o Bilhete
As férias na casa dos Dursley já estavam começando a enjoar. Duda estava todo prosa que ia fazer um passeio com a escola. Para Harry, foi ótimo saber disso.
Quando chegou o dia de Duda viajar, tia Petúnia chorava tanto que era capaz de matar toda sede do deserto.
Depois da partida de Duda, Harry achou que as férias iam ser legais, mas pensou errado. Tia Petúnia e tio Valter ficaram muito mais ríspidos com ele.
Os dias se passaram até que chegou o dia 31 de Julho. Harry acordou com os pios das várias corujas que invadiam o seu quarto trazendo-lhe presentes e cartões de aniversário.
O primeiro presente que Harry pegou era de Hagrid. Um livro sobre dragões da Grã-Bretanha. Já o segundo, era um pacotinho e Harry percebeu pela caligrafia do cartão, que era de Hermione. Era um lindo livro falando sobre os animagos e todos os processos que eram feitos para tornar uma pessoa bruxo-animal. Mas Harry percebera que no final do livro fora introduzidas páginas com os dizeres:
“Três animagos não conhecidos”:
Sirius Black, Pedro Pedigrew e Tiago Potter (já falecido).’’
E embaixo tinha uma foto linda de cada um deles, desenhadas com certeza pelo Sr. Granger, que nem sabia do que e de quem se tratava.
Harry pegou o terceiro pacote. Era de Sirius (Harry percebeu por causa da “assinatura” de pata que tinha no cartão). Dentro do pacote tinha uma miniatura do pomo de ouro que reluzia na mão de Harry.
Agora só restavam três pacotes. Harry escolheu e pegou um. Abriu e se assustou quando leu o bilhete caprichosamente escrito: “Parabéns Sr. Potter. Atenciosamente Minerva Mcgonagal”. Dentro do pacote havia um broche particularmente grande com um leão que se mexia e gritava: “Tenho orgulho. Sou da Grifinória”.
Estupefato resolveu pôr o broche de lado e pegar o penúltimo presente.
Caiu no chão quando leu o cartão: “Parrabéns. Sou surra fã. Fleur Delacour”. Em vota ela tinha desenhado um monte de coraçõezinhos rosas e com purpurina. Abriu o pacote e se deparou com um porta-retrato em forma de coração, com a foto de Fleur e um bilhete: “ Ponha surra foto”.
Já suando frio, Harry resolveu pegar o último pacote, tendo a certeza que era de Rony, mas se enganou.
Era um bilhete e quando o leu, só não caiu no chão porque já estava nele. No bilhete dizia: “Caro Harry, felicidades. Dou permissão para o Sr. Weasley fazer o que deseja. Atenciosamente Alvo Dumbledore”.
Harry não entendeu, mas estava muito curioso para saber o que é que Rony ia ou pretendia fazer.
Na mesma hora algo pequeno, em boa velocidade e dando cambalhotas no ar, vinha voando em direção a janela de Harry.
Numa fração de segundos, Píchi, a coruja de Rony achava-se ali esparramada na cama de Harry, trazendo uma carta maior do que ela.
-Ah, já não era sem tempo não é? – Falou Harry pegando a carta.
Nela estava escrito:
“ Oi Harry. Parabéns! Espero que já tenha recebido a carta de
Dumbledore. Esteja na esquina de sua rua às 8:00 horas. Rony”.
Harry curiosíssimo, mas animado desceu para o café.
-Bom dia! – disse Harry muito animado.
-Harry, por que, por caridade você não prepara o café? – retrucou tio
Válter.
-Eu sempre preparo o café. – respondeu Harry.
-Pare de me responder e prepare logo esse café!!!
-Tá bom. – disse Harry já colocando o bacon na mesa.
-Harry, tia Guida vem nos visitar hoje e passar o dia conosco – Harry
fez uma careta. – Portanto, quero que você arrume a casa, faça o almoço e quando ela chegar acomode-a no quarto de hóspedes. – mandou tia Petúnia.
-Ah. E que horas o saco de bata... , a tia Guida chega?
-Por volta das 8:00 horas.
-Puxa! Infelizmente eu não vou poder estar aqui. Que pena né? Realmente chato porque eu estava com tantas saudades dela! – Harry disse com ironia.
-COMO? Você não vai PODER. QUEM manda aqui?
-Olha me desculpe, mas eu tenho um compromisso.
-Compromisso? Mas simplesmente você não vai.
-Petúnia! Por favor, vamos comer em paz. – tio Válter falou.
-Está bem.
Quando finalmente Harry conseguiu se sentar para comer seu
Grapefruit, notou que nenhum dos Dursley tinha se lembrado do seu aniversário. Bom, isso já era de se esperar. Mas de repente Harry olhou para Petuninha e reparou que a menina batia palminhas. Tia Petúnia obviamente também reparou e falou:
-Meu amor, nem a mamãe, nem o papai e nem o Dudinha faz anos hoje, minha filha.
-É mesmo, princesinha. Ninguém que a gente conhece de importante e
que nós consideramos bom caráter e boa pessoa faz anos hoje. – falou tio Válter.
Harry sentiu um aperto no estômago, colocou o seu prato na pia e saiu correndo para o seu quarto. Harry não conseguia acreditar, mas estava chorando. CHORANDO. Ele com certeza sabia que os Dursleys o odiava, mas assim, falar na cara dele? Dizer que o Harry não era boa pessoa, já que eles, Dursleys, achavam que nem um animal deveria viver, por serem coisas inúteis e fedorentas? Mas Harry não sabia se estava chorando por isso ou pela emoção de saber que Petuninha, um bebê de apenas três meses batera palminhas para ele (apesar de que sinceramente Harry tinha certeza que fosse coincidência).
Mas resolveu esquecer os tios, a prima e ir se encontrar com quem realmente ele sabia que o amava, seu melhor amigo.
Saiu correndo pela porta dos fundos para que os Dursleys não o vissem e reclamassem. Quando virou a esquina viu na outra um menino de costas, alto e de cabelos vermelhos. Gritou:
- Rony! – e correu para o amigo.
-Oi Harry! – retribuiu o amigo com um largo sorriso no rosto -
Parabéns.
-Obrigado. – agradeceu Harry e, este reparou que havia uma caixa ao
pé de Rony – O que é isso?
-Este é o meu presente pra voce...
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