“Quer se casar comigo?”.
Harry não teve mais tempo de conversar e perguntar a Bruna sobre Atlântida, ele sentia algo muito negro no ar, ficara sabendo, em uma de suas viagens noturnas pela mente de Voldemort que havia um espião dentro de Hogwarts, mas não explorara tempo suficiente para descobrir quem era, desde então ele fazia ronda nas mentes das pessoas que passavam por ele, para descobrir quem era.
Os treinos de quadribol continuaram, só que mais intensos agora, o time estava realmente embalado após a vitória sobre Lufa-Lufa e pegaria a Sonserina no próximo jogo, que estava marcado para o primeiro fim-de-semana de janeiro, Harry ainda mantinha os treinos secretos, pois a Sonserina andava querendo descobrir o que ele iria usar como jogadas no jogo contra eles.
Faltando apenas uma semana para o começo das festas de natal e ano-novo, Harry já controlava completamente os poderes do cristal e já não precisava mais usa-lo, principalmente por que o cristal já estava totalmente negro, o que dizia que não havia mais maldade no coração dele, mas só o desejo pela justiça, seus novos poderes eram incríveis, ele não precisava mais usar o mapa do maroto para sair à noite, ele precisava somente pensar na pessoa que ele queria e sua mente mostrava direto onde aquela se encontrava então ele deu o mapa a Léo, já que este estava apenas começando suas traquinagens na escola.
E falando no garoto, a cada dia que passava Harry e Gina se sentiam mais atraídos pelo garoto, eles mantinham os olhares vigilantes sobre ele quase que 24horas por dia, quando não estava nas aulas ou pensando em Gina, Harry mantinha sua mente vigilante quanto à posição do amigo em Hogwarts, mas Harry sabia que a sua miniatura mantinha um segredo escondido, mas ele não iria invadir sua mente para descobrir isso, deixaria que o garoto contasse a historia.
Harry agora era novamente o garoto mais desejado de Hogwarts pelas garotas, pois seus músculos haviam crescido mais um pouco, seus cabelos estavam cada vez mais rebeldes, o que o deixava com um ar mais sedutor, o que deixava Gina furiosa, pois onde ele passava, havia sempre um grupo de garotas que estavam esperando e quando ele passava ficavam suspirando e dizendo “Como ele pode ficar com aquela garota?”, mas ele não ligava para isso, pois a única garota que ele mantinha em sua mente era Gina, sua ruiva que ele amava de todo o coração e nada que ninguém dissesse o faria mudar o que havia em seu coração.
“Um dia eu ainda vou matar essas invejosas” falou Gina ficando vermelha, quando passavam pelo mesmo grupo de garotas pela quarta vez naquele dia, enquanto iam para a sala comunal da Grifinoria.
“Calma Gina! Eu não sei por que você tem tanto ciúmes delas, pois para mim, só existe uma e você sabe disso!” falou ele olhando para ela, de uma forma confiante e verdadeira, que fazia o coração dela balançar.
“Eu sei disso amor, mas elas me deixam nervosa, não suportaria te perder de novo” falou ela.
“Gina!” exclamou ele parando na frente dela.
“O que foi?”.
“Venha comigo” ele puxou ela pela mão, mas não foram em direção ao salão comunal, foram em direção ao grande salão, onde a maioria dos estudantes estava agora jantando, inclusive Rony, Mione, Léo e Draco.
“Harry, por que estamos indo até grande salão?” perguntou Gina.
“Você já vai descobrir” falou ele com um sorriso maroto nos lábios.
“Harry James Potter, o que você esta tramando?” ela perguntou quando eles já estavam chegando às portas do grande salão.
“Venha e não faça perguntas, pois você já vai descobrir” ele falou se encaminhando na direção da mesa dos professores, todos no grande salão agora olhavam para os dois.
Gina estava muito vermelha, todos olhavam para eles, mas Harry continuava normal, o poder do cristal tirará toda a inibição que ele tinha de se expor.
Ele apontou a varinha para a garganta e disse “sonorus” e sua voz se projetou por todo o salão quando ele falou de novo “ATENÇÃO POR FAVOR” assim ele chamou a atenção daqueles que não haviam notado que eles estavam na frente da mesa dos professores na hora do jantar.
Todas as cabeças se voltaram para Harry e Gina, principalmente a das garotas, que novamente começaram a suspirar por Harry, fazendo com que Gina ficasse ainda mais vermelha, se é que isso era possível.
“QUERIA QUE TODOS SOUBESSEM QUE EU NUNCA ESTIVE, NÃO ESTOU E NUNCA VOU ESTAR MAIS SOZINHO E PEÇO A TODAS AS GAROTAS QUE ESPERAM QUE EU AS CHAME PARA SAIR QUE PAREM DE ME SEGUIR AONDE EU ESTOU, POIS ISTO NUNCA VAI ACONTECER, PRINCIPALMENTE DEPÓIS DESTA NOITE” houve um zumbido de desapontamento entre todas as mesas por parte das garotas, principalmente na Corvinal, aonde uma garota de olhos puxados e cabelos negros escutava atentamente cada palavra que Harry dizia.
Cho Chang virou-se e cochichou para uma amiga “Ele não esta falando serio, logo ele vai largar “aquela Weasley” e vai voltar para mim, você vai ver”.
Mas ela não sabia o que Harry falaria a seguir.
Ele retirou uma pequena caixa de dentro das vestes e virou-se para Gina, ajoelhando-se a sua frente, abrindo a caixa, revelando duas pequenas alianças e dizendo.
“VIRGINIA MOLLY WEASLEY, VOCÊ ACEITA SE CASAR COMIGO?” ele disse em alto e bom som para que todos no salão ouvissem, mas muitos meteram os dedos nos ouvidos para ver se haviam ouvido direito o que ele havia dito e até mesmo Gina não parecia ter entendido.
“O que você disse Harry?” perguntou ela, esperando ouvir a mesma pergunta que ele fizera segundos antes, já esboçando um pequeno sorriso nos lábios.
“VIRGINIA MOLLY WEASLEY, VOCÊ ACEITA SE CASAR COMIGO?” ele repetiu a pergunta no mesmo som e todos desta vez ouviram e na mesa da Grifinoria, muitos sorrisos foram abertos pelos amigos do casal, principalmente por Rony, Mione, Léo e Draco, mas também houve algumas lagrimas das garotas de todas as mesas, menos da Sonserina é claro.
Gina exibiu um grande sorriso e pulou no pescoço de Harry e disse “Sim, Harry James Potter, eu aceito me casar com você” e estendeu a mão para que ele colocasse a aliança em seu dedo, depois ela fez o mesmo com a aliança dele.
Depois de tudo isso eles se beijaram na frente de toda a escola, Dumbledore se levantou e assim como todos os outros professores, começou a aplaudir o casal, seguido pelo resto da escola, principalmente pela mesa da Grifinoria, mas na mesa da corvinal, havia um espaço livre, Cho Chang havia se levantado e saído correndo assim que Gina dissera o “sim”, mas ninguém notou a sua saída.
“Harry!” exclamou Dumbledore.
“Espero que não tenha incomodado o seu jantar senhor” falou o garoto pedindo desculpas.
“Harry, você pode interromper o meu jantar quantas vezes quiser se for para isso, pois esta demonstração que você fez aqui, muito poucos tiveram a coragem de fazer e quero ser o primeiro a lhe dar os parabéns para os noivos e também gostaria de lhes dar uma palavrinha amanha logo após o almoço, poderiam vir a minha sala?”.
“Claro que podemos professor” falaram os dois juntos.
“Ótimo, agora não vou mais incomoda-los, vejo que haverá muita festa no salão comunal da Grifinoria esta noite” sorriu ele ao apontar para a mesa da Grifinoria, onde todos se levantavam em festa, indo à direção ao salão comunal.
Harry e Gina eram ovacionados pelos Grifinoros desde o momento em que chegaram ao salão comunal, Rony parecia feliz, mas Harry sentia que o amigo não havia gostado muito da idéia de sua irmã menor já estar noivando, mas ele não ia impedir Gina de fazer aquilo que ela quisesse e com certeza essa noticia deixara Gina muito feliz, assim como Mione, as duas não paravam de conversar e rir junto com as outras garotas da Grifinoria.
A festa na torre da grifinoria terminou por volta das duas da manha, quando a professora McGonagall veio dizer que já era hora de todos estarem dormindo, Harry junto com Gina colocaram Léo na cama, o garoto já estava dormindo sentado entre as pernas de Gina, que estava na frente de Harry.
Harry havia se deitado e preparado mais uma vez a sua mente para mais uma entrada na mente de Voldemort, ele fechou os olhos, se concentrou e quando adormeceu, sentiu sua mente entrar na de Voldemort.
Ele entrou e se escondeu dentro da mente de seu maior inimigo, observando que ele estava falando com Bellatriz Lestrange, a imagem dela fez Harry lembrar de Sirius, mas ele não chorou ou sofreu, lembrou-se dos momentos bons que passara ao lado do padrinho, o que fez o sentimento de justiça crescer dele, pois já que o sentimento de Vingança lhe fora tirado, esse era o sentimento mais próximo da vingança.
“Por quê?” soou a voz fria e monstruosa de Voldemort.
“Eu não sei senhor!” falou Bela, sem olhar para o mestre.
“Por que sempre que o meu plano tem tudo para dar certo, aquelas pragas do Alvo Dumbledore e do Harry Potter se metem em meu caminho, por quê?” ele bateu com força a mão sobre a cadeira onde estava sentado.
“Milorde, não deve dar importância a i...” ela não terminou a frase, pois Voldemort apontou a varinha para ela e murmurou “crucio” e no instante seguinte ela estava se contorcendo de dor no chão aos pés dele.
“Como não devo dar importância a isso Bela, pois se não fosse por aquelas duas coisas, eu já estaria com a garota em minhas mãos e com certeza já estaria com o cristal mais poderoso em minhas mãos, mas não, tem sempre o Potter para me atrapalhar, mas não desta vez, desta vez eu o matarei de uma vez por todas e depois o mundo será meu” ele riu friamente, junto com Bela, a qual já havia sido liberada pelo mestre.
“Onde esta o meu espião Bela?” perguntou Voldemort.
“Em Hogwarts como o senhor ordenou, milorde” respondeu ela.
“Maldita hora em que aquele Malfoy me traiu, mas assim como os outros ele irá pagar por sua traição, a ele irá, mas felizmente você agiu muito bem Bela, me arranjando um novo espião e o nosso novo plano como esta?”.
“Tudo conforme o planejado senhor, o espião esta cada vez mais perto de Potter, milorde, logo ele será seu” respondeu a comensal com um sorriso maligno no rosto.
“Não sua tola, eu não quero Harry Potter agora, eu quero o filho dele, não se lembra do que eu lhe falei” rosnou Voldemort.
“É claro que sim milorde, desculpe-me, primeiro o filho do Potter”.
“Quando eu tiver o filho do Potter, ele virá correndo saúva-lo, assim como a namorada, os melhores amigos dele e garota de Atlântida também, então eu matarei um por um, começando pelo filho dele, depois a namorada, os amigos e por ultimo ele, depois irei com a garota até Atlântida e pegarei o cristal, então com Potter morto, nem mesmo o poderoso Alvo Dumbledore será capaz de me deter” ele soltou uma gargalhada fria e mortal.
“Mas como o senhor tem certeza que Potter virá atrás do garoto?” perguntou Bela.
“Bela, há quantos anos nós tentamos matar Potter pegando os amigos dele primeiro?” falou Voldemort.
“Muitos Milorde” respondeu ela.
“Pois bem, todas as vezes que nós ameaçávamos os amigos dele, ele era o primeiro a chegar para salva-los, sem se preocupar com a própria vida, é o chamado “instinto grifonoro”, ou seja, pegamos os amigos e ele vira até nós” eles riram novamente e desapareceram, pois Harry já tinha visto demais por uma noite.
Harry acordou suando frio, eram muitas informações para serem absorvidas naquele momento, ele tinha um filho, mas como afinal Gina não estava grávida, como era possível, o plano de Voldemort estava correto afinal, pois se Harry tivesse mesmo um filho em Hogwarts, e ele fosse capturado Harry seria o primeiro a procurá-lo e provavelmente não iria conseguir impedir os amigos de irem junto, mas havia uma falha, ele, Harry não deixaria que Bruna fosse junto, isso ele não permitiria, mas antes de tudo Harry tinha duas coisas muito importantes a fazer, a primeira era descobrir quem era seu filho, a quem ele já tinha uma idéia de quem fosse e a segunda era descobrir quem era o novo espião de Voldemort, pois o mesmo já havia dito que o seu espião não era Draco, mas quem? E pensando isso Harry adormeceu novamente, mas não entrou na mente de Voldemort de novo, forçou sua mente a pensar em Gina.
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