O Novo Hospede



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– CAPÍTULO DEZESSETE –
O Novo Hospede


Quente, ensolarada e calma estava à manha seguinte, sem gritos de vizinhos nem estresse de carros barulhentos. Era uma manha de domingo esplêndida para qualquer pessoa. Harry dormia alegre no colchão macio e largo, de vista a uma janela brilhante e encantada com cantos de pássaros. O cabelo sujo e embaraçado surrava a testa passando por sua cicatriz que não tinha nem sinal de dor nem agonia, estava ate mais apagada que nos outros dias.
– Ai não!
– Aqui fica melhor!
– Desse ele mais um pouco!
– Calma com isso ai!
Harry não escutava os gritos da sala, estava muito cansado e dormia profundamente.
– Harry! – Exclamou Hermione sentada na ponta da cama com Rony ao seu lado.
– Você esta bem cara? Deu– nos um belo susto ontem à noite!
– Estou, Rony, mas o que aconteceu? – Perguntou Harry olhando ao redor e procurando seus óculos costumeiros na cabeceira da cama.
– Esta aqui, tome. – Disse Hermione se inclinando para entregar lhe os óculos.
– Obrigado. – Harry dera um suspiro. – O que houve no orfanato, ontem?
– Você desmaiou! E nós o trouxemos de volta. – Não precisou Harry terminar de abrir a boca pra Hermione completar. – Esta dentro da mala de Tom Riddle!
– Destruído?
– Não! Nem tocamos nela. – Disse Hermione levantando– se. – Agora vista– se, quer dizer, você já esta vestido, então vamos logo porque tem uma pessoa querendo muito te ver.
– Vamos logo, Harry! – Rony falara ao ver Harry se espreguiçar.
O garoto saiu do quarto não muito ansioso, ele não saberia quem ia encontra, com certeza seria mais um auror reclamando de algo ou dizendo que capturara um Comensal, pensava ele.
Harry, Rony e Hermione viraram o corredor que direcionava– se para escada, na qual desceram lentamente e deram de cara com Sra. Black provocando.
– QUE DIABOS, porque trouxeram essa coisa imunda pra cá?
– Harry querido... – Hesitou– se Molly ao pé da escada. – ... Olhe quem esta aqui.
A Sra. Weasley levantara o dedo fino e pequeno em direção a uma moldura dourada com desenhos de leões e símbolos da Grifinória, uma tela chamuscada mostrava– se a silhueta de um velho barbudo de vestes pretas acenando para Harry. Dumbledore estava mais jovem, sim estava mais jovem, animado, mas continha um pouco de palidez em seu rosto e continuava com a mão cicatrizada.
– Professor, professor Dumbledore. – Harry deu um belo sorriso e se prendeu ao chão, estava nervoso, lembrava da ultima vez que Dumbledore falara com ele, “Você jurou me obedecer”. Será que Dumbledore pensara que ele foi um besta em não ter feito nada? Porque não reagiu? Era apenas um petrificus, ele poderia conjurar mentalmente um feitiço contra Snape ou Draco, mas não, ficou ali vendo toda a sena, como poderia? Harry continuava seu pensamento vendo os acenos do diretor.
– Não foi sua culpa Harry! Estou muito orgulhoso de você! – Disse Dumbledore preso ao quadro, coçando a testa. – Você precisa treinar mais Oclumência, Harry. – Dumbledore deu um belo riso, fazendo com que Harry voltasse à realidade.
– Professor, mas eu podia ter...
– Não podia nada garoto, você fez o certo, eu estou orgulhoso de você, Harry.
– Garotos, vamos deixar eles a sós. – Disse Molly chamando Rony e Hermione para cozinha.
Então Harry subitamente teve uma pergunta que nunca ninguém poderia dizer, apenas Snape e o próprio Dumbledore:
– Professor tem uma coisa que pensei agora...
– Não Harry, não poderei lhe dizer o que aconteceu.
– Mas por quê?
– Porque não é a hora de você compreender os pensamentos de um pobre velho.
– Mas...
– Por favor Harry não me faça mais perguntas como esta. Então Moody me falou que você o surpreendeu com as aulas, mas precisa praticar mais, soube que você encontrou a taça. Mas o que quero saber é porque você ficou daquele jeito, só se Voldemort colocou uns simpáticos dementadores para guardarem o bem precioso dele, mas creio que não foram eles.
– Bom... Não foram os dementadores, mas quando a taça apareceu minha... Minha cicatriz começou a doer, então quando já tinha visto estava aqui na sede... – Disse Harry com desprezo.
– Isto está me parecendo alguma magia... – Ouve uma rápida pausa na conversa.
– Oho! Como fui ser tão... Tão estúpido? Claro, claro Harry, você esta sendo atraído pelas almas de Voldemort, do mesmo jeito que você ficava quando ele estava próximo, você fica quando esta perto de um Horcrux também, isso nos deixa na vantagem Harry! – Disse Dumbledore sorrindo.
– Como assim professor? – Perguntou Harry coçando a nuca.
– Quando você estiver perto de um Horcrux, sua cicatriz ira dar algum sinal, doer ou arder, Harry!
Harry pensou um pouco e logo chegou a uma ótima conclusão, ele não conseguira entra na casa dos pais, pois sua cicatriz doía muito.
– Professor eu já sei onde esta outra Horcrux! – Disse Harry hesitando– se.
– Onde, Harry?
– Em Godric’s Hollow, na casa dos meus pais!
– Porque chegou a essa conclusão? – Perguntou Dumbledore sem muito movimento dentro de seu quadro.
– Quando cheguei perto da casa em Godric’s Hollow, minha cicatriz doeu muito e até cheguei a cair no chão de tanta dor! – Disse Harry apertando a mão que chegou a vermelhar.
– Não tenho certeza se pode ser um Horcrux, pode ser também por que seus pais morreram lá e Voldemort lhe transmitiu alguns poderes. – Disse Dumbledore.
– Então o que você acha que devemos fazer por enquanto professor?– Perguntou Harry ainda pensando na casa de seus pais e em Voldemort.
– Ah, nada, em específico apenas estude aquela Horcrux. E procure um meio de agüentar a dor na cicatriz.
Foi então que Harry pensou e disse:
– Professor. Eu tive sonhos que me mostraram exatamente o dia em que Voldemort atacou meus pais. Por que isso agora? – Perguntou Harry esperando uma resposta que lhe disse– se o que fazer.
– Estava esperando você falar dos sonhos. Lupin falou– me sobre eles antes de eu vir para cá. Harry, acho que apenas por estar nessa frenética busca as coisas vão se juntando na sua cabeça e os sonhos vem à tona. Não se preocupe com eles. Se preocupe em destruir mais uma Horcrux. – Falou Dumbledore por cima dos seus oclinhos meia lua.
Harry apesar de estar acostumado com quadros falantes achava estranho estar de frente para um quadro discutindo coisas tão sérias assim.
– Harry, escute, é fácil sentirmos medo do que desconhecemos. É como ter medo do escuro. Na realidade você tem medo do que o escuro pode te mostrar. Não tenha medo de falhar Harry. Porque se fizer o melhor que puder pelo menos alguns, lembrarão de você como um grande homem que lutou contra a maldade.
Lute com todas as forças. Treine, fortaleça– se, aprenda tudo o que puder, entendeu Harry?
– Sim, professor.
– Então pode ir Harry e por favor chame Molly quando sair.
– Certo. – Harry se levantou e de repente se lembrou de uma coisa, ele voltou novamente e disse:
– Professor, o senhor não poderia voltar a comandar a Ordem?
– Não, não Harry, desculpe, este é mais um fardo que tenho que lhe passar. – Respondeu Dumbledore com os olhos cansados.
– Então o que devo fazer com todos eles?
– No momento certo você próprio descobrira, Harry.
E Harry entendeu que agora deveria ir, mesmo tendo tantas outras perguntas.
– Harry sei que o fardo é pesado, porém eu confio que você possa sustenta–lo.
E com estas palavras Harry se levantou olhando para o quadro e saiu da sala. Pediu a Molly que entrasse, e junto com Rony e Hermione foi para o quarto.
– Sim, Dumbledore, o Harry me falou que queria falar comigo!? – Disse Molly trazendo uma toalha na mão, enxugando alguns pratos.
– Molly querida, eu pedir pra ele lhe chamar, sim! – Disse Dumbledore olhando desconfiado para a mão de Molly. – Não esta fazendo mais feitiço domésticos, Molly?
– Ah, não, é porque não tenho muita coisa pra fazer nessa casa, ai, eu me sinto uma trouxa. – Disse ela levitando a loca para cozinha.
– Sim, Molly, eu pedi para que lhe chama– se para conversarmos um assunto serio.
– Qual, Dumbledore?
– A respeito da herança de Harry, o garoto mal sabe que o pai era dono do Gringotes, temos que contar toda a verdade a ele Molly... – Dumbledore respirou e continuou. – Ele já alcançou a maior idade, não precisamos esconder isso dele.
– Claro, você esta certo, eu sempre pensei eu contar a ele, mas nunca tive coragem.
– Molly, então amanha ou hoje a noite mesmo, vamos tirar ou dar mais uma preocupação a Harry.
– Dumbledore, eu confio no Harry, mas não acho que ele vá conseguir sozinho derrotar as almas e o próprio você– sabe– quem. – Molly suspirara um pouco.
– Você não sabe do que esse garoto é capaz, Molly, ele talvez possa ser o Bruxo mais famoso e experiente de todos os tempos, confio muito no Harry!
– Eu também, eu também... – Disse Moody saindo do quartinho escuro. – Harry é o menino que qualquer professor queria ter, ele é genial pra sua idade.
– Com certeza Moody! – Exclamou Molly pensativa.
– Harry esta sendo muito procurado em Hogwarts, toda a semana mesmo com os problemas que o ministério tem que enfrentar no mundo Trouxa, Rufo vem ao meu quadro perguntar sobre o garoto e ainda tem os alunos, não estão deixando há McGonagall um minuto quieta com perguntas do “eleito”. – Disse Dumbledore com um sorriso sincero.
– Ah, Dumbledore... Eu estou tão preocupada com o Harry, desde que o conhece, vi que ele era especial. Para mim ele é como mais um filho. – Disse Molly com algumas lágrimas nos olhos e com o rosto cansado. – Temo por ele, Dumbledore.
– Minha cara Molly, eu entendo você, temem sido difícil para muitos, mas para você deve ser um pouco pior. Temos de suportar a dor Molly. E temos de lutar.
– Sim, Dumbledore. – Disse Moody. – Temos de lutar a seu favor.
O quadro fora pendurado na sala de reuniões. Harry agora passava praticamente todo o tempo tentando se aproximar do Horcrux e se manter acordado perante a dor que sentia diante dela, Horcrux. Passara agora a dedicar todo o seu tempo ao combate às artes das trevas. E Rony e Mione entenderam e passaram a se dedicar tanto quanto Harry.
– Mione, eu estava pensando, será que tem mesmo problema segurar a Horcrux? Eu segurei o diário não segurei? – Indagou Harry quando estava treinando Oclumência.
– É uma possibilidade, Harry. Porém você tem que se lembrar, a magia que predomina na taça é mais poderosa que a do diário.
– É. – Disse Rony que de repente começou a gritar: – MIONE quer parar de trazer essa lembrança à tona? Quando mais uma vez Hermione penetrara a mente de Rony e fizera ele se lembrar de Lilá Brown e dos seus amassos com ela. Hermione e Harry riram a vontade enquanto Rony ganhava a cor de uma pitanga.
As tardes passavam quentes e gostosas, e todos pareciam mais alegres, todos pareciam confiar mais em Harry. Haviam passado oito dias desde a sua conversa com Dumbledore quando uma grande coruja de igreja adentrou a casa e voou diretamente para Harry. Era uma carta de Gina e lá estava escrito:

“Harry, Querido!
Amor estou muito ansiosa para as férias de Natal. Pra mim esse mês será uma eternidade, mas não é isso que tenho urgência em te falar, Minerva suspendeu todos os passeios em Hogsmeade depois do seu ato heróico com Snape e Belatriz, minhas colegas estão enchendo o saco com broches de “Harry salvara o mundo”, eu ate gosto. Outra coisa, Lupin mandou lhe dizer que a respeito daquela– você– a– qual, não podemos ficar falando via correio. As corujas todas estão sendo lidas pelo ministério a parti desse mês. Então não mande corujas muito especificas.
Beijos da sua amada.
Gina Weasley”.

– Há Gina esta certa. – Disse Hermione lendo a carta pela segunda vez.
– Eu sei!
– Hermione e Rony, eu quero vocês comigo para irem a casa de meus pais novamente. – Harry da ultima vez ao encarar a taça não desmaiou. – Acho que existe um Horcrux lá, de acordo com Dumbledore, só restam três Horcrux, e se minha sensação estiver certa, nos encontraremos mais outro!
– Claro que vamos, Harry.


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