Os guerreiros



“Este lugar devia ter sido lindo nos seus templos de gloria” disse Mione.

Eles surgiram em um lugar que deveria ser a entrada de Atlântida, havia duas grandes pilastras que sustentavam uma terceira formando um arco e no meio da terceira havia um grande “A”.

“É mesmo” disse Gina.

“Chega de conversa e me sigam” disse Harry serio e saiu com os outros em seu encalço.

“Amor?” Disse Gina.

“Sim?”.

“O que é essa caixa dourada em suas costas?” Perguntou timidamente.

“Na hora certa vocês vão saber, agora me sigam abaixados” e continuaram.

Eles seguiram por um caminho tortuoso, havia pedras espalhadas por todos os lados, construções destruídas, mas não era de agora, fora da primeira batalha, uma grande luz branca iluminava o caminho, havia muitos esqueletos que seguravam lanças, escudos e alguns seguravam pequenos tocos de madeira podres, suas varinhas.

“Será que...” começou Mione.

“Sim Mione, eles participaram da primeira batalha, eles são Atlânticos e lá esta o cristal, a fonte do poder Atlântico” disse ele apontando para um ponto de onde vinha toda a luz.

“Uau!” Exclamou Rony.

Eles seguiram por aquele caminho durante alguns minutos até que chegaram em uma bifurcação.

“E agora Pontas?” Perguntou Rony.

“O caminho da esquerda é um atalho até o castelo e o da direita é o caminho mais longo e leva até o castelo também” disse ele.

“Como você sabe?” Perguntou Mione.

“Por que estas placas podres dizem o contrario” disse ele.
“O que?” Perguntou Rony confuso.

“É simples, na placa que indica o caminho da direita está escrito atalho para o castelo, mas significa que o caminho da direita é o mais longo e o da esquerda a mesma coisa” disse ele.

“Psicologia reversa” disse Mione maravilhada.

“Mas como você consegue ler estas placas se estão escritas em outra língua?” Perguntou Gina.

“Aprendi a ler Atlantis durante o treino, mas chega disso, vocês vão até o castelo pelo caminho mais curto, o da esquerda e preparam a defesa do castelo” disse ele.

“Mas por que não podemos ir com você pelo caminho mais longo e enfrentar os comensais?” Reclamou Gina.

“Por favor, Gina, faça isso por mim, não suportaria te perder, juro que voltarei para você, por favor” ele fez um olhar que ela nunca conseguia dizer não.

“Esta bem” a disse emburrada.

“Mas como eles vão acreditar que nós não somos inimigos?” Perguntou Mione.

“Por que Bruna esta na porta do castelo e antes que os guardas dela façam algo contra vocês ela vai impedir” disse ele.

“Mas e você” Insistiu Gina.

“Não se preocupe comigo meu amor, eu jurei que vou voltar, não permitirei que os comensais cheguem perto do castelo e trarei o nosso filho de volta” Disse para ela.

Eles se abraçaram, Harry deu um beijo em Gina e um abraço em Rony e Mione antes de ver os amigos partirem com toda cautela para o castelo e ele sair pelo caminho oposto.

O caminho de Harry tinha ainda mais pedras, ele sabia que Voldemort estava no caminho mais longo, ele havia caído no truque do atalho e Harry já podia ouvir alguns gritos e alguns raios vermelhos voavam em todas as direções.

Havia uma pequena colina a sua frente e quando ele começou a subir, tudo silenciou, os gritos e os raios pararam, somente vozes eram ouvidas.

Ele continuou a sua subida e parou quando chegou ao topo.

A cena era um tanto chocante.

Havia mais uma das entradas em forma de arco e em cima dela havia quatro pessoas, uma vestida com uma capa vermelha, outra com uma capa azul, outra com uma amarela e outra com uma verde, Harry tirou sua atenção das pessoas acima e olhou para baixo.

Havia um batalhão de seguidores de Voldemort ali, Harry perdera a conta de comensais da morte, mas eram mais de 400, havia ainda gigantes e dementadores que flutuavam acima deles, Harry odiava aqueles seres e lá frente, coberto com uma capa negra, mesmo que não visse a cara dele, podia reconhece-lo, não havia sombra de duvidas, Voldemort estava ali, falava alguma coisa que ele não conseguia ouvir, falava com as outras quatro pessoas em cima da entrada.

Ele se aproximou o suficiente para ouvir a voz fria e arrastada de Voldemort.

“Por que vocês não saem da minha frente de uma vez, será mais fácil”.

“Não de mais um passo Tom ou não teremos outra escolha se não ataca-lo” disse uma voz masculina sobre a capa vermelha.

“Ora vamos! O que vocês acham que podem fazer sozinhos?” Disse sorrindo maleficamente.

“Muito mais que você fez com suas maldades Tom” disse outra voz masculina sobre a capa verde.

“Eu não esperava isso de você, achei que concordaria comigo” disse ele.

“Se eu estivesse do jeito que você esta, com certeza concordaria, mas esse não é o caso Tom, vá embora e deixe este lugar em paz” disse o verde.

Harry se aproximou ainda mais deles, sentou-se em uma pedra e pegou um pequeno mato que tinha no chão e começou a mastiga-lo enquanto olhava a conversa, olhava para eles com uma cara de quem “Por que conversam tanto, se no final acabaram por se atacarem”.

“Eu vou embora e deixo este lugar em paz se vocês me entregarem o cristal” disse ele.

“Nunca” disseram juntas duas vozes femininas debaixo das outras duas capas.

Harry queria saber quem eram aquelas figuras e por que seguravam Voldemort.

“Eu já disse para saírem da minha frente seus velhotes, vocês não podem me deter, são apenas quatro pessoas” disse Voldemort impaciente.

“E que tal se formos cinco?” Perguntou Harry bem alto de sua pedra.

Todos os presentes olharam para ele e Voldemort enfureceu-se.

“Não pode ser? Nem aqui você me da sossego Potter, por que sempre tem que atrapalhar os meus planos?” disse Voldemort.

“Potter?” As pessoas com a capa verde, amarela e azul olharam para a vermelha como se ela soubesse a resposta, mas ela simplesmente deu de ombros.

“Por que este é meu propósito na vida Tom, impedir você de fazer todas as suas maléficas vontades” disse o garoto sorrindo da descrença de Voldemort.

“Quem é você para me impedir de fazer algo” disse ele sarcástico.

Harry se levantou e empunhou a espada.

“Vamos parar de conversa Tom, eu e você temos contas a acertar e não permitirei que você saia vivo daqui” disse ele saltando da pedra e se encaminhando para Voldemort calmamente.

“ATAQUEM-NO” ordenou ele e todos os comensais se voltaram contra Harry.

Os outros quatro saltaram da pilastra e começaram a atacar os comensais, logo o campo de batalha se tornou um inferno.

Os dementadores avançaram para Harry que brandiu a espada dizendo.

“EXPECTO PATRONUM” e quatro grandes cervos, eles eram duas vezes maiores que os normais, avançaram contra os dementadores que foram destruídos.

“Vamos acabar com esta guerra de uma vez Tom” gritou Harry, mas Voldemort já havia corrido para o meio do campo de batalha, longe do alcance de Harry.

“EXPALIARMUS” Harry brandia a espada para todos os lados, eram muitos contra aqueles cinco guerreiros e no começo da batalha eles até pareceram ter uma chance, mas logo começaram a ser empurrados.

“BOMBARDA” gritou Harry e uma grande explosão jogou dez comensais pelos ares.

Os gigantes que até então estavam parados avançaram contra Harry.

“Mau dia, mau dia” disse ele ao escapar de um punho que acertou o chão.

Harry movia-se com grande velocidade, estuporava os comensais enquanto fugia dos gigantes.

“Chega de fugir” disse ele parando e logo foi cercado por quatro gigantes.

Ele pulou o suficiente para ficar na altura dos rostos deles e gritou “FERIDA DO VENTO” e o golpe os destruiu como se eles não fossem nada.

Harry movia-se com a velocidade de um elfo negro e brandia a espada com a força descomunal de um anão vermelho, o que deixava os comensais e os gigantes paralisados.

Os quatro guerreiros pareciam ter um plano de reserva caso ficassem em desvantagem, pois estavam sempre juntos e nunca se separavam, mas Harry estava só e sempre cercado por comensais e gigantes, sua força se esgotava aos poucos e ele não conseguia se concentrar para liberar o resto de sua energia, sem falar que havia uma grande caixa de ouro em suas costas que deveria pesar no mínimo uns 20 quilos.

“O garoto luta bem” disse o homem sobre a capa verde.

“Mas ele tem um poder igual ao meu, por que não o liberta?” Perguntou o outro sobre a capa vermelha enquanto estuporava mais um comensal.

“Por que ele não consegue se concentrar, deve ter conseguido o poder a pouco tempo” disse a mulher sobre a capa azul.

“Devemos ajuda-lo, afinal ele esta tentando proteger Atlântida” disse a amarela.

“É a hora pessoal, devemos ir” disse o vermelho aparatando para perto de Harry.

O garoto se sentia muito fraco, parecia que ia desabar a qualquer hora e ao notar a presença do rapaz de vermelho parou de desferir ataques para todos os lados para não machuca-lo.

“Você vem comigo” disse o rapaz de vermelho e colocou uma mão sobre o ombro de Harry e fez um sinal positivo com a cabeça para os outros e todos eles desapareceram.

“O QUE? AONDE ELES FORAM?” Esbravejou Voldemort voltando a cena.

Harry desabou quando ele finalmente parou de girar e caiu em um chão de grama macia, ele olhou em volta e viu que estavam em um campo quase aberto, havia algumas pedras gigantes, pareciam cabeças humanas, mas eram de pedra e atrás dele havia um magnífico castelo, parecia com Hogwarts, havia milhares de torres e torrinhas que saiam por todos os lados, a única diferença é que acima do castelo havia toda a fonte de luz Atlântica, o cristal de que tanto ouvira falar e o castelo era azul brilhante em vez de cinza como a escola.

“Sabia que você quase estragou nossos planos?” Disse o homem de vermelho que estava mais próximo dele.

“O que?” Perguntou ele notando a presença dos quatro.

“Isso mesmo, graças a você, quase perdemos a hora da retirada” disse o de verde.

“Me desculpem” Disse ele.

“Agora não importa, conseguimos e bem na hora” disse o homem de vermelho.

“Na hora de que?” Perguntou Harry.

“Na hora de acordar os gigantes de pedra” disse ele e os quatro apontaram os pequenos cristais que havia em seus pescoços para quatro cabeças que Harry tinha notado quando chegaram ali.

Um grande tremor percorreu o chão em que Harry se encontrava sentado, as cabeças começavam a se mover, mais um tremor e quatro gigantes de pedra, do tamanho de um gigante normal, surgiram da terra, seus olhos tinham a cor dos cristais, no corpo tinha algumas marcas que Harry notara em todas as pilastras desde que chegara no lugar.

“Uau!” Exclamou ele.

“Vejo que nosso novo amigo ficou impressionado” disse a moça de amarelo.

“Com certeza” concordou a outra.

“Você tem nome?” perguntou o de verde.

“Ah me desculpem, eu me chamo Harry Potter” disse ele estendendo a mão.

“Potter ahn?” Disse o de vermelho.

“Por que? Algum problema?” Perguntou desconfiado.

“Não, é claro que não” disse ele sorrindo e depois continuou “Muito prazer Harry, eu me chamo Godric Grifinoria” disse ele retirando o capuz e revelando um homem jovial, não devia ter mais de 20 anos, uma grande cicatriz lhe cobria parte da bochecha esquerda, olhos incrivelmente verdes, iguais aos de Harry, tinha uma aparência jovial e era muito forte.

“Rowena Corvinal” disse a mulher sobre a capa azul, sua beleza não se comparava a de nenhuma outra mulher que Harry já havia visto em seus 16 anos de vida, “se Gina souber que pensei isso me matara” pensou ele.

“Helga Lufa-Lufa” disse a outra sobre o capuz amarelo e Harry pode jurar que aquelas mulheres eram juntas, as coisas mais belas do universo, Rowena tinha um cabelo muito negro, tão negro quanto uma noite sem estrelas, lábios vermelhos e grossos, sua pele era muito clara, realçando ainda mais os cabelos negros, já Helga tinha cabelos tão loiros quanto a luz do sol, lábios finos e muito vermelhos, mas sua pele era muito mais morena.

“Salazar Sonserina” disse o ultimo sobre o capuz verde, ele também não aparentava ter mais de 20 anos, tinha uma aparência mais jovial que Godric, mas parecia muito mais severo nas feições do rosto que o outro, os dois tinham cabelos longos presos em um rabo de cavalo.

Harry estava de queixo caído, esta ali, em Atlântida, em um reino desaparecido a mais de mil anos, conversando com os quatro maiores bruxos que existiram depois de merlin, ele realmente não estava acreditando.

“Garoto? Você ainda esta ai?” Perguntou Sonserina.

“Ahnn... ah sim, me desculpem, mas... Poxa vida... é muito bom conhecer vocês” disse ele se curvando para os outros.

“Você disse que era um Potter certo?” Perguntou Godric.

“Sim” respondeu ele.

“E esta armadura? Aonde a consegui?” Perguntou novamente.

“Ganhei juntamente com o coração do dragão, após o meu treinamento com os farrapos” respondeu ele.

“Então você tem o Dom...” começou.

“Do poder infinito, sim eu tenho” respondeu.

“E por que não usou a armadura do dragão na batalha la embaixo? Poderia ter derrotado todos aqueles monstros com um só golpe” disse Rowena.

“É mesmo, vimos Godric usar a dele uma vez, acabou com 100 inimigos com um único golpe” concordou Helga.

“Não é tão fácil liberar a armadura, se você usa-la sem poder se concentrar e liberar todo o seu poder de uma vez só ela não passara de um simples pedaço de ouro que ficara tão pesado que ele nem conseguira se erguer, muito menos atacar alguém” explicou Godric.

“Mas por que não conseguia se concentrar?” Perguntou Salazar.

“Por que... talvez... estava...” começou gaguejando.

“Esta pensando nos seus amigos e na sua amada não é mesmo? Estava tão preocupado com eles que não conseguia sequer pensar corretamente” disse Godric.

“Como você sabe?” Perguntou Harry.

“Por que eu também já passei por isso e era obvio, qualquer um podia ver em seus olhos que você não veio sozinho para cá, trouxa dois amigos e sua namorada” disse ele.

“É verdade” disse ele cabisbaixo.

“Sabe garoto, vou lhe dizer uma coisa, não deve se preocupar com eles, pois se vieram até aqui é por que tem certeza que sabem se defender, mas se mesmo assim você não conseguir parar de pensar neles, tente pensar em como eles reagiriam se você morresse, por tanto esvazie essa sua mente e vamos acabar com aqueles idiotas” disse Godric.

“Nossa, que jeito de esvaziar a mente” zombou Salazar.

“Eu sei que pode parecer meio estranho, mas você vai ver como funciona e é melhor vestir logo a sua armadura garoto, pois nossos amigos estão voltando, Salazar e Rowena vão e controlem os guardiões, Helga fique comigo e Harry, eu já disse o que tem que fazer, então faça” ordenou Godric e cada fez o que ele mandou.

Harry surpreendentemente havia conseguido esvaziar a mente e agora sua aura brilhava cada vez mais, seu corpo parecia que iria explodir de tanta energia, a caixa que guardava a armadura começou a tremer.

“É agora Harry!” Disse a voz da espada em sua cabeça.

“Certo” respondeu Harry.

Ele concentrou-se mais uma vez, o poder fluía por seu corpo como se fosse sangue, então ele gritou.

“Venha a mim armadura do dragão” e com um brilho forte as alças que seguravam a caixa se arrebentaram e ela se abriu.

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Oi galera... su d novo...
Bom né... ta ai mais um cap... espero q gostm...

*NATH POTTER: oi Nath vlew pelo coments... brigadu... bju

*RAFAEL ABRAHÃO: naum c preocup irmão... dpois q toda a batalha pça... ele vai conta tdo pa tdo mundo...

*ALDO ARGOLO: vlew pelo comets... naum faz mal kra... vlew mesmo...

abraço pa tdo mundo... FUI

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