A Chegada de Um Novo Aliado
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– CAPÍTULO TRINTA E SETE –
A Chegada de Um Novo Aliado
– Rony, olhe. – Apontou Hermione. – Ali, Rony! Não é Pichí?
– É sim, ele está trazendo uma carta, mas de quem será?
– Talvez seja do Harry, já faz mais de cinco horas que ele saiu e ainda não retornou. Onde será que ele foi?
– Não sei, mas devíamos ter ido atrás dele. – Resmungou Rony, enquanto desamarrava a carta das patas de Píchi e desdobrava o papel.
– E aí? De quem é?
Rony leu a carta até o fim, em voz baixa.
– É do Quim...
“Estou indo para Hogwarts agora, me esperem com a professora Mcgonagall... Ass.: Quim Shacklebolt”
– O que será que aconteceu? – Perguntou Hermione.
– Vamos à sala da Mcgonagall. – Respondeu sem saber o que dizer.
– Ele me enviou uma carta parecida com esta, garotos. – Disse Minerva preocupada. – Ele está um pouco atrasado.
Rony e Hermione se entreolharam. A professora andava de um lado para o outro. O sol já ia alto, e temiam que escurecesse sem que houvesse notícias.
– Espero que o Harry tenha conseguido salvar os tios dele. – Disse Rony para quebrar o silêncio.
– Não houve nenhum notícia até agora pelo Profeta Plantão, não creio que... – A Professora foi interrompida por um som de bombinhas vindas de lá de fora. – Deve ser o Quim.
Hagrid foi abrir os portões, e deixou o auror entrar. Ele estava pálido, e seu rosto era sombrio.
– Boa tarde, Quim, o que houve com você? – Perguntou Hagrid.
– Ora, meu caro amigo, é melhor que você venha comigo.. Só quero dar esta notícia uma vez...
Hagrid ficou sem entender, mas o seguiu até a sala de Mcgonagall.
– Por que demorou tanto, Quim? – Perguntou Hermione já nervosa.
Quim ficou calado, procurando a melhor forma de lhes contar.
– O que aconteceu, Quim? – Perguntou Minerva asperamente, e Rony ficou de pé. A expressão de Quim era assustadoramente sombria. Hagrid olhava de Minerva para o auror. Hermione começou a chorar:
– Por favor, Quim... – Pediu desesperada. – Não nos diga que...
Aconteceu o pior...
– Ah não, com o Harry não, por favor, com o Harry não. – Hermione desatou em lágrimas.
– Mas o que está dizendo, Quim, explique melhor o que aconteceu. – Pediu Minerva afoita. Ela tremia mais que o normal.
– Miserável, o que aconteceu com o Harry? Por que não o protegeu? Onde ele está agora? Fale! – Hagrid pegou– o pelo colarinho. Quim ficou a metros do chão.
Rony estava amarelo. Tremia tanto quanto Minerva.
– Hagrid, ponha– o no chão, agora!
Quim pôde voltar ao chão.
– Eu tentei evitar, mas não pude... – Tentou explicar– se.
– Conte– nos o que aconteceu... – Disse Minerva.
– O Harry.. Ele... Mentiu dizendo que ia encontrar Arthur... No ministério. – Rony virou– se para Quim. – Sim, Rony, com seu pai... Mas na verdade ele foi até a ala dos Mistérios... E...
– O que aconteceu com o Harry, Quim, fala! – Disse Hermione apreensiva.
– Ele... Ele entrou no véu...
Houve um silêncio fúnebre na sala.
– Quer dizer então que o Harry está... – Começou Rony, nunca sua face transpareceu tanto medo.
– Morto!? – Berrou Hagrid. – O meu Harry está morto?
Minerva não se conteve e começou a enxugar as lágrimas.
– Eu não pensei que.. Oh, Hagrid, a culpa foi minha, eu o deixei sair. – Falou Minerva com os olhos úmidos.
– O que será de todos nós agora sem o Harry? – Indagou Hermione soluçando.
Rony e Hermione se abraçaram. Rony deixou uma lágrima escapar.
– Vou voltar ao Ministério para informar o ocorrido.. Só achei que vocês deveriam ser os primeiros a saber.
Ninguém prestou atenção em suas palavras, e ele saiu.
– Você deveria ao menos ter pensado em trazer sua capa de invisibilidade, Harry, como vamos fazer para não sermos notados? – Perguntou Sirius. Eles estavam no elevador.
– Não reclama não, se você quiser voltar para dentro daquele véu e não ser notado novamente...
– Deixa de falar besteiras, garoto. – Disse sorrindo.
– Você disse que sabia onde estava meus tios...
– E sei... Estão a poucos quilômetros em um vilarejo abandonado, Little Hangleton...
– A antiga casa do pai de Voldemort...
O elevador subia rapidamente ate a cabine telefônica deixando o calor solar invadir os corpos de Sirius e Harry que discutiam como salvar seus tios.
– Não é possível... O Harry... NÃO, NÃO, não... – Gritava Gina ao escutar a soluçante Hermione. – Isso é mentira, Hermione....
– Queria que fosse, esta vendo Rony, você não quis segui–lo, esta vendo... É culpa sua!
– Culpa minha, ele não queria que fossemos com ele... – Rony deixou um temporal de lagrimas cair nas vestis. – ... Mas você tem razão Hermione, eu sou o culpado, sou um imbecil, não vou me perdoar nunca...
– E eu nem falei com.... Com o Harry.... Nem falei com ele hoje... – Gina caiu aos berros, rodeada de alunos no salão comunal.
– Você não falou com ele.... Harry, Gina? – Perguntou Hermione chorando e assustada.
– Eu nem menos o vi...
Os alunos que rodeavam a poltrona onde Gina, Hermione e Rony estavam discutindo.
– O que houve... Alguém pode me explicar? – Perguntou Romilda Vance não entendendo nada da discussão.
– O HARRY MORREU!!! – Essas palavras de Rony suaram nervosas e perturbadoras para ele, como poderia ser, seu melhor amigo morrer.
– O QUE? – Agora não só Romilda como todos os alunos choravam mesmo sem saber os detalhes da morte.
– É... Mentira não é? – Perguntou Neville lacrimejando juntando-se ao grupo.
– Não, Longbotton... – Minerva entrava pela porta da Grifinoria arrastando consigo um olhar tremido e assustador. – Nosso melhor aluno, nosso melhor conselheiro, nosso melhor apanhador, M-morto, é muito difícil acreditar... – A lagrima grossa passou desviando das mais profundas rugas. –... Mas é a verdade...
As meninas desabavam em choros e soluços, Dino e Simas chorava feito bebe.
– Exatamente como antes... – Disse Harry olhando a fachada da casa dos Riddle e lembrando dos seus sonhos assustadores.
– Exceto pelos comensais em todo lado... Harry. – Sirius apontou para as figuras negras em todo o redor da mansão.
– Eles... Eles devem estar onde?
– Dentro da casa garoto... – Sirius olhou para suas pernas e seu braço. – Harry, fique aqui abaixado e não saia por nada... Entendeu.
– Mas...
– Entendeu?
– Sim, entendi.
Em uma menção de segundos o Sirius alto, magro e sujo que ali estava, havia se transformado em um lindo quadrúpede.
Um cachorro negro de olhos cintilantes e garras afiadas adentrou o mato e deparou para o jardim imensamente mal cuidado do casarão.
– Ele não poderia ter morrido, não pode... – Disse parvati estralando os dedos molhados de lagrimas.
– Não poderia... –Padma e Parvati estavam abraçadas no meio do salão comunal cheio de alunos curiosos, repleto de pessoas chorando.
Ate um aluno do primeiro ano que não conhecia Harry, a não ser pelo jogo de quadribol se desaguava em um canto da sala.
– Fiquem calmos garotos... Sei que é difícil, mas... Mas temos que aceitar. – Disse Minerva ao ver uma menina loira bater em se mesma.
Mas ninguém parecia escutar a diretora naquele momento.
– Tem quatro na entrada, dois nos fundos mais dois no jardim e pelo visto, dentro deve ter uns quatro e mais o Lord. – Disse Sirius voltando a sua forma normal.
– Vamos ter que encarar... – Harry não estava nervoso, e muito menos com medo, esteve a poucos minutos em forma de espírito e não achava muito ruim.
– Esta disposto a se arriscar por aqueles trouxas que nem menos...
– Sirius é a chance de matar Nagini... E ate o Voldemort..
– Harry, não acho certo...
– O que?
– Você ficar se arriscando assim sozinho, você é experiente, um garoto muito corajoso, Tiago se orgulharia de você, mas não é pra ficar querendo da uma de herói e ficar tentando matar Voldemort como se fosse uns Tronquinhos...
– Mas...
– Harry, garoto, só porque... – Sirius parou pensou. – Você tem eu idade mesmo, Harry?
– Dezessete... Mas...
– Nossa fiquei esse tempo todo naquele... Só porque você já é maior de idade não quer dizer que pode fazer o que der na tenha.
– Mas...
– Não ajudarei você com essa asneira... Abaixa, Harry. – Harry já estava se irritando e havia levantado. – Vamos em Hogwarts falar com a Minerva e chamar os outros da Ordem, Harry.
– Como sabe que não é mais o Dumbledore que esta como diretor de...
– Harry, sou um espírito, ninguém me ver mais eu vejo as pessoas, podíamos sair daquela sala uma hora por dia... Foi muito triste o enterro de Dumbledore, Jaquinta chorou feito louca.
– Quem é Jaquinta?
– A mulher que era aluna de Dumbledore e depois foi trabalhar no ministério, muito esperta ela, mas como você, foi encantada pelas vozes. – Sirius deu um sorriso. – Ela estava no enterro comigo...
– Então você já sabe das Horcruxes, Gina...
– Sei, sei... Mas vamos aqui não é seguro para conversarmos relacionamentos... E acho que todos pensam que você esta morto.
Harry arregalou os olhos para o padrinho.
– Não tinha pensado nisso, coitada da Gina e a Hermione....
– Então vamos logo garoto...
Dali mesmo Harry e Sirius aparataram.
– Minerva... Minerva... Minerva, o Hagrid me contou, não acreditei... – Slughorn adentrou o salão comunal como uma avalanche. – É verdade que o Potter, o Harry morreu?
Minerva respirou mais uma vez.
– É, é sim Horacio, nosso Harry Potter caiu no véu...
– Esta ai, falei que aquele véu era um risco, e diziam que não, que não...
– Acalme– se Horacio...
– Acalmar-me? Você enlouqueceu Minerva? Não é momento de calma, um dos melhores alunos de Hogwarts foi morto... – Um tijolo de água desceu dos olhos do professor que caiu sentado ao lado de Gina que estava tensa e pálida.
– Agora que temos que ter calma, não podemos fazer mais nada...
– Professor, onde esta o Lupin? – Perguntou Hermione apertando a mão de Rony.
– Lá em baixo com o Hagrid e a Tonks... E os outros professores... Como isso pode acontecer?!
Gritos e algazarras eram escutados da janela da Grifinoria com bastante êxito.
– O que esta acontecendo lá em baixo? – Perguntou Minerva levantando-se da cadeira e olhando o jardim vazio exceto por Bicuço e Resfine que brigavam fazendo estardalhaços na horta de abóboras. – Não há ninguém aqui!
– Como podem ficar gritando enquanto o Harry esta, esta morto?! – Perguntou Gina abrindo a boca grudada de lagrimas.
– Vamos olhar o que a lá em baixo Horacio.
Quando Minerva e Horacio desceram para o jardim acompanhados por toda a Grifinoria eles viram varias pessoas indo em direção ao portão.
– O que é isso?
– Deve ser os alunos da Sonserina. Vou lá dar um jeito naqueles trastes – Disse uma Hermione chorosa.
– Calma Hermione, aquilo não são os alunos da Sonserina.
Então ouve um tempo em silencio e todos correram para ver o que era.
– Harry, Harry você não morreu! – Perguntou Neville meio aliviado.
– Claro que não.
Então Rony, Gina, Hermione e os outros foram pra cima de Harry. Todos estavam com uma mistura de choro com felicidade no rosto, pois Harry não havia morrido como Imaginavam.
– Calma, pessoal, eu estou bem...
– Harry, mas o Quim disse que você havia caído no véu, e... – Falou a professora Mcgonagall assustada.
– E ele não mentiu, professora.
– Mas como? – Perguntou o Hagrid voltando a fechar os portões.
– Gerllintaserum. Já ouviram falar? – Disse Harry mostrando o frasco vazio.
– Ah, Harry, eu não acredito! – Gina correu para abraçá–lo. Roubou–lhe um beijo na frente de todos. Ninguém percebeu que Harry ficara envergonhado, afinal, todos estavam acordando de um pesadelo.
Havia um cachorro ao lado de Harry, e agora que ele gemia enquanto coçava suas pulgas, todos perceberam sua presença.
– O que este cachorro está fazendo aqui? – Perguntou Parvati.
Minerva ficou pálida. Hermione e Rony ajoelharam–se para o cachorro.
– S–Sirius!? – Disseram em uníssono.
Sirius mostrou todo o seu talento de animado às avessas.
– Sirius! – Exclamou Minerva e Hagrid.
– Eu estou faminto, já é hora do jantar? – Perguntou ele com um largo sorriso.
– E então foi isso. A poção terminou trazendo de volta o Sirius, como eu falei que ela faria. – Contava Harry rodeado por alunos da Grifinoria (A professora Minerva e Sirius estava presente também.)
– Nós voltamos apenas para recrutar ajuda. Já sabemos onde meus tios estão, e precisamos resgatá–los, antes que seja tarde.
– E onde eles estão? – Perguntou Hermione.
– Em Little Hangleton...
– Mas, Harry este é o...
– Eu sei, Rony. Mas precisamos arriscar. Vamos chamar o Quim, e o Hagrid também poderá ajudar. Ele poderá nos proteger com sua pele de Gigante.
– Não queremos abrir fogo sem um bom plano, Harry. – Disse Sirius com uma lata de atum entre os dedos.
– Exatamente, um duelo deste escalão nessas alturas é algo totalmente irresponsável. – Alertou Minerva.– Irresponsável e perigoso.. – Completou Sirius. – O que temos de fazer, Harry, se você quiser realmente salvar seus tios, é entrar lá sem que ninguém nos veja. Podemos usar a sua capa de invisibilidade.
– Entrar lá com a capa é fácil, mas como vamos sair com meus tios? Se você nunca viu o meu primo, deveria saber que precisaríamos de mais de cinco capas para escondê–lo.
Rony riu.
– Não seja burro, estando lá dentro nós Poderemos desaparatar quando os encontrar-mos. – Disse Sirius com a boca lotada do peixe que cheirava a babosa.
– Eu receio que ainda assim seja perigoso... – Disse Minerva. – Mas, já que não tem outra maneira, acho melhor que vá apenas o Quim e Tonks, que são bons aurores.
– Ah, não mesmo, não perderei esta aventura por nada! – Exclamou Sirius. – Eu e o Harry aqui damos conta do recado, só viemos buscar a sua capa de invisibilidade e mais algumas coisinhas...
– Harry, vai sair e deixar a gente novamente no castelo? – Disse Rony deprimido.
– É melhor assim, pessoal... Por favor, entendam...
– Se Dumbledore estivesse aqui, eles não permitiriam que fossem. – Disse Hermione.
Minerva sentiu-se ofendida.
– E quem é que disse que eles vão? O Sirius eu não posso impedir, mas o Harry...
– Muito menos o Harry, Minerva, me perdoe, mas eu sou o padrinho dele, e o quero perto de mim.
Os lábios da professora comprimiram-se numa fina linha.
Sairiam na madrugada, apostavam na sorte de que metade dos Comensais estivessem dormindo.
Harry recebeu diversas recomendações de Gina e de Hermione e, mais tarde, da professora Mcgonagall. Na saída, receberam mais alguns conselhos de Hagrid e Lupin.
Estavam a caminho de Hogsmeade, onde poderiam desaparatar. Chegaram à travessa das Três Vassouras.
– Está realmente tudo bem com você aí, Harry?
– Sim. Já conferi.
– Ótimo.
– Vamos?
A Avenida de Little Hangleton estava deserta. Uma brisa gélida perpassou no rosto de Harry quando ele avistou a casa onde seus tios estavam sendo prisioneiros.
Harry tirou sua capa de invisibilidade da mochila.
– Aqui, Sirius, vista.
– Antes é melhor preparar as bombinhas de segmentas...
– Certo... – Disse tirando um pacote vermelho de dentro da mochila.
– Quantas voltas? – Perguntou Harry referindo– se ao botão de dar corda.
– Acho que três é o suficiente.
Harry deu três voltas. Em seguida, os dois entraram debaixo da capa. Tinham que tomar cuidado com os ventos que sopravam, já que a capa mal conseguia esconder dois adultos.
Avistaram apenas um Comensal de vigia na entrada da Casa.
– Espere aí, Harry. – Murmurou Sirius.
Os dois pararam em frente á porta.
Após alguns segundos, uns ruídos de gargalhadas e explosões foram ouvidas no mesmo lugar em que Harry havia deixado o pacote vermelho.
O Comensal assustou– se, e foi ver o que estava acontecendo.
– É a nossa chance, Harry.
– Certo. – Disse puxando a varinha: – Alorromora!
A porta abriu– se. Eles entraram e fecharam– na rapidamente.
– Para que lado vamos? – Perguntou Harry.
– Eles estão no último andar, lá em cima. – Informou Sirius.
– Certo... – E sincronizaram os passos para não tropeçarem. Estava escuro, e Harry não ousaria evocar o Lumus.
Subiram as escadas lentamente, pois rangiam de tão velhas que se encontravam.
– Só mais uma escada, Harry.
Quando chegaram no ultimo andar, deram de cara com mais um Comensal guardando a porta de um dos quartos. Dava para ouvir gemidos vindos de lá de dentro.
– É lá que eles estão. – Falou Sirius muito baixo.
– Como vamos entrar?
– Ainda tem mais algum pacote de segmentarias?
– Não, só havia aquela... Espera aí...
Harry andou lentamente, com Sirius ao seu calcanhar, até uma porta no fim do corredor.
– Parece que o Voldemort não está em casa hoje... – Disse Sirius.
Harry pôs a mão na maçaneta e a porta se abriu com um forte rangido.
– Quem está aí? – Perguntou o Comensal coberto de tecido preto. – Lord das trevas?
Sem resposta, ele foi até o fim do corredor. Harry e Sirius aproveitaram o momento e foram até a porta onde antes o Comensal guardava. Harry tocou na maçaneta, mas a porta estava fechada.
– Alorromora!
A porta se escancarou. O Comensal percebera o que estava acontecendo e correu de volta.
Harry e Sirius tiraram à capa e entraram no quarto.
Petúnia e Válter estavam amarrados numa imensa poltrona, e Duda estava em outra, também amarrado. Havia uma mordaça em sua boca.
Harry fechou a porta rapidamente.
– H– Harry? – Perguntou o Tio Valter apurando as vistas.
– Fiquem calmos, vamos tirar vocês daqui. – Disse Harry suando frio.
Sons de feitiços arremessados foram ouvidos atrás da porta. Até que ela se escancarou.
– Malditos, quem são... Harry Potter!
– Desamarre– os, Harry, eu cuido dele! – Sirius virara um cachorro e partia pra cima do Comensal.
– Serdanulus! – Gritou Harry, e as cordas que prendiam seus tios e seu primo se desenrolaram.
Eles se colocaram de pé tremendo.
– É tudo culpa sua, Harry, tudo culpa sua! – Gritou Duda.
– Agora não é hora de agradecer, primo, vamos sair daqui.
Sirius mordia o braço do Comensal, enquanto outros subiam escadaria à cima.
– Volte Sirius, vamos desaparatar, rápido. Tios, segurem suas mãos, Duda, você também. – Duda ainda tentava tirar a mordaça.
– Ah, mocinho, você vai ter que se explicar. – Disse Tio Válter.
– Agora não, Válter – Petúnia falou com firmeza, segurando a mão do marido e do filho.
Sirius tornou– se um bruxo novamente e pulou para segurar a mão de Harry, no momento em que ele desaparatava.
Já em Hogsmeade Harry e Sirius foram correndo para Hogwarts com os tios e Duda... Que ainda estava espantado com o que tinha acabado de acontecer!!
– Vamos rápido vocês ai... – Temos que chegar em Hogwarts antes do jantar. – Disse Sirius rindo coma à situação, coma boca ensangüentada.
– Também estou com fome. – Disse Duda se refazendo um pouco do choque já que ouvira falar de comida... Coisa que parecia não ver já a um bom tempo!!
– Hogwarts?? Não é a maldita escola desse moleque?? Eu não quero ir pra lá ..Não quero conviver com pessoas dessa laia.. Nem um minuto se quer!! – Disse Valter com arrogância
– O SENHOR PREFERE VOLTAR PRA ONDE VEIO?? Se quiser eu te levo com prazer... – Harry já estava começando a se arrepender de ter ido resgatar o tio...
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