é a de que agora havia sido Não–Verbal.
– Cale–se, Potter! – Belatriz hasteou sua varinha: – Quero ver se você agüenta isto. Cruc...
– Expelliarmus! – Berrou Harry, e a varinha de Belatriz voou para longe.
– Maldito! – Belatriz correu para recuperar a varinha.
Um Comensal adiantou–se para Harry, mas este foi mais rápido:
– Impedimenta! – E ele estagnou.
– Serdanulus. – Logo após gritou para os tios. – Corram, rápido!
Eles estavam assustados demais para correr. Harry virou– se para eles:
– Vamos, precisam fugir, depressa!
– Harry, cuidado. – Gritou Gina que tentava de todas as maneiras desvencilhar–se do Comensal.
– Abaixe– se, Harry. – Agora Minerva quem gritara.
Fora tarde demais. Belatriz havia recuperado sua varinha, e desarmou Harry. Sua varinha voou para longe do alcance.
– É muito atrevido, garoto, como ousa... Crucio!
O corpo de Harry contorceu–se. Ele sentia que todos os seus ossos quebravam.
Belatriz interrompeu a maldição, gargalhando.
– Não sei por que o Lord se preocupa com um idiota feito você. Eu poderia matá–lo agora!
Haviam dois dementadores, e eles murmuraram algo para Belatriz.
– Se isso lhes dá prazer, então está bem. Mas não o matem.
Os dementadores adiantaram–se para Harry, que estava deitado no chão, ainda sentindo dores no corpo. A brisa gelada que perpassava pela rua piorou, e agora o asfalto começava a congelar, enquanto os Dementadores sugavam a energia vital de Harry.
– Ahhhh. – Gemeu Harry, impotente.
Os Dursley assistiam aquilo assombrados.
– Mamãe, eles vão matar o Harry. – Falou Duda com medo.
– Pare com isso, mande– os pararem, Belatriz, por favor! – Disse Minerva derramando lagrimas.
Gina chorava e gritava ao mesmo tempo.
Petúnia avistou a varinha de Harry, ela havia parado a poucos metros dela. Correu para pegá–la.
– Petúnia! Ficou maluca? Largue isto aí, agora!
– O que você vai fazer, mamãe!? – Perguntou Duda.

““ Quem é você?”
“Não.. Não sou ninguém...”
“O que está fazendo com essas vestes de trouxa? Por que ainda não se trocou como os outros?”
“Eu já vou me trocar...”
“Qual o seu nome? É uma bela moça.”
(Petúnia ficou vermelha.)
“Não, não posso falar com você, não sabem que estou nesse trem, por favor, não conte a ninguém...”
“Está bem, posso ajudar em alguma coisa?”
“Qual... qual o seu nome?”
“Tiago Potter, está se sentindo bem?”
(Lógico que estava... aquele era o rapaz mais belo que ela já vira. Sentiu seu coração bater rapidamente.)

Esta era a melhor lembrança que Petúnia tinha.
– EXPECTRO PATRONUM!
Da varinha de Harry saiu um belo animal. Uma pequena girafa, que erguia seu pescoço imponente. O patrono de Petúnia avançou para os dementadores.
Tio Válter e Duda, assim como todos os presentes, assistiram àquilo boquiabertos. Os Dementadores recuaram, e Harry levantou– se, demasiado tonto. Cambaleante, olhava do patrono para tia Petúnia.
– Mas... Como?
Tia Petúnia adiantou– se pra Harry com uma expressão indecifrável no rosto.
– T– tome.. Acho que isto é seu... – Disse devolvendo– lhe a varinha.
Snape aparatou.
– Por que demora, Belatriz? O Lord já está impaciente.
– Severo, o que faz aqui?
– Vim me retratar, eu levarei Potter para o Lord das Trevas.
– Ah, não vai não, eu farei isso! – Retrucou Belatriz.
– Silencio! Você tem que aprender a escutar e não falar, Belatriz!– Falou Snape serio.
Belatriz que estava sobre o feitiço silencio não conseguiu responder, mais apontou a varinha para Snape e percebendo o ato da mulher começaram a duelar.
– Essa é nossa chance. – Sussurrou Harry Para Gina e McGonagall. – Quando eu contar três você aparata e volta com reforços Professora. Ao dizer isso McGonagall afirmou com a cabeça. – E Gina fique calma. Está tudo bem. Você ainda não sabe aparatar então segure no meu braço. – A garota segurou no braço de Harry com mais força que o necessário.
Gina e Harry desaparataram na cozinha da Toca.
– Gina fique aqui vou buscar meus tios e Sirius. – Murmurou Harry.
– Harry! Não! Eles vão pegar você não vá!
Essas foram as ultimas palavras que conseguiu ouvir de Gina antes de Aparatar.
Ao chegar viu sua Tia apontando a varinha para um comensal e gritou.
– Tia Não! Me jogue a Varinha! Vamos embora! Venha... – Ela jogou a varinha para Harry. – Você sabe aparatar??
– Que? – Perguntou Petúnia entre os gritos de Dementadores, comensais, Snape e Belatriz, xingavam– se.
Nessa hora desaparataram Quim, Tonks, Lupin, Minerva, Moody e muitos aurores do Ministério. Percebendo que não haveria mais nada a fazer ali gritou:
– Lupin! Sirius esta lá em cima! Estou indo com os meus tios! E nesse Harry momento Desaparatou.
A cada minuto chegavam mais e mais comensais com mascaras e capas pretas, que deixava a escuridão da rua não habitada ainda pior.
Snape e Belatriz, agora já com feridas e hematoma a todo o canto do corpo, perceberam a besteira que haviam feito.
Harry voltara junto com Arthur, Hermione e Rony que olhavam aflitos para toda a multidão de aurores, Comensais e Dementadores que lutavam corpo a corpo ou através de feitiços na pequena e estreita rua escura e com uma neblina que cobria toda a visão.
Lumus de varinhas foram feitos de vários aurores, fazendo com que deixassem sua arma desativada.
Arthur encontrara Tonks tentando se soltar a um canto do gramado que uma velha casa oferecia, ela tinha acabado de receber um Serdasilus nas costas por um Comensal que não se podia nem ver os olhos de tanta nebulosidade.
– Agora Fred! – Gritou Jorge chegando ao local com três pequenas bolas brancas na mão.
As esferas que estavam tão seguras na mão do gêmeo foram arremessadas para o alto. Fred hasteou a varinha gritando “SUPLUS”.
A linha esbranquiçada saiu da ponta estreita da varinha de Fred acertando as bolas de uma a uma fazendo com que raios de luzes penetrassem nos olhos de todos, A neblina que os Dementadores deixara estava sendo afastada pela magia dos gêmeos e dando um aspecto mais nítido e brilhante a rua esvaída de bruxos.
Todos olhavam admirados, por um momento as vozes haviam se expelido de todo o local.
– Sectusempra! – Ordenou Snape cortando todo o silencio.
Harry olhou em direção a ponta da varinha de Snape, onde Bodric se debatia e soltava sangue a todo o lado.
As vozes voltaram com força total, ruivos de Lobisomens se aproximavam junto a grandes estalos de pisadas de gigantes, e urgidos de vários vampiros que também chegavam ao local.
Hagrid agora se juntava com Rony, Hermione e Harry, que já se escondiam atrás de Grope.
Sirius e Lupin já voltavam de dentro da obscura casa e logo á frente acabara de encontra dois Comensais que recebiam Cruciatus de Arthur e Quim.
Quatro enormes gigantes estavam postos a lutar contra os comensais enquanto nem ao menos um estava ao lado das trevas, o que fazia Harry ter um pouco de esperança.
Uma bela menina e um rapaz com o rosto um pouco deformado se mostraram para Harry ao chegar já estuporando um vampiro.
Fleur segurava firmemente a varinha ao lado do marido que não soltava o braço da bela.
– Harry o que houve aqui? – Perguntou Rony não entendendo o porque da guerra de bruxos.
– Rony, agora não dá... – Disse Harry saindo de trás de Grope e acertando um Rictusempra num lobisomem que corria para atacar Ramon que acabara de ser atingido por um levicorpus de Snape.
Belatriz tentava batalhar com Lupin e Hagrid ao mesmo tempo.
“Crucio!, Avada Kedavra!”... Nada acertava a pessoa que era remetida, eram feitiços perdidos que atingiam as primeiras pessoas que os encontrava.
A rua era feita apenas por quatro grandes casas velhas que deixavam expostos alguns terrenos baldios onde vampiros e aurores duelavam. Era um asfalto reto, como uma pista de pouso, com postes apagados, as luzes sustentavam– se com as três esferas penduradas a um muro alto a esquerda de Harry.
O chão batido começava a esquentar e a poeira se misturava com o sereno, trazendo uma nova enchente de neblina, que também foi suspendida pelas bolas brancas que brilhavam no muro.


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