Hora Da Verdade



O ataque a Lílian Evans ainda era o principal assunto em Hogwarts. A cobra que fora encontrada vagando ao lado da menina inconsciente, dava a todos a certeza absoluta de que fora coisa de gente de Voldemort. Rodolfo estava sob investigação restrita, e Dumbledore agora pressionava o comitê para tirá-lo da escola.
Com isso, Rodolfo pressionou seus pupilos ainda mais, perseguindo-os e puxando-os para dentro de salas desertas entre aulas, só para uma prática rápida da maldição Cruciatos. Apenas Severo e Lúcio tinham sido bem-sucedidos até agora.
Lúcio provavelmente estava descontando a raiva de perder a Taça de Quadribol para a Grifinória. A derrota em si não fora grande coisa, por que ele tinha passado a maior parte da semana trancado com Rodolfo praticando a maldição, ou então estudando para os N.I.E.M.s, de maneira que a derrota já era esperada, mas ver Potter se exibindo por aí era realmente indignante.


***

Narcisa passara a semana inteira padecendo da mais estranha das sensações.
- Estou te falando, Severo. É quase como se eu fosse desmaiar.
- Senhorita Black, é pedir muito que pratique sua transfiguração em silêncio? – advertiu McGonnagal. –
Mas ela sabia que não teria a concentração necessária. Pela primeira vez, não sucederia em realizar uma transfiguração. A humilhação certa causou-lhe um gosto estranho na boca; um gosto amargo e pastoso.
Era como se um manto de gelo envolvesse e apertasse seu estômago. Então, ela se deu conta. Horrorizada pela própria conclusão, ela começou a suar frio e tremer, e então começou a cair no escuro. Tentou segurar-se, mas tudo escapava-lhe às mãos. Sua cabeça bateu no chão com um estrondo.
Tudo convergira para aquele momento, ela sabia o por quê. Horrivelmente, ainda estava consciente. Jogada naquele chão, sem poder se mover, ela conseguia perceber que estava sendo socorrida por Severo e Remo.

***

Narcisa acordou na ala hospitalar. Ela estava coberta em suor e ainda tremia violentamente. Olhou em volta. Estava na companhia de McGonagall e Dumbledore.
- Onde estão meus amigos? – perguntou rudemente. –
- Nós pedimos que saíssem, Senhorita Black. – respondeu gentilmente Dumbledore, ignorando o tom grosseiro de sua aluna. – Você precisa descansar.
- Eles estão aí fora? – ela indagou já se levantando. –
Madame Pomfrey apareceu e a puxou de volta ao leito.
- Me deixa. Eu estou muito bem. Só preciso falar com Rodolfo e com meus amigos. Agora e a sós.
Os professores olharam para Madame Pomfrey, lhe indagando silenciosamente sobre como proceder. Sabendo como Narcisa podia ser petulante e temperamental como Bellatrix quando queria, ela sinalizou que tudo bem.
- Aposto que é só estresse pela proximidade dos exames.
Os professores saíram e entraram Rodolfo, Lúcio, Rabastan, Severo, Andrômeda e Remo.
- Não, não, não. Muita gente. Há outras pessoas aqui também Senhorita Black.
Narcisa revirou os olhos.
- Andrômeda, Remo, Rabastan. Por favor. Eu falo com vocês em um minuto.
Lúcio sentou-se ao lado da namorada e pegou-lhe um copo de água.
- Você está bem?
- Estou. Prestem atenção.
Todos se aninharam em volta dela para ouvir o que ela tinha a dizer, já que seu tom parecia tão urgente. Ela abaixou um pouco o tom de voz.
- Quando Bellatrix e eu éramos crianças nós éramos muito próximas. Mais do que agora. Ela começava uma frase, eu terminava. Ela estava com fome, eu precisava comer. Quando ela veio pra Hogwarts, eu fiquei muito doente o semestre inteiro. Eu tinha uns sete anos. Mas no Natal, ela retornou. Eu automaticamente melhorei. Mas durante nossa festa de Natal, Sirius ficou me dizendo que ela não ligava mais pra min e que não queria mais ser minha irmã, por que tinha conhecido gente mais interessante em Hogwarts...
- Que priminho terrível, hein? Como é que ele não está na Sonserina? – interrompeu Rodolfo. -
- Mas esse não é o ponto. Eu fiquei muito mal e corri pelas terras da minha família, adentrando no bosque. Estava escuro e eu me perdi. Eu acabei escorregando na neve, caindo de uma encosta e batendo com a cabeça. Eu teria morrido, mas Bellatrix entrou no bosque atrás de min e me salvou. Quando ela estava me levando de volta pra casa, ela sussurrou no meu ouvido “Irmãzinha, eu também fiquei doente por você”.
- E? – Severo perguntou. –
- Ninguém contou a Bella sobre minha doença, ou sobre eu ter entrado no bosque. Tudo o que eu sentia, a Bella sentia também. Eu sabia tudo o que acontecia com a minha irmã e vice-versa. Eu me machucava, ela chorava.
- Mas como?
- Quando crianças nós fomos unidas por uma magia muito forte, que nos tornava parte uma da outra. A nossa missão era cuidar uma da outra, ao ponto de sacrificar a própria vida se fosse necessário. Não é a toa que minha irmã exerce uma influência tão grande em min.
- Eu não estou entendo. É um feitiço que une você e sua irmã, então?
- Não é tão simples. Há muito amor e muita união entre minha e eu. Desde que eu nasci, Bella cuidava de min quando meus saíam a serviço de Voldemort. Ela sempre foi minha guardiã. Mas houve um feitiço sim, aliás vários feitiços complexos que fortaleceram e consolidaram esse laço. Mas se o nosso amor, nossa afetividade uma pela outra morrer, feitiço nenhum pode nos unir novamente.
- Por que você não nos contou, Narcisa? – indagou Lúcio. –
- A Bella também nunca falou nada sobre isso. – acrescentou Rodolfo. –
- É coisa nossa. E também, quando nós crescemos, ela começou a estudar oclumência e depois eu, e essa conexão ficou mais difícil, mais rara. – ela baixou a voz mais ainda. – E também foi há pouco tempo que eu descobri sobre o feitiço.
- Quando?
- Quando Voldemort me raptou.
Todos olharam espantados e confusos.
- Foi ele que fez o feitiço. Ele não queria só me convidar pra me juntar a ele, ele também queria revelar essa história.
- Mas por quê? Por que você e Bella?
- Primeiro por que Voldemort, a pedido dos meus pais, aceitou ser meu padrinho. E ele sempre viu muito talento e muita garra em Bella. E como eu já disse, nosso amor incoldicional, nossa união incomun.
- Por quê ele revelou tudo isso agora?
- Eu tenho todo um plano traçado desde que eu nasci. Tem uma espécie de profecia que diz que eu fui escolhida para possuir uma magia, um poder extremo, incalculável. Ninguém mais pode encontrar a fonte dessa magia. Obviamente Voldemort quer esse poder pra ele, ele não se tornou meu padrinho à toa. E eu não posso escolher não completar esse plano estúpido porquê Voldemort praticamente se tornou meu dono. Ele vai me obrigar a adquirir essa magia, ou seja lá o que é, pra ele. E ele quis deixar bem claro que me tratará como uma princesa se eu cooperar, mas não vai medir esforços pra chegar onde ele quer. Todo esse tempo cuidando de min e da Bella, sendo falsamente carinhoso, alimentando nossas vaidades.
- Você deveria ter nos contado logo, Narcisa. – advertiu Lúcio. –
- Eu tenho estado em negação. Saber que você está ligado a uma pessoa como Voldemort de maneira tão intensa. Eu não tenho escolha de vida.
- E por que decidiu nos contar agora?
- Minha irmã, minha guardiã, Bella. Eu não estou doente, é ela.
- Mas você mesma disse que a porta tinha se fechado...
- Não. É um feitiço de Voldemort, acha mesmo que poderíamos simplesmente anula-lo com oclumência? Eu já disse, o feitiço só acaba quando não houver mas nenhum amor entre Bella e eu. Nós controlamos nossas mentes, mas a ligação ainda está lá. Só que nós não temos nenhum controle sobre emoções muito fortes, como pavor ou ódio muito intenso, ou quando coisas muito ruins acontecem. E uma coisa muito ruim ta acontecendo com a minha irmã.
- Mas, Narcisa...
- Rodolfo, me ouça. Você precisa achar minha irmã. Ela ta morrendo Rodolfo, eu sinto. Ela ta muito fraca, ela ta sucumbindo. E ela ta com muito medo.
Narcisa começou a chorar. Lúcio a abraçou, ainda chocado.
- Calma, minha Rainha. Nós vamos achar a Bellatrix custe o que custar. Sua irmã não vai morrer, eu prometo.

***

- Como você está se sentindo? – a voz de Severo penetrou em sua mente como uma furadeira. –
Ela o encarou. Toda aquela fumaça e baboseira apocalíptica da aula de Adivinhação estavam lhe irritando.
- Você quer saber se eu ainda sinto aquele pavor e aquela sensação iminente de morte? Sim.
Logo depois que Narcisa havia contado sua história no dia anterior, Rodolfo partira, um tanto histérico, em busca da esposa. Narcisa agora andava com o espelho para cima e para baixo, chamando pela irmã, que não atendia. Extremamente deprimida e preocupada, ela se dirigiu para a sala comunal sem nem jantar.
Lúcio estava sentado no sofá, com seu livro de DCAT, mas seu pensamento estava claramente longe dali. Ela se jogou ao lado dele, tentando não chorar.
- Que bom que você chegou. Eu venho querendo falar com você. – ele anunciou em tom solene. –
- Não pode esperar, Lúcio?
- Não. Eu sei que você está preocupada com a Bellatrix, mas, simplesmente esqueça, ok?
- Eu não posso esquecer que sei que a minha irmã está morrendo, Lúcio. Não é exatamente fácil.
- Ela vai ficar bem. Bellatrix é uma guerreira. Qualidade que nós dois sabemos que você não tem e eu estou começando a perceber o porquê.
- Muito obrigada pela crítica. Isso é tudo?
Ela se levantou.
- Senta aí. – ele ordenou agarrando o braço dela com violência. –
Ela tentou esquivar-se, assustada.
- Narcisa, sente-se. – ele ordenou novamente, agora em um tom mais ameno. –
Ela sentou-se, percebendo que ele não a deixaria escapar. Ele fechou o livro e a olhou nos olhos.
- Foi você que atacou a Lílian não foi?
- O uniforme rasgado, o cabelo cortado, os machucados? Não. Ela fez aquilo a si mesma. Eu só lhe dei as armas. E é claro, a persuadi um pouquinho.
- Com Império?
- É. Por quê?
- Essa é a pergunta que eu te faço. Por quê?
- Você a está defendendo?
- Não. Mas você é tão fechada. Eu gostaria de entender seus motivos.
Ela respirou fundo e virou o rosto.
- Nem você mesma entende seus motivos, não é? Mas é nossa culpa. Minha, da Bellatrix, Severo, seus pais, Voldemort. Nós te persuadimos, manipulamos, e Voldemort chegou mesmo a te coagir...
- Ele não me coagiu.
- Se aquela história de profecia não foi coação, eu não o que foi. Nós te empurramos nesse caminho, nos esquecendo completamente que esse é um caminho que você deveria percorrer com as próprias pernas. Você precisa encontrar suas próprias razões. Você viu o que você fez sem nem entender sua própria atitude? Eu não estou zangado pelo ataque, eu estou frustrado pela sua falta de objetivo, Narcisa. Não pode ser assim. Você precisa começar a pensar e depois fazer. Nós deveríamos ter tido um pouquinho mais de fé em você, acreditado que você chegaria ao destino, mesmo que por caminhos diferentes, mas nós te apressamos, nós esquecemos. Eu tenho 18 anos, eu já estou me juntando a Voldemort, ainda esse ano. Bellatrix já tem 20 anos. Nós dois esquecemos que você tem apenas 16. Nessa idade, nenhum de nós dois teve que tomar essas decisões, nós nem estudávamos arte das trevas ainda. Nós fizemos você se precipitar, e agora eu vejo que você está perturbada, aterrorizada e sem rumo. Fazendo coisas por impulsividade por que acha que é o certo. A Bellatrix é impulsiva mas ela não é tão imprudente quanto se pensa, e tem o Lord por trás das decisões dela, embora ela não goste de admitir. Eu quero que você tire um tempo, esqueça a Bella, esqueça sua família, me esqueça, esqueça os exames. Se conheça, explore seus sentimentos. Pense no futuro, pense no que você quer pra sua vida. Trace um objetivo. Descubra o que você está disposta a agüentar e o que não está para chegar até esse objetivo. Comece a pensar numa maneira de chegar a esse objetivo e viver de maneira plena, feliz. E só então comece a incluir a min, sua irmã, Voldemort, de maneira que nós não atrapalhemos sua felicidade. Muito pelo contrário, de maneira que nós contribuamos. Só então minha querida, você vai estar pronta pra seguir em frente. Mas eu te prometo, que daí em diante, você não vai mais sucumbir. Não vai ficar rondando, sentindo tristeza e vontade de chorar. – ele acaricia o rosto dela com delicadeza, e ela não consegue segurar as lágrimas. – Você será minha esposa. Eu quero uma companheira, uma cúmplice. Eu me recuso a ser uma causa na sua vida, eu quero ser uma conseqüência. Eu não posso arriscar que você tenha uma crise e se pergunte como você foi parar onde você foi parar daqui a dez anos. Eu preciso que você saiba pra onde você está indo e por que, já que quando nós nos unirmos a Voldemort e nos casarmos, e tivermos filhos, a porta pra voltar vai estar fechada Narcisa.
Ela jogou-se nos braços dele e o abraçou o mais forte que pôde, desabando. Chorando histericamente, ela compreendia as palavras de Lúcio e o agradecia por aquilo. Ela realmente precisava encontrar forças para dar o próximo passo sozinha, chegava de ser empurrada.
Ela continuou chorando e acabou adormecendo nos braços de Lúcio, que a carregou até o dormitório, apesar do barulho infernal que o alarme fez.

***

Ela abriu os olhos, mas era como se ainda estivessem fechados. Estava envolvida pela escuridão. A dor era pungente. Ela gritou, mas sua voz não saiu. Ela podia sentir a vida esvaindo de si e então, acordou. Olhou em volta, em desespero. Estava em seu dormitório em Hogwarts.
Repassou tudo mentalmente, saltou da cama agarrando sua nova mochila e correu para a sala comunal, que ainda estava banhada pela luz do fogo na lareira.
Apressando-se, tirou um pergaminho, uma pena e um tinteiro de sua mochila e começou a escrever.

“Caro Lord Voldemort,

Eu sei o que está acontecendo com Bella. Escrevi-lhe diretamente por que sei que é o único que realmente compreende o que está acontecendo. Bella foi capturada. Ela está presa em um lugar escuro e está muito machucada e fraca. Mesmo que tivesse condições de fugir, está amarrada e amordaçada. Creio que Milorde seja o único que possa descobrir o paradeiro do cativeiro da minha irmã depressa o suficiente. E ela não tem muito tempo, Milorde. Por favor, salve minha irmã.

Narcisa.”

Narcisa releu a carta e suspirou. Ela sabia que não estava enganada, mas não podia imaginar quem faria esse tipo de coisa, além dos próprios comensais e não achava que ninguém mais poderia saber além de Voldemort. Pedir um favor ao padrinho era doloroso, mas sentir sua irmã morrendo era pior ainda.
Ignorando todas as regras do colégio, saiu da sala comunal e foi ao corujal. Estava escuro e frio e todas as criaturas pareciam ter tirado aquele dia para fazer barulhos estranhos.
Ela despachou a coruja correndo e voltou para a escola o mais rápido que pôde, usando uma passagem que começava perto do corujal e ela sabia que dava perto da cozinha.
Ela tentou fazer a menor quantidade possível de barulho. Esgueirou-se pelo corredor e passou pela entrada da sala comunal da Lufa-lufa e pela cozinha, mas um ruído de passos a fez ficar completamente paralisada logo à frente.
Com o coração batendo como o de um coelho que fora capturado, ela olhou em todas as direções, mas estava escuro e ela não ousaria acender sua varinha, por que poderia ser Filch ou um professor.
Então uma luz quase a cegou e ela foi puxada para frente, passando direto por um pano estranho e quase caindo de cara no chão, mas sendo segurada a tempo. Duas mãos a puxaram pra cima e uma outra rapidamente tapou sua boca.
- Quieta, priminha querida. – foi sussurrado em seu ouvido e ela virou um pouco a cabeça para encarar Sirius. –
- O que você vai fazer, Narcisa? Gritar? Vai acabar expulsa. – debochou Potter. -
Ela se debateu e tentou se soltar, mas os dois a seguraram com mais força. Ela tentou alcançar a varinha, mas Tiago foi mais rápido que ela, e tirou a varinha da garota do bolso do casaco dela e a pressionou diretamente contra a jugular de Narcisa.
Narcisa conseguiu soltar sua boca.
- Ai, vocês estão me machucando.
- Agente não liga. – respondeu Tiago, displicente. -
- Vocês estão me machucando de verdade, Sirius. Ai. Me solta, por favor.
- Implorando, priminha? Não faz seu tipo.
- O que você vão fazer comigo?
- Você está preocupada que nós sejamos capazes de fazer alguma maldade com você? Como o que você fez contra a Lílian?
- Eu não fiz nada com a Lílian, eu juro, Potter.
- Não seja mentirosa, Narcisa. Agente sabe que foi você.
- O que agente vai fazer com a minha priminha, Pontas?
- Eu acho que ela poderia usar um tempo pra refletir sobre o que ela fez, Almofadinhas.
- Não...
Sirius tapou a boca dela de novo e os dois a arrastaram até o quarto andar. Narcisa fazia o melhor que podia para se livrar dos garotos, mas não era muito forte, e Tiago ainda mantinha sua varinha apontada pra ela.
Chegando a um certo ponto, Tiago levantou a capa e puxou um espelho, que para a surpresa de Narcisa se soltou da parede e deu para uma longa e escura passagem. Os dois a empurraram para dentro, fecharam a passagem e finalmente tiraram a capa.
Sirius continuou segurando a prima firmemente, enquanto Potter começou a conjurar cordas que se envolviam firmemente nas pernas da menina. Ele as puxou para deixá-las ainda mais firmes e as amarrou fortemente. Depois, os dois amarraram as mãos dela.
- Sirius, isso dói. Pára. Deixem-me ir.
- Só se você admitir o que fez a Lílian.
Narcisa sabia que se confessasse não só seria expulsa da escola, mas iria para Azkaban. Ela usara uma imperdoável. E ainda exporia Lúcio, Severo, Rodolfo e até mesmo sua irmã Bellatrix e seus pais.
- Não fui eu.
Sirius conjurou um pano e amarrou na boca dela para que ela não pudesse gritar.
- Então você vai ficar aqui, pensando um pouquinho. Amanhã agente volta pra conferir se sua memória melhorou.
Sem hesitar, os dois saíram e trancaram a passagem. Narcisa caiu no chão. Será que seu sonho fora algum tipo de premonição estranha e que ela dera a pista errada para Voldemort? Não, ela não estava tão ferida, e nem sentia a morte chegando. Mas será que era só uma questão de tempo? Tentou gritar. De novo e de novo. Finalmente, adormeceu de cansaço.

C/A: Eu adorei escrever esse capítulo. Espero que vocês gostem também e comentem, por favor.

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