Os novos marotos
Os garotos terminaram de jantar e ficaram em silencio esperando que Dumbledore desse os costumeiros avisos de sempre e logo que o diretor se levantou o salão mais uma vez se aquietou.
“Em primeiro lugar gostaria de dar boas vindas aos novos alunos e bom retorno aos antigos...” ele fez uma breve pausa e depois continuou “... quero que todos saibam que a floresta negra que antes era proibida, agora é estritamente restrita, nem mesmo o nosso guarda-caça e professor de trato-das-criaturas-magicas tem o direito de entrar na floresta sozinho, não sabemos que tipos de criaturas das trevas estão escondidas lá a mando de Lorde Voldemort (arrepios gerais no salão), nenhum aluno terá a permissão de sair do castelo apartir das 20h00min, a não ser que venha a mim ou a professora McGonagall para fazer o pedido, estaremos colocando detectores de magia negra nas portas de carvalho até amanhã, o que significa que nenhum objeto que contenha algum tipo de magia negra que irá entrar nesta escola escondido, o Sr. Filch me pediu para lembra-lhes que todos os objetos, sem exceções, comprados na loja geminialidades Weasley (N/A: AXO Q É AXIM Q C ESCREVE) estão terminantemente proibidos, mas como eu não gosto de estragar algumas festas, peço que alguns alunos...” seus brilharam na direção de Harry e dos outros “... continuem a fazerem as travessuras de sempre, por que se fosse pelas travessuras de alguns, certamente não haveria mais Hogwarts, principalmente pelo fato que em dias de tristeza como esses, qualquer manifestação de alegria, amizade e amor devem ser totalmente celebradas, não importa o quão escura esteja a nossa vida, basta que alguém ascenda uma luz para que possamos voltar a enxergar, os testes de quadribol deveram ser feitos durante o dia, os interessados devem deixar seus nomes com os diretores de suas casas e eles repassaram para os capitães de seus times, os passeios a Hogsmeade serão mantidos, mas com menos freqüência e com menos duração, peço também que vocês se mantenham cautelosos e prevenidos, pois Voldemort não vai em vocês e perguntar se pode ataca-los, não ele é astuto e esperará o melhor momento para surpreende-los, é hora de deixarmos antigas rivalidades de lado e nos unirmos, pois se estivermos unidos, ninguém jamais tirara de vocês o que lhes pertence, é hora de deixarmos os segredos para trás, falar o que deve ser dito e respeitar toda e qualquer decisão que o amigo nosso tomar...” Dumbledore parou de falar, colocando a mão na temporá para ver se não esquecerá de dizer nada, mas logo falou “E já ia quase me esquecendo, tenho o prazer de reapresentar a vocês um dos melhores professores de DCAT que esta escola já viu, o Sr. Remo J. Lupin” disse o bruxo batendo palmas enquanto Lupin entrava na sala.
Todas as mesas, menos a da Sonserina, explodiram em vivas e saudações ao professor que agradeceu e sentou-se ao lado do diretor.
“Bom! Era isso que eu tinha para falar-lhes, agora que os monitores levem os seus pequenos para o dormitório, amanha teram um dia cheio pela frente” e dizendo isso ele se retirou assim como a maioria.
“Vamos Léo” falou Mione ao garoto que já ia se levantar.
“Pode deixar que agente leva ele Mione” respondeu Gina.
Ela saiu com os outros, Harry, Gina e Léo eram os últimos a se levantar da mesa e partiram, Gina abraçada em Harry e este segurando o garoto mais novo.
“Sabe quem eles me lembram professor” falou Lupin de seu lugar na mesa, ao ver que Dumbledore regressava.
“Lillian e Thiago segurando o pequeno Harry Potter, no seu primeiro dia de vida, é Remo meu caro, foram bons momentos, só torçamos para que estes três não tenham o mesmo destino que os outros” falou Dumbledore se retirando.
Todos foram se deitar muito sonolentos naquela noite, Harry, Rony e Léo se despediram das garotas na porta do dormitório irem para o seu próprio.
Rony fez um movimento com a varinha e três cervejas amanteigadas apareceram do nada, ele ofereceu uma a Harry, pegou uma para si e entregou uma a Léo.
“Aos novos marotos” gritou Harry e Rony juntos.
“Quem são os marotos?” perguntou Léo interessado.
“Era o apelido do grupo que era liderado pelo meu pai no tempo de Hogwarts” falou Harry.
“Almofadinhas” falou Rony erguendo a caneca no ar.
“Pontas” falou Harry erguendo a própria caneca.
Léo parecia meio encabulado de não saber o que falar, mas teve seu pulso agarrado por Harry e por Rony que gritaram “Aluado” e os três beberam, caíram na gargalhada e adormeceram.
Na manha seguinte os “novos marotos”, como assim se intitularam, desceram rindo e brincando.
“Qual é graça meninos?” perguntou Gina abraçando Harry.
“Conte a elas Pontas...” falou Léo.
“Esta ficando muito apressado meu caro Aluado” respondeu Harry.
“Pontas...” disse Gina.
“Aluado...” falou Mione.
“Vocês por um acaso não estão pensando e recriar o grupo dos marotos, estão?” perguntou Gina ainda no colo de Harry.
“Não só estamos, como já recriamos minha cara irmã, o Sr. Potter é novamente o Sr. Pontas, eu sou o Sr. Almofadinhas e o nosso novo amigo aqui é o Sr. Aluado” disse Rony com um ar superior na voz antes de beijar Mione.
“Vocês estão esquecendo de duas coisas” disse Gina.
“O que? Nós temos uma capa de invisibilidade, temos o mapa do maroto e temos os apelidos” contou Harry.
“Isso tudo bem, mas primeiro, vocês não são animagos, segundo o Sr. Aluado aqui não é um lobisomem” falou Mione.
“Quanto ao lobisomem nós concordamos, mas quanto aos animagos, nós já estamos vendo esta questão” falou Léo.
“Por que?” perguntou Mione.
“Vocês vão se tornar animagos com aquele livro que o Lupin te deu Harry?” perguntou Gina.
“Vamos, e basta que o Aluado aqui consiga se transformar em lobo e pronto, seremos completos, eu gostei disso, principalmente que poderemos aprontar com os alunos da Sonserina como o pai de Harry e os outros faziam” falou Rony com um sorriso maroto nos lábios e pensativo, o mesmo fizeram Harry e Léo.
“Sr. Aluado, acho que deveria passar menos tempo com estes dois aqui, pois o senhor acabou de entrar na escola e já esta pronto a fazer traquinagens” falou Mione.
“E quanto a vocês dois, é bom ficarem longe de encrencas ouviram” falou Gina.
“por que vocês não param de serem tão, é digamos ao estilo Lillian Evans, einh?” debochou Rony.
“Porque daí, a escola vai virar um caos total” falou Mione rindo.
“Não é serio, olha, só por que agente vai usar os nomes dos marotos, não quer dizer que agente vai sair por ai estuporando cada Sonserino que agente vir no corredor” disse Harry ficando.
“Olha vamos deixar esta discussão para depois e vamos tomar café ta legal, eu tenho dois períodos de Runas pela manha e vocês dois tem que falar com a professora McGonagall e o senhor, Sr. Aluado, já devia estar na aula a um minuto” disse Mione encerrando a conversa.
“IH! É mesmo” disse o garoto e se despediu de todos e foi correndo para ter sua primeira aula de vôo.
“Ele é muito engraçado, super divertido, não é mesmo Pontas?” falou Rony para o amigo.
“Com certeza Almofadinhas, com certeza” concordou Harry.
“Sabe Mione, até que eu posso me acostumar com estes três ai andando pelo castelo e se chamando pelos apelidos” disse Gina sorridente e deu um beijo em Harry que sorrira.
“Eu concordo Gina, desde que o Rony não comece a soltar pulgas depois de se transformar em cachorro” falou Mione e saiu correndo antes que Rony fizesse algo com ela.
“Esses dois não tomam jeito” comentou Gina vendo os amigos desaparecerem.
“Eu te espero na porta da sala da McGonagall, Almofadinhas” gritou Harry para Rony.
“Ta certo Pontas! VOLTA AQUI HERMIONE GRANGER” gritou ele.
Harry se despediu na porta da sala de feitiços e foi até a sala da professora McGonagall e lá ficou esperando por Rony, até que ele apareceu 10 minutos depois.
“Como foi a caçada, Almofadinhas?” perguntou ele com sarcasmo.
“Não é da sua conta Pontas” respondeu Rony mal-humorado.
“Xi! Pelo jeito o cachorrão aqui pegou algumas pulgas” falou Harry.
“Fica quieto cara, vamos entrar ou não”.
“Calma cara” e dizendo isso Harry bateu na porta e esperou, alguns minutos depois a professora apareceu.
“Bom-dia senhores, entrem e sente-se”.
Eles obedeceram prontamente e sentaram de frente a escrivaninha da professora.
“Bom senhores, gostaria que soubessem que estou muito feliz com relação as suas notas nos N.O.M’s, mas devo dizer que nenhum dos dois poderá seguir a carreira para qual fizeram os testes, então gostaria de saber o que os dois vão fazer?” falou ela serenamente.
“Bom professora eu e o Rony andamos pensando e decidimos que seria melhor e bem mais fácil se nos tornássemos jogadores de quadribol profissional” falou Harry.
“Isso já era de se esperar senhor Potter” falou a professora abrindo mais um sorriso.
“Por que professora?” perguntou Harry.
“Porque em mais uma coisa você se parece com seu pai senhor Potter! Seu pai no começo também queria ser Auror, mas logo viu que não era bem o que ele queria e resolveu jogar quadribol profissional, só falta agora alguém começar a chamá-lo de Pontas e você esconder a cicatriz e vocês ficaram idênticos” riu a professora novamente.
“Bom PONTAS, parece que você conseguiu de novo” falou Rony.
“É ALMOFADINHAS, parece que consegui” falou Harry olhando para a professora.
“Ah não! depois de quase vinte anos que eu volto a ouvir estes apelidos e justamente por quem, pelo filho do maior quebrador de regras da historia da escola e do seu melhor amigo, de novo não” a professora achava muita graça da situação, o que não constrangia os garotos tão pouco.
“Sabe Potter, seu pai e Sirius me faziam rir e muito, sei que ainda deve ser difícil para você ter que ficar sozinho no mundo de novo, mas espero que você melhore rápido, mas vamos voltar ao que interessa, vocês tem que cursar alguma matéria este ano, então? O que vai ser?”
“Bom, vamos continuar com transfiguração, trato das criaturas mágicas, defesa contra as artes das trevas, feitiços, herbologia e acho que só não é Almofadinhas” falou Harry.
“Com certeza” respondeu Rony.
“Bom, mas ainda falta uma matéria ainda” respondeu a professora.
“Que tal astronomia, é bem fácil de se cursar, não é professora?” falou Rony.
“Bom, eu não diria isso, eu indicaria poções, mas como eu sei de suas desavenças com o professor Snape, eu...”, mas a professora foi interrompida por Harry que disse.
“Não, coloque poções professora, eu adoraria ver a cara do Snape, quando nos ver chegando lá amanha”.
“Do que você esta falando Pontas?” falou Rony.
“Eu te explico lá fora” disse ele em um sussurro no ouvido do amigo.
“Posso colocar poções então?” perguntou a professora.
“Pode” falou Harry.
“Bem, só queria dizer que entregarei seus horários amanha durante o café e Sr. PONTAS... “ a professora frizou o nome “... faça força para ganhar a taça de quadribol este ano, odiaria ter que entrega-la a outro professor” terminou ela sublinhando a palavra “outro professor”, o que quer dizer que não queria perder a taça para Sonserina mais uma vez.
“E Potter, o diretor quer lhe falar a sós na sala dele, a senha é varinha de alcaçuz” disse ela quando os garotos já iam saindo da sala.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!