Perdidos na Escuridão
*N/A:Capitulo muuuito especial...ele foi escrito inteiramente pela Senhorita Granger...Esperamos que gostem!*
Capitulo 12-Perdidos na Escuridão
Mas para estragar sua alegria, ele a ignorara o dia inteiro e no fim do dia ela já estava com um péssimo humor. Na sala comunal, com Willow, ela passava o tempo falando mal de Riddle para quem quisesse ouvir, por cada mínimo detalhe dele que não lhe agradasse. Quando estava repetindo sua seqüência de “metido, se achando sempre tão superior, aquele idiota arrogante...” pela milésima vez, Willow a interrompeu.
Ela sabia que Tom estava fazendo a ronda, e sabia que Clear sempre saía para dar uma volta quando ficava sozinha no salão comunal se estivesse sem sono. E talvez, se conseguisse instiga-la, ela talvez até fosse atrás de Riddle.
- Ei, você não tem que fazer a ronda?
- O Sam foi fazer, hoje.
- Ah.
Um minuto de silêncio, enquanto Clear continuou murmurando coisas como “Todos acham que ele é tão sabido, aquele nojento, preconceituoso, se soubessem metade do que eu sei...”.
- Ei, ei, espere aí – disse Willow abruptamente.
- O que foi?
- O que você sabe?
- Hã?
- Você disse “se soubessem metade do que eu sei...”, então deve saber de alguma coisa sobre ele. O que é?
- Ahn... Nada. Nada, não, Willow, nada importante.
Na realidade ela não queria contar a ninguém. E percebeu que desde o ano anterior ela vinha guardando os segredos de Tom, quando podia tão facilmente tê-lo desmascarado. Primeiro os ataques da Câmara, depois a morte dos Riddle... Mas ela não queria que ele fosse expulso, ou pior, preso. Por outro lado...
Ela se levantou de um salto. Iria tirar proveito disso.
- Willow eu tenho que ir.
- O que?
- Vejo você depois.
E, correndo, ela passou pelo buraco do retrato.
Já era tarde, e os corredores escuros de Hogwarts pareciam formar um enorme labirinto sem saída. Ela corria, não se preocupando com o barulho, o ruído dos passos atraindo a atenção dos quadros adormecidos, os cabelos negros cascateando atrás de si. Então outro som a despertou. Passos ligeiros, vindos da direção oposta a dela. Ela se esgueirou para um corredor estreito, e esperou para não ser descoberta, mas não resistiu dar uma espiada para ver quem se metera em seu caminho.
Lá estava ele. Aquele ar de superior, os cabelos negros caindo displicentemente sobre seu rosto, sem aparentar a menor preocupação em ser descoberto. Desde a primeira vez que o vira ela sentia aquele enorme impulso de irritá-lo, de fazê-lo notar sua presença. E agora ela tinha uma arma para isso. Um trunfo que ele não fazia idéia de que ela possuía. E se sentia extremamente confiante.
- Foi você, não foi? – perguntou ela quando ele passou, seu rosto ainda oculto pelas sombras.
Ele parou na mesma hora, e o medo perpassou seu rosto, apenas por uma fração de segundo.
- Quem está aí?
- Fale baixo, idiota!
- É você, não é, Manchester? O que está fazendo aqui?
- Estava procurando você.
Ele pareceu surpreso durante um momento, e então voltou a sua frieza habitual.
- Procurando por mim? Por quê?
- Eu sei o que você andou fazendo na outra noite, Tom.
- Ah, é? O que?
- Você não foi ao orfanato para pegar suas coisas. Sei o que fez.
- É claro que fui ao orfanato – retrucou ele, e agora decididamente havia nervosismo em sua voz.
- Mas não apenas para lá, não é, Tom? Você fez uma visitinha amigável para seu pai, não foi?
- D-do que está falando? – ele perguntou muito lentamente.
- Você matou os Riddle! – disse ela, agora saindo de lá para encará-lo – Não foi aquele idiota, Gaunt, ou que nome tenha, sei que não foi. Você foi lá àquela noite, e matou todos eles!
Um silêncio assustador tomou conta dos dois. Os olhos fixos um no outro, se medindo com o olhar, esperando que o outro cedesse. Mas nenhum o fez. Tom pareceu a ponto de negar tal coisa, mas pensou melhor.
- Como você sabe?
- Meus pais moram na vila, Tom. Viram um estranho andando por lá naquela noite. Um garoto. Eu não sou burra, posso juntar dois mais dois – ele riu sarcástico. Uma risada fria e cruel.
- Agora, isso é novidade.
- E foi lá que arranjou o anel, não? Essa coisa horrorosa que fica exibindo por aí. Era dos Gaunt, não? São os últimos herdeiros de Slytherin, pelo que sei. Pegou o anel e alterou a memória do pobre coitado.
- E daí se fiz isso? – perguntou com ar de desafio – É culpa dele, o trouxa imundo, que abandonou minha mãe antes mesmo de eu nascer! Covarde. Ele mereceu aquilo. Conhece a minha opinião a respeito.
- Qual, a de que devemos purificar a raça bruxa, que devem morrer todos os...!
- Sangues-ruins, isso mesmo.
- Você é ridículo – disse, olhando para ele com nojo – Simplesmente ridículo.
- Guarde suas opiniões para você, Manchester.
- Ri-dí-cu-lo! – cantarolou ela – Oh, Tomzinho, o que foi? Não suporta uma crítica? Não agüenta o fato de que alguém é mais esperto que você, não é? Pobrezinho, tão querido pelos professores, eles não sabem como você é cruel, Tom, como é baixo e nojento e...!
- CHEGA!
Ele empunhou a varinha, apontada diretamente para o coração dela. Clear deu um passo para trás, mas não demonstrou quaisquer outros sinais de medo.
- Vai me atacar, Tom? – perguntou em tom suave
Ele respirava ofegante, o rosto contorcido de raiva.
- Vai me atacar outra vez? – repetiu, agora se aproximando alguns passos. Ele vacilou, e abaixou a varinha.
- O que você quer, Clear?
Ela fingiu pensar enquanto continuava se aproximando cada vez mais, até seus rostos ficarem separados apenas por milímetros.
- Você, Tom – sussurrou ela em um tom provocante.
No instante seguinte, sem saber quem havia tomado à iniciativa, os lábios dos dois estavam juntos, em um beijo intenso, desesperado, ansiado por tanto tempo, cheio de desejo. Eles não sabiam o que aconteceria a seguir, e pouco se importavam. Era assim que eles gostavam. As implicâncias constantes, a rivalidade, a paixão escondida por trás disso tudo. E talvez nunca ninguém soubesse, mas ela fora a única garota que Tom Riddle já amara.
hehe postei cedo né...bom para vocês hehe...
E...então o que acharam desse capitulo???
Continuem comentando...
E uma noticia...faltam 2 capitulos para a fic acabar!!!!! =(
Bjinhos a todos!
Tchau
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