O Baile de Formatura
N/A: Olá!
Nossa,vocês devem estar querendo me matar né!
Com toda a razão!
Por isso eu peço mil e uma desculpas por demorar tanto para atualizar a fic!
Mas é que eu tive que viajar, pois minha tataravó passou muito mal e foi internada,e eu tive que viajar para São Paulo.E lá,apesar de poder entrar no MSN,eu não podia entrar na internet,por mais de 5 minutos!
“Agradecimentos ao meu primo!”
Eu voltei a pouco tempo,na segunda para ser mais exata...então eu tive que arrumar algumas coisinhas.Até hoje,quando eu finalmente posto ultimo capitulo da fic!
Me desculpem novamente pela demora...
Queria agradecer:
Senhorita Granger
SrTa Marmar_Prince!*
Kikizinhaaa Ravenclaw***
Mari Black
Gabi Quadros
Dark Lade
Cah..*
Maryppn
Gabi Slyteryn Black
Pelos comentarios,e queria agradecer as pessoas que irão comentar!
Outra coisa...em uma parte do capitulo,fala que eles se encontram a noite,varias vezes.Mas eu não mostro esses encontros hehe...Mas devido aos fatos de que eu estou me viciando em escrever fanfics,que eu amei escrever sobre a Clear e o Tom,eu vou fazer uma outra fic...mostrando o que aconteceu nesses encontros!
Caso algum de vocês queira saber quando eu vou começar a postar,é só deixar um comentário avisando, que quando eu começar a postar,eu aviso...
Agora eu terminei hehe...boa leitura e espero que gostem...
Bjuss a todos e comentem dizendo o que vocês acharam do ultimo capitulo!
Bjuss
Capítulo 14-O baile de formatura
Ou
Because of You
O baile de formatura. Os alunos do sétimo ano não falavam em outra coisa. Passados os N.I.E.Ms, os alunos finalmente podiam descansar. Mas Clear achava preferível fazer o exame mais cem vezes a passar pela angustia que estava passando. Era a última semana de aulas, mas também a ultima que veria Tom... e era inútil fingir que não se importava.
Na noite de véspera do final do ano letivo, haveria um baile, e na manhã seguinte os pais dos alunos formados viriam, e eles teriam a formatura verdadeira, onde pegariam seus diplomas. Todos estavam tão ansiosos!
Até Clear se deixara contagiar pela alegria e animação de outros veteranos. Mesmo não aceitando ir com ninguém, ela decidira ir ao baile. Seria bom se distrair um pouco, e, afinal era mesmo uma ocasião importante! Estavam se formando afinal.
O fim do ano chegou, assim como a balbúrdia, gritos, e animação dos estudantes que deixariam à escola naquele ano. Garotas andavam aos risinhos pelos corredores, rindo e conversando em voz alta, e rapazes duelavam em cada corredor do castelo, sabe-se lá por que razão. Talvez por que agora não havia como serem punidos mais. Acabara. Estavam então tirando o atraso.
I will not make the same mistakes that you did
Eu não cometerei os mesmos erros que você cometeu
I will not let myself cause my heart so much misery
Eu não me deixarei causar a meu coração tanta tristeza
I will not break the way you did
Eu não sofrerei da maneira que você sofreu
You fell so hard
Você caiu tão intensamente
I've learned the hard way, to never let it get that far
Eu aprendi da maneira difícil, a nunca deixar chegar tão longe
Assim o dia da grande festa finalmente raiou, mas a maioria das meninas no dormitório do sétimo ano já estava desperta, nervosa. Willow levantara às quatro da manhã, pedindo a Clear para ajudá-la a escolher um penteado, ao que recebeu um travesseiro na cara. No fim, vendo que não conseguiria adormecer novamente, Clear se levantou.
- O que acha de prender ele assim? – perguntou Willow pela milésima vez – Fica bom?
- Quantas vezes você ainda vai perguntar isso? Você está ótima, tá legal?
- Estou tão nervosa... E pior, meus pais vêem aqui amanhã. Vão conhecer Matt! – gritou esganiçada, pondo as mãos sobre o peito, onde estava o coração – Deus, acho que vou enfartar!
- Não se preocupe, eles vão adorá-lo. – tranqüilizou-a sem emoção.
- É, bem, mas e você? Vai apresentar seus pais ao... – a voz dela foi morrendo.
- Quem?
- Ninguém. Bem, tá bem, eu pensei... Pensei que talvez você e Tom... Vocês já saíram uma porção de vezes, não?
Era verdade. Mas sempre tarde da noite, quando não havia ninguém mais acordado. Nunca haviam se encontrado em público. Na realidade, nunca estiveram tão distantes um do outro, durante o dia. E, o que era pior, ela se encontrara com ele diversas vezes, mas o convite não viera. Por fim admitiu para si mesma que ele não tinha a menor intenção de levá-la ao baile.
Ela e Willow voltaram para o quarto depois do almoço, para tentar dormir um pouco, já que haviam acordado tão cedo. Afinal, a noite tinha que ser bem aproveitada. E, quando o relógio marcou seis horas – a festa começaria às oito – elas começaram a se arrumar.
Clear tinha um vestido maravilhoso, vermelho, que usaria na ocasião. Era mais curto na frente, acima dos joelhos, e comprido atrás, indo até o chão. Colocou uma flor nos cabelos encaracolados, e sandálias brancas, que, amarradas com fitas, iam quase até a altura dos joelhos. Pôs também luvas brancas, delicadas, que a deixaram encantadora. Até ela própria tinha que reconhecer que estava linda.
- E então, o que acha? – perguntou à Willow.
- Maravilhosa. E eu? – ela deu uma rápida volta no lugar.
Willow estava usando um vestido comprido, azul, e sandálias de salto muito alto, que a deixaram incrivelmente bonita. Prendera o cabelo em um rabo-de-cavalo e deixara algumas mechas soltas, para “dar um charme” como ela mesma dissera.
- Fantástica!
- Bem, obrigado. Ei, vamos, estamos atrasadas. Quantas vezes mais você vai se olhar no espelho?
- Vá na frente, ok? Ainda não estou pronta.
- Por que você não foi com ninguém? – perguntou enquanto passava batom pela quinta vez nos últimos dez minutos – Nem que fosse só para fazer ciúmes no...
- Por que não! – retrucou antes que ela terminasse – Não vou me rebaixar ao nível dele!
- Mas você recebeu um monte de convites! E aquele cara da Corvinal era mesmo muito atraente, Clear! – disse olhando para a amiga indignada, como se recusar um convite de alguém como ele fosse algo inédito na história.
- Mas não é com ele que eu quero ir... Bem, em todo caso, desça logo, Matt está te esperando. Tchau.
- Tchauzinho – disse Willow à porta – E se apresse. Já posso ouvir o velho Dippet fazendo o discurso...
Ela não queria descer e descobrir que Tom iria com alguma Sonserina qualquer. Por esta razão estava atrasando o momento ao máximo. Quando ouviu a música começar a tocar ao longe, decidiu que já demorara demais. Afinal, ela mesma decidira que queria se divertir,e isso não aconteceria trancada naquele quarto.
Because of you
Por sua causa
I never stray too far from the sidewalk
Eu nunca fico longe da calçada
Because of you
Por sua causa
I learned to play on the safe side
Eu aprendi a me prevenir
So I don't get hurt
Para que eu não me machuque
A primeira coisa que viu ao entrar no Salão Principal foi que a pista de dança estava lotada. Teve um breve relance de Willow e Matt, mas logo desapareceram naquela confusão de gente. Encontrou uma mesa e se sentou, sozinha.
Dançou com dois garotos, durante o baile, mas sempre ia “descansar” quando as músicas lentas começavam. Não estava a fim de ninguém tentando beija-la. Já eram cerca de onze horas quando um grupo de Sonserinos se aproximou e sentou-se na mesa em frente à dela. E ela sabia muito bem quem estava entre eles.
Because of you
Por sua causa
I find it hard to trust
Eu acho difícil confiar
Not only me, but everyone around me
Não somente em mim, mas em todos a minha volta
Because of you
Por sua causa
I am afraid
Eu tenho medo
Observou a mesa se esvaziando enquanto os alunos saíam para dançar com suas namoradas, até que ficou totalmente vazia. Exceto por um garoto, que parecia não ter trazido ninguém. Ela se surpreendeu ao reconhecer Tom, olhando para ela, pelo canto do olho, quando pensava que ela estava distraída. Sentiu a súbita vontade de estar ao seu lado.
E porque não?Você pode sentar onde quiser, não é?
Levantou decidida e foi até ele, sentando-se ao seu lado. Ele olhou para ela e disfarçou um sorriso. Ela continuou observando a pista por um tempo, antes de perguntar, tentando soar desinteressada.
- Então, veio sozinho?
- É o que parece. E posso presumir que você também, não é, Clear?
- Uhum – disse ainda olhando para os casais dançando – Mas deve ter percebido também, que eu fui convidada para dançar... até demais – acrescentou com um suspiro – Mas eu realmente não estava querendo dançar com nenhum deles.
- Ah, não? – perguntou, e seu ar superior se destacou ainda mais.
- Não. Estava esperando que... outra pessoa me convidasse, mas é covarde demais... entende?
Ela encarou-o, com um sorriso vitorioso no rosto. Ele não falou nada por alguns instantes, então colocou a mão em seu ombro.
- Enquanto ele não cria coragem, talvez possa dançar comigo – ele sorriu, provocativo – A não ser que não saiba.
- Esse não é um convite muito bom, Tom. Mas... Bem, vamos lá. – ela segurou a mão que o garoto lhe oferecia.
Ela tentou não reparar na quantidade de olhares que estava atraindo. Era incomum uma Grifinória e um Sonserino conversarem, quanto mais dançarem juntos. E, principalmente, se fossem Clear e Tom.
Uma música lenta começou a tocar. Ela olhou para ele, constrangida. Willow nunca a deixaria esquecer que dançara musica lenta com Tom Riddle. Mas, pelo amor de Deus, ela já o beijara, qual era o problema em dançar...?
Ele abraçou sua cintura e a trouxe para perto. Ela passou os braços ao redor de seu pescoço. Era difícil fingir que não ligava para ela, ignora-la o tempo todo... Era difícil resistir, e agora estava tudo muito mais complicado, com ela tão próxima. E ele que prometera a si mesmo nem falar com ela no baile! Mas, afinal, desde que conhecera Clear, ele já quebrara milhares e promessas...
I lose my way
Eu perco o controle
And it's not too long before you point it out
E não demora muito para você apontar meus erros
Ela descansou a cabeça em seu ombro. Ele a afastou alguns milímetros e encarou-a nos olhos. Não havia nenhum vestígio de sorriso em seu rosto. Ele estava hipnotizado, como tantas vezes, por seus olhos negros, brilhantes... Tom encostou seus lábios nos dela e sentiu-a retribuir. As pessoas mais próximas haviam parado de dançar com o choque! Quem acreditaria se contassem que Tom Riddle estava lá, beijando Clear Manchester?
Então ele sussurrou em seu ouvido “Vamos dar uma volta nos jardins”, e pegou sua mão, guiando-a. Ela seguiu-o, como em um sonho. Por que não era, não podia ser... real. Era tão mágico!
O jardim estava maravilhoso, com pequenas fadas voando em todo canto e flores coloridas em cada arbusto. A lua cheia iluminava os terrenos, e fazia a água do lago brilhar.
I cannot cry
Eu não posso chorar
Because I know that’s weakness in you eyes
Porque eu sei que aos seus olhos, isso é fraqueza
I’m forced to fake a smile,a laugh
Eu sou forçada a fingir um sorriso, uma risada
Every day of my life
Cada dia de minha vida
Ele levou-a até a beira do lago, sempre a olhando discretamente pelo canto do olho. Era difícil acreditar que aquilo estivesse mesmo acontecendo. Então parou e a encarou apenas um segundo antes de beijá-la novamente. Quando eles finalmente se separaram, sentaram-se ali, juntos, e ficaram em silencio. Um silêncio diferente. Um silêncio agradável.
- É... lindo. Não gosto de pensar que iremos embora amanhã para nunca mais voltar... – disse ela, e, de repente, notou que parecia haver um nó em sua garganta, sua voz estava embargada. Uma lágrima rolou lentamente pro sua face.
My heart can’t possibly break
Meu coração não poderia se quebrar
When it wasn’t even whole to start with
Quando, pra começar, não era nem ao menos inteiro
- Clear – ele olhou para ela – Clear, o que houve?
Ela se levantou, e distanciou-se alguns passos. Ele imitou-a.
- Nada... – murmurou.
- Clear – ele foi até ela e passou os dedos levemente por seu rosto. Ela olhou para ele, tentando ao máximo parecer forte e decidida, tentando não chorar.
- É um adeus, não é? – perguntou ela, em um sussurro.
- Quê? Não. Não, claro que não.
- Claro que sim, Tom – disse com um sorriso fraco, trêmulo – Vamos embora amanhã e...!
- Vamos juntos – disse ele – Somos maiores de idade agora, não precisamos voltar. Iremos para onde quisermos e nos tornaremos os maiores bruxos que já...
- A coisa não funciona assim, Tom. Você não vê? Não é tudo tão fácil.
- Por que não? Qual é o problema?
- O problema é que somos... diferentes demais. Temos idéias diferentes, princípios diferentes e... olha eu quero... quero alguém com quem eu possa contar, Tom. Sempre.
- Pode contar comigo.
- Só quando você quer – disse, e agora outras lágrimas se juntaram a primeira – Não finja que não é isso, você sabe que é. Você nunca vem quando eu preciso de você.
You never thought of anyone else
Você nunca pensou em ninguém
You just saw your pain
Você só visou a sua dor
And now I cry
E agora eu choro
In the middle of night
No meio da noite
for the same damn thing
Pelo mesmo maldito motivo
- Clear, eu...
- Tom – ela abraçou-o, segurando suas vestes, a cabeça em seu peito, e sentiu-o envolver sua cintura – Você não entende? Nossos caminhos se separam aqui.
Ela parou de falar. As lágrimas rolavam rápidas, cheias de dor, mágoa e saudade. Ele a abraçava com força, como se para não deixa-la fugir, afagando seus cabelos. Os minutos passaram e eles continuaram ali, até que ela parou e levantou o olhar.
Because of you
Por sua causa
I never stray too far from the sidewalk
Eu nunca fico longe da calçada
Because of you
Por sua causa
I learned to play on the safe side
Eu aprendi a me prevenir
So I don’t get hurt
Para que eu não me machuque
E então o beijo mais apaixonado, mais desejado, o beijo mais maravilhoso que com certeza seria possível... e ainda assim, a tristeza conseguia se fazer presente. Os minutos passavam, minutos em que apenas eles importavam, minutos que não duraram o bastante.
Ela deu alguns passos para trás, e um único instante se passou, onde milhares de pensamentos voaram por sua cabeça, nenhum com real importância. Ela sempre soube, inconscientemente, que esse dia chegaria. Mas não esperava que fosse tão rápido...
- Até mais, Tom. Boa sorte.
Because of you
Por sua causa
I tried my hardest just to forget everything
Eu dei o melhor de mim apenas para esquecer tudo
Because of you
Por sua causa
I don’t know how I let anyone else in
Eu não consigo mais abrigar outro no meu coração
Because of you
Por sua causa
I’m ashamed of my life because it’s empty
Eu estou com vergonha da minha vida porque ela é vazia
Ela deu meia volta e dirigiu-se ao castelo, mas ele chamou seu nome uma última vez. Ela virou. A luz do luar iluminava seu rosto bonito, os olhos tristes, e ali, parado a beira do lago, ela pensou em voltar para ele. Mas apenas por uma fração de segundo. Então, inesperadamente, ele foi até ela e segurou suas mãos nas dele. Aproximou seu rosto lentamente e sussurrou em seu ouvido:
- Eu te amo.
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