Iniciativa de Conversa
Quando estavam a caminho do salão principal, os marotos deram de cara com Severo Snape, com sua cara fechada e concentrada de sempre. A reação deles foi instantânea: Sirius e Tiago se entreolharam maliciosamente, Rabicho se mexeu ansioso e Remo ficou apreensivo.
-Olhem gente... Se não é o nosso velho amigo Ranhoso... – falou Tiago, com um sorrisinho malvado.
Imediatamente Snape pegou sua varinha (estava já acostumado com esses ataques repentinos dos marotos), só que como sempre, não foi mais rápido que eles. Sirius gritou:
-Tarantallegra!
As pernas de Snape começaram a tremer descontroladamente. Com as pernas descontroladas e ele acabou caindo, mas quando estava no chão conseguiu pegar sua varinha, que estava caída no chão.
-Diffindo! – exclamou Severo apontando a varinha para Sirius. Um filete de sangue percorreu o peito de Almofadinhas, deixando-o com o rosto um pouco pálido.
Na mesma hora Tiago já se empertigara para Snape, mas então apareceu Lílian, com ua cara de poucos amigos, gritando:
-Potter! Black e Snape! Não acredito que vocês estão duelando de novo! – berrou ela colocando as mãos na cintura e parando em frente a eles. – Detenção para vocês, e, - ela se virou para Remo e Pedro, que estavam olhando a cena – Lupin, você é monitor! Deveria ter feito algo!
-Ah... Lílian, é que eu não posso com eles – falou ele visualmente envergonhado.
-Protegendo eles como sempre não é? Mas de qualquer jeito, vocês todos – apontou para os três que ainda estavam arfantes (o feitiço aplicado em Snape já tinha perdido o efeito, e este estava de pé) – vão receber uma detenção agora!
-Mas agora Lily? Íamos almoçar... – falou Tiago, fazendo cara de coitado.
-É EVANS POTTER! – gritou Lílian.
-Tá tudo bem, mas vamos fazer o que? – perguntou Sirius, que limpava o sangue de suas vestes.
-Bem, você vai até a Ala-Hospitalar Sirius, e logo depois vai para o departamento de transfiguração, alguns alunos do 1° ano sujaram tudo e vocês irão ajudar o Sr. Filch a limpar as coisas até estarem brilhando.
-Droga – murmuraram Tiago e Sirius.
-É pra agora, sabiam? – falou Lílian irritada.
Sirius seguiu para a Ala- Hospitalar enquanto Tiago e Snape iam para um outro corredor, que levava ao departamento de transfiguração, enquanto Lílian ia embora irritada para o salão principal.
-Bem...vamos – convidou Pedro.
-É, vamos almoçar – concordou Remo. Eles já estavam perto do salão, por isso não demoraram muito.
Estavam conversando sobre quanto tempo os outros demorariam em cumprir a detenção. Eles entraram e se sentaram na mesa da grifinória, Pedro que estava esfomeado nem parou para conversar, logo começou a comer.
Quando Remo se sentou, olhou rapidamente para o lado, mas viu uma menina que ele nunca vira mesa da grifinória. Ele se virou novamente, e viu que quem olhara era nada mais nada menos que Alicia. Ela o fitava com aqueles seus olhos brilhantes, que encantava Lupin.
-Olá Remo – cumprimentou ela calmamente.
-O-Olá Alicia – disse Remo um pouco nervoso.
-Então, já derrubou muitas garotas hoje? – perguntou ela rindo.
-Não, você é meu alvo favorito – falou ele tentando não corar. – então, o que você faz na mesa da grifinória?
-A Lily me chamou para ficar aqui – falou ela.
-Vocês estão se dando bem, não é?
-Ela é legal, e temos muito em comum: somos esforçadas nos estudos, somos monitoras, e nós duas somos importunadas por alguém da duplinha dinâmica, Potter e Black!
-Ah, eu vi os beijos que ele te mandou na sala de aula...
-É um idiota mesmo, a Lílian já tinha me contado que o black está tentando me fazer virar mais uma de sua lista, mas é melhor mudarmos para assuntos melhores.
-O.k. Então, está gostando de Hogwarts?
-Nossa, todo o colégio já deve estar sabendo que sou nova, não é?
-Claro! Com o seu desempenho nas aulas, com seu distintivo de monitora, e o fora que você deu no Sirius, todos já te conhecem.
-Nem me fale desse idiota do Black! Mas voltando ao assunto... Bem, eu estou gostando muito daqui, é realmente incrível! Nem se compara ao meu antigo colégio – falou a menina parecendo encantada.
-É mesmo, me falaram que você era do intercâmbio, onde você mora realmente? – perguntou Remo curioso.
-Na verdade eu não sou do intercâmbio. Eu morava no Brasil, mas aí minha família teve que se mudar para a Inglaterra, por motivos de trabalho. Por isso eu mudei de escola, mas lá também era muito bom, e não era um castelo, como esse. Era bem menor...– explicou a garota.
-Brasil? Nossa, que legal; dizem que é tão bonito lá! – exclamou Remo.
-É bonito sim, maravilhoso, mas não dá pra notar o meu sotaque?
-Não muito, mas como você aprendeu outro idioma de um dia para o outro?
-É que eu já tinha morado na Europa antes, só tive que praticar um pouco para relembrar.
-Sua família toda ficou lá? – perguntou Remo.
-Ficou sim, tenho saudades de todos, mas devo dizer que a educação daqui da escola, pelo menos, é melhor do que a da minha antiga escola. – falou ela um pouco triste.
-Você só deixou sua família? – disse Remo, reunindo coragem para a pergunta que pretendia dizer. – Quero dizer... Não deixou amigos, ou, ou um namorado? – perguntou ele bem nervoso, Alicia o olhou com aqueles seus olhos, antes de dizer:
-Eu não tinha muitos amigos, não verdadeiros pelo menos. Mas os que tinha ficaram muito tristes com a minha mudança, e eu também fiquei, em deixá-los. Quanto ao namorado... Eu não tenho nenhum – Alícia chegou mais perto de Remo, o que o deixou mais nervoso ainda – e cá entre nós, eu nunca tive um namorado.
Remo praticamente explodiu de felicidade, ela estava livre então, nada que o impedisse... a não ser a sua timidez.
-Sabe, uma coisa que tem muito aqui e não tinha no muito no Brasil – começou ela – é o preconceito, quanto ao sangue bruxo.
-Porque? Você é nascida trouxa? – perguntou Remo.
-Sou sim, mas eu não entendo porque isso pode ser tão importante para alguns. Quero dizer, o fato dos meus pais serem bruxos ou não, não mudam o meu jeito de ser...
-Não ligue para isso Alícia, a maioria dessas pessoas que dizem que sangue bruxo é importante, são da sonserina. Mas se juntassem todos, nenhum seria tão inteligente quanto você – falou Remo, olhando fundo ns olhos da menina e a deixando corada. – eu te conheço há pouco tempo, mas já vejo que você é especial.
Ela ficou muito encabulada e vermelha, o silencio que se seguiu foi interrompido então, pelo sinal de outra aula (outro tempo vago para Remo e os marotos), Alícia então se levantou rapidamente.
-Eu tenho que ir Remo, tenho aula de Aritmancia agora. – ela se virou para Lílian e se despediu.
-Tchau Alícia, depois a gente se fala – falou Lílian.
-Tchau Remo, gostei muito da nossa conversa – ela abaixou-se até bem perto dele e disse – obrigado pelos elogios Remo, e você também é especial.
-Tchau Alícia – falou Aluado meio bobo, olhando a menina se afastar.
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N/A : esse capitulo tah bem maior neh? Adorei escrever essa conversa, resolvi não incluir o outro fora do Sirius hoje, o próximo vai ter, obrigada a Sonia e a Thianne, as primeiras q comentarm! Vlw, COMENTEM, bjks, glaucia....
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