A rainha



Harry levou toda a turma que estava lá frente do grande salão até a entrada da sala precisa, refez os mesmos passos de sempre e logo a sua frente, apareceu à velha porta da sala, eles usariam a sala novamente como sede da AD.

Depois que todos os alunos já haviam entrado e se acomodado na sala, foi que Harry falou.

“Bom pessoal, como eu disse aquele dia durante o jantar nós criamos esse grupo de estudos durante o ano passado para podermos passar nos N.O.M, mas tivemos alguns problemas, mas isto é passado, o que importa agora é o que nós iremos mostrar a vocês aqui nesta aula”.

Todos prestavam incrível atenção em Harry, alguns nem mesmo piscavam.

“Só haverá uma diferença desta AD que formaremos hoje, para aquela que foi formada no ano passado” falou Mione.

“Qual?” perguntaram alguns alunos.

“Esta devera estar sempre presente para defender a escola dos ataques que um dia nós tomaremos vocês devem ser os primeiros a chegar e os últimos a deixar a luta, nossa missão não vai ser só estudar, teremos que defender a escola a qualquer custo, mas não forçaremos nenhum de vocês a se escreverem, teram direito a sua escolha, mas um aviso para aqueles que aceitarem entrar, terão que defender a escola quando ela precisar, não adiantara nada se esconder, pois se a escola for tomada, será pego da mesma maneira, mas não vou obrigá-los a assinar seu nome, devem fazer isso por escolha própria e peço também que aqueles que não ficaram interessados em participar, depois de tudo que eu falei, que se retire desta sala agora” disse Harry vendo que pouco mais de 10 alunos se retiraram da sala.

“A vocês que ficaram, devem ainda assinar seus nomes em uma lista que será passada a vocês, saibam que ela esta enfeitiçada e se não quiserem ficar na ala hospitalar por mais ou menos dois meses, sugiro que não revelem e não discutam com ninguém, a não ser os próprios membros da AD, o que vocês veram e ouviram nesta sala, principalmente com o pessoal da sonserina, já que a maioria dos pais dos garotos daquela casa é um comensal da morte, depois que assinarem, se dirijam até Hermione que dará a vocês um galeão falso, ele mudara os números de serie dele, de acordo com a mudança que eu fizer no meu galeão e indicara a data e a hora da próxima reunião, não faremos as reuniões em dias fixos, já que assim poderemos evitar qualquer desavença com os horários e pessoas indesejáveis” disse o garoto enquanto os primeiros assinavam e iam até Mione para receberem o seu galeão.
Depois de todos assinarem e pegarem o seu galeão falso com Mione, Harry recomeçou o discurso.

“Primeiro de tudo, temos que aprender a mais difícil de todas as lições da magia desde que Lorde Voldemort assumiu o poder anos atrás” falou ele e muitos alunos se contraíram, gemeram e alguns tossiram a menção do nome do lorde.

“Vocês terão que dizer o nome dele!” exclamou ele depois e muitos alunos se levantaram.

“Você esta louco?” perguntou um deles.

“Por quê?” perguntou Harry se fazendo de calmo igual à Dumbledore.

“Porque dizer o nome do lorde é o mesmo que...”, mas o garoto não conseguiu terminar a frase.

“Mesmo que o que? É só um nome, um simples nome que vocês se recusam a dizer por que são covardes... sim, agora vocês são covardes, mas depois que começarem a dizer o nome dele, ninguém jamais poderá chamá-los de covardes, é esse medo de vocês, em pronunciar o nome dele que o torna mais forte que vocês... vamos, quero que repitam comigo... Lorde... Voldemort” falou Harry.

Muitos tentaram, mas não conseguiram dizer, mas pelo menos tentaram.

A primeira reunião da AD terminou às 20h50min, sob muitos aplausos de Harry a todos que haviam conseguido pronunciar o nome do lorde e mandou também que eles continuassem dizendo isso em publico, para que os outros seguissem os exemplos.

Logo que as reuniões começaram, todos tentavam sentar-se o mais próximo possível de Harry para ouvir suas palavras, já que muitos já haviam melhorado muito.

Os meses de setembro e outubro passaram muito rapidamente entre detenções dos garotos, reuniões da AD, aulas extras, treinos de quadribol entre outras coisas mais e logo novembro e o inverno chegaram juntos.

Harry e Rony já conseguiam se transformar perfeitamente em um cervo e um grande cachorro vermelho, Mione também já conseguia se transformar em uma coruja, mas não completamente, Gina a mesma coisa, só que a coruja dela era vermelha ao invés de castanha como a de Mione, Léo também já havia feito um grande progresso para um aluno do primeiro ano, mas não tanto quanto os outros, já que o animal que ele escolhera fora um cervo também.

Nesses meses que se passaram, Harry notou algumas pequenas coisas de diferente nele, o fato de que ficara quase do tamanho de Rony, ficara também mais musculoso, o que deixava as garotas suspirando pelos corredores por onde ele passava isso é claro, deixava Gina furiosa, mas Harry pouco ligava para isso, ele também estava mais poderoso, já que a maioria dos feitiços que fazia, ele nem usava a varinha, o que muitos estranhavam Harry nem precisava pronunciar o feitiço, ele simplesmente pensava no feitiço que queria e usava a mão e tudo acontecia.

Ele sabia, é claro que o cristal era a fonte de seu novo poder, por que algumas mudanças ocorreram em Gina também, ela ficara mais alta, e na opinião de Harry, mais bonita também, Harry também notou algumas semelhanças de Léo com Gina, eles tinham os mesmos lábios e a mesma feição no rosto, e ele e Gina haviam se apegado demais no garoto, era quase um filho para eles, mas por que ele não sabia o garoto realmente era muito estranho, escolhera se transformar no mesmo animal que Harry e sabia jogar tão bem quanto Harry na posição de apanhador.

Mas a maior surpresa de Harry fora certamente o que Mione lhe contara no meio do mês de novembro.

“HARRY! HARRY!” exclamou ela.

“O que foi Mione?” perguntou ele.

“Eu sei de onde veio o seu cristal, eu descobri, sei o que ele é” falou ela recuperando o ar.

“E?” perguntou ele.

“Vem comigo” ela saiu arrastando ele pela mão em direção a biblioteca.

“Mione! Eu gosto do meu braço colado no meu corpo, será que da para você soltar ele” falou o garoto que ainda não entendera nada.

“Desculpa, mas vamos rápido, eu tenho que pegar aquele livro antes que alguém pegue de novo” falou a amiga.

“Que novidade” falou ele sarcasticamente.

“Muito engraçado Sr. Potter, estou morrendo de rir” contrariou ela com um sorriso.

Eles caminharam até a biblioteca e quando chegaram lá, Mione deixou Harry sentado em uma mesa e foi até madame Pince, de onde voltou com a maior livro que Harry já tinha visto, devia ter no mínimo umas 2500 paginas, que ela jogou em cima da mesa.

“Não me diga, você só pegou esse “livrinho” para se distrair um pouco” zombou o maroto.
“Na verdade não, eu peguei para fazer um trabalho de historia da magia” respondeu ela ariscamente, mas sorrindo.

“Ta, me diz o que vocês quer dizer”.

“Eu tava olhando esse livro para fazer o meu trabalho de historia da magia, que era sobre a batalha de Atlântida e...” começou ela.

“Atlântida... aquele conto de fadas trouxa?” perguntou ele se surpreendendo.

“Não é um simples conto de fadas trouxa Harry, ela é real, ela realmente existiu e o seu pingente é uma prova disso” falou ela ficando seria.

“O meu pingente, esse que a Bruna me deu de aniversario” falou ele retirando o pingente de dentro das vestes.

”Esse mesmo”.

“Mas como?” falou ele.

Mione abriu o livro e mostrou a Harry uma foto com um grande cristal nela.

“Vê isso Harry, é o cristal atlântico, ele dava poder aos atlânticos, eles podiam fazer qualquer coisa, diziam que sempre que um jovem atlântico completava a maioridade, que para eles era aos 15 anos, ele ganhava uma pequena porção deste cristal, fazendo com que ele ganhasse incríveis poderes” falou Mione.

“Ta Mione, mas como eu vou saber que o meu cristal veio de Atlântida?” falou ele.

“Simples, veja isso” ela folheou o livro mais uma vez e mostrou a Harry um cristal igual ao seu, na forma e no tamanho, eram idênticos.

“Ta legal, isso é realmente estranho, mas como? Só se Bruna fosse uma...” ele olhou para Mione e depois disse “... Atlântica”.

“Acho que sim Harry, mas não devemos fazer nada ainda, devemos primeiro descobrir o que Voldemort quer com ela” falou ela.

“Mione é obvio o que Voldemort quer com ela”.

“É?” perguntou ela.

“É sim, ela deve saber como se chega até Atlântida e se ele conseguir por as mãos nela, ele vai chegar até lá e com certeza pegar o cristal maior, pois como você disse, havia um cristal maior, de onde todos os outros eram retirados, esses pedaços minúsculos davam muito poder a uma pessoa, imagine os poderes que Voldemort terá se colocar as mãos no cristal maior” falou ele com um tom de preocupação na voz.

“Ta Harry, até concordo com você sobre isso, mas está esquecendo de uma coisa!” falou ela.

“O que?” perguntou ele.

“Atlântida não existe mais” falou ela.

“Mione, tem certeza que você não tomou cachaça ao invés de suco de abóbora no seu almoço!” falou ele levantando uma sobrancelha.

“Tenho por quê?” perguntou.

“Porque você não parece você” respondeu.

“Como assim?”.

“Esquece, mas me deixa continuar, Atlântida pode simplesmente ter sumido do mapa, e não ter deixado de existir, pode simplesmente ter afundado no mar, como diz a lenda trouxa e Voldemort deve ter descoberto que Bruna é alguma coisa de lá e ela deve saber como voltar, daí ele pega ela, volta a Atlântida e pega o cristal, mas a pergunta que esta me encucando é, o que Bruna é de Atlântida?” falou ele colocando a mão na cabeça em sinal de concentração.

“Ela é a rainha de Atlântida” falou uma voz atrás deles.

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