A Chegada do Natal



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– CAPÍTULO DEZOITO –
A Chegada do Natal


Harry precisava falar com o Sr. Weasley, então desceu e foi para a cozinha. Mas ao chegar lá para o café o Sr. Weasley tinha saído para o trabalho.
– Bom dia Sra. Weasley!
– Bom dia Harry, querido, como passou a noite?
– Melhor do que os outros dias, senhora gostaria de pedir permissão para eu, o Rony e a Mione irmos novamente a casa de meus pais!?
– Harry não sei se devo. Da ultima vez que esteve lá voltou com... – Harry na deixou Molly terminar sua exclamação e logo interrompeu.
– Não, senhora. Andei treinando e acho que estou mais bem preparado do que aquele dia!
– Se é assim Harry, podem ir.
– Obrigada.
Após alguns minutos Rony e Mione tomaram o café. Harry já estava pronto para sair com os amigos.
– Harry mais tarde eu e o quadro do Prof. Dumbledore temos que falar algo sério com você. Procure não passar mal.
– Sim senhora.
Após isso eles aparataram para a casa dos pais de Harry, ao chegarem lá estava tudo vazio e assombroso como da ultima vez.
– Harry você está bem? – Perguntou Hermione nostálgica.
– Sim estou. Vamos entrar.
Passaram pelo portão todo enferrujado e entraram em uma casa de olhar redutível. Quase que instantaneamente a cicatriz de Harry começar a arder. Passaram por uma sala onde quase não batia luz do sol, cada passo que o garoto dava dentro daquela casa, era como se estivesse revivendo o dia em que seus pais morreram ali dentro.
– Harry...
– Sim Mione.
– Isso não está certo. – Disse Hermione olhando alguns lustre quebrados no chão.
– AH Mione, você sempre faz isso nas horas mais inoportunas. – Falou Rony desviando de dois pedaços de vidros.
– É sério. Acho que estamos correndo perigo. – A garota estava cada vez mais pálida.
– Por que acha isso Mione, não tem ninguém aqui.– Harry havia pronunciado essas palavras, mas ele mesmo não estava confiante de que ali era seguro. – Mas por via das dúvidas apanhem suas varinhas.
Harry chegou no lugar onde pelo que se lembrava era seu quarto.
– Devíamos ter trazido o Moody com a gente aqui. – Disse Rony olhando uma porta trancada.
– Ai!
– O que foi Harry?
– Seja o que for está cada vez mais perto, minha cicatriz dói cada vez mais. Vamos logo por aqui.
– Harry...
– Hermione, agora não! – ¬Disse Rony já impaciente.
– Rony cala a boca, Harry, eu não acho que seja uma boa idéia. Como iremos saber se esse lugar não está cheio de magia negra?
– Isso é verdade Mione, você está certa.
Harry ate pensava desistir, mas foi tomado, quando encontrou um feche de Luz vindo de uma parede que aparentemente não tinha nada por trás.
– "Revelus". – Nada aconteceu com o feitiço revelador de Harry.
– Harry por favor, já sabemos que pode ter algo aí. É melhor irmos e trazermos o Olho– Tonto Moody com a gente. Teremos mais êxito.
– Ok! Rony e Mione vamos buscar Moody. Agora que eu sei que a minha cicatriz dói quando eu chego perto de um Horcrux acho que dessa vez estamos em vantagem.
Harry, Rony e Hermione voltaram para o Largo Grimmauld.
– Ah garotos ainda bem que chegaram, eu já estava ficando preocupada. Venham almoçar. Ah, Harry querido depois o quadro de Dumbledore e eu queremos falar com você. Não se esqueça.
– O que será que eles querem? – Murmurou Hermione.
– Sei lá deve ser sobre alguma coisa a respeito da Ordem não se preocupe Harry.– Falou Rony.
Após o almoço forçado pela Sra. Weasley, Harry foi para a sala de reuniões:
– Com licença senhor, a Sra. Weasley disse que o senhor deseja me falar?
– O sim, sim Harry precisamos ter uma conversa.
Harry sentiu– se gelar. A ultima vez que Dumbledore chamou o, para um tipo de conversa assim foi para contar tudo sobre Voldemort em seu quarto ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
– Ah, Harry. Eu gostaria de começar a lhe contar coisas que lhe omiti. Por achar que você não tinha idade para entender dessas coisas. – Disse Dumbledore numa voz lenta e arrastada, porém calma e firme que deu a Harry uma sensação de calmaria.
– Primeiramente Harry, gostaria de lhe falar que você é o herdeiro do banco Gringo... – Mas o Professor não terminara de falar, pois Harry já o interrompera.
– Eu já sei disso, Professor – Disse ele, que ao ver a expressão indagadora que tomou conta da face velha e cansada de Dumbledore explicou. – Há uma maleta Professor que o Brieida me deu... Ele disse que era um grande amigo seu. E antes de perceber me deu a mala com pertences de Voldemort.
– Ah... Quer dizer que você conheceu o velho Brieida. E como está Resfine? – Perguntou Dumbledore com uma cara mais animada, vendo Harry fazer uma careta ao se lembrar do bicho, Dumbledore soltou uma risada rápida e continuou.
– Bom Harry, Não quero que pense que nós não confiamos em você. Apenas achamos que você deveria saber disso quando fosse mais responsável...
– Tudo Bem, no começo eu fiquei chateado, mas depois entendi. – Falou Harry sorrindo para Dumbledore que retribuía serenamente.
– Sabe Harry, por muitas coisas nós ainda iremos passar. E ficara mais fácil se confiarmos uns nos outros... – Dumbledore deu uma breve respiração e antes que Harry interrompesse, ele continuou. – Você já teve algum progresso com as Horcruxes? –Perguntou Dumbledore com sua face mudando para um ar mais sério.
– Acho, tem uma dentro da casa dos meus pais. – Harry deu uma breve pensada. – Professor, Quando chegamos lá minha cicatriz ardeu, mas mesmo agora que consigo agüentar mais a dor, tem algo detrás de uma parede que faz minha cicatriz arder muito. Ah, voltamos para cá para tentar levar o Moody mas... – Dessa vez quem interrompeu foi o Dumbledore.
– Harry, você tem que descobrir um jeito de fazer isso sozinho, Moody Não vai poder te ajudar sempre. Você tem que aprender como fazer. A magia sempre deixa vestígios Harry. E lembre– se quando em mais nada puder confiar, só confie em si mesmo e continue tentando!
E com aquelas palavras Harry entendeu que estava dispensado.
– Mas como? Harry. – Perguntou Rony quando estavam sozinhos no quarto, com Hermione. – Como ele quer que você ache os Horcruxes sozinho? Não temos tanto tempo de aprendizado como ele.
– Bom Rony, eu não sei como ele quer que façamos isso. Ele disse que Moody não poderia estar por perto o tempo todo. O que me deixa a desejar.Temos que arranjar um jeito.
– Harry por que você Não vem dar uma olhada nisso? – Hermione estava lendo o Profeta Diário. – Olha, Belatriz foi vista novamente nos arredores de Hogwarts, mas desta vez estava sozinha, nem sinal do Snape. O que será que ele anda aprontando em?
– Não sei Mione, mas tenho certeza que não é coisa boa.
O mês foi passando sem muitas novidades. Harry continuava treinando com Moody, Rony e Mione e tentava arranjar um jeito de destruir a taça e entra na sua própria casa. O natal estava chegando com cada vez mais frio.
Natal chegou e com ele veio Gina Weasley, o amor de Harry.
– Harry meu amor, estava morrendo de saudades. – Falou Gina dando– lhe um beijo. – Temos tanto para conversar.
– Bom Gina acho que isso pode esperar um pouco não é?
– Claro.
Hermione havia ido para casa dos pais onde passaria o natal depois voltaria para a Sede. Mas Rony mudara seu humor totalmente, Harry não entendia muito bem por que, mas sabia que Rony e Hermione estavam caidinhos, pelo simples fato de um ficar implicando com o outro.
– Harry venha cá, quero que conheça esse é Rodrig Alamedas Bodric um grande amigo de seu pai e sua mãe. – Disse o Sr. Weasley.
Harry achou estranho o nome desse bruxo mas nem pensava em possibilidades dele ser o mesmo R.A.B. do medalhão.
– Muito prazer Harry Potter. Ah muito tempo sonhei com esse momento, você é igualzinho seu pai, exceto, exceto pelos olhos que são iguais aos da sua mãe!
– Obrigado!
Harry já ouvia isso há muito tempo, mas o que na realidade tinha demais com seus olhos? Isso ele descobriria mais tarde?
Harry não imaginara que haviam tantos com iniciais R.A.B. Ele ficou ali na sala, bastante tempo conversando coisas sobre o ministério da magia e como havia abandonado o colégio assim sem mais nem menos. Depois de bons papos e admirações, o homem de nome Rodrig Alamedas, colega de Arthur, foi posto como o mais novo membro da Ordem da Fênix para vigiar os trouxas em Londres.
– Harry, como você pode admitir aquele homem mesquinho, na Ordem? – Rony perguntou para puxar assunto com Harry que não parava de beijar Gina.
– Do mesmo jeito que pus você, Rony!
– Ah... – Rony olhou assombroso com cara de ingênuo diretamente para o colega. – Eu sou muito mais útil que esse tal de Bodric, espera ate a Mione saber disso! Não se pode ficar acrescentando membros assim Harry!
– Rony, cala sua boca! – Disse Gina jogando um travesseiro em cima do irmão.
Os dias de férias de Natal foram passando lentamente para Hermione, que não agüentava mais ficar indo pro consultório dos pais, mas pra Harry, Rony e Gina o tempo voava, eles foram visitar A Toca no Natal. Muitas corujas sobrevoavam os campos enevoados e brancos das vilas, A Toca estava cada vez mais mal tratada, parecia– se que ninguém habitava á casa há anos, o quarto de Rony não estava pior do que ele havia deixado, mas ao contrario, a cozinha encontrava– se intacta, só com alguns vestígios de poeira.
– Quanto tempo! – Rony falava sozinho com a coleção de Martin Miggs que se localizava pendurada em uma parede coberta por recortes.
– GAROTOS desçam para o jantar. – Gritava a Sra. Weasley depois de arrumar toda a casa e preparar a comida.
Aquela primeira noite depois de algum tempo fora da Toca, era tensa e ao mesmo tempo alegre para Harry. Molly não parava de paparicá–lo, Gina só pensava em seu amor, mas Rony implica de alguma maneira no relacionamento da irmã com o amigo.
Harry sabia que a implicância do amigo com o seu namoro era por causa de Hermione, então ele decidiu ter uma longa conversa a sós com o amigo:
– Rony precisamos conversar. – Disse Harry entrando no quarto onde estavam dormindo.
– Agora que conversar? Cadê a Gina em? – Perguntou Rony folheando O Pasquim que ganhara de Luna de Natal.
– Rony para com esse ciúmes bobo.
– Ciúmes bobo? Você parece que vai engolir ela inteira Harry.
– Olha se você quer saber, você ta com inveja, por que não admite que gosta da Mione?
– Eu gostando da Mione? Ficou louco?
– Não, não estou louco não. Desde que ela foi pra casa dos pais passar o Natal você está rabugento e mal humorado, o que será? Uma dor de dente? – Perguntou Harry ironicamente. – Abri logo o jogo, Rony, você não tem nada a perder!
– Ah Harry, na verdade não sei se gosto da Mione. Ela quer ser sempre a espertinha e tudo o mais.
– Rony, por que você não conversa com ela?
– Mas por outro lado ela é tão bonita, e me ajudava sempre que eu precisava nos deveres semanais. É acho que tenho que tomar coragem e falar com ela. – Rony tomara fôlego. – Obrigada Harry.
– Os amigos são pra essas coisas.
E assim Rony ficou mais contente e ficou totalmente a favor com Harry e Gina. No sábado à noite Fred e Jorge foram jantar N’ Toca e trouxeram presentes para todos. Suas gemialidades estavam crescendo e eles estavam tendo muitas idéias. O que era bom para o comercio deles.
Harry ganhou um Mega– olho, o objeto era uma bala de todos os sabores, como feijõezinhos, mas aumentava o tamanho do seu olho excessivamente.
– Harry, cuidado com as verdes, elas são de vomito e aumentam em duas vezes o tamanho do seu olho!
– Fred, como você esta magro, vocês não andam comendo, não? – Perguntou a Sra. Weasley analisando a silhueta de Jorge.
– Harry, Mamãe, vocês não sabem da nova?! – Fred falou puxando uma caixa enrolada de presentes.
– Não, não fala Fred! – Gritava Jorge do lado direito da mesa ao lado de Gina e Harry.
– O que Houve? – Perguntou Molly e Harry juntos.
– O Jorge esta namorando a Cho Chang, aquela gatinha que estudava lá em Hogwarts ano passado, lembra Harry? – Gina dera uma engasgada e Rony soltou um riso.
– Harry era afim dela! – Disse Rony, deixando todos na mesa com um tom avermelhado na cara.
– Era mesmo, Harry?
– Eles foram ate aquele barzinho de casais, em Hogsmeade, ano passado.
– Cala a boca Rony. – Agora era Gina que tentava entra debaixo da mesa de vergonha.
– Isso foi há dois anos atrás, ela é muito bonita, mas eu prefiro a Gina! – Nesse instante os olhos de Molly arregalaram e a boca da garota abriu em um berro de agradecimento. – E quando vai ser o casamento?
– Não temos planos pra isso!
– Agora só falta vocês... – Molly deu uma direcionada de olhar para Fred e Rony, que ficaram brancos. – ...e o Carlinhos!
– Senhora, e o Percy? Ele esta namorando com alguém?
– É, ele esta ate dormindo na casa da Mamila, ela é uma jovem que trabalha no ministério, junto com o Arthur!
Aquele papo de casamento e namoros deixava Rony ainda mais decidido a se declarar para Hermione.
Os dois últimos dias de ferias de Gina, fora bem aproveitado na Toca, não parava de jogar com o passa– tempo– bruxo que Fred havia lhe dado e de beijar Harry, quando ele não estava a sós com Rony.


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