Será Um Aborto?
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– CAPÍTULO TRINTA E OITO –
Será Um Aborto?
Quando chegaram a Hogwarts o jantar já estava sendo servido e Harry levou todos para o salão principal.
Uau!!! – Duda estava encantado com a quantidade de comida que tinha na mesa.
– Esperem aqui enquanto eu e Sirius vamos falar com a prof.ª Minerva... – Falou Harry já indo em direção à mesa principal onde já não mais se encontrava a prof., pois ela também já estava indo em sua direção para não chamar a atenção dos alunos enquanto eles não resolvessem o que com os Dursleys.
– Sirius? Mas como ... Aquele velho que foi lá em casa outro dia não disse que ele morreu? – Disse Petúnia com cara de assustada. – Mas seu pensamento foi interrompido, pois Duda estava andando, quase que junto a Harry, hipnotizado com a comida...
– PLACK–
– Hahahahaha... Bateu em um dos banco o que chamou a atenção de todos e provocou muitas gargalhadas dos alunos... Rapidamente Duda voltou para trás dos pais.
– Bem acho que agora já não é necessário esconde–los. – Disse Minerva chegando junto a eles.
– Que bom que não temos que discutir sobre isso então, estou quase morto de fome. – Disse Sirius brincando...
– É, pelo visto comer é o melhor remédio. – Disse a professora se virando e voltando pra seu lugar.
– Silencio por favor. – Disse Minerva para acabar com o murmurinho
– Como vocês já devem ter reconhecido, esses são os membros da família Dursley que foram seqüestrada por vocês– sabem– quem, e por isso vão passar a noite aqui com a gente como visitantes para que amanha possamos arrumar uma segurança maior para eles com a ajuda do ministério, podem voltar a degustar o banquete...
– Ah Harry... Leve todos para a mesa da grifinoria com você, inclusive o Sirius.
– Ok professora, – Disse Harry se encaminhando para a mesa seguido pelos Dursleys meio apreensivo pois todos agora olhavam pra eles...
Harry sentou ao lado de Rony, Hermione e Gina com sua "família" do outro lado .
– Ah Harry, que susto que você deu na gente, já estávamos todos chorando. – Disse Gina o abraçando!
– É... Teve uma hora que eu pensei que não te veria vocês de novo. – Disse Harry dando um beijo de leve em Gina...
Tio Válter estava sentado à mesa com os dedos cruzados, reto o quanto sua coluna podia suportar sua pança imensa. Estava com os olhos apertados, analisando cada centímetro.
– Petúnia, veja só onde fomos parar? – Murmurou ele cerrando os dentes.
– Vamos apenas passar a noite aqui, querido...
– Não me diga que gostou de voltar a este lugar, Petúnia! Isso seria demais para mim! – Disse ele perplexo.
– C– claro que não, Válter, não diga besteiras... – Disse arregalando os olhos.
Duda tinha uma coxinha de galinha em cada mão, molho de tomate escorrendo pelo queixo, enquanto tentava tomar suco de abóbora sem tocar no copo.
– Hei, quer uma ajudinha aí? – Disse Parvati fazendo o copo de Duda levitar. Duda ficou boquiaberto.
– O – obrigado... – Agora o copo derramava suco em sua boca. Todos riam ao redor da mesa.
– Não vai comer nada, tio?
– Não fale comigo até eu pôr as mãos em você, mocinho!
– Sem problemas – Disse Harry enquanto se deliciava com uma tortinha de frutas.
– A senhora é mesmo trouxa? Eu não sabia que trouxas podiam entrar em Hogwarts... – Disse Colin.
Petúnia ficou sem graça.
– É claro que ela é uma troux... Uma pessoa normal, moleque! – Rosnou tio Válter.
Harry riu.
– Mamãe, quero que a senhora faça suco de abóbora para mim todos os dias, a partir de agora! – Disse Duda com a roupa molhada do suco.
Tia Petúnia, hesitante, arriscou– se a provar do risoto de frango, que julgou estar no ponto certo. Comeu um prato enorme sem perceber.
O jantar prosseguiu sem maiores problemas, até todos irem aos seus dormitórios. Os Dursley foram convocados pela Profª. Mcgonagall. Filch acompanhou– os.
Petúnia virou a cara ao ver Filch.
– Petúnia? Mas é a senhora mesmo? – Disse Argo Filch, iluminando a face com um sorriso.
Petúnia fez– se de surda.
– Você conhece esse homem, Petúnia? – Perguntou tio Válter em um tom repreensivo.
– Claro que não, Válter! Mas onde já se viu... – Filch entortou a cara.
– Harry... Mas de quem foi à idéia de trazê–los para cá? – Perguntou Hermione.
– Não havia outro lugar para irem.. Qualquer lugar seria perigoso...
– E agora, para onde a Minerva os mandará? Em Hogwarts é que eles não podem ficar! – Opinou Gina.
– Eu bem que gostaria ver o seu primo assistir a uma aula de Trato de Criaturas Mágicas com o Hagrid. – Disse Rony rindo.
– É, aquela planta carnívora ficaria feliz, teria fartura por meses. – Disse Harry, e todos riram.
– Onde está o Sirius? – Perguntou Hermione, ainda rindo.
– Está com a diretora – disse alguém da Grifinória. – Eu o vi saindo com a professora Mcgonagall da sala de jantar.
Duda veio vindo se juntar ao grupo. Estava acompanhado por Simas.
– Pediram que eu o trouxesse para a sala comunal – Disse Simas balançando a cabeça.
Harry prendeu um riso, Duda estava demasiado assustado.
– Será que o Dudinha tem medo de fantasmas? – Caçoou Harry.
– F– f– fantasmas não e– e– existem... – Gaguejou ficando amarelo.
– E o que você acha que eu sou, garoto? – Disse Nick– quase– sem– cabeça saindo da parede.
Duda ficou pálido, desmaiando em seguida.
Depois de algum tempo Harry achou estranho por Sirius ainda não ter voltado, e quis saber o que ele queria com a Minerva. Por isso, foi até a sala da diretora. Talvez ele ainda estivesse por lá.
Atravessou corredores desertos, era tarde na noite, todos já deveriam estar indo para as suas camas. Ao aproximar– se da sala de Minerva, ouviu a voz dela conversando:
– Tem certeza de que não deseja ficar até que tudo se resolva, Petúnia? – Disse ela. Harry escondeu– se para ouvir. Ele sorria, estava prestes a ouvir Petúnia ser insolente com Mcgonagall e depois receber uma dura da professora.
– Acho melhor não, Minerva... O Válter não permitiria.
Harry apurou os ouvidos. Olhou por uma fresta e percebeu que na sala havia apenas a professora e sua tia.
– Não dê ouvidos a ele... Ele é o pior trouxa que já vi em toda a minha vida!
– Eu não pertenço à droga deste mundo, Minerva, e não fale assim do meu marido! – Respondeu, e Harry sorriu, tinha chegado à hora. Podia até Imaginar a cara enfezada da professora Mcgonagall.
– Não seja rancorosa, Petúnia... Veja só o Filch, ele é como você, mas não é só por isso que ele sente raiva dos bruxos de verdade.
Harry estagnou na porta. Seus olhos estavam arregalados e sua boca completamente aberta.
– Minha tia é um aborto... – Murmurou chocado.
– Seja como for, então... Rufo irá arrumar um bom lugar para você e sua família ficar. Eu mesma me oferecerei para será a fiel do segredo.
– Obrigada, Minerva...
– Você está aí, Harry! – Disse Sirius que dobrava o corredor. – Estava à sua procura, não agüento ficar mais um segundo com o seu tio!
– Não adianta você tentar me enrolar, rapaz! Não vou deixar mais um minuto sequer minha esposa trancada com aquela feiticeira!
– E o que você vai fazer, gordão? – Disse Sirius forçando uma risada.
Tio Válter cerrou o punho.
– Sirius, venha comigo, preciso lhe contar uma coisa.
Sirius desviou o olhar de tio Válter e acompanhou Harry:
– Se aproximar dessa porta, Válter, irá virar um sapo, bem gordo e feio, escreva o que eu digo! – Disse Sirius, e Válter olhou para a porta levantando uma das sobrancelhas.
– Eu vou esperar aqui fora. – Disse ele.
Quando teve certeza de que ninguém podia ouvi–los, Harry começou:
– Sirius... Descobri uma coisa terrível... A minha tia...
– O que tem ela, Harry?
– Ela é um aborto...
Sirius gargalhou.
– Isto não é brincadeira! – Alertou Harry indignado.
– Quem lhe contou isso? – Perguntou Sirius consertando– se.
– Eu ouvi a professora Mcgonagall falar!
Eles pararam de andar. Sirius ficou pensativo por uns instantes.
– Deve haver algum equívoco, Harry... Sua tia não é um aborto, não poderia ser.
– Sirius, agora tudo se encaixa... Ela não repudiava minha mãe, mas tinha inveja! Você já deveria saber disso, era amigo de minha mãe, ela deve ter lhe falado... Viveu naqueles tempos... Deveria saber!
– Olha, Harry, esta não é uma história divertida ou interessante que eu já deveria ter lhe contado em um de nossos encontros... Mas, vou lhe dizer agora somente para parar de pensar besteiras.
– Como assim?
– Sua tia nunca poderia ser um aborto, já que ela não vem de família bruxa...
– Mas eu ouvi a professora falar que ela era igual ao Filch, e ele é um aborto, ou vai negar?
– Claro que não... Filch é sim um aborto. Tiago e eu tirávamos bons proveitos disso na época em que descobrimos... Teve uma vez que...
– Sirius, eu não quero saber disso agora!
– Ok, ok... Mas você deve saber também que o Filch tenta aprender magia de todas as formas... E foi nesse sentido que a Minerva deve ter comparado os dois.
– Tia Petúnia também tenta aprender magia?
– Não, Harry, mas já tentou, se esforçou, quase morreu por isso. Depois que descobriram que sua mãe era uma bruxa, começaram a tratá–la quase que como uma rainha, e sua tia passou a ser uma pessoa sem importância na família. Petúnia decidiu então aprender magia, e passou a conversar bastante com a sua mãe em todos os verões, após ela voltar de Hogwarts. Lia todos os seus livros, aprendia tudo o que era possível. Lílian contou– nos que certa vez a flagrou tentando usar sua varinha. Petúnia nunca teve talento algum para fazer magia. E quando sua família descobriu sobre suas tentativas, riram de sua cara. Foi então que se deu conta dos fatos, e passou a odiar todas as coisas que se relacionavam ao mundo mágico.
– Eu... Eu não sabia...
– E então ela se casou com o trouxa mais conservador do mundo, aquele grandalhão idiota. O Válter deve saber do passado dela, por isso tem tanto medo quando se toca no assunto sobre magia... Tem medo que a mulher tenha alguma queda...
– Isso era a última coisa na qual eu poderia pensar! Tia Petúnia tentando ser bruxa...
– O mais difícil de acreditar, é que certa vez Petúnia chegou aqui, em Hogwarts... Ela havia se escondido no trem e...
– Impossível! Como ela conseguiria passar pela plataforma 9 e meio?
– Ninguém nunca descobriu, Harry... Depois do ocorrido, tentaram fazê–la passar novamente, mas ela ganhou um galo na testa por isso...
– Eu sinto um pouco de pena dela...
– Mas nunca é tarde para se descobrir algum tipo de magia dentro de si, não é mesmo, Harry?
Na hora de dormir, Duda pediu incontrolavelmente para se juntar aos pais num quarto que Minerva prepara para eles. Os três passaram a noite acordados, temendo qualquer ruído.
Na manhã seguinte, bem cedo, um funcionário do Ministério da Magia veio buscar os Dursley, para levá–los a um local seguro. Minerva abandonou Hogwarts por algumas horas, enquanto prestava o serviço de tornar–se a fiel do segredo.
Já no almoço estavam todos felizes comemorando pela volta de Harry e Sirius
– Você não sabe o sufoco que a gente passou. – Disse Rony meio de brincadeira meio serio. – Estava todo mundo chorando.. Ai, ai... O escolhido morreu e agora quem irá nos defender?
– Ah Rony você fala isso agora mais você também chorou muito...
– Há Mione esses detalhes a gente num conta, acabou com minha festa... – Todos na mesa estavam rindo da discussão de Rony e Hermione
– Nossa essa macarronada esta maravilhosa...
– Oh Gina, não come muito, se não vai ser mais um dia perdido na ala hospitalar pra você e pro Harry... Né Harry?.... Você ta legal Harry?
– Harry o que ta acontecendo? – Perguntou Gina com a boca cheia de macarrão.
Essas foram as ultimas coisas que Harry ouviu.. Ele tinha desmaiado, mas logo acordou,,porem não estava mas em Hogwarts, estava novamente na casa dos Riddle, sua cicatriz estava doendo muito, as coisas estavam embaçadas, Harry logo viu Voldemort ali a um canto com quatro comensais rodeando– o...
– Vocês estragaram tudo, seus bandos de inúteis, como vocês o deixaram escapar, foi só eu sair por algum tempo. – Voldemort estava muito nervoso. – E você Snape Eu FALEI QUE ERA PRA FICAR AQUI!
– Mas meu Lord nos não tivemos como fazer nada eles foram muito rápidos. – Disse o comensal que antes vigiava a porta do quarto.
– Mas nada! Vocês vão ter que pagar...
– Não tem nada que eu possa... – Snape tentou começar mas Voldemort lançou um feitiço em cada um deles e foi ai que Harry não suportou mais a dor em sua testa e desmaio novamente.
– Ele esta acordando...
– Harry você esta bem? – Harry abrira o olho e vira Sirius ao seu lado e logo atrás dele todos estavam reunidos, Gina, Rony, Hermione, Hagrid, Lupin, Tonks e Minerva, ele estava na ala hospitalar.
– Sim estou, estou bem. – Disse Harry forçando um meio sorriso para convence–los.
– O que aconteceu? – Perguntaram Rony, Hermione e Gina em coro.
– Nada muito grave, mas parece que Voldemort ficou com muita raiva do resgate, mas do que o normal por deixa sua mente aberta, ate o Snape que é o queridinho dele foi castigado.
– Bem feito... – Disse Sirius de um jeito que parecia mais um rosnado do que outra coisa
– É parece que o que ele tinha preparado pra você era uma coisa muito boa, digo, pra ele. – Disse Lupin pensativo
– Bem, de qualquer forma ele não conseguiu. – Disse Minerva dessa vez.
– É.. Agora quem deve estar armando alguma coisa deve ser o Snape, ele não vai se perdoar de ter me deixado escapar de novo.
– Então temos que ficar de olho nele. – Disse Hermione ainda boba com a rapidez que as coisas aconteciam naqueles últimos meses.– Deixa-o vir se meter com a gente pra ver só o que è bom pra tosse, aquele seboso.. Disse – Sirius num rosnado indecifrável...
– O que você falou Sirius? – Perguntou Harry
– Nada, nada...
Muita conversa foi o que houve no resto daquela noite até que apareceu a Madame Pomfrey afastando todos de perto de Harry para ver se o seu paciente já poderia receber alta.
– Bom, acho que você já pode ir, mas cuidado para não sair desmaiando por aí a toda hora. Sabe, eu fico louca de preocupação!
Todos saíram rindo da Ala Hospitalar, Gina apoiando Harry nos braços, cuidadosa.
– Não precisa não Gina.
– Deixe– me ajudar!
Quando chegaram em frente ao quadro da mulher gorda, Hermione falou:
– Barretes vermelhos.
E o quadro da mulher gorda girou, deixando passagem para todos entrarem. Gina e Hermione subiram as escadas para o dormitório feminino, não sem antes, dar um beijo de boa noite em seus respectivos namorados.
Harry e Rony subiram para seus dormitórios e Sirius dirigiu– se a sala de Minerva para saber onde ele iria ficar.
– Noite. – Falou Rony bocejando
– Até amanhã. – Respondeu Harry.
Mas na verdade, Harry não teve uma boa noite. Ele passou a noite toda pensando em sua tia. Um aborto? Pensava Harry. Petúnia era a última pessoa no mundo (depois do tio Válter) que Harry pensara ter algum envolvimento com o mundo mágico. É por isso que ela me aceitou a conta– gosto. Tinha inveja da minha mãe. Minha mãe era uma bruxa e ela, um mero aborto. Então, na verdade, ela nunca gostou mesmo do tio Válter. Era só para não se ligar mais no mundo mágico.
E Harry passou o resto da noite pensando nisso e em sua visão de Voldemort.
– O que será que o Snape está preparando pra mim? Harry tinha certeza que uma simples poção não seria. E sorrindo com sua própria besteira, ele tirou seus óculos, colocou em cima da mesa de cabeceira e vendo Rony aos roncos, seguiu o seu exemplo.
O café estava delicioso na manha seguinte. Principalmente para Harry que não passara uma de suas melhores noites em Hogwarts.
Harry avistara Sirius conversando com McGonagall, acenará achou estranho não ter recebido resposta “Devem estar tendo uma conversa seria! Coisas da Ordem provavelmente..!!" pensou Harry.
Enquanto estava distraído em seus pensamentos, uma mão quente e macia tocou seu rosto e dando. – Lhe deu um beijo sentou ao seu lado.
– Harry..!! Que bom que te achei. Sirius mandou te avisar que foi fazer um trabalho especial para McGonagall e que já esta de volta.
Nessa hora Harry percebeu que Mcgonagall havia voltado para seu lugar e Sirius sumido de vista “o que será que ele esta fazendo? McGonagall?? Trabalho especial?"
– Harry! Você esta bem?
– Oi! Desculpe Gina. Tenho que ir. – Falou Harry distraidamente nem percebendo que passara por Rony e Hermione.
Depois de algumas horas preso e pensativo no salão comunal, Harry desceu para sentir a brisa do jardim.
– Harry! Bom dia! Você passou por nos e nem nos cumprimentou. O que foi? Que cara horrível? – Falou Hermione num tom meio seco e angustiado.
– Nada. Sirius. Acabou de sair para uma missão especial! Para McGonagall!! – Respondeu Harry desanimadamente.
– McGonagall?? – Perguntou Rony meio pensativo.
– Eu também não entendi, mas quando ele voltar eu pergunto. – Disse Harry mudando de assunto repentinamente. – Vocês viram a Gina?
– Sim. Ela estava preocupada com você. E não posso negar meio emburrada de você ter a deixado na mesa! – Respondeu Hermione caminhando com o amigo ao redor do lago.
– Hum.. Depois eu converso com ela!
– Fala Harry. – Rony saldou seu amigo num ar de extrema alegria.– Alguma pista das Horcruxes?
– Não. Estou pensando. Para me matar Nagini será muito difícil, ela não larga VOLDEMORT (ao ouvir esse nome Rony deu uma estremecida) Rony você tem que se acostumar com esse isso!
– Desculpe, força do habito! – Responde Rony rindo..
– Ai! – Harry só notou que Edwiges estava em seu ombro quando ela o bicou:
Harry reconheceu aquela letra, que ele não via a muito tempo:
"Harry,
Eu vi sua cara no café, peço que não se preocupe mais estou em uma missão!
Peço desculpas por não ter me despedido, e ainda por não poder te explicar onde estou, você saberá!
Não saia do castelo.
Um Abraço
Sirius.”
– Se for algo para Ordem eu poderia saber! – Responde Harry com uma pontinha de raiva. – Eu deveria saber.
– Harry, ele falou que você ira saber. – Disse Hermione passando a carta a Rony. – A questão é sabermos onde ele foi sendo que não é para Ordem!
– Muito estranho... – Fala Rony intrigado.
– Harry, acho melhor falar com a McGonagall. – Hermione agora estava com um tom mais preocupado. – Ela provavelmente ira contar!
– Estou indo ver isso agora... – Harry já corria, pois sua ansiedade estava estourando sua cabeça. – Encontro vocês daqui a meia hora na sala comunal!
Chegando no corredor do sétimo andar Harry notou a presença da diretora revisando um quadro.
– Professora! – Gritou ele...
– Já disse que não pode grit... Ah é você Harry, vamos ate minha sala. – Disse Minerva vendo alguns alunos passando pelo corredor o que era fora do normal.
Minerva e Harry caminharam em passos logos e com “sequilhos de menta” a gárgula pulou dando origem a entrada da sala de diretores.
– Sente– se... – Minerva apontou para a cadeira a sua frente. – Então, o que tem de importante para me comunicar. Outra saída?
– Não professora. – Harry contorceu– se na cadeira a fazendo ringir. – Hum... Você poderia me falar onde o Sirius foi?
– Sirius? Perguntou McGonagall suspeitando a face.
– Sim. – Disse Harry num tom mais tenso. – Ele disse que saiu para uma missão especial para você!
– Para mim? Estranho eu só conversei com Sirius de manha e foi um assunto sem importância. Estava deixando ele mais em dia com as informações sobre as Horcruxes e da Ordem! – Completou a Diretora levantando ainda mais as rugas em sua testa.
– Mas ele saiu e ainda me mandou um bilhete. Professora você não pensa que ele já foi atrás do Ranhoso. – Perguntou Harry meio arresto.
– De Quem? – Minerva o fitou com sua cara serena.
– Ah, Desculpe, quero dizer, do... Do Snape. – Ao ouvir esse nome McGonagall estremeceu e seus olhos encheram de lagrimas, ela ainda sofria muito a morte do ex– diretor.
– Não chore minha cara Minerva! – Harry se assustou ao ver a nova voz, quem falava agora não era ninguém menos que Alvo Dumbledore de seu quadro obscuro. – Eu já lhe disse que a morte é apenas uma aventura. A propósito, sim Harry os ressentimentos de Sirius voltaram e com força total. Acho melhor tomar providencias.
Ao ouvir aquilo Harry percebeu que era a ultima palavra. Ele devia ir imediatamente atrás de Sirius. Saiu correndo deixando um belo “Ate mais”, quando chegou à sala comunal contou tudo muito rápido ao Rony e Hermione.
Enquanto Hermione ajeitava– se, Harry fez uma carta explicando tudo a Gina, então seguiram já, com a permissão de saída feita por Minerva, aos campos molhados e cintilantes dos arredores do castelo onde Harry olhou para os amigos e os segurou nos braços, e aparatou.
A casa dos Riddle estava anormalmente quieta.
– Acho que ele não esta aqui não! – Murmurou Rony.– Claro que esta! Esse silencio é para enganar as pessoas. E ainda esta cheia de vestígios de Magia no Ar. – Sussurrava Hermione
– Acho melhor nós irmos pedir ajuda. – Disse Rony criando cala frios dentro de se.
– Rony você que quis vir, então não reclame!
Respondeu a garota num tom seco.
– Vocês não vão começar! Dá para vocês ficarem quietos? – Gritou Harry.
– Olhe! – Hermione apontou para um vulto preto que acabará de desaparatar. É o Mac Nair e ...
– SNAPE. – Completou Harry.
– Mas onde esta Sirius. – Logo após dizer isso, apareceu um homem gritando feitiços adoidado:
– EXPELIARMUS, Crucio, Avada....
Era Sirius. Com uma cara que Harry nunca havia visto. Expressava Ódio, Raiva nem parecia o querido padrinho de Harry Potter.
– Ele é LOUCO? – A face de Rony transformou– se num solar de medo.
– Não, ele está com raiva muita raiva. – Hermione respondeu com uma expressão de medo Extremo.
Harry não prestava atenção em seus amigos, mas sim em Sirius e Snape em duelo.
– Ora, ora, ora. Olha quem voltou. Se não é meu querido amigo! – Falou Snape sarcástico virando–se atrás de uma pilaste.
– Que diria em Ranhoso. – A menção dessa palavra fez sumir o sorriso do rosto de Snape. – Eu não iria morrer sem antes fazer este imenso favor a você! TRAIDOR! COVARDE!
Sirius estava se descontrolando. Gritava tudo o que lhe vinha na mente.
– Voltou do paraíso para vingar a morte dos amigos? – Riu Snape.
– Snape vamos, você não vai se desgastar com esse aí. – Falava Mac Nair olhando as condições desfigurada de Sirius.
– Quieto. – Ralhou Snape.
Nesse momento Sirius não esperou e estuporou Mac Nair que saia de trás do escudo.
– Essa luta é somente minha e sua, Ranhoso! – Respondeu Sirius.
– Harry! Você não vai querer se intrometer vai? – Hermione assustou– se ao ver os movimentos do amigo.
– Hermione era isso o que Dumbledore queria. – Respondeu Harry.
– Fiquem quietos! Deixa-me escutar. – Disse Rony que mesmo com medo apurou seus ouvidos de trás da moita do jardim.
– Meu querido Sirius. – Começou Snape. – Você não mudou nada. Hoje você vai pagar por tudo que me fez nos meu SETE ANOS NA ESCOLA. ENTENDEU? – Snape Gritava.
– HA– HA– HÁ, EU Só TENHO UMA COISA PARA TE DIZER: TCHAU! – Respondeu Sirius maléfico.
– EXPELIARMUS. – Harry atacou Snape e o desarmou. Sua raiva estava descongelada. – Sirius. Você me enganou! Podia ter morrido.
– Harry. Eu não vou descansar até acabar com esse aí!Gritava Sirius.
– POTTER! – Ralhou Snape.
– Não fale meu nome seu...
Assassino! Essa palavra estava entalada na garganta de Harry.
– Harry! Você é louco? – Rony chegara afoito.
– Potter, Potter, um dia você pagará por isso e nesse dia você saberá de toda a verdade! – Falou Snape.
– COVARDE! – Harry gritava.
Em um piscar de olhos Snape havia aparatado.
– Ai que raiva. Ele não me escapa. Juro que não me escapa! – Bufava Harry chateado.
– Acho melhor voltarmos para Hogwarts. Pelo menos Sirius não fez nenhuma besteira, e nem você Harry! – Falou Hermione.
Passos e gritos penetraram vindo de todos os lados do jardim quando Sirius, Rony, Hermione e Harry entreolharam– se e aparataram para frente de Hogwarts, Hagrid os deixou entrarem depois de feches de feitiços de chamadas.
McGonagall passou o restinho da manha dando sermão em Sirius.
Na entrada do salão principal a jovem carismática, Weasley, veio correndo ao encontro de Harry e adiantou um beijo apaixonado.
– Harry, fiquei assustada com sua carta. – Começou Gina. – Você ira me contar tudo, não é?
– Gina desculpe não poder te avisar. Eu estava preocupado com o Sirius. – Respondeu Harry constrangido.
– Eu te perdôo, mas quero saber os detalhes... E não me esconda nada Harry Potter! Onde estava? – Perguntou a Menina impondo– se.
– Sirius foi atrás do Ra.. Snape! Mas chegamos antes dele ser assassinado ou ser o assassino. – Respondeu Harry.
Alguns minutos depois ele havia contado tudo para Gina. E na tão esperada hora do jantar se fartou até seu estomago reclamar. Se sentindo sonolento se despediu de Gina e de seus amigos, foi dormir.
Estava exausto. Se atirou de roupa e dormiu no sono mais profundo que Hogwarts já vira.
Entrem no Site Oficial da Fan-Fic Harry Potter e o Mistério do Véu Negro - http://www.misteriodoveunegro.cjb.net/
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