É chegada a hora...
DOIS MESES DEPOIS...
Um garoto de olhos verdes, alto, forte e com cabelos incrivelmente bagunçados estava sentado em um bar chamado sabor dos pampas, no estado do Rio Grande do Sul, na região oeste do estado, no sul do Brasil, conhecido pela grande quantidade de bruxos, todos bons companheiros como ele assim descobriu.
“Obrigado pelo mate* Ângelo” disse Harry ao se levantar (*mate= chimarrão, bebida típica do sul) e sair do bar.
“De nada Sr. Potter e volte sempre” disse o homem.
Ele seguiu por uma estrada de chão batido até uma velha cabana onde residia fazia dois meses, desde que deixara a escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts em busca do coração do dragão que ele encontrará com muita dificuldade, mas ele era guardado pelos farrapos, antigo povo bruxo que era o dono da terra, mas se escondeu com a chegada do homem branco à região, Harry treinou com eles durante dois meses para aperfeiçoar o seu poder e descobrira que Dumbledore estava mais uma vez certo, seu poder era ilimitado, não havia nada que ele não pudesse fazer agora que tinha conseguido aprender a liberar seu poder.
A casa era muito simples, tinha só um cômodo com uma cama mal ajeitada, um forno a lenha onde algumas madeiras ainda estavam acesas, o treino com os farrapos havia acabado no dia anterior e ele se preparava para voltar para casa.
“Como acha que estão todos la na escola?” Perguntou ele se dirigindo a espada.
“Bom Harry espero que estejam bem, afinal você vai morrer daqui a pouco se não revê-los” respondeu a espada.
“Por que você tem que ser sempre desse jeito?” Perguntou rindo.
“Por que eu sou uma espada que fala a verdade!” Disse ela.
“Você é a única espada que fala” disse ele.
“Ah é, me esqueci”.
Harry havia mudado muito com o treinamento, havia aprendido a controlar bem os sentimentos, não deixava mais que a raiva o controlasse, cresceu no mínimo 6cm durante o treinamento e seus músculos estavam mais desenvolvidos também e havia alguns desenhos e cicatrizes em seu corpo, a espada também havia mudado, em vez de uma lamina dos dois lados, havia só uma lamina na parte de baixo, como a espada de um samurai, havia um grande dragão que ia da parte em que ele segurava a espada até a boca dele de onde saia a lamina, a lamina liberava um brilho branco e havia um grande cristal vermelho na ponta dela, o coração do dragão.
Ele pegou a espada na mão e a examinou parando no coração.
“O que você esta fazendo?” Perguntou ela.
“Examinando você e lembrando o trabalho que nos deu para conseguir esta pequena jóia, se lembra?” Disse ele.
“Como vou esquecer, mas não acha que devemos deixar ass lembranças para depois e irmos dormir, afinal temos que voltar a escola amanha, antes que sua amiga parta para Atlântida” disse a espada.
“Tem razão” e largou-a encostada na parede ao lado da bainha, Harry deitou-se e mais uma vez voltou a pensar em Gina como o fez durante os dois meses que ficaram separados.
Harry acordou com um solavanco perto das 3h00min da manhã e colocou a mão na testa murmurando.
“Pelo amor de Merlin que isto não seja verdade, que este sonho não esteja acontecendo” dizia ele.
“Mas esta acontecendo” disse uma voz, não era a da espada.
“Mestre?” Disse olhando um pequeno redemoinho de poeira se transformar em um homem.
“Corra Harry, volte para sua casa que seus amigos precisam de você” disse ele.
Harry arrumou-se rapidamente, não precisava de mais nada ali, colocou o escudo no braço esquerdo, a espada na mão direita e uma grande caixa de ouro, com um emblema de dragão em cima, nas costas e agradeceu ao mestre antes de desaparecer.
Ele aparatou em Hogsmeade e a primeira visão das coisas não era muito boa, não havia uma casa que não estivesse em chamas ou já totalmente destruída, milhares de corpos se espalhavam pelas ruas e a marca negra pairava no ar.
Harry não se desesperou, sabia que aquilo tinha que ter acontecido, mas mesmo assim era muito duro ver todas as pessoas que ele conhecia mortas, um movimento importuno revelou uma figura cambaleante que saia de trás da casa que antes fora o ‘três vassouras’... Era Madame Rosemerta.
“Madame Rosemerta?” Disse ele ao amparar a moça.
“Harry Potter?” Perguntou ela.
“Sim” respondeu.
“Comensais... por toda parte... não tivemos chance... fomos massacrados... aurores... tarde demais” dizia ela.
“Malditos” disse ele.
“Você tem que chegar na escola... alunos correm perigo... os comensais estão lá... vá rápido” disse ela.
“Não se preocupe eu voltarei para ajudar vocês” disse ele saindo.
“Não acha melhor colocar a armadura do dragão?” Perguntou a espada que estava na mão de Harry.
“Não é preciso ainda, meus amigos estão em perigo e não devo me demorar” disse ele encerrando a conversa.
Ele correu o mais rápido que pode e logo avistou os grandes portões da escola que eram ladeados por javalis alados, só que agora não havia mais os portões.
Se ele achou que a visão de Hogsmeade havia sido perturbadora, quando ele chegou na altura em que já se podia ver as grandes portas de carvalho, seu coração parou, milhares de corpos indicavam que uma batalha muito forte havia sido travada ali há alguns minutos, a maior parte dos corpos estavam vestidos de preto, o que indicava que eram os comensais, o que aliviou um pouco o coração do garoto.
Ele aproximou-se sorrateiramente até as portas e viu que alguns comensais tinham acorrentado os alunos e os colocados todos juntos no grande salão.
“Quem bom que o velho Dumb saiu hoje para dar uma de herói contra o nosso mestre, não acha Nott” disse um comensal próximo.
“É mesmo Arrid, sem Dumbledore aqui, subjugar os alunos e os professores não foi nada difícil e o Potter também não estava, já deve ter fugido”.
Harry ouviu aquelas palavras como se elas lhe perfurassem, Bruna devia ter sido capturada por Voldemort e deve ter sido obrigada a ir com ele até Atlântida, mas como Dumbledore fora também? Ele analisou a situação, havia vinte comensais de guarda e mais alguns nos andares, uma situação confortável a ele.
Ele usou o poder do terceiro olho para ver quais alunos estavam ali e seu coração novamente parou, lá no meio dos alunos se encontrava um garoto de cabelos flamejantes, ele segurava a mão de uma garota de cabelos volumosos e castanhos enquanto esta abraçava uma ruiva que chorava baixo.
“Onde será que anda o Potter?” Perguntou um terceiro comensal se aproximando de Nott e Arrid.
Harry saiu de trás da parede e ficou de frente para as costas dos comensais e disse bem alto.
“Sabia que é muito feio dar uma festa na casa do anfitrião se ele não esta!”.
“Ahnn...” fizeram os comensais e todas as cabeças se viraram para ver quem era o dono da voz.
Os alunos sorriram ao ver o rosto tranqüilo de Harry e os comensais moveram-se para ataca-lo.
“Seu maldito, irá pagar por todos os nossos companheiros que matou” disse Nott.
“Eles mereceram Nott, mas farei um trato com você” disse ele.
“A é? Pois diga” falou o comensal rindo.
“Se você libertar meus amigos e sair daqui, eu não te mato, é claro que tem que levar seus amigos comensais com você” o disse rindo mais ainda.
“Bom, como vou responder a isso pessoal, a resposta esta na ponta da língua, espero um momento, a sim me lembrei... NÃO” o gritou.
“Que seja do seu jeito então” disse Harry preparando a espada.
“ATACAR” ordenou Nott.
“Não façam isso, vocês desconhecem os meus poderes, não podem vencer” tentou parar os comensais, mas era impossível, então ele começou a recuar para que seu golpe não atingisse os amigos.
Harry manejava a espada de um modo esplendido, os feitiços dos comensais eram todos bloqueados por uma espécie de barreira de ar que o garoto fazia ao mover a espada, novamente estavam nos jardins da escola e Harry finalmente parou de recuar.
“Eu achei que vocês podiam fazer melhor que isso estão muito abaixo dos meus poderes, não podem me vencer, é melhor que fujam” disse ele enquanto desviava os golpes.
O pior de tudo é que alguns comensais já haviam concordado com ele, se não haviam conseguido acerta-lo até agora, que chances tinham, mas não recuavam, pois Nott os mataria.
“MATEM ELE, ESQUEÇAM O QUE O LORDE DISSE, MATEM-NO... AVADA KEDAVRA” Ordenou Nott e todos os comensais começaram a lançar a maldição imperdoável no garoto.
Harry puxou o escudo para mais perto de si e começou a bloquear todas as maldições e os comensais não acreditavam como um simples objeto podia bloquear a pior de todas as maldiçoe imperdoáveis.
“Eu já disse que não quero mata-los, darei a chance para que fujam” disse ele novamente e pulou para fora do alcance dos feitiços.
“NOTT VAMOS FUGIR AGORA, NÃO TEMOS CHANCE CONTRA ELE” Disse um comensal próximo.
“SE FUGIRMOS DELE AGORA, O LORDE NOS MATARA DEPOIS” Respondeu ele.
“Então não fuja Nott, se entregue para os aurores, eles ajudaram você, não terão que morrer seus idiotas” disse Harry.
“Nunca me entregarei, MATEM-NO, NÃO FUJAM” gritou o comensal mais uma vez e todos voltaram a atacar Harry que mais uma vez se defendeu de todos os feitiços.
“Vocês não me deixem escolha” Harry se concentrou e não precisou mais do escudo para se defender das maldições, uma aura... Branca o envolveu.
Ele saltou, tinha uma força incrível nas pernas, mas a força que o tirou do chão foi a do poder infinito, ele flutuou alguns segundos, apontou a espada para o chão e gritou quando começou a cair.
“DRAGÃO VOADOR” e quando ele caiu no chão, o impacto foi tão grande que abriu um buraco no chão, não um simples buraco, mas um rombo, o poder era tanto que dizimou tudo a sua volta, dos comensais... Nem sombra.
Ele se encaminhou de volta para a escola, se sentia muito mal por ter matado aqueles comensais, mas eles não haviam lhe dado escolha.
No grande salão os alunos estavam todos amarrados ainda e começaram a gritar quando ouviram passos.
Gina choramingou no ouvido de Mione.
“Ele se foi Mione, eles o mataram”.
Mas no instante seguinte os gritos de desespero se transformaram em vivas quando Harry entrou no salão.
“Acho melhor você olhar de novo Gina” sorriu Hermione para a amiga que levantou a cabeça e olhou para a porta.
Harry foi soltando os alunos que haviam sido amarrados em trios e quando só sobraram os amigos ele se encaminhou bem devagar.
“Pelo jeito vocês estão com problemas, precisam de ajuda?” Sorriu cínico.
“Cala boca Pontas e desamarra agente logo” sorriu Rony de volta.
Harry desamarrou os amigos e Mione pulou em seus braços soluçando.
“Harry... que bom vê-lo” disse ela quase o matando sufocado.
“Mione larga ele se não ele morre” disse Rony puxando Mione dos braços de Harry e dando ele mesmo um abraço no amigo.
“Por que demorou tanto seu idiota, sentimos muita saudade” disse o ruivo com lagrimas nos olhos assim como Harry.
“Sabe como é Almofadinhas, muito treinamento” disse ele mostrando os músculos do braço.
Finalmente só havia sobrado Gina e eles se olharam por um momento se analisado, então ela pulou nos braços dele e a boca dela encontrou a dele e se beijaram apaixonadamente, um beijo que esperou dois meses para ser dado e recebido.
“Meu amor, finalmente você voltou para mim” sussurou ela encostando sua testa na dele.
“Sempre vou voltar Gina, sempre” disse ele dando mais um beijo nela.
Depois de alguns minutos em que eles retomaram o castelo e expulsaram os últimos comensais sem mata-los, como Harry frisou, eles se sentaram para que os garotos pudessem contar a ele o que aconteceu.
“Bom, hoje seria o dia em que Bruna poderia voltar a Atlântida, ela e Thiago saíram do castelo, sem falar para ninguém, por volta da meia-noite, pois assim que desce meia-noite eles iriam, mas os comensais da morte já estavam esperando por eles, eles conseguiram amarrar Thiago e levaram Bruna” começou Mione.
“Então quando ele finalmente conseguiu se soltar já era quase 01h00, ele voltou correndo para o castelo e contou a Dumbledore, os dois foram sozinhos para Atlântida através do cristal de Thiago, Dumbledore mandou que todos os professores acordassem os membros da AD e preparasse a defesa do castelo para um possível ataque e não deu nem vinte minutos após a saída de Dumbledore e os comensais nos atacaram, eles destruíram os portões e avançaram rapidamente, mas nós estávamos prontos para eles, mas quanto mais comensais nós derrotávamos mais apareciam, eles começaram a nos encurralar para dentro do castelo, tínhamos um plano, havia alunos dentro das passagens secretas da escola, como você havia nos falado, começamos a empurra-los de volta para fora, mas novamente eles pareciam sair do nada e nós já estávamos cansados de tanto lutar e não tivemos outra opção se não nos entregarmos, eles levaram Draco, disseram que tinham planos para aquele traidor e eles...” gaguejou “eles levaram o Tiago de novo Harry, levaram o nosso filho” choramingou Gina nos braços dele.
“Não se preocupe Gina, eu o trarei de volta, juro por Merlin” consolou ele.
“Como Harry?” Perguntou ela esperançosa.
“Confie em mim Gina, eu o trarei” disse ele novamente.
“Sim meu amor, eu confio” disse ela e se beijaram.
“Mas e você cara, olhe só para você, vai ter que nos contar sobre todo o seu treinamento” comentou Rony.
“Outra hora Rony, tenho que ir até Atlântida, dumbledore vai precisar da minha ajuda” falou com o semblante serio.
“Nós vamos com você” levantaram-se os três.
“Não podem” disse ele.
“Por que?” perguntou Gina.
“Porque não é uma simples batalha, é mais que isso é aqui que a guerra começa é apartir daqui que e eu e Voldemort vamos decidir quem morre e quem vive, se ele vencer esta luta há uma grande chance dele vencer a guerra, mas se eu vencer, as chances estarão a meu favor na batalha final, mas há também uma grande chance de alguém morrer, eu posso sentir isso no meu coração, não suportaria que fosse um de vocês” disse ele.
“Você pode sentir isso?” Perguntou Mione.
“Sim Mione, longa historia, mas, por favor, me deixem ir só nesta batalha”.
“Harry!” Chamou uma voz, a mesma que lhe avisara que deveria partir do Brasil para ajudar seus amigos.
“Mestre?” Perguntou ele.
“Harry, o que eu lhe falei sobre ficar só no meio de uma batalha?” perguntou a voz, Mione, Rony e Gina olhavam para o ponto onde um pequeno redemoinho se transformava novamente na figura de um homem baixo, mas de aparência sabia.
“Que nunca devemos ficar nos momentos em que mais precisamos, mas mestre se algo acontecer a eles eu não sei o que farei, ficarei mais perdido” disse ele.
“Harry, perdido você nunca ficar e, além disso, você jamais irá perder alguém que goste, não se lembra da ultima parte de nosso treino em que eu lhe ensinei aquilo” disse o velho homem piscando o olho.
“É claro, como pude ser tão idiota” disse ele batendo a mão na testa.
“Não é ser idiota meu amigo, às vezes as mais simples conclusões são as mais difíceis” disse o homem.
“Obrigado mestre” disse ele enquanto o vento levava o homem embora.
“Quem era aquele?” Perguntaram os outros três.
“O meu mestre, vocês não ouviram eu chamar ele de mestre?” Perguntou ele sarcastico.
“Ta bom, mas e ai, o que ele disse?” Perguntou Rony.
“Disse que eu devo levar vocês comigo, mas vamos rápido, ficamos conversando e eles já devem estar com problemas lá” disse ele.
“Certo” concordaram.
“Atenção, fiquem espertos, os comensais ainda podem voltar, por isso vou deixar isso aqui” disse ele fazendo um movimento com a mão, surgiu no meio do salão um grande caldeirão com um liquido ver e ele disse “Sempre que se sentirem cansados bebam um pouco disso, vai revitalizar suas energias”.
“Sim senhor” disseram todos como se Harry fosse o general.
“Ótimo e quanto a vocês, vão fazer tudo que eu disser, certo?”.
“Sim” concordaram.
“Ótimo, segurem-se em mim” e todos os três colocaram suas mãos sobre Harry que se concentrou, pensava “Vamos Bruna, me diga aonde esta, vamos” e mais que rapidamente eles desapareceram.
Em Atlântida...
“Harry esta vindo” pensou Bruna “Esta vindo nos salvar”.
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Oi galera...
sei q tdo mundo esperava q eu colokc u treino du Harry nc cap...
mas naum é ec u meu objetivo...
vcs vaum t q espera um poko pra sabe u q ele fez i como ele conseguiu controla us poderes dle...
*RAFAEL ABRAHÃO: eu sei kra q fik um poco reptitivo isso, mas é q eu gosto mto do meu pais... por isso coloquei u Brasil... mas como eu dic tu vai t q espera um poko mais... abraço i continue a dxar coments...
*NATH POTTER: oba... mais uma leitora... mto obrigado plu comentario Nath... espero q gost dste cap... mas vc vai t q espera pra v u q q acontceu aki no nosso belo pais... Bju e naum deixa d comentar...
BOM galera era isso... abraços pa tdo mundo...
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