A confiança de Dumbledore



Capítulo 6 – A confiança de Dumbledore

A entrada de Severo Snape na sala fora teatral como sempre seria dali em diante. Ele chegou à conclusão de que impor-se como “o malvadão” seria muito mais fácil para intimidar os alunos, especialmente os dos primeiros anos em Hogwarts. Não tirava de sua cabeça qual seria a reação das crianças quando soubessem que teriam como professor um ex-Comensal da Morte, então acreditava que, se os intimidasse o suficiente, não existiriam perguntas com relação ao tal assunto delicado.

E assim foi. Parando em frente à mesa e com o olhar profundo o suficiente para assustar até aqueles que outrora foram Comensais, ele disse:

- Abram seus livros na página 357.

Houve um murmurinho e todos os alunos rapidamente estavam com seus livros sobre a mesa, abertos sobre a página pedida.

- Não permito gracinhas em minha aula e ao menor som que escutar
serei obrigado a tomar atitudes... drásticas.

Um dos alunos engoliu seco. Severo não pôde deixar de inclinar um dos cantos dos lábios. No fundo, aquilo seria melhor do que ele esperava. E sim, poderia ser sadismo, mas ele estava se divertindo profundamente com aquele papel que estava encarnando – era professor! Agora teria a sua chance de colocar no lugar os pestinhas que tanto o atormentaram no passado. E ele daria o melhor de si.

- Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções – começou. Falava pouco acima de um sussurro, mas os alunos se esforçavam para não perder uma só palavra. Tinha ficado bastante claro que aquele novo professor não estava ali de brincadeira.

“Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês poderão pensar que isto não é mágica”, continuou. “Não espero que vocês realmente entendam a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento, com a fumaça a tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que fluem pelas veias humanas e enfeitiçam a mente, confundem os sentidos e... Pois não?”

Um aluno tinha levantado a mão, interrompendo a explicação. Não poderia ao menos esperar eu completar meu raciocínio?, pensou irritado.

- Me desculpe, professor – disse o garoto ainda com a mão levantada – Eu gostaria de saber qual o seu nome?

Como assim qual o meu nome?, Snape pensou, lembrando de repente que Dumbledore não o apresentou no café-da-manhã como fazia costumeiramente com os novos professores. Ficou ligeiramente estressado por ter ficado responsável pela notícia. O que diria? Seu coração disparou, mas nem um aluno sequer desconfiou de sua apreensão.

- Meu nome... é Severo Snape – disse, dando especial ênfase às duas últimas palavras – Mestre em poções.

Pronto. Tinha sido mais simples dizer simplesmente que era mestre em poções e só.

- E qual é o seu nome? – perguntou ao garoto negro que estava sentado junto a outros alunos da Corvinal.

- Shacklebolt, senhor. Quim Shacklebolt.

- Shacklebolt, ahm? – disse com desprezo, torcendo os lábios e batendo os dedos à frente do corpo – O senhor então poderia me dizer qual a exata função de um benzoar?

O rosto do garoto amoleceu.

- Não sei, senhor.

Snape soltou um som que mais parecia um soluço, mas na verdade era uma risadinha sarcástica. Estava adorando aquilo.

- É óbvio... que não sabe – disse, voltando à sua posição inicial – Menos dez pontos para a Corvinal.

Ouviram-se reclamações baixinhas durante alguns segundos, quando o professor se virou e começou a escrever na lousa os ingredientes da Solução para Fazer Inchar. A sala de repente encheu-se de ruídos de penas e pergaminhos, ofuscados apenas pela voz de Snape minutos depois.

- Vocês têm trinta minutos. Podem começar.

Os alunos acenderam seus caldeirões e começaram a cortar os ingredientes, tudo de maneira absolutamente atrapalhada – ou assim pareceu, a Snape. Sentou-se à mesa e pegou os pergaminhos do Prof. Slughorn para dar uma última olhada antes de entregar aos alunos. Conseguiu respirar pelo que lhe pareceu a primeira vez, desde que entrara na sala. Poderia não ter se saído excelente, mas seu desempenho lhe pareceu, no mínimo, muitíssimo satisfatório para um primeiro dia de aula.

Entregou os trabalhos no final da aula e recolheu os frascos dos alunos, que saíram arrasados. Provavelmente ficaram tão ansiosos ao prepararem a poção que mal conseguiram pensar direito em como a fariam corretamente. O Prof. Snape, decididamente, os intimidava mais do que qualquer outro professor em Hogwarts.

Severo seguiu para o Salão Principal após sua primeira aula, andando tão decidido quando entrara na sala das masmorras horas antes. A notícia de que o novo professor de Poções era... insuportável... já tinha se espalhado por toda a escola e os alunos voltaram todos seus olhares para ele enquanto seguia pelo corredor entre as mesas das casas.

Dumbledore fez um sinal para que se sentasse ao lado do Prof. Flitwick, que havia sido seu professor de Feitiços na época da escola mas não parecia ter envelhecido nada. Continuava do mesmo jeito há anos e Severo recordou que anões tinham uma vida mais longa que os bruxos e, por isso, aparentavam ter menos idade mesmo quando eram mais velhos.

No entanto, ele reparou nos professores ao seu redor e notou como era infinitamente mais jovem do que eles. Tinha 22 anos. O professor mais jovem ali, depois dele, deveria ser a Profa. Sprout, que não deveria ter menos de 30 anos. Ficara surpreso, mas ao mesmo tempo muito orgulhoso de si mesmo. Orgulho que decididamente não durou muito. Passou a duvidar de sua capacidade quando Dumbledore levantou a taça de vinho em sua direção, como em uma honraria, esboçando um sereno sorriso acompanhando seus olhos azuis. Lembrou-se que fora chamado por Dumbledore para ser professor somente porque este estava sentindo culpa pela morte de Lílian. Não estava ali por competência, mas porque Dumbledore queria ficar com a consciência limpa.

Olhou para o prato à sua frente. Não tinha fome. Apertou o garfo com a sua mão direita e fechou os olhos. Não estava se sentindo muito bem. Aos poucos, tudo foi ficando escuro... Olhou novamente para o salão principal lotado, todos os alunos comendo, conversando entre si, rindo... Alguns apontavam para ele... Ele não sabia exatamente porquê... Sua cabeça estava girando, estava se sentindo mal, muito mal, mas agora era tarde para se levantar – tinha certeza de que não conseguiria chegar sequer à porta sem cair...

Tentou pegar o cálice com água que estava à sua frente, mas bateu nele com tanta força que fora parar a alguns metros da mesa. Sua visão estava formigando em tons de vermelho e preto, não via mais nada, somente todos os rostos voltados para ele... Um zumbido veio de repente e uma voz de mulher abafada em sua cabeça...

- Tiago, não...

E então uma nova voz, desta vez masculina e extremamente gélida...

- O amor é uma fraqueza, Snape, não percebe que não existe diferença entre matá-la e deixá-la viva? Ela jamais chegará perto de você...

- Deixem-no respirar – dizia uma terceira voz, desta vez muito mais perto, ou assim lhe parecia – Pomona, venha, vamos levá-lo daqui...

Não conseguia se mexer, apesar de ouvir tudo ao seu redor. Tinha os olhos fechados, mas sequer sentia vontade de abri-los. Entregou-se ao seu corpo, à sua mente cansada, e desmaiou.




Acordou algumas horas depois na ala hospitalar, percebendo que já estava escurecendo. Os últimos raios do sol entravam fracos pela janela, tingindo as camas em tons de amarelo e laranja. Sentia uma sensação extremamente confortável de calor por todo o seu corpo. Demorou alguns segundos para lembrar o motivo de estar ali. Caiu em si quando o relógio da escola deu seis badaladas, contando-as com atenção. Já era tão tarde... Tinha perdido sua segunda aula. Suspirou profundamente e olhou ao seu redor. Ninguém. Tentou se levantar, mas uma voz lhe interrompeu de repente.

- Não é necessário ter pressa, Severo. Descanse mais um pouco.

A figura de Alvo Dumbledore apareceu à porta, caminhando lentamente em sua direção com um ar de extrema tranqüilidade. Snape olhou para o diretor e esperou que chegasse mais perto para lhe perguntar.

- Por que estou aqui?

- Você desmaiou no almoço – respondeu Dumbledore – Creio não ter se alimentado suficientemente no café-da-manhã? Você precisa comer, Severo, um professor tem que estar extremamente bem alimentado para as aulas. Veja a Profa. Sprout, por exemplo, que só hoje comeu sete tortinhas de abóbora e...

- Não foi fome, Alvo – interrompeu Snape rispidamente. Dumbledore parou de falar, percebendo que havia mágoa na voz do rapaz. Olhou bem para o seu rosto. Suas sobrancelhas estavam franzidas e ele olhava para a cama da frente, como se na verdade não estivesse olhando para nada em particular.

- Há algo que queira me dizer, Severo? – perguntou no tom mais amável que conseguiu reproduzir.

Snape continuou em silêncio, mas Dumbledore percebeu que seu rosto se contraiu mais um pouco. Estava tenso com a situação. Não merecia estar em Hogwarts - não era o lugar dele. E agora Dumbledore o encarava como se achasse que estava tudo certo, tudo acontecendo como deveria acontecer. E não era assim. Snape sabia que não era assim.

O silêncio se perdurou como habitualmente acontecia nas conversas entre os dois, até que finalmente Snape fizesse uma pergunta, em um volume tão baixo que Dumbledore teve dificuldades para entender do que se tratava.

- Por que me chamou para ser professor?

Havia tanto rancor em sua voz que o diretor teve medo de responder. Não tinha a menor idéia do que Snape poderia estar pensando. Tantos anos, tantos livros, tanta coisa tinha aprendido, e ainda assim não sabia como lidar com situações como essa. As pessoas são tão diferentes dos livros, pensou. Muito mais complexas, muito mais difíceis de lidar, mas ao mesmo tempo, tão mais inocentes e desesperadas. Finalmente, olhando nos olhos negros do professor, ele respondeu.

- Severo, o único motivo pelo qual lhe convidei para ser professor em Hogwarts foi porque confio plenamente em você – disse simplesmente – Confio em sua habilidade como preparador de poções e pelo seu excelente desempenho tido na época da escola, garanto que será um ótimo professor. Porém, mais do que isso, filho, confio em seu caráter. E esta é a principal razão para tê-lo aqui sob este mesmo teto que eu.

- Mentira – Snape vociferou sem pensar – Você me trouxe para cá porque sua consciência não lhe permite dormir sabendo que os Potter estão mortos. Que poderia ter ajudado. Que poderia ter feito alguma coisa quando vim lhe procurar, conforme tinha prometido há meses, e não conseguiu. Você não me colocou em Hogwarts porque sou uma excelente pessoa – procurou colocar o máximo possível de ironia nesta última frase – Mas porque seria muito mais fácil para você dar uma segunda chance a alguém que não merecia nada, e estaria morto em seguida.

- Severo, eu...

- Não! Não adianta, Dumbledore! – disse Snape se levantando – Eu não quero me humilhar mais do que minha vida já foi humilhada. Acabou, chega dessa farsa. Não vou ficar em Hogwarts somente para você conseguir colocar sua cabeça no travesseiro à noite...

- Severo, você está completamente errado...

- Estou? Estou mesmo? – ele disse, indo para cima do diretor, levantando a manga do braço esquerdo – E o que me diz disso? O que me diz desta marca que carregarei para sempre? Como acha que me sinto acordando todos os dias de manhã e vendo no espelho a única pessoa responsável pela morte de... tantos? E como acha que me sinto sabendo que estou aqui por piedade, quando na verdade deveria estar morto ou em Azkaban? O que quer de mim, Dumbledore, se não ter sua consciência limpa? Por que desejaria ter um assassino em sua escola ensinando aos seus alunos? O que garante a você que sou tão bom quanto pensa? Acredite, eu não sou! Sou a pior pessoa que existe. Agora, por favor, termine logo esta palhaçada e me mande para Azkaban, que é o destino que me aguarda!

Snape estava ofegante. Dumbledore continuava sentado na cama ao lado da qual Snape estivera deitado há pouco. Uma coruja bateu na janela e foi embora. Estava anoitecendo.

- Severo, sente-se.

Snape balançou a cabeça e, suspirando, apertou o nariz curvo com uma das mãos. Ainda sentia um pouco de tontura, ainda mais depois do desabafo há pouco. Dumbledore mantivera-se calmo durante todo instante, parecendo agora somente um pouco chateado.

- Sente-se. Por favor.

Snape continuava apertando sua mão contra o rosto, os olhos ainda fechados, visivelmente tenso. Sentiu uma dor imensa invadir seu peito, transformando toda a sua angústia em uma força incontrolável que lhe deu como única alternativa chorar.

E então, ele chorou.

As lágrimas saíam desesperadas pelos seus olhos fechados, deixando seu rosto vermelho pela pressão que fazia – não queria chorar. Não se permitia chorar. Todo seu corpo agora estava tremendo, tamanha a dor exalada de dentro de seu coração.

Dumbledore se levantou e fez com que o jovem Snape se sentasse na cama – não tirava por nada as mãos do rosto, tentando esconder as lágrimas. Possivelmente tinha sido Madame Pomfrey a responsável por seus cabelos agora estarem presos por um rabo, e ele lamentou profundamente não poder tirar as mãos do rosto para soltar e deixá-los cobrir a tristeza que exalava de seu olhar, como sempre fazia.

O diretor sentou-se ao seu lado e passou o braço pelas costas do corpo que estava inclinado. Snape apoiara seus cotovelos nos joelhos e agora chorava compulsivamente. Dumbledore lhe permitiu alguns segundos antes que recomeçasse a falar.

- Severo, você não vai para Azkaban – disse finalmente.

Snape não disse nada, apenas foi diminuindo o ritmo de seus soluços, ainda com as mãos no rosto. Dumbledore achou melhor continuar contando o que tinha a dizer, com a certeza de que ele estava ouvindo.

- Estive hoje à tarde em uma audiência no Ministério. Rodolfo e Bellatriz Lestrange foram condenados pelo uso da maldição Cruciatus nos Longbottom e já devem estar em Azkaban. Você foi inocentado.

Snape paralisou ao ouvir a frase. Por alguns segundos, pareceu a Dumbledore que ele não sabia o que fazer. Deu uma última fungada, limpou as lágrimas dos olhos com as mangas de sua camisa branca – que usava por baixo da capa, antes de desmaiar – e levantou a cabeça. Seus olhos estavam inchados e seu rosto em um tom avermelhado. Possivelmente nunca havia chorado desse jeito em toda a sua vida. Uma lágrima ainda teimava em escorrer pelo canto de seu olho direito quando ele olhou bem no fundo dos olhos de Dumbledore.

- O que... o senhor está dizendo?- disse com a voz rouca, se recuperando da crise.

Dumbledore confirmou com a cabeça.

- Disse que você foi inocentado. Aparentemente o Ministro e todo o resto da corte dos bruxos confiou em minhas palavras. Você é um homem livre, Severo. Lamento apenas que minhas palavras não tenham sido o suficiente para convencê-lo também.

Snape não sabia o que dizer. Mais uma vez, Dumbledore o deixara sem palavras. Não estava acostumado com pessoas boas. Não estava acostumado a conviver com pessoas que não esperavam nada em troca para tudo o que faziam. E agora ele estava ali, ao lado do maior bruxo do mundo, mostrando-se totalmente vulnerável. Jamais estivera desse jeito na frente de alguém.

- Eu entendo você, Severo – continuou Dumbledore, desta vez com a voz extremamente baixa – Mas quero que acredite em mim. Se Lílian e Tiago Potter hoje estão mortos, ou outras pessoas estão mortas, não é culpa minha, nem sua, mas de Voldemort. Todos nós erramos, mas sempre erramos, porque assim é o mistério da vida. Certas coisas fazem-se necessárias para compor o nosso destino. Nada pode trazer de volta aquilo que perdemos, mas aqueles que amamos nunca nos deixam. Eles estão sempre conosco, dentro de nós mesmos, quando mais precisamos.

Snape não parecia ainda muito convencido, mas Dumbledore, percebendo sua aflição, pôs a mão sobre seu braço esquerdo e tentou tranqüilizá-lo. Um simples gesto que significou tanto, deixando claro a Snape que tudo agora era diferente – e que ele tinha alguém em quem pudesse confiar. Prometeu a si mesmo que jamais decepcionaria aquele que lhe deu confiança. Naquele momento, decidiu que daria sua própria vida, se assim fosse necessário, para defender a vida de Alvo Dumbledore.

- Vá, Severo – disse o diretor – Se não estou enganado, você tinha combinado de se encontrar hoje com alguém.

Snape olhou para o relógio-bruxo na parede que apontava mais de sete horas. Narcisa viria às oito até Hogwarts para lhe contar algo que parecia ser importante, e ele encontrava-se naquele estado que lhe parecia deplorável.

- Vou... aos meus aposentos, diretor – disse, tentando não encará-lo, tal a vergonha que sentia no momento por tê-lo dito tantas palavras injustas – Preciso tomar um banho e...

- Se sente melhor? – perguntou Dumbledore.

- Sim, só um pouco de tontura – disse, colocando a capa – Mas estou bem.

- Sabe de uma coisa, Severo? – perguntou Dumbledore enquanto Snape calçava as suas botas.

- Hm?

- E eu que pensei tê-lo visto desmaiar por saber que encontraria alunos do seu tempo de escola na aula da tarde – disse Dumbledore, sorrindo.

- Do meu... tempo de escola? – perguntou Snape apertando os olhos.

- Sim, sim. Se não me falha a memória, os alunos que hoje estão no sétimo ano estavam em seu segundo ano quando você saiu. É provável que se lembrem de você.

Snape ficou surpreso como fazia tão pouco tempo que tinha saído de Hogwarts. Pareciam séculos, e tanto havia acontecido... Mas na verdade foram apenas poucos anos. Não pôde deixar de pensar em como sua vida pode mudar em tão pouco tempo. Para melhor e para pior.

- Mas, bom! – concluiu Dumbledore, se levantando – Fico mais tranqüilo que não seja por isso então! De qualquer forma, nenhum aluno sabe de seu passado, e não julgo coerente ficar falando disso por aí. Será um excelente professor, Severo, e logo todos estarão convencidos disso.

Dumbledore então saiu da sala, acompanhado por um Snape que agora estava preocupado se teria nas aulas do sétimo ano o mesmo respeito que conseguira com os garotos de 12.


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NOTAS

- Obrigada a todos que leram. Fico feliz que algumas pessoas tenham paciência p/ ler o que eu escrevo, mesmo que não digam nada. :)

- Shacklebolt. Não existe nenhuma informação com relação à idade dele nos livros ou em entrevistas da JK, mas ele definitivamente é mais velho que a Tonks, por exemplo, que também é auror. No entanto, como não há nenhuma menção dele na Ordem da Fênix original, eu arrisco dizer que ele seja alguns anos mais velho que a Tonks, somente.

- O Snape chorou... Que difícil escrever isso, por Merlim! Espero que tenham gostado! Comentem, sim? :)

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