O Banquete de Boas Vindas



Capítulo 41: O Banquete de Boas Vindas


À medida que outubro se aproximava um ar frio vinha junto com ele bom. O banquete mais luxuoso que o Ministério planejava para dar boas vindas ao ministro se aproximava. Mesmo todos achando um desperdício tudo aquilo, estavam empolgados. Com muita relutância, Karen já havia comprado o novo vestido para acompanhar Harry. Sabia que não valeria a pena se produzir toda, pois tinha certeza de que todos se lembrariam da sua despedida triunfal e é claro apareceria na primeira página do profeta no dia seguinte apenas por estar acompanhando o marido num encontro “casual de trabalho”.
-Está pronta? – perguntou Harry batendo de leve na porta do banheiro. Já estava pronto havia uma hora. Estava charmoso com um terno sem gravata.
Karen acabara de se arrumar havia alguns minutos, mas há uma hora atrás fingia estar se arrumando no banheiro, porém, na verdade, estava se olhando no espelho, fazendo Harry se irritar. Achava que talvez esse atraso, fizesse Harry desistir do tal banquete.
-Quase! – disse calmamente.
-Quase? Karen! Faz uma hora que você está aí dentro. Ta com dor de barriga, é?
Ela fez uma careta.
-Haha... Muito engraçado, Potter! Mas, não! Não estou com dor de barriga, se quer saber. Agora... SERÁ QUE DÁ PRA PÁRA DE ME APRESSAR? ESPERE LÁ EMBAIXO!
Harry bufou e desceu, fechando a porta ao sair. Karen saiu devagar de dentro do banheiro. Abriu a porta para verificar se Harry não estava subindo, então se dirigiu até uma gaveta no guarda-roupa, retirando uma caixinha de madeira com o brasão de Corvinal. Dentro havia a linda tiara que herdara da mãe. Quando a tocou o nome Ravenclaw com o dedo e teve a nítida impressão de que a tiara brilhara. Foi até o espelho e a colocou, não era impressão a tiara brilhara no momento que a pôs na cabeça e depois voltou a ficar normal como antes. Harry entrou no quarto naquele momento.
-Uau! – exclamou ele mirando-a, refletida no espelho. Karen se virou para vê-lo.
Vestida com um vestido preto de seda, pedrinhas brilhantes brilhavam na barra, era comprido. Um decote em V na frente e nas costas e, é claro, uma sandália salto alto. E o que mais lhe chamou a atenção (modo de dizer, pois o decote do vestido lhe chamava mais atenção) era tiara que usava. Mesmo usando-a, Karen continuava com a franja e o cabelo espetado atrás, sempre se perguntava como fazia para ajeitar o cabelo daquele jeito.
-Ta meio vulgar, não acha? – perguntou Karen voltando a se mirar no espelho.
-Não... Quero dizer... Sim... Não...
-Harry! Decida-se!
Ele se aproximou dela.
-Ta linda! Como sempre, é claro. – acrescentou sorrindo. - De onde surgiu essa tiara?
-Herança de família! – respondeu séria.
-Devia imaginar. É muito bonita. Já estamos atrasados.
E saíram do quarto. Como a Sra. Weasley acompanharia o marido no banquete. Karen e Andrew ficariam com Gina que não poderia ir, pois não trabalhava lá. Os dois aparataram no Ministério da Magia, hoje o Hall estava apinhada de bruxos de ternos e vestidos de luxo. Conversavam animadamente, enquanto garçons mascarados passavam entre eles trazendo bandejas suspensas no ar com as varinhas, onde havia todo o tipo de comida e bebida.
-Vamos procurar alguém por aí. – sussurrou Harry em seu ouvido, havia muito barulho. Uma música tocava ao fundo, mas era abafada pelas vozes das pessoas que continuavam a conversar.
Finalmente encontraram Rony e Hermione sentados em uma mesa. Não estavam conversando, muito menos se olhavam. Karen logo percebeu que deviam ter brigado, mas os dois se aproximaram mesmo assim.
-E aí! – exclamou Karen sentando-se ao lado de Rony.
-Vocês demoraram! – gritou Rony tentando abafar o som.
-Karen demorou pra se vestir. - respondeu Harry.
O silêncio reinou entre eles, enquanto observavam as pessoas passarem rindo.
-O que aconteceu com você e a Hermione? Estão com umas caras. – perguntou Karen a Rony em seu ouvido.
-Brigas idiotas, espere que logo nos reconciliamos. Ah! A propósito você está linda! – respondeu sorrindo.
Eles puderam jurar que Harry e Hermione os olharam com caras emburradas. Virando logo o rosto deles. Karen achava que aquele ciúme repentino entre ela e Rony era por causa de sua roupa. Resolveu ignorar.
O Sr. e a Sra. Weasley foram até eles logo em seguida.
-Como vão? – perguntou a Sra. Weasley para eles sorrindo.
Eles balançaram as cabeças tentando parecerem displicentes. A Sra. Weasley olhou para o marido depois se voltou para eles de novo.
- Vamos dar uma volta, divirtam-se meninos. – disse ela segurando o braço do Sr. Weasley sumiram no meio da multidão.
- Mamãe insiste em achar que somos crianças ainda. – disse Rony a todos. Karen foi à única que sorriu. Harry prestava atenção nas pessoas como Hermione. Ele cutucou Karen que deu com os ombros. - Estão com fome? – Ninguém respondeu novamente, Karen foi à única a balançar a cabeça. Rony se levantou da mesa, minutos depois Hermione saiu decidida da mesa também. Karen voltou sua atenção a Harry que mirava as mãos.
- Posso saber o que houve? – perguntou Karen alto.
- Quem sabe você pára de dar em cima do meu melhor amigo na minha frente!
- O QUE? EU NÃO TAVA DANDO EM CIMA DO RONY! ELE É MEU AMIGO TAMBÉM! POR QUE TA BRIGANDO COMIGO DE NOVO? VOCÊ ADORA FAZER CENINHA NA FRENTE DE TODO MUNDO! SABE QUE RONY É COMO UM IRMÃO PRA MIM!
- MAIS PARECE QUE HOJE NÃO ERA ISSO QUE VOCÊS ESTAVAM DEMONSTRANDO AQUI! VOCÊ É MINHA ESPOSA E AINDA NA FRENTE DA HERMIONE!
Karen não agüentou aqui e saiu correndo da mesa. Que idiotice! Harry adorava arrumar uma desculpa pra sempre saírem brigando. Bom, na verdade sabia que ela também era assim. Mas dizer que estava dando em cima do seu melhor amigo, na frente dele, era demais. Nem sabia pra onde estava indo, aquele monte de gente a deixava perdida, não fazia a menor idéia de onde estava. Havia um canto vazio logo ali perto, onde as pessoas estavam bem afastadas. Viu um garçom passar com uísques de fogo, sabia que era fraca pra esse tipo de bebida, até por que nunca tinha tomado, foi até ele e pegou o primeiro copo da bandeja. Sentiu que puxaram seu braço de leve. Ela instantaneamente se virou para a pessoa que havia a segurado. Era o garçom, mas quem seria ele? Não conhecia ninguém que fosse garçom. Achou estranho, podia estuporá-lo, mas não era uma boa, nem sabia se ele era do bem ou do mal. O olhou mais atentamente, não podia ser ele. O copo caiu da sua mão frouxa.
-Carlos! Quem deixou você entrar aqui?
-Sshhhh... Fala baixo, mesmo que ninguém me conheça, alguém pode achar estranho e avisar a algum conhecido seu que eu estou disfarçado. Ou você não lembra que fui apresentado a seus amigos e... Marido. – sussurrou em seu ouvido, ainda segurava seu braço e no outro a varinha com a bandeja.
-O que ta fazendo aqui?! – perguntou novamente olhando torto pra ele, se desvencilhando dele. – Devia estar com o seu aliado e não aqui! Ou ele mandou você vim assustar toda essa gente aqui por diversão.
Ele balançou a cabeça como se não quisesse acreditar no que ouvia.
-Karen! Acorda! Eu to do seu lado. To arriscando o meu pescoço pra passar informações que sei dele pra você e é assim que me retribui?
-Desculpa! Mas tem tanta coisa que você fez que não dá pra acredita que você ta do nosso lado. Aliás, tenho certeza que nada que dizer vai fazer diferença. Não trabalho para o Ministério agora.
-Eu sei. Foi William que fez isso.
Karen arregalou os olhos.
-O que? Como?
-Fudge está amaldiçoado pela Maldição Imperius. William quer você longe do Ministério agora. Quis tentar avisa-la, mas só tive esse banquete como oportunidade.
-Eu não acredito! Desgraçado! Sabia que não tinha motivos para me demitirem.
-Ah! E tem outra coisa. Avise a sua amiga para se cuidar. Mesmo estando longe ela corre perigo. Existem Comensais em toda parte se quer saber.
Karen balançou a cabeça parecendo apavorada. Em quanto isso, ele a observava dos pés a cabeça, estava linda. Não podia deixar de reparar na tiara.
-Obrigado mesmo, Carlos. Desculpa se ofendi você antes.
-Tudo bem! Você tem razão. Eu não valho nada mesmo. – ele ajeitou a máscara. Eles se fitaram. – Bom, eu... Eu acho que... Acho que... Já posso ir... Talvez. – Carlos estava achando que ela esperava que ele reagisse, mas na verdade Karen só tentava pensar no que se passava na cabeça de Carlos naquele momento. Ele a traiu com Susan anos atrás, dizendo que Susan era muito mais bonita que ela e agora estava ali parado na frente dela novamente. Estava tão aérea que nem reparou que Carlos chegava mais perto dela e já encostava seus lábios nos dela de leve. Sentiu que estava sendo empurrada contra a parede e logo prensada pelo corpo dele, ainda não tinham parado de se beijar. Foi quando se lembrou do que estava pensando, antes de ter sido surpreendida por aquele beijo. Não podia trair Harry, ele era mais importante pra ela do que alguém que não sentia nada mais que amizade, lembrou da briga que acabara de ter com Harry, então empurrou Carlos com força.
-Tchau! Obrigado pelas informações! – disse ela de cabeça baixa já fazendo menção de sair dali, ele estava perplexo.
-Karen! Qual é?! Achei... Achei que...
-Entenda uma coisa! – disse ela dando meia volta. – Eu sou casada! Tenho uma filha! São duas pessoas muito importantes na minha vida e que me apóiam muito. Enquanto você... Você me largou e saiu correndo igual ao cachorro atrás da Susan anos atrás e nunca mais deu as caras. O pior de tudo... É que você é um Comensal da Morte! Ta vendo isso?! – ela puxou o braço dele revelando a marca negra. – É meio tarde pra pedir desculpas. Mesmo que pedisse eu não ia voltar com você, nunca! Sabia que odiava a Susan, o que fez não tem perdão. Agora só volte a ser meu amigo quando deixar de ser um débil mental e um Comensal da Morte. Passar bem! – dizendo isso saiu entre as pessoas que não tinham percebido a discussão, voltando para a onde Harry estava sentado naquele momento. Estava acompanhado de Rony e Hermione, parecia que os dois tinham se reconciliado e estavam abraçados, já haviam comido o jantar.
-Onde esteve? – perguntou Harry.
Karen não respondeu, mas sem escolha sentou-se ao seu lado. Rony cochichou alguma coisa no ouvido de Hermione e os dois saíram, deixando os dois sozinhos. Ela apoiou o cotovelo sobre a mesa descansando a cabeça.
-Desculpa! – disse uma voz no seu ouvido.
Continuou imóvel.
-Qual é Karen?! Me desculpa! Não queria te ofender. Olha, prometo que não faço mais isso. Sei
que não é capaz disso e muito menos com o Rony que é muito amigo seu. Desculpa!
Karen se voltou pra ele séria.
-Ta bom, eu aceito suas desculpas. – disse ela. – Mas, nada de contato físico. Preciso pensar bem se perdôo você por essa calunia.
Harry olhou-a incrédulo.
-Ta brincando, né?? Você já me desculpou. E não tem como eu ir pra casa sem tocar você.
Ela começou a rir.
-Tava brincando, seu bobo!
-Então... Onde foi?
-Harry! Você acabou de pedir desculpa por uma burrada e já quer fazer outra? Olha, fui beber ali adiante se quer saber. Porque tanta pergunta?!
-Eu só perguntei. – disse pensativo. Alguma coisa aconteceu. Karen dificilmente respondia pra ele daquele jeito, depois de uma “reconciliação”. Será que vira Fudge? Resolveu deixar quieta essa história, por enquanto.
-O que foi? – perguntou Karen que o observava algum tempo.
-Nada. – respondeu puxando-a para um beijo.
A música pareceu ter parado e todas as pessoas se calaram no mesmo instante em que um bruxo de idade avançada subiu em um palco improvisado bem no centro da parede oposta deles.
-Bom... Hum...Como todos já sabem a quase uma semana, O Ministro da Magia, Cornélio Fudge foi tragicamente seqüestrado por Comensais da Morte, que o torturaram por motivos que até mesmo o próprio ministro não sabe. – ouve uma breve pausa, alguém pigarreou ao longe. – Agora, hoje, promovemos este magnífico banquete de boas vindas ao nosso querido Ministro da Magia que tem a honra de dizer algumas palavras.
Todos aplaudiram o velho bruxo, que desceu do palquinho para abrir caminho a Cornélio Fudge. Usava uma tradicional capa de cetim e um chapéu coco, novo, azul. Pararam de aplaudir e Cornélio com um enorme sorriso no rosto falou:
-Boa noite, Srs! É um enorme prazer estar nesta festa em minha homenagem. Não há coisa mais horrível do que estar na pose de Comensais da Morte por tanto tempo assim. Sem saber exatamente quando foi sua última melhor refeição. É uma grande honra estar aqui nesse momento. Apenas gostaria de dizer algumas palavrinhas a respeito, já que todos já aproveitaram desse banquete e pelo que vejo, estão satisfeitos. É horrível dizer isso a vocês, mas... Você-Sabe-Quem ainda tem muitos seguidores. Dói dizer isso, mas... Eles apagaram completamente minha memória e até agora não tenho a menor idéia do que aconteceu lá. Tenho certeza que também não sei onde foi meu cativeiro. Mas, acredito que... Você-Sabe-Quem conseguiu transformar um simples comensal em um homem mais horrível que ele. Uma única coisa que preciso dizer é... Cuidado! Muito cuidado por que... A guerra começou... De novo. Mas, não se preocupem com isso, pois o ministério tomará as decisões necessárias. Divirtam-se. Obrigada!
Alguns aplaudiram, mas não com a mesma animação de antes.
-E ele fala assim na maior tranqüilidade? – perguntou Harry indignado abraçado a Karen.
-Talvez ele tenha tudo sobre controle mesmo. – respondeu Karen sem encará-lo.


****


Não passou muitos minutos e os dois já estavam cansados de continuar ali sem nada pra fazer, resumindo, aquele era o pior banquete que poderiam ter ido. Karen nem jantar havia jantado. Passaram antes na Toca para buscar Carolyn que àquela hora devia já estar na cama.
-Quem é? – perguntou Gina atrás da porta.
-Somos nós, Gina querida. – disse a Sra. Weasley.
-Qual é a senha?
-Fogos Filibusteiros. – respondeu a Sra. Weasley sorridente.
-Porque fogos...? – perguntou Karen.
-Fred e Jorge tiveram a idéia. – respondeu quando Gina abriu a porta.
-E aí como foi o banquete? – perguntou Gina.
-Digamos que já fomos a melhores. – respondeu Harry.
-Hum, imagino!
-E a Carolyn? Temos que ir pra casa.
-Tem certeza de que querem levá-la? Deixe-a aqui com Andrew. – disse a Sra. Weasley.
-Não sei se seria uma boa idéia. Não queremos incomodar Sra.Weasley. – falou Harry.
-Se me dão licença, eu já vou dormir. Dia cansativo. Carolyn e Andrew estão no antigo quarto dos gêmeos. Boa Noite! – disse Gina subindo as escadas.
-Vou fazer o mesmo que Gina. Nos vemos amanhã, Harry. Boa Noite! – falou o Sr. Weasley apertando a mão de Harry antes de seguir Gina pelas escadas.
-Tudo bem! Vamos deixá-la aqui então. Amanhã Harry vem buscá-la. Bom, boa noite então.
-Boa Noite, Sra. Weasley!
-Qualquer coisa, envio uma coruja para avisá-los, mas tenho certeza de que Carolyn está bem acomodada lá em cima.
Harry e Karen balançaram as cabeças e saíram desejando boa noite a Sra. Weasley que logo fechou a porta quando eles aparataram.
-Ótima festa que você me fez ir. Admito que já fizeram festas melhores que estas.
-Não sabia que seria tão chata assim. Pra fala a verdade se tivesse faltado a essa festa, não saberíamos o que realmente aconteceu a Fudge e descobrimos, não foi? – dizia Harry sentando-se na cama para tirar os sapatos. Karen seguiu para o banheiro ouvindo Harry.
-Sinceramente, não. Ele não contou muitos detalhes e duvido que conte isso algum outro dia. O Ministério parece estar querendo terminar com esse assunto.
-Fazendo um banquete de boas vindas ao Ministro não me parece o melhor jeito de abafar o caso. De qualquer forma ele podia ter contado tudo ao Profeta.
-É... Era uma idéia. Mas preferiram fazer isso. Viu a cara de decepção das pessoas? Acham que ele enlouqueceu. Fazer um banquete convidando todos os funcionários do Ministério, enquanto existem vários Comensais da Morte soltos por aí. Tenho certeza de que a partir de hoje eles terão mais cuidado. Acho que sentiram que o Ministério não está cuidando do caso. Bom, vocês aurores devem saber.
-Pra fala a verdade, sim. Digamos que ficamos de folga do trabalho. Só pedem para fazermos relatórios semanalmente do que está acontecendo com a comunidade bruxa. Acho que nem mesmo ler os relatórios ele lê.
-E você só me fala isso agora?
-Achei que não era tão importante.
-Pois é! – disse Karen saindo do banheiro fazendo duas tranças no longo cabelo, parecia à irmã mais velha de Carolyn de pijama.
-Ta parecendo a nossa filha desse jeito. – disse Harry indo ao banheiro.
-Só pra você saber, eu sempre fiz isso pra dormir. Bom, isso era antes de dormir com você. – dizendo isso foi até a cama e se meteu entre as cobertas, pegando um livro na cabeceira. Abriu-o e depois o fechou bruscamente.
-Fudge está dominado pela maldição Imperius.
-O que? Como sabe disso? Aliás, como tem tanta certeza? – perguntou Harry do banheiro.
-É óbvio, Harry. Sabe aqueles testes que fazemos para se formar como auror? Então! Havia um para saber se você está ou não conversando com alguém dominado pela maldição.
-Bom... Sim e não. Quase não lembro do teste ou você não se lembra que não fui a esse teste por culpa da maldita horcruxe?
-Ah! É mesmo! Aquele que você não me deixou ir junto. Tudo bem! Mas mesmo assim, qualquer um conseguiria diferenciar alguém nas circunstâncias. Olha, nunca gostei de Fudge, mas como já falei com ele muitas vezes. Ele não falaria com tanta calma “Comensal da Morte”. Não só isso como todo o discurso. Acredito que ele teria medo só de pensar no que aconteceu com ele.
-Mas ele disse que não se lembra de nada.
-Por isso mesmo, Harry. Era o que eu ia falar a seguir. Se ele não tem idéia é sinal de que ele, com certeza, tem vontade de saber o que aconteceu e prendê-los. Isso é claro, se não estivesse dominado.
-Então você tem certeza de que ele está dominado pela maldição Imperius? – perguntou Harry saindo do banheiro para se acomodar ao lado de Karen, já vestido com o pijama.
-Bom... Certeza eu não tenho muita. – mentiu ela. – Não! Acho que tenho sim. Você precisa investigar.
-Mas... Se o Ministro estiver dominado pela Maldição... Como vamos comprovar isso ao Sr. Bexter, por exemplo?
-Não será preciso. Vamos esperar e ver no que vai dar.
-Precisa descansar agora e se cuidar. Às vezes acho que algo possa acontecer quando eu não estiver perto. Por isso deixe que eu, Rony e Hermione cuidamos de tudo.
-Nada vai acontecer comigo. Por que você está do meu lado mesmo estando longe.
Os dois sorriram.
-Então me diz... Quando ganhou aquela tiara? Todo mundo estava comentando dela.
-Meu pai me deu quando estive no Brasil. Tem um poder de proteção poderoso e um alto grau de inteligência.
-Hum, entendo. Já devia imaginar. O que Rowena Ravenclaw tem que não tem poder?
Karen riu e o beijou.
-Boa Noite! – e deitou-se.
Fingiram estar dormindo, mas na verdade, não paravam de pensar se Fudge poderia estar amaldiçoado ou não e no que William estaria tramando dominando Fudge.



N/A: oooi  Tudoo? Bom, capítulo 41(betado). Capítulo 42 sem previsão de betagem, mas prometo tentar beta-lo essa semana, se as provas deixarem eu fazer isso. Cometem e até a próxima! =] Beeeijos ;***

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.