A conversa
“Então Pontas! Vai me contar por que nos inscreveu em poções, quando podíamos simplesmente desistir da matéria” falou Rony, quando ele e Harry se dirigiam a sala do diretor.
“Bom meu caro Almofadinhas, se você ainda não percebeu onde eu quero chegar, vou ter que explicar” disse Harry pomposamente.
“Seria um bom começo”.
”Bom, durante cinco longos anos, o Ranhoso nos atazanou sempre que podia nas aulas de poções e nós nunca fizemos nada, então acho que está na hora de nós revidarmos e vamos começar logo amanha” falou Harry com o velho sorriso maroto nos lábios.
“Mas isto vai nos custar algumas detenções e “otras cositas mas”, não vai?” falou o amigo desconfiado.
“É claro que vai, mas dissemos que seriamos marotos tanto quanto fosse possível, certo?”.
“Certo!”.
“E com quem meu pai e os outros mais aprontavam?”.
“Ranhoso”
“Exatamente, e agora nós vamos atazanar a vida dele até o nosso ultimo dia de Hogwarts, combinado!”.
“Com certeza, meu caro Pontas”.
“Marotos até o fim!”.
“Marotos até o fim!”.
“Mas tem uma coisa que eu não entendi?”.
“O que foi Pontas?”.
“Por que a professora McGonagall nos inscreveu em poções se nenhum de nós passou nos N.O.M nessa matéria” disse Harry.
Harry e Rony se entre olharam e disseram com um sorriso ao mesmo tempo.
“DUMBLEDORE” e caíram na gargalhada.
E rindo os dois amigos finalmente chegaram ao escritório do diretor e Rony disse.
“Bom Pontas, vou deixá-lo a sós o diretor e te vejo depois no lago, combinado?”.
“Claro Almofadinhas, afinal temos que começar a praticar para nos transformarmos em animagos”.
“Você esta com o livro?”.
“Estou”.
“Então te vejo no lago” e dizendo isso Rony se foi deixando Harry na estatua.
“Varinha de alcaçuz” disse Harry a estatua que se moveu, deixando a vista a escada circular que dava no escritório do diretor.
Harry bateu na porta e o diretor logo respondeu.
“Entre Sr. Potter, eu estava a sua espera”.
“O que queria falar comigo professor” falou Harry.
“Sente-se Harry, temos muito o que conversar” falou Dumbledore se sentando na escrivaninha de frente para o garoto.
“É muito serio professor, o senhor parece um pouco tenso demais” disse o garoto.
“Passamos tanto tempo juntos para você saber como me sinto só de olhar para mim Harry?” perguntou o diretor com um sorriso nos lábios.
“Digamos que não muito professor, mas tempo suficiente para saber que o senhor não apresenta a mesma calma de sempre” falou Harry sorrindo.
“Bom Harry, digamos que as noticias que eu tenho poderiam ser melhores, mas vamos logo a elas, Lorde Voldemort descobriu que eu trouxe a Srta. Andrews para a escola e ele esta preparando um ataque à escola, mas não disse quando e como, mas suspeito que não seja tão cedo, pois ele ainda esta muito fraco desde a batalha no ministério, parece que ele ainda não se acostumou a ter o seu corpo de volta Harry, o que é uma vantagem para nós, mas seu ataque não vai ser fraco, pois muitos gigantes e dementadores já se uniram a eles aumentando ainda mais se exercito” o diretor estava suando frio.
“Tudo bem diretor?” preocupo-se Harry.
“Ainda esta Harry, mas temos que estar preparados para tudo apartir de agora, por isso quero pedir que reabra a AD, quero que treine todos os alunos que se alistarem lá”.
“Mas diretor, nós só criamos a AD no ano passado por causa da Umbridge, mas agora que o Lupin esta aqui, não achei que teria que reabri-la” falou o garoto.
“Mas eu acho que deve Harry, pois como eu disse você conhece este castelo tão bem quanto ninguém, descobriu segredos dele que nem eu sei, quero que os ensine não só a se defender, mas quero os ensine a se esconder, assim teremos mais chance contra o exercito de Voldemort, pois você conhece todas as passagens secretas deste castelo, conhece tudo, não há nada que você não saiba sobre este castelo e sei que descobriu tudo com ajuda do mapa do maroto” falou o diretor.
“Como o senhor sabe sobre o mapa?” perguntou Harry surpreso.
“Longa historia Harry, longa historia, lhe contarei outro dia, mas continuando, quero que reabra a AD, e seus amigos podem ajudar e o senhor sabe como, seu cérebro é jovem, saberá o que fazer”.
“Pode deixar professor, eu farei tudo que o senhor me pediu” disse Harry.
“Harry, posso lhe perguntar uma coisa?”.
“Claro que sim professor”.
“Decidiu se vai contar a seus amigos sobre a profecia?”.
Aquilo caiu como um tijolo na cabeça de Harry, desde o inicio das férias que ele não se preocupava com a profecia, mas como fora idiota.
“Pela cara que o senhor fez, devo dizer que nem mesmo se lembrava dela” disse Dumbledore com um sorriso.
“Bom professor...” começou ele, mas logo foi interrompido.
“Não precisa se explicar Harry, quero que saiba que estou muito feliz que você tenha esquecido da profecia durante as férias para viver a sua vida, mas agora é hora de começar a se preocupar, mas devo dizer também que se eu fosse o senhor e tivesse os amigos que você tem, contaria logo para eles sobre ela, afinal eles iram ajudá-lo, você querendo ou não”.
“Mas não gostaria que eles se envolvessem nisso professor, afinal a profecia se refere a mim e a Voldemort, e se eles se machucarem ou até morrerem, eu não sei o que faria se perdesse qualquer um deles” disse o garoto.
“Bom Harry, devo dizer que mais uma vez o senso de coleguismo dos grifinoros me surpreende, pois afinal, você arriscará sua vida sozinho para que eles sejam felizes, mas e se eles não forem felizes caso você morra sem terem ajudado você, deve pensar Harry, que a mesma preocupação de não perder nenhum de seus amigos na batalha contra Voldemort, eles também tem se perderem você, como as Srtas. Granger e Weasley e o Sr. Weasley já demonstraram em meu escritório por quatro vezes no ano passado, quando vieram falar comigo sobre você”.
“Eles falaram isso”
“Com todas as letras, eles se preocupam mais com você do que com eles mesmos, Harry, não deve deixar que a profecia o faça infeliz como sei que já fez, deve pedir ajuda a eles, pois se você contar ou não, eles estaram com você na batalha derradeira, a profecia diz que você deve matar Voldemort ou perecer nas mãos dele, mas não diz que vocês não podem pedir ajuda, Harry aceite a ajuda que seus amigos vão lhe oferecer, pois eles só o tornaram mais forte ainda”.
“O senhor tem razão, hoje a noite eu contarei a eles” falou Harry decidido.
“EXCELENTE! E quanto a AD?”.
“Hoje a noite durante o jantar, o senhor chamará atenção de todos e eu falarei a eles, será que poderia fazer isso para me ajudar senhor?”.
“Será um prazer Harry”.
“Mais uma coisa diretor!”.
“Fale Harry”.
“Por que Voldemort tem tanto interesse em Bruna?”
“Bom Harry, isso você só poderá saber quando a própria Srta. Andrews resolver lhe contar” disse o diretor.
“Claro e obrigado professor” disse Harry se despedindo e saiu.
Harry correu até os jardins, já passava da hora do almoço quando ele encontrou Rony com Mione, Gina e Léo.
“Então Pontas, como foi à conversa com o diretor?” perguntou Rony.
“Bem inspiradora meu caro Almofadinhas” respondeu Harry dando um beijo em Gina, sentando-se na grama e contando toda a historia, menos a parte da profecia é claro.
“Harry! Isso é ótimo” falou Gina.
“E como nós estamos mais avançados, nós daremos as aulas, não só eu, Mione, preciso que você faça mais daqueles galeões falsos, Rony peça a Dino que ele desenhe cartazes e cole-os por toda a escola, Gina contate alguns dos antigos alunos da AD e diga-lhes para virem falar comigo na hora da janta e Léo você vai para suas aulas normalmente, mas esteja certo que quero você em todos os encontros da AD, certo? Vamos lá gente temos que trabalhar e Rony, não se esqueça daquilo que combinamos sobre poções” disse Harry puxando o quinteto para almoçarem.
O resto do dia correu normalmente, exceto que Harry e Rony já estavam começando a praticar para se transformarem em animais, Harry queria ser um cervo igual ao pai e Rony seria um cachorro, só que ao invés de preto, com certeza este cachorro seria vermelho.
“Cara isto é realmente difícil” falou Rony quando subiam para trocar de roupa e irem jantar.
“Com certeza Almofadinhas, mas ninguém disse que era fácil” falou Harry e os dois subiram.
Quando entraram no salão principal, Harry e Rony logo forma cercados por um bando de alunos.
“Harry é verdade que vamos reabrir a AD?” perguntou Ernesto, monitor da Lufa-Lufa.
“Com certeza meu caro, mas esperem a minha explicação depois do jantar que vocês entenderam direito e vamos nos sentar, estamos chamando muita atenção” falou Harry vendo que todos olhavam aquela cena e todos foram se sentar.
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