Domingo “perfeito”



Harry passou um domingo perfeito com Gina a sós, Mione e Rony também ficaram sozinhos e Léo e a “amiga” dele também, Harry não havia esquecido que não havia contado aos amigos sobre a historia da profecia e decidiu que daquela noite não passaria, ele contaria aos amigos a verdade, mas ainda estava muito longe, eram só 14h00min e ele ainda tinha o resto da tarde, Harry viu de relance Malfoy e Parvatti indo em direção a margem oposta do lago.

“Muito bem Draco!” pensou Harry, mas logo teve sua atenção voltada para Gina que o puxava para mais um beijo ardente.

Harry de repente sentiu um pequeno frio que com certeza não era comum no final do verão, ele que havia alguma coisa vindo na direção do castelo e coisa boa não era com certeza.

“Gina! Corra” disse ele a namorada.

“Por quê?” perguntou ela.

“DEMENTADORES” gritou ele quando viu quase 50 dementadores flutuando na direção do castelo.

Todos que estavam nos terrenos da escola começaram a correr desesperadamente para dentro, menos Harry e Gina que logo foram alcançados por Rony e Mione, que vendo a algazarra, vieram correndo.

“Eu disse para vocês correrem” berrou ele.

“E você acha que nós deixaríamos você sozinho nessa? Não desta vez Pontas!” falou o ruivo puxando a varinha e colocando ela no meio dos quatro.

“Marotos até o fim cara!” falou ele de novo.

“Marotos até o fim” disse Harry repetindo o gesto de Rony e encostando a ponta de sua varinha na varinha dele.

“Isso é muito comovente, mas será que podemos cuidar deles!” exclamou Malfoy apontando para os dementadores.

“Achei que você já tinha ido se esconder” falou Harry.

“Já esqueceu que eu sou um grifinorio agora Potter, não ia deixar vocês na mão em uma hora dessas”.

Harry rapidamente notou que não eram só os dementadores que se encaminhavam para o castelo, havia quase uns 20 comensais da morte caminhando até o castelo.

“Vocês acham que nós cinco damos conta de todos?” perguntou Harry.

“Você não sabe contar Potter?” disse Draco apontando para trás dele, de onde vinham muitas pessoas, inclusive os professores e Dumbledore, mas entre eles estavam muitos alunos da Grifinoria, Lufa-Lufa e Corvinal.

Harry então sentiu uma forte dor na cicatriz, sabia o que aquilo significava, ELE estava ali, no meio dos comensais ou em qualquer outro lugar, mas estava nos terrenos do castelo, Voldemort.

Não precisou ele esperar muito pra descobrir onde o seu inimigo se encontrava, pois logo ele tomou a frente de batalha dos comensais e disse.

“A boa e velha Hogwarts, sempre com as comitivas de recepção, muito calorosas e vejam, o meu caro amigo Harry também esta aqui e como eu é o primeiro na linha de batalha, mas não se preocupe Harry, eu não vim atrás de você, eu só quero a garota” apontando para Bruna que se encontrava ali também, sempre com seu guarda-costas atrás dela.

“Você não deveria ter vindo aqui esta noite Tom, a garota nunca irá com você” adiantou-se Dumbledore.

“Ai é que você se engana meu velho, ele virá comigo, você deixando ou não, eu posso estar em menor numero, mas a minha força tem mais idade e sabedoria” gargalhou ele.

“Tem certeza!” exclamou Harry.

“O que você quer dizer Potter?” perguntou Voldemort.

Harry nem respondeu, já começou a atacar quantos comensais podia, o que desencadeou uma verdadeira guerra ali, todos os alunos de Hogwarts continuavam a atacar de todas as formas possíveis e os comensais não tinham saída, a vantagem dos alunos era de um comensal para cada quatro alunos, Harry se preocupava muito com os outros, mas eles demonstravam muita agilidade e força, ele procurava desesperadamente por Voldemort e o encontrou duelando com Dumbledore.

“Vá embora Tom, você não pode levá-la, nós estamos em vantagem” disse o diretor.

“eu não posso leva-la desta vez Dumbledore, mas pelo menos deixarei você fora do meu caminho... AVADA KEDAVRA” berrou Voldemort.
O feitiço atingiria Dumbledore bem no peito, mas Hary chegou a tempo de dar um encontrão no diretor, fazendo com os dois caíssem, ambos salvos.

“Por que você esta sempre se intrometendo no meu caminho Potter?” urrou Voldemort.

“Esse é o meu dever Tom, deter todas as maldades que você pretende fazer...EXPELIARMUS” berrou Harry, mas Voldemort foi mais rápido e rebateu o feitiço.

“Eu vou voltar!” exclamou ele, antes de ordenar retirada, pelos menos aos que não estavam estuporados ou imóveis no chão, Mione, Gina, Rony e Lupin acabaram com os últimos dementadores e se viraram para verem os estragos em seu “exercito”.

“Alguma baixa?” perguntou Harry se juntando a eles.

“Graças a Merlin não, estamos todos vivos” falou Mione.

O resto do domingo foi passado calmamente, Dumbledore fez um breve discurso após o confronto com os comensais da morte, falando sobre como estava orgulhoso de todos aqueles que haviam ajudado, mas no mais foi só... Harry e Gina logo voltaram aos beijos e namoros, assim como Rony e Mione.

Depois do jantar todos se reuniram em frente à lareira na sala comunal da Grifinoria, os cinco, Harry, Rony, Gina, Mione e Léo estavam contando historias engraçadas de si mesmos, já era quase meia-noite quando Mione resolveu se levantar e ir dormir, mas antes que fizesse isso, Harry a puxou de volta fazendo com que se sentasse novamente.

“O que foi Harry?” perguntou a garota.

Harry passou a mão pelos cabelos deixando-os mais escabelados ainda, os outros quatro sabiam que sempre que ele fazia isso, era por que ele tinha algo muito importante para dizer.

“Queria aproveitar o momento em que estamos todos aqui, sozinhos, para dizer uma coisa que me foi dita pelo professor Dumbledore no final do ano letivo, uma coisa que eu não contei a ninguém, só existem três pessoas que sabem sobre isso, eu, Dumbledore e Voldemort”.

“O que é cara? Diz ai logo meu!” falou Rony.

Então Harry contou sem rodeios sobre a historia da profecia e todos ficaram pasmos com aquela historia.

“Harry, por que você não nos contou isso antes?” disse Gina.
“Por que eu não queria que vocês sofressem por minha causa, vocês já sofrem só por serem meus amigos, todos vocês correm perigo só por estarem comigo, até mesmo o Aluado aqui, que nós só conhecemos esse ano já esta correndo risco, a profecia diz respeito a mim e a Voldemort, ou eu o mato e me torno um assassino, ou morre e deixo o mundo da magia nas mãos dele”.

“Olha cara, você não deveria ter guardado isso só para você, isso podia ter destruído você em um piscar de olhos, você deveria ter dito a nós, o quanto antes, mas não faz mal, como eu disse antes lá fora, MAROTOS ATÉ O FIM” disse Rony.

“Isso mesmo Harry, você deveria ter contado a alguém, mas não se preocupe, vamos ajudar você no que for preciso, mas te digo uma coisa, é melhor agente se preparar e bem rápido” falou Mione.

“Olhem pessoal, eu só queria dizer que desde que eu me conheço por gente, quero dizer desde que descobri que era bruxo, vocês foram a minha única família, e eu só queria dizer que eu amo todos vocês, não importa o jeito, eu amo todos vocês, inclusive você Potter miniatura” falou Harry que logo em seguida foi derrubado por Rony que pulo em cima dele, assim como Léo, Gina e Mione, mas logo depois eles foram se deitar, pois tinham uma longa segunda-feira pela frente.

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